LINGUAGEM TORPE X LINGUAGEM EDIFICANTE
Umberto Ferreira
Na sua infinita sabedoria, o Criador dotou o homem da faculdade de falar, para que pudesse comunicar-se com as outras pessoas. Deu-lhe, também, o livre-arbítrio de escolher a melhor maneira de transmitir as suas ideias; assim, pode usar uma linguagem edificante ou elevada, ou não edificante ou torpe. As palavras são símbolos que representam as ideias. Por elas, o homem exterioriza os seus pensamentos, convicções, valores, conhecimentos; pela maneira com que se expressa, revela a sua maneira de ser, o respeito pelo semelhante, a sua personalidade e dá uma ideia da sua evolução espiritual.
O uso de linguagem não edificante, depreciativa, ou torpe é muito comum em diferentes ambientes, como o lar, o local de trabalho e o meio social.
Essa prática costuma causar desentendimentos e transtornos diversos, muitas vezes, de solução difícil. As palavras depreciativas desestimulam, desanimam, desencorajam, inibem, constrangem, destroem, confundem, diminuem a auto-estima...
Quantas pessoas se sentem tristes, desestimuladas, derrotadas, arrasadas, depois de ouvi-las!...
Esse tipo de linguagem exerce grande influência na formação de um ambiente espiritual negativo; é usada pelos Espíritos inferiores, que se sentem atraídos pelos homens que costumam empregá-la.
As gírias, mesmo quando designam coisas ou situações boas, não são recomendáveis; não têm sonoridade agradável, e podem levar à dupla interpretação; além disso, são apreciadas pelos Espíritos de má-índole.
A linguagem construtiva, utilizada com discernimento, não gera descontentamento ou ofensa, e sempre dá bons frutos.
As palavras edificantes estimulam, animam, encorajam, constroem, apoiam, elevam a auto-estima...
Quantas pessoas sentem suas forças aumentarem bastante após ouvi-las e superam situações difíceis!...
Elas contribuem, de maneira significativa, para a manutenção de um ambiente espiritual saudável; é usada pelos Espíritos bons e os superiores, que demonstram simpatia pelos homens que as utilizam, e tendem a afastar-se dos que preferem a linguagem torpe.
Cuidados são necessários, no entanto, para que não sejam confundidas com elogios, que alimentam o orgulho e a vaidade.
Ao recomendar aos discípulos que mantivessem a vigilância, Jesus referia-se, também, ao uso das boas palavras, porque procedem do bom coração.
Conselho Espírita Internacional
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Sábado, 3/11/2007 no 2066
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