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domingo, 30 de novembro de 2014

A família - The family


"A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, no qual a felicidade e a dor se alternam programando a paz futura." (Joanna de Ângelis)



"The family is first of all a laboratory remedial experiences, in which the happiness and pain alternate scheduling future peace." (Joanna de Angelis)

sábado, 29 de novembro de 2014

A paz em ti

"A paz em ti ajudará a produzir-se a paz no mundo." (Joanna de Ângelis)



"Peace to you will help produce up to world peace." (Joanna de Angelis)

A língua

"A língua revela o conteúdo do coração." (Emmanuel)


"The language reveals the contents of the heart." (Emmanuel)

se perverte - is perverted

"A inteligência que não ama se perverte." (Lins de Vasconcelos)




"Intelligence does not love is perverted." (Lins de Vasconcelos)
"A humildade é a chave de nossa libertação." (Emmanuel)



"Humility is the key to our liberation." (Emmanuel)

A HORA FINAL - A FINAL TIME 11

Os suicidas são vítimas de sensações horríveis. Experimentam, durante anos, as angústias do último momento e reconhecem, com espanto, que não trocaram seus sofrimentos terrestres senão por outros ainda mais vivazes.
     O conhecimento do futuro espiritual, o estudo das leis que presidem à desencarnação são de grande importância como preparativos à morte. Podem suavizar os nossos últimos momentos e proporcionar-nos fácil desprendimento, permitindo mais depressa nos reconhecermos no mundo novo que se nos desvenda.

(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)



The suicide are victims of horrible sensations. Experience, for years, the last time the anguish and acknowledge, with astonishment, that did not exchange their earthly sufferings but by other more lively.
The knowledge of the spiritual future, the study of the laws governing the disembodiment are of great importance as preparations for death. Can soften our last moments and give us easy detachment, allowing faster in recognizing the new world that unmasks.


(Léon Denis - After Death - CHAPTER 30)

A HORA FINAL - A FINAL TIME


  


