Dirigentes bem orientados
“Ninguém
serve a Jesus temendo o contato com os doentes e, se o dirigente for incapaz de
amar, transmitirá a insegurança e o medo. O dirigente também deve lembrar-se
que a sala mediúnica não é uma classe de crianças em alfabetização, são pais e
mães de família, muitos deles sofredores, levando um pouco de paz para aqueles
que tanto precisam. O homem que deseja aprisionar outros homens está longe de
conquistar a liberdade, porque ainda é uma presa do inimigo do Senhor - o orgulho.
Acreditamos que não poucos ainda usam mal essa charrua, dando-lhe o brilho das
coisas terrenas, esquecidos de que Jesus nos ensinou, pelo exemplo, a dar a
César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Portanto,
amigos, devemos tomar cuidado como dirigentes de grupo mediúnico, pois se numa
Casa Espírita os nossos atos são observados pelos encarnados, devemos
lembrar-nos de que ainda mais o são estudados e analisados pelos que já fizeram
a grande viagem.
É tão fácil
saber se estamos sendo fiéis discípulos de Jesus! É só recordá-lo dizendo: “Não
vos chamarei de servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor, mas
tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito
conhecer.
( João, cap. XV, vers.15 ).
( João, cap. XV, vers.15 ).
Encerramos
com esta parábola de Jesus e sobre ela cada dirigente deve meditar, porque ai
daquele que esconder as verdades de Deus apenas para satisfazer às suas
vaidades.
Ai daqueles
que abusarem do dom divino, brincando com a simplicidade e a pureza dos que
desejam crer.
Ai daqueles
que se vestem de cordeiro para enganar os puros e bons, apenas para se dizerem
santos.
Ai daqueles
que receberam do Alto a espada reluzente da verdade, mas confeccionaram para
ela uma capa de ouro terreno, apenas para ostentá-la na cinta, só querendo
mostrá-la para ser admirada, mantendo-a inerte, quando ela lhes foi entregue
para desbravar as florestas da mentira e do egoísmo, que crescem a cada dia
junto de cada homem.
Sim,
irmãos, felizes os que sabem usar o dom e tudo fazem para não crescer aos olhos
dos homens, mas para que Cristo cresça junto às suas obras, por uma Terra
renovada.
O espírita
deve lutar para não receber aplausos, empenhando-se para florescer cada vez
mais a doutrina do amor, onde o fraco é aquele que se julga forte e poderoso, e
o forte é aquele que já conquistou o direito de servir sem ser servido: que
sabe amar, sem exigir retribuição; que perdoa infinitamente; que só luta pela
concórdia dos homens; que leva a esperança onde o desespero está tomando conta;
que se esquece de si pela felicidade de muitos; que morre a cada dia, lutando
para viver eternamente. Estes são os trabalhadores da última hora, a quem muito
devemos respeitar.
Luiz Sérgio
in O vôo mais alto, pags.51/53
in O vôo mais alto, pags.51/53
Psicografia: Irene Pacheco Machado
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