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quinta-feira, 30 de junho de 2016

LIVRO É NOTÍCIA #ALLAN KARDEC - A EPOPÉIA DE UMA VID

*LIVRO É NOTÍCIA*

_*ALLAN KARDEC - A EPOPEIA DE UMA VIDA*_

E nesse roteiro de homenagens, vale destacar também as mensagens sobre o Codificador vindas do Mais Alto, em outras oportunidades, como a grafada por Humberto de Campos no livro Histórias e anotações, psicografado pelo saudoso Chico Xavier, e cujo título não poderia ser mais apropriado, Kardec, obrigado!:

Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exalçam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.

Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de Jesus que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.

Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.

Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.

O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...

Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinquentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumento de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...

Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e com os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: - Kardec, obrigado!...

Muito obrigado!...

Neste ano, em que os espíritas de todo o mundo comemoram o bicentenário de nascimento de Allan Kardec, ouve-se muito falar em seu nome, a partir do qual foram criados neologismos os mais variados. Até um verbo, de autoria do respeitável Bezerra de Menezes, quando convocou os espíritas a kardequizar, isto é, a estudarem, com profundidade, as obras do Codificador. Não basta ir ao Centro, ouvir palestras, tomar passe e água fluidificada, sem conhecer os fundamentos da Doutrina, que explica o quem somos, de onde viemos e para onde vamos, a razão de ser da vida e a ligação da criatura com o Criador.

Além da obra, constituída pelos livros básicos da Doutrina Espírita  O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese  é importante conhecer outros livros de autoria de Kardec, que complementam o seu trabalho, todos traduzidos e editados em português.

Finalmente, conhecer a vida de Hippolyte Léon Denizard Rivail, que adotou o pseudônimo de Allan Kardec, antigo sacerdote druida que fora, em sua encarnação entre os celtas da Gália, é uma forma também de participar das homenagens ao Codificador. Dentre as inúmeras obras que tratam da biografia de Kardec, foi editado, recentemente, o livro Allan Kardec  A epopeia de uma vida, de autoria de Demóstenes Jesus de L. Pontes, estudioso da Doutrina, atuante nos Centros Espíritas em Belém (PA), onde faz palestras e desenvolve atividades mediúnicas no campo da psicofonia e psicografia.

Escrito em forma simples e didática, o livro proporciona, inicialmente, conhecimentos históricos desde o mediunismo tribal, focaliza as figuras dos precursores do denominado Moderno Espiritualismo, abordando, em seguida, as mesas girantes, proporcionando, assim, ao leitor, uma visão geral da fenomenologia mediúnica.

Em seguida, o autor passa a relatar os dados biográficos de Rivail, sua terra natal, a formação escolar em Lyon, na França, e em Yverdon, na Suíça, sob a orientação de Pestalozzi. Aponta os primeiros contatos com o magnetismo e as controvérsias sobre sua formação em medicina, mostrando sua atuação como educador e autor de obras pedagógicas. Situa ainda, Demóstenes Pontes, a personalidade de Rivail no ambiente cultural, científico e econômico do século XIX, os primeiros contatos com os fatos espíritas e o desenvolvimento de seus estudos sobre a fenomenologia que passou a conhecer. Descreve, com detalhes, a primeira revelação espiritual de sua missão como Codificador da Doutrina Espírita, o lançamento do Livro dos Espíritos e as repercussões favoráveis da obra.

Seguem-se, as lutas de Kardec para implantar o Espiritismo, os trabalhos da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que fundou, o episódio do Auto-de-Fé das obras espíritas em Barcelona, descrito em detalhes, as Viagens Doutrinárias a outras localidades da França, à Bélgica e Suíça, testemunhando o desenvolvimento da Doutrina naqueles países, onde foi alvo de diversas homenagens.

Focaliza, também, as demais obras espíritas de Allan Kardec  a Revista Espírita; O que é o Espiritismo; Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo, publicado posteriormente com o título definitivo de O Evangelho segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno; A Gênese  os milagres e as predições segundo o Espiritismo; O Espiritismo na sua expressão mais simples; Coletânea de preces; Coletânea de poesias; Caracteres da revelação espírita, que faz parte da introdução da obra A Gênese; e Obras Póstumas, livro publicado 21 anos depois de sua desencarnação.

Sobre cada um dos livros apontados, o autor faz um pequeno resumo, possibilitando uma visão geral das obras kardequianas.

Finalmente é focalizada a luta de Kardec contra a doença cardíaca que culminou com o rompimento de um aneurisma fulminante. Descreve o enterro, atravessando os grandes bulevares de Paris para finalizar no Cemitério de Montmartre, acompanhado por uma multidão de amigos e adeptos da Doutrina. Discursaram, em sua homenagem, o vice-presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, sr. Levant, Camille Flammarion, Alexandre Delanne e o sr. E. Muller. Concluindo a obra, o autor tece comentários sobre os rumos contemporâneos da Revelação Espírita, e sua expansão na Europa, nas Américas e, principalmente, no Brasil, dando continuidade à Revelação Cristã.
Allan Kardec  A epopeia de uma vida é uma publicação da CEAC Editora, que atende a pedidos de todas as partes. Endereço: Rua Sete de Setembro, 8-56  CEP 17015-031 Bauru, SP  telefax (14) 3227-0618  www.ceac.org.br e editoraceac@ceac.org.br


Conselho Espírita Internacional
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Sábado, 2/10/2004 - no 1905

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