   Que se passa no momento da morte e como se desprende o Espírito da sua prisão material? Que impressões, que sensações o esperam nessa ocasião temerosa? É isso o que interessa a todos conhecer, porque todos cumprem essa jornada. A vida foge-nos a todo instante: nenhum de nós escapará à morte.
     Ora, o que todas as religiões e filosofias nos deixaram ignorar, os Espíritos, em multidão, no-lo vêm ensinar. Dizem-nos que as sensações que precedem e se seguem à morte são infinitamente variadas e dependentes sobretudo do caráter, dos méritos, da elevação moral do Espírito que abandona a Terra.
A separação é quase sempre lenta, e o desprendimento da alma opera-se gradualmente. Começa, algumas vezes, muito tempo antes da morte, e só se completa quando ficam rotos os últimos laços fluídicos que unem o perispírito ao corpo. A impressão sentida pela alma revela-se penosa e prolongada quando esses laços são mais fortes e numerosos. Causa permanente da sensação e da vida, a alma experimenta todas as comoções, todos os despedaçamentos do corpo material.
     Dolorosa, cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um sono agradável seguido de um despertar silencioso. O desprendimento é fácil para aquele que previamente se desligou das coisas deste mundo, para aquele que aspira aos bens espirituais e que cumpriu os seus deveres. Há, ao contrário, luta, agonia prolongada no Espírito preso à Terra, que só conheceu os gozos materiais e deixou de preparar-se para essa viagem.
     Entretanto, em todos os casos, a separação da alma do corpo é seguida de um tempo de perturbação, fugitivo para o Espírito justo e bom, que desde cedo despertou ante todos os esplendores da vida celeste; muito longo, a ponto de abranger anos inteiros, para as almas culpadas, impregnadas de fluidos grosseiros. Grande número destas últimas crê permanecer na vida corpórea, muito tempo mesmo depois da morte. Para estas, o perispírito é um segundo corpo carnal, submetido aos mesmos hábitos e, algumas vezes, às mesmas sensações físicas como durante a vida terrena.    
     Outros Espíritos de ordem inferior se acham mergulhados em uma noite profunda, em um completo insulamento no seio das trevas. Sobre eles pesa a incerteza, o terror. Os criminosos são atormentados pela visão terrível e incessante das suas vítimas.
     A hora da separação é cruel para o Espírito que só acredita no nada. Agarra-se como desesperado a esta vida que lhe foge; no supremo momento insinua-se-lhe a dúvida; vê um mundo temível abrir-se para abismá-lo, e quer, então, retardar a queda. Daí, uma luta terrível entre a matéria, que se esvai, e a alma, que teima em reter o corpo miserável. Algumas vezes, ela fica presa até à decomposição completa, sentindo mesmo, segundo a expressão de um Espírito, “os vermes lhe corroerem as carnes”.
     Pacífica, resignada, alegre mesmo, é a morte do justo, a partida da alma que, tendo muito lutado e sofrido, deixa a Terra confiante no futuro.
     Para esta, a morte é a libertação, o fim das provas. Os laços enfraquecidos que a ligam à matéria, destacam-se docemente; sua perturbação não passa de leve entorpecimento, algo semelhante ao sono.
     Deixando sua residência corpórea, o Espírito, purificado pela dor e pelo sofrimento, vê sua existência passada recuar, afastar-se pouco a pouco com seus amargores e ilusões; depois, dissipa-se como as brumas que a aurora encontra estendidas sobre o solo e que a claridade do dia faz desaparecer.
O Espírito acha-se, então, como que suspenso entre duas sensações: a das coisas materiais que se apagam e a da vida nova que se lhe desenha à frente. Entrevê essa vida como através de um véu, cheia de encanto misterioso, temida e desejada ao mesmo tempo. Após, expande-se a luz, não mais a luz solar que nos é conhecida, porém uma luz espiritual, radiante, por toda parte disseminada. Pouco a pouco o inunda, penetra-o, e, com ela, um tanto de vigor, de remoçamento e de serenidade. O Espírito mergulha nesse banho reparador.
Aí se despoja de suas incertezas e de seus temores. Depois, seu olhar destaca-se da Terra, dos seres lacrimosos que cercam seu leito mortuário, e dirige-se para as alturas. Divisa os céus imensos e outros seres amados, amigos de outrora, mais jovens, mais vivos, mais belos que vêm recebê-lo, guiá-lo no seio dos espaços. Com eles caminha e sobe às regiões etéreas que seu grau de depuração permite atingir. Cessa, então, sua perturbação, despertam faculdades novas, começa o seu destino feliz.
     A entrada em uma vida nova traz impressões tão variadas quanto o permite a posição moral dos Espíritos. Aqueles - e o número é grande - cujas existências se desenrolam indecisas, sem faltas graves nem méritos assinalados, acham-se, a princípio, mergulhados em um estado de torpor, em um acabrunhamento profundo; depois, um choque vem sacudir-lhes o ser. O Espírito sai, lentamente, de seu invólucro: como uma espada da bainha; recobra a liberdade, porém, hesitante, tímido, não se atreve a  utilizá-la ainda, ficando cerceado pelo temor e pelo hábito aos laços em que viveu.
Continua a sofrer e a chorar com os entes que o estimaram em vida. Assim corre o tempo, sem ele o medir; depois de muito, outros Espíritos auxiliam-no com seus conselhos, ajudando a dissipar sua perturbação, a libertá-lo das últimas cadeias terrestres e a elevá-lo para ambientes menos obscuros.
     Em geral, o desprendimento da alma é menos penoso depois de uma longa moléstia, pois o efeito desta é desligar pouco a pouco os laços carnais. As mortes súbitas, violentas, sobrevindo quando a vida orgânica está em sua plenitude, produzem sobre a alma um despedaçamento doloroso e lançam-na em prolongada perturbação.
Os suicidas são vítimas de sensações horríveis. Experimentam, durante anos, as angústias do último momento e reconhecem, com espanto, que não trocaram seus sofrimentos terrestres senão por outros ainda mais vivazes.
     O conhecimento do futuro espiritual, o estudo das leis que presidem à desencarnação são de grande importância como preparativos à morte. Podem suavizar os nossos últimos momentos e proporcionar-nos fácil desprendimento, permitindo mais depressa nos reconhecermos no mundo novo que se nos desvenda.


