VIGILÂNCIA NA CASA ESPÍRITA
Therezinha Oliveira
É no Centro Espírita que os adeptos do Espiritismo se reúnem, tanto
para o estudo teórico de Doutrina Espírita como para o intercâmbio, confraternização
e ajuda mútua, com encarnados e desencarnados.
Fulcro vivo de atividades profundas e variadas, a Casa Espírita requer
de seus servidores, dirigentes ou não, uma atitude de incessante vigilância e
cuidado para que não haja nela desvirtuamento de ideias e comportamentos que a descaracterizariam.
Afável seja o trato, fraterna a disposição de acolhimento e ajuda para
com todos, na Casa Espírita.
A programação de estudos, faça-se nela acessível ao grande público, aprofundada
para os mais experientes, coerente sempre com os fundamentos doutrinários,
deles jamais se afastando.
O labor mediúnico tenha a marca da seriedade e do respeito, visando à comunhão
espiritual verdadeira e legítima, sem se pretender colocar o Céu a serviço da
Terra, mas buscando que a Terra se eleve ao Céu.
Haja, na Casa Espírita, ensejo de aprendizado, serviço e companheirismo
para todas as idades, da criança aos idosos, e para todos os níveis sociais, de
cultura ou de renda.
Estimulados sejam todos os frequentadores do Centro Espírita aos
serviços assistenciais na comunidade, a fim de que equilibrem teoria e vivência
dos princípios espíritas.
Mentira, materialismo, egoísmo. São as portas usuais pelas quais surgem
as tentativas de infiltração da inferioridade, nossas e alheias, na seara
doutrinária.
Contra elas, a Casa Espírita terá natural defesa, se a mantivermos em
clima de sinceridade, espiritualidade e amor ao próximo.
*
Republicamos este texto, do SEI 934, de 22 de fevereiro de 1986, em homenagem
à sua autora, Therezinha Oliveira, que desencarnou no dia 28 de agosto em
Campinas (SP), onde residia, devido a uma pneumonia. Nasceu em 2 de outubro de
1930, em Cravinhos (SP), filha da católica Ana e do espírita Pedro de Oliveira.
Por mais de 50 anos se dedicou à divulgação do Espiritismo, tornando-se figura
das mais conhecidas no meio espírita. Professora de formação, levou sua
didática e espírito de serviço às tribunas de todo o país, onde realizou mais
de três mil palestras, tarefa que estendeu também a alguns outros países.
Escreveu diversos livros. Sete foram na parte de estudos e cursos, dentre os
quais estão “Iniciação ao Espiritismo”, “Mediunidade” e “Fluidos e passes”.
Quinze outras obras de sua lavra são de caráter doutrinário e evangélico, como
“Parábolas que Jesus contou”, “Na luz do Evangelho (a mensagem do amor)” e
“Ante os problemas humanos”. Muitos dos estudos doutrinários realizados pela
Professora Therezinha também foram reunidos em DVD (ver ao lado). Ela também
presidiu, por muitos anos, o Centro Espírita Allan Kardec e a União das Sociedades
Espíritas (USE) de Campinas.
Em nota, o presidente da Federação Espírita Brasileira, Antonio Cesar
Perri de Carvalho, que a conheceu na 1ª Confraternização de Mocidades e
Juventudes Espíritas do Brasil (Comjeb), em Marília (SP), em 1965, enalteceu o
trabalho de dedicação e fidelidade empreendido por Therezinha, a quem chamou de
“grande seareira de Campinas”.
Na página http://vimeo.com/10645199, há um documentário intitulado “Na
luz de Therezinha Oliveira”, contando um pouco da vida da já saudosa tarefeira.
SERVIÇO ESPÍRITA DE
INFORMAÇÕES
Boletim SEI: E-mail: boletimsei@gmail.com
Setembro
2013 – no 2228
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