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segunda-feira, 16 de maio de 2016

NOTAS DA GRANDE IMPRENSA #A ARTE DE EDUCAR

NOTAS DA GRANDE IMPRENSA


A ARTE DE EDUCAR

Educar uma criança, sobretudo nos dias de hoje, pode não ser fácil, mas não é tarefa impossível. Estabelecer regras é fundamental, devendo-se saber, igualmente, que as crianças irão testar cada uma delas, como esclarece o educador Marcelo Cunha Bueno, diretor de um colégio na capital paulista, em reportagem para a revista “Pais e Filhos” do mês de maio. Segundo ele, quanto mais a criança transgride, mais ela quer saber da regra, e o segredo é a repetição.

“Muitas vezes, elas estão pedindo coerência. Nós mostramos as regras e aí vem aquela famosa frase: onde está escrito que tem de ser assim?” É que, para as crianças, a regra é um objeto que vai além deles e daí vem a vontade de explorar esse objeto, ou seja, eles vão tentar ultrapassar suas regras e testar seus limites.

“Quando eles batem o pé repetidamente pedindo algo, eles estão sendo crianças em sua essência, então os pais devem intervir e mostrar que eles não podem ter tudo” – afirma Marcelo, que dá aos pais uma orientação para ajudar a contornar essa necessidade da criança e mostrar para ela quais são as regras. São cinco pontos que devem ser ensinados: planejar, antecipar, compartilhar suas emoções e sentimentos, fazer uma rotina e questionar. “Educar é uma tarefa muito solitária, porque não têm uma fórmula nem algo que funcione da mesma forma com várias pessoas, mas é importante. Se os pais não se ocuparem dessa tarefa, mais tarde a sociedade o fará, e isso será bem mais custoso.”
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Em seu livro “Depois da morte” (ed. Celd), Léon Denis, no capítulo 54, aborda o tema “A educação”, cujas observações valem aqui ser relembradas:

“É através da educação que as gerações se transformam e se aperfeiçoam. Para se ter uma sociedade nova, é preciso homens novos. Por isso, a educação desde a infância é de uma importância capital. Não basta ensinar à criança os elementos da ciência. Tão essencial quanto ler, escrever, calcular, é ensinar a governar-se, a conduzir-se como ser racional e consciente; é entrar na vida, armado não apenas para a luta material, mas, sobretudo, para a luta moral” – diz Denis, frisando que isso é com o que menos nos ocupamos, prestando mais atenção em desenvolver as faculdades brilhantes da criança, não, porém, suas virtudes. “Na escola, como na família, negligencia-se muito em esclarecê-la sobre seus deveres e sobre seu destino. [...] Uma boa educação moral raramente é obra de um mestre. Para despertar na criança as primeiras aspirações pelo bem, para corrigir um caráter difícil, é preciso ter, ao mesmo tempo, perseverança, firmeza, uma ternura das quais só o coração de um pai ou de uma mãe é suscetível. Se os pais não conseguem corrigir seus filhos, como aquele que conduz um grande número poderia fazê-lo? [...] É preciso lembrar-se sempre de uma coisa, é que esses espíritos vieram até nós para que os ajudemos a vencer seus defeitos e os preparemos para os deveres da vida.”


“Não nos esqueçamos de que para anular a sombra noturna não basta arremeter os punhos cerrados contra o domínio da noite. É preciso acender uma luz.”
“Palavras de Vida Eterna” Emmanuel


SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim SEI: E-mail: boletimsei@gmail.com
Agosto 2013 – no 2227


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