  (Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)

A HORA FINAL - A FINAL TIME 10

Continua a sofrer e a chorar com os entes que o estimaram em vida. Assim corre o tempo, sem ele o medir; depois de muito, outros Espíritos auxiliam-no com seus conselhos, ajudando a dissipar sua perturbação, a libertá-lo das últimas cadeias terrestres e a elevá-lo para ambientes menos obscuros.
     Em geral, o desprendimento da alma é menos penoso depois de uma longa moléstia, pois o efeito desta é desligar pouco a pouco os laços carnais. As mortes súbitas, violentas, sobrevindo quando a vida orgânica está em sua plenitude, produzem sobre a alma um despedaçamento doloroso e lançam-na em prolongada perturbação.


(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)

Continues to suffer and to mourn with those entities that have treasured in life. So runs the time, without him the measure; after a long, other spirits help him with his advice, helping to dispel their confusion, to release him the last earthly chains and to elevate it to less dark environments.
In general, the release of the soul is less painful after a long illness, because the effect of this is to turn off gradually fleshly ties. The sudden, violent deaths, cometh when organic life is in its fullness, produce about the soul a painful and shattering throw-in in prolonged disturbance.

(Léon Denis - After Death - CHAPTER 30)

A HORA FINAL - A FINAL TIME 9

A entrada em uma vida nova traz impressões tão variadas quanto o permite a posição moral dos Espíritos. Aqueles - e o número é grande - cujas existências se desenrolam indecisas, sem faltas graves nem méritos assinalados, acham-se, a princípio, mergulhados em um estado de torpor, em um acabrunhamento profundo; depois, um choque vem sacudir-lhes o ser. O Espírito sai, lentamente, de seu invólucro: como uma espada da bainha; recobra a liberdade, porém, hesitante, tímido, não se atreve a  utilizá-la ainda, ficando cerceado pelo temor e pelo hábito aos laços em que viveu.

(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)


The entry into a new life brings impressions as varied as the moral position allows the Spirits. Those - and the number is great - whose stocks unfold indecisive, no misconduct or marked merits, they are, at first, plunged into a state of torpor, in a deep despondency; then a shock comes shake them be. The Spirit comes out slowly from its housing: as a sword in its scabbard; regains freedom, however, hesitant, shy, does not dare to use it yet, getting hamstrung by fear and habit to ties in which he lived.

(Léon Denis - After Death - CHAPTER 30)

A HORA FINAL - A FINAL TIME 8

Aí se despoja de suas incertezas e de seus temores. Depois, seu olhar destaca-se da Terra, dos seres lacrimosos que cercam seu leito mortuário, e dirige-se para as alturas. Divisa os céus imensos e outros seres amados, amigos de outrora, mais jovens, mais vivos, mais belos que vêm recebê-lo, guiá-lo no seio dos espaços. Com eles caminha e sobe às regiões etéreas que seu grau de depuração permite atingir. Cessa, então, sua perturbação, despertam faculdades novas, começa o seu destino feliz.

(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)


There are stripped of their uncertainties and fears. Then his gaze stands out of the earth, the watery beings surrounding his deathbed, and heads for the heights. Currency the immense skies and other loved ones, friends of old, younger, more alive, more beautiful that come welcome you, guide you within the spaces. With them and walks up to the ethereal regions that its degree of debugging achieves. Cease, then, disturbance, awaken new faculties, get your happy destiny.

(Léon Denis - After Death - CHAPTER 30)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jesus e Nicodemos (Parte II)

Lendo o Novo Testamento



Em resposta, Nicodemos lhe disse:
Como podem ocorrer estas {coisas}?
Em resposta, Jesus lhe disse: Tu és mestre em Israel e não sabes estas {coisas}?
Amém, amém, {eu} te digo que “o que sabemos falamos, e o que vimos testemunhamos”, mas não acolhes o nosso testemunho. SE vos falei das {coisas} terrestres e não credes, como crereis se vos falar das {coisas} celestiais?
Ninguém subiu ao céu senão o que desceu do céu – o filho do homem. E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário ser levantado o filho do homem, a fim de que todo aquele que nele crê tenha vida eterna. Pois Deus amou de tal modo o mundo que deu seu filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porquanto Deus enviou o seu filho ao mundo não para que julgue o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é julgado, mas quem não crê já está julgado, já que não crê no nome do filho unigênito de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo e os homens amaram mais a treva do que a luz, pois as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica coisas malévolas odeia a luz, e não vem para a luz, a fim de não serem reprovadas as suas obras. Quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestadas, porque foram trabalhadas em Deus.

