“Imaginem um mundo no qual você
pudesse viajar a qualquer lugar e falar com qualquer pessoa. Uma segunda língua
universal para todos!” Com essas palavras, Arthur Smith, especialista em
línguas, começa matéria para o programa de TV inglês “The One Show”. Sua
apresentação é para falar do oftalmologista polonês Lázaro Luiz Zamenhof
(1859-1917), o idealizador do Esperanto, que, segundo as bem inspiradas
palavras do especialista, planejou o novo idioma “como um passo para contribuir
com a harmonia no mundo”.
Smith impressionou-se com a quantidade
de pessoas que se comunicam utilizando o Esperanto. Ele foi conversar
pessoalmente com uma delas, Tim Moley, um polonês residente na Inglaterra e que
leciona o Esperanto.
“O Dr. Zamenhof – conta Moley – vivia
em uma cidade (Bialystok) onde havia uma comunidade judaica, mas também uma
comunidade russa e outra alemã. E havia muitos conflitos entre esses diferentes
grupos. A forma como Zamenhof viu isso é que parte do problema se devia ao fato
de eles não conseguirem conversar uns com os outros. Se todos tivéssemos uma
segunda língua, pelo menos teríamos a chance de sentar e conversar, esperançosamente.
Ser gentis uns com os outros.”
Smith visitou uma das escolas primárias
onde o Esperanto é ensinado como parte de um projeto piloto que se apoia na
hipótese de que o idioma desenvolvido por Zamenhof torna mais fácil o aprendizado
de outras línguas. No início, apontou, os pais estavam céticos, mas, depois de
um semestre de estudos, ficaram impressionados.
“Eu realmente questionei quando
descobri que as crianças iriam estudar Esperanto. Eu vim observar as lições e
as crianças estavam tão avançadas que elas conseguiam aplicar a sua própria gramática
para cores e diferentes números de objetos que eles descreviam em sala” – disse
a Dra. Jo Montgomery, representante de pais junto ao Governo.
Outra história emocionante mostrada
por Smith foi a do casal Terry e Anisa (foto). Eles se conheceram na Holanda,
em 1964, num congresso de Esperanto. O detalhe é que ela, eslovena, não falava
uma única palavra de inglês, língua de Terry, natural da Inglaterra. Para eles,
o Esperanto, chamado por muita gente de Idioma da Fraternidade ou Língua
Internacional Neutra, acabou se tornando o Idioma do Amor.
“Ele se aproximou de mim e perguntou
(em Esperanto), se podia carregar minha mala. Eu disse: – Sim, carregue, por
favor” – contou Anisa. Ali começou um relacionamento que já dura muitos anos e
lhes rendeu dois filhos, que também falam Esperanto.
“Esta é a primeira língua deles.
Aprenderam Esperanto antes de aprender inglês” – arremata, orgulhoso, Terry.
A reportagem é encerrada com Smith,
ainda sob a inspiração da história de Anisa e Terry, arriscando uma declaração,
em Esperanto, para a sua amada: “Adrian, mi ne povas vivi sen vi!”. Em
português, “Adrian, eu não posso viver sem você!”
A reportagem, com legendas em
português, pode ser assistida na íntegra em www.youtube.com/watch?v=608eKxxB48Y.
O Esperanto, vale ressaltar, pode
ser aprendido hoje facilmente pela internet, e de forma gratuita. O site
www.lernu.net, por exemplo, disponível em vários idiomas, oferece cursos
básicos e avançados, com exercícios, jogos, dicionários, gramáticas, testes,
livros, música, vídeos, notícias, salas de bate-papo, fóruns de discussão...
Quem preferir aulas presenciais, é possível achar vários endereços pela própria
internet, como o da Federação Espírita Brasileira (FEB), que há mais de cem
anos promove o ensino do Esperanto por entender seu papel na aproximação das
criaturas. Seus cursos acontecem no Rio de Janeiro, na Sede Histórica – telefone
(21) 3078-4747 – e na Sede em Brasília – (61) 2101-6161.
Acredita-se que mais de 3 milhões
de pessoas falem o Esperanto atualmente em todo o mundo.
SERVIÇO ESPÍRITA DE
INFORMAÇÕES
Boletim SEI: E-mail: boletimsei@gmail.com
Fevereiro 2014 – no 2233
Saluton!
ResponderExcluirEste comentário destina-se à divulgação do esperanto, a língua da fraternidade!
Visite: http://www.spiritismo.org
Muita paz!