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sábado, 21 de maio de 2016

NOTAS DA GRANDE IMPRENSA #SEXUALIDADE, VÍCIO E INTERNET

O vício em pornografia pela internet já foi tema de reportagens e tem sido estudado por muitos especialistas, devido ao grande número de pessoas indo a consultórios para se livrar desse mal. Uma reportagem do ano 2000 da revista “Veja”, intitulada “Viciados do sexo pedem ajuda”, alertou para a gravidade do problema. Já naquela época, uma das pesquisas, feita nos Estados Unidos, apontava que só naquele país havia mais de 200 mil viciados no chamado “cybersexo”, os quais ficavam em média 25 horas por sem

ana em frente ao computador. Na ocasião, a Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana detectou o mesmo problema no Brasil, onde 16% dos internautas entrevistados disseram ficar 14 horas por semana vendo pornografia.

Essas horas consumidas na pornografia têm custado aos viciados sérios prejuízos, como mostrou outra reportagem, esta de 2012, intitulada “Pornografia online pode se converter em vício e destruir vida afetiva e social”. Na matéria, o psicólogo Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford, explica as razões para essa dependência: “Como todo vício, esse transtorno reflete-se na química cerebral, aumentando gradualmente os níveis de produção e absorção da dopamina, um dos neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer e bem-estar, causando tolerância e a necessidade de estímulos cada vez mais fortes e duradouros.”

Essa necessidade crescente de novos estímulos pode gerar consequências ainda mais graves para os viciados, como apontou o PhD em psicologia pela Universidade de Berkeley, Victor B. Cline em artigo publicado em 2009 no site “Obscenity Crimes”: “Com o passar do tempo, a pessoa viciada necessitará de material sexual mais forte, mais explícito, mais desviante, mais ‘sujo’ a fim de conseguir sua excitação e euforia sexual”, correndo o risco de passar para uma próxima etapa, a realização prática.

Além de psicólogos e psiquiatras, alguns grupos têm sido criados para socorrer essas pessoas, como os Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (Dasa), que mantém na página www.slaa.org.br uma relação dos seus grupos de apoio mundo afora, inclusive no Brasil.

Sob o ponto de vista espírita, há ainda outros fatores que colaboram com o vício da pornografia: o componente espiritual. Não raramente, a vontade do encarnado no que diz respeito ao sexo desequilibrado acaba encontrando ressonância junto a desencarnados em igual sintonia, nascendo daí relações de simbiose fluídica, potencializando-se o problema. O desfazimento desses laços somente se torna possível mediante nova disciplina de vida. Pensamentos salutares, cultivo da prece, boa leitura, participação em trabalhos do bem, a ida a palestras edificantes, o recebimento do passe magnético e da água fluidificada são alguns procedimentos positivos nessa terapêutica.

Quem quiser saber mais a respeito, a sugestão é o livro “Educação & Vivências” (Ed. Fráter), do Espírito Camilo, psicografado por José Raul Teixeira. Nele, há um capítulo especialmente dedicado à “Pornografia perturbadora”.


SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim SEI: E-mail: boletimsei@gmail.com
Março 2013 – no 2222


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