Extraído do livro O Novo Testamento,
Evangelho de João, tradução de
Haroldo Dutra Dias.

BATUÍRA JORNAL
Ano XVIII - nº 108 - Novembro / Dezembro - 2014 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra
site: www.geb.org.br
 E-mail: geb.batuira@terra.com.br


Jesus e Nicodemos (Parte I)

Lendo o Novo Testamento




Havia entre os fariseus um homem, cujo nome (era) Nicodemos, líder dos judeus. Ele veio até ele (Jesus), de noite, e lhe disse: Rabi, sabemos que vieste de Deus, (como) Mestre, pois ninguém faz estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Em resposta, Jesus lhe disse:
Amém, amém, (eu) te digo que se alguém não for gerado de novo (ou do alto) não pode ver o Reino de Deus. Nicodemos diz para ele:
Como pode um homem, sendo velho, ser gerado?
Porventura pode entrar (pela) segunda vez no ventre de sua mãe e ser gerado? Jesus respondeu:
Amém, amém, (eu) te digo que se alguém não for gerado de água e espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que foi gerado da carne é carne, o que foi gerado do espírito é espírito. Não te maravilhes de que eu lhe tenha dito: É necessário a vós ser gerado de novo (ou do alto). O espírito sopra onde quer, ouves sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim é todo aquele que foi gerado do espírito.

Extraído do livro
O Novo Testamento, Evangelho segundo João, tradução de
Haroldo Dutra Dias.


BATUÍRA JORNAL
Ano XVIII - nº 108 - Novembro / Dezembro - 2014 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra

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A água nossa de cada dia!

A Doutrina Espírita, codificada há mais de 150 anos, é pioneira em alertar-nos quanto às consequências dos desperdícios e dos excessos cometidos de qualquer natureza.
Em O Livro dos Espíritos, questão 704, Allan Kardec faz a seguinte pergunta aos Espíritos superiores:
Tendo dado ao homem a necessidade de viver, Deus lhe facultou em todos os tempos os meios? A resposta é conclusiva. “... Deus deu ao homem a vida e os meios de viver.
A terra tem condições de produzir o necessário para os que a habitam, visto que somente o necessário é útil.
O supérfluo nunca o é”.
Na questão seguinte, o Mestre de Lyon, na busca de mais clareza sobre o tema, indaga: Por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?
Eles respondem: “É que, ingrato, o homem a despreza! No entanto, ela (a terra) é uma excelente mãe... Se o que a terra produz não lhe basta a todas as necessidades, é que o homem emprega no supérfluo o que poderia ser aplicado no necessário... Imprevidente não é a Natureza; é o homem que não sabe regrar seu viver”.
Essas informações transmitidas pelos Espíritos dão para nós a dimensão exata do quanto temos ainda que nos educar, para utilizar com sabedoria e bom senso, os recursos disponibilizados pela Divina Providência.
A água é um desses recursos dado ao homem para sua sobrevivência na Terra. A crise que experimentamos, hoje, em algumas regiões, não tem outra causa, senão a falta de consciência na utilização desse recurso. Além disso, ressentimo-nos da ausência de políticas públicas e de um sistema de gestão que encare o problema com seriedade. A população precisa saber qual seu papel. Caso contrário, dará pouca importância ao tema, achando que não tem nada a ver com isso.
Sabemos que 75% da superfície do planeta são cobertas de água.
A maior parte desse volume, 97% em números redondos, encontra-se nos oceanos e mares – água salgada – imprópria ao consumo humano e à utilização na agricultura. Outra parte (2%) está nas geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos de difícil acesso. Sobra cerca de 1% de água acessível. É um recurso finito. Pode acabar.
Entretanto, este percentual bem cuidado, segundo depreendemos das respostas dos Espíritos, dá para abastecer a Humanidade, desde que ela cumpra seu papel de preservar os mananciais existentes, não poluindo os rios, os lagos, o solo, a atmosfera, etc., e não destruindo as reservas florestais.
A educação das pessoas para o uso da água - ou de qualquer outro recurso - é essencial para a sustentabilidade do planeta. Povo educado cuida bem de seu patrimônio, preservando-o.
Portanto, devemos nos reposicionar perante a natureza, rever atitudes e adotar novos hábitos coerentes com nossas necessidades, abominando os excessos de qualquer gênero, para que não enfrentemos uma crise maior, que possa colocar em cheque o nosso futuro.
Geraldo Ribeiro / Editor


BATUÍRA JORNAL
Ano XVIII - nº 108 - Novembro / Dezembro - 2014 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra

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Zita Ghilardi

Dona Zita era casada com o Sr. Spartaco Ghilardi, com quem teve duas filhas pelos laços da alma: Rina e Anália, além de netos e netas.

Sua presença foi marcante para que Spartaco cumprisse sua missão aqui na Terra.
Filha de pais espíritas, D. Zita nasceu em São Paulo, no dia 28 de setembro de 1926; seu pai, Sr. Galileu, era médium. O fenômeno espírita, portanto, rondava sua própria casa. Porém, só depois de casada é que se dedica à Doutrina Espírita.
O Grupo Espírita Batuíra foi, durante muitos anos, sua casa principal, pois ali permanecia a maior parte do seu tempo, acompanhando as atividades do esposo.
Quando a saúde do Spartaco começou a declinar, impondo-lhe restrições ao trabalho no centro espírita, é que ela percebeu que tinha um lar.
No Grupo Espírita Batuíra, D. Zita foi membro da diretoria executiva desde sua fundação, em 1964, quando ocupou na primeira diretoria, o cargo de 2ª vogal. Na gestão seguinte foi 2ª tesoureira. Depois, ficou um longo tempo à frente do departamento do livro espírita. Nos últimos 10 anos de sua vida foi membro do Conselho de Administração.
No campo mediúnico, é lembrada por ter dirigido a reunião de educação e desenvolvimento da mediunidade, às 2ª feiras, no período da tarde. Os freqüentadores diziam: “Vou à reunião da D. Zita”.
Era muito acolhedora. Ao saudá-la com a pergunta:
“Como está a senhora?”, ela respondia prontamente:
“Melhor agora, com você”.
Nas distribuições semestrais do GEB, tinha por hábito convidar a todos para cantarem, juntos, a Canção da Alegria Cristã, de Leopoldo Machado.
Retornou à pátria espiritual, no dia 5 de maio de 2013, após 43 dias, hospitalizada. Durante todo esse período, manteve-se calma e serena, aguardando a hora em que seria recebida no mundo espiritual por Benfeitores amigos.
BATUÍRA JORNAL
Ano XVII - nº 102 - Novembro / Dezembro - 2013 - Edição Bimestral
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Caracteres da Lei Natural

Diálogo com os Espíritos



P. Que se deve entender por lei natural?
R. A lei natural é a lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer; o homem só é infeliz quando dela se afasta.

P. É eterna a lei de Deus?
R. Eterna e imutável como o próprio Deus.

P. Será possível que Deus em certa época haja prescrito aos homens o que noutra época lhes proibiu?
R. Deus não se engana. Os homens é que são obrigados a modificar suas leis, por serem imperfeitas.
As de Deus, essas são perfeitas...

P. As leis divinas, que é o que compreendem no seu âmbito?
Elas concernem a alguma outra coisa, que não somente ao procedimento moral?
R. Todas as leis da Natureza são divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma.

P. É dado ao homem aprofundar umas e outras?
R. É, mas uma única existência não lhe basta para isso.

P. São as leis divinas as mesmas para todos os mundos?

R. A razão está a dizer que devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e adequadas ao grau de progresso dos seres que os habitam.


Extraído de O Livro dos Espíritos,

Allan Kardec, q. 614/618.

O testemunho de João Batista

Lendo o Novo Testamento


Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para o interrogarem: Quem és tu? Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. E interrogaram-no: Então, quem {és}? Tu és Elias? Ele diz: Não sou. Tu és o Profeta? Respondeu: Não. Disseram-lhe, então:
Quem és tu para darmos uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes a respeito de si mesmo? Disse:
Eu sou Voz que clama no deserto:
Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
Interrogaram-no, e disseram--lhe: Então por que batizas se não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta?
Respondeu-lhes João, dizendo: Eu mergulho na água. No meio de vós está quem não conheceis, aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia das sandálias. Estas {coisas} ocorreram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. No {dia} seguinte, ele vê Jesus vindo até ele, e diz: Eis o cordeiro de Deus, que remove o pecado do mundo!
Este é {aquele} acerca de quem eu disse: Após mim vem um varão que está adiante de mim, porque existia primeiro do que eu. E eu não o conhecia, mas por isso é que eu vim batizando com água, para que ele fosse manifestado a Israel. João testemunhou, dizendo: Contemplei o espírito descendo como pomba do céu; e permaneceu sobre ele. E eu não o conhecia, mas aquele que me enviou para batizar com água, esse me disse: Sobre quem vires o espírito descendo e permanecendo sobre ele, este é o que batiza com o Espírito Santo. E eu vi e tenho testemunhado que este é o filho de Deus.
Extraído do livro O Novo Testamento, Evangelho segundo João, tradução Haroldo Dutra Dias

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Ano XVII - nº 102 - Novembro / Dezembro - 2013 - Edição Bimestral
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Jesus- O médico das almas - Haroldo Dutra Dias

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Inclusão, um desafio aos educadores espíritas

Educação


A inclusão dos diferentes nas salas de aula dos centros espíritas foi o tema dos trabalhos do 10º Encontro de Educadores Espíritas, no Grupo Espírita Batuíra. O seminário foi feito, a partir de cenas do filme indiano: “Como uma Estrela na Terra”, que é sobre um garoto de oito anos que tem dislexia, mas é considerado indisciplinado e sofre maus tratos até encontrar um professor que o compreenda.
A mediadora do encontro foi a psicóloga Ercília Zilli, presidente da Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas (ABRAPE).
Para Ercília, o trabalho do educador espírita é muito complexo, pois ele sabe que está diante não só de um aluno, mas de um Espírito que tem o seu projeto reencarnatório.
“O educador espírita tem o diferencial da Doutrina, com uma visão de mediunidade e de reencarnação.
Ele sabe que a evolução se dá em processos sucessivos e precisa lembrar sempre que tem à sua frente um Espírito”, afirmou.
Ela ressaltou que o educador do centro espírita não tem a função de fazer diagnóstico sobre uma criança que está apresentando problemas numa sala de aula. “Ele é um voluntário, não é um profissional; entretanto, deve se preparar sim e se atualizar sempre, para entender melhor o quadro que está à frente dele. Com as ferramentas que a Doutrina oferece, esse educador deve se colocar na posição de facilitador do afloramento das potencialidades do Espírito”, explicou.
Em sua opinião, o educador precisa auxiliar o fortalecimento dessa criança que se sente diminuída, que tem baixa auto-estima e muitos medos.
Nesse caso, a tarefa do educador é descobrir os talentos da criança, que podem aflorar através do desenho, da música, da escrita, de uma representação, etc.
“Numa sala de aula há uma tendência de se rejeitar o que é diferente, mas as atividades desenvolvidas em conjunto colocam limites ao grupo. Nem todo mundo se sai bem em todas as atividades. Uns desenham bem, enquanto outros cantam bem. Aos poucos, essa convivência de forma lúdica vai mostrando as diferenças, mas de uma forma que a criança com baixa auto-estima perceba quais são os seus talentos”, afirmou. E acrescentou que as ferramentas que a Doutrina oferece, como o acolhimento, por exemplo, e temas que podem ser trabalhados em sala de aula, como a solidariedade, são por si só, instrumentos para diminuir a ansiedade e a rejeição às crianças consideradas diferentes.
Já as organizadoras do encontro, Moema Melani e Sylvana Fioretti, destacaram que este ano o seminário foi em homenagem ao professor e grande educador espírita paranaense, Ney Lobo, que desencarnou no mês de agosto. Moema também ressaltou a importância de se ter a visão de uma psicóloga no processo educativo, já que os outros nove encontros promovidos pelo GEB sempre tiveram a presença de pedagogos como convidados, inclusive o professor Lobo em 2007.
“O pedagogo busca instrumentalizar a equipe para o trabalho educativo e o psicólogo faz um trabalho mais focado na busca do autoconhecimento, principalmente para que se perceba o outro não como aluno, mas como Espírito”, afirmou Moema.
Essa é também a opinião de Sylvana.
Para ela, o psicólogo se posiciona de forma diferente, pois consegue ver os dois lados do processo educativo, o conflito que existe entre duas pessoas: o educador e o educando.
Conflito que a seu ver tem melhores condições de se resolver justamente por estar numa Casa Espírita onde se sustenta no lema “Fora da Caridade Não Há salvação”.

Rita Cirne



BATUÍRA JORNAL
Ano XVI - nº 96 - Novembro / Dezembro - 2012 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra
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Entrevista: Jorge Berrio Bustillo

Nosso entrevistado, Jorge Berrio Bustillo, é Presidente da Confederação Espírita Colombiana. Jorge e mais oito pessoas ligadas ao movimento espírita daquele País, estiveram visitando o Brasil. Os Estados de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais fizeram parte do seu roteiro de viagem, nos quais puderam ver o trabalho realizado em várias instituições espíritas, inclusive o Grupo Espírita Batuíra.
Aproveitamos a oportunidade para fazer-lhe algumas perguntas, tendo ele respondido as mesmas com muito prazer.
P. O que vocês podem aprender com os espíritas brasileiros?
R. Os tipos de trabalho que são desenvolvidos em favor da população carente.
P. Qual é sua visão sobre o Movimento Espírita na Colômbia?
R. A Confederação Espírita Colombiana – CONFECOL – vem desenvolvendo uma proposta de união e unificação; estamos vivenciando agora, esse processo de crescimento e madureza do Movimento Espírita.
P. O Espiritismo é bem aceito na Colômbia?
R. A nível nacional, a Doutrina Espírita é ainda muito desconhecida, porém, há regiões em nosso País, como por exemplo, nas cidades de Bucaramanga e Cartagena, onde o Espiritismo é muito reconhecido pelo trabalho que as instituições espíritas desenvolvem na área social.
P. Em suas viagens a São Paulo sempre você costumava visitar o Sr. Spartaco Ghilardi em sua residência. Quais eram os motivos dessas visitas?
R. Desde que conheci o nosso querido Spartaco, em 1991, percebi que ali havia um reencontro de almas. Senti uma grande admiração e respeito por ele. Aprendi muito com sua vida exemplar e dedicação ao bem. Realmente foi maravilhoso conhecê-lo e passar com ele uns poucos, porém, enriquecedores momentos. Que Deus o abençoe sempre!
P. Que outras considerações você gostaria de fazer?
R. Estamos agradecidos aos irmãos espíritas brasileiros pela oportunidade de juntos, podermos servir ao próximo, tendo por referência Jesus e Kardec.

Geraldo Ribeiro

BATUÍRA JORNAL
Ano XVI - nº 96 - Novembro / Dezembro - 2012 - Edição Bimestral
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Os animais e o homem (I)

Diálogo com os Espíritos



P. Se, pelo que toca à inteligência, comparamos o homem e os animais, parece difícil estabelecer-se uma linha de demarcação entre aquele e estes, porquanto alguns animais mostram, sob esse aspecto, superioridade notória sobre certos homens. Pode essa linha de demarcação ser estabelecida de modo preciso?
R. A esse respeito é completo o desacordo entre os vossos filósofos.
Querem uns que o homem seja um animal e outros que o animal seja um homem. Estão todos errados. O homem é um ser à parte, que desce muito baixo algumas vezes, e que pode também elevar-se muito alto... Pobres homens, que vos rebaixais mais que os brutos! Não sabeis distinguir-vos deles? Reconhecei o homem pela faculdade de pensar em Deus.
P. Poder-se-á dizer que os animais só obram por instinto?
R. Ainda aí há um sistema. É verdade que na maioria dos animais domina o instinto. Mas, não vês que muitos obram, denotando acentuada vontade?
É que têm inteligência, porém, limitada.
P. Os animais têm alguma linguagem?
R. Se vos referis a uma linguagem formada de sílabas e palavras, não.
Porém, meio de se comunicarem entre si, têm. Dizem uns aos outros, muito mais coisas do que imaginais.
Mas, essa mesma linguagem de que dispões é restrita às necessidades, como restritas também são as idéias que podem ter.
P. Os animais gozam de livre-arbítrio, para a prática dos seus atos?
R. Os animais não são simples máquinas, como supondes. Contudo, a liberdade de ação, de que desfrutam, é limitada pelas suas necessidades e não pode ser comparada à do homem.
Sendo muitíssimo inferiores a este, não têm os mesmos deveres que ele.
A liberdade que eles possuem é restrita aos atos da vida material.
P. Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?
R. Há e que sobrevive ao corpo.
P. Esse princípio será uma alma semelhante à do homem?
R. É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem...



Extraído de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, q. 592/597.