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segunda-feira, 6 de junho de 2016

NOTAS DA GRANDE IMPRENSA #ANTE A ORFANDADE

NOTAS DA GRANDE IMPRENSA

ANTE A ORFANDADE



Adriana e Eliel ficaram famosos em Sorocaba (SP), e no restante do país, depois que um gesto muito especial deles ganhou as páginas dos jornais. O casal decidiu adotar, de uma só vez, cinco crianças, filhas da mesma mãe biológica, uma antiga vizinha.

“Eu vi todos esses meninos crescerem, mas a mãe deles se envolveu com um traficante” – conta Adriana, que diz ter ficado de coração partido ao ver as crianças perambulando sem rumo pelo bairro, o que a fez pensar em adoção. Ao saber da ideia, o marido não titubeou.

O processo de adoção demorou cerca de um ano, e, com a guarda definitiva, Adriana, que já tem um filho de 18 anos, e o marido, passaram a dividir a atenção com os mais novos membros da família: Diego, de 15 anos; Eduardo, de 13 anos; Talita, de 9 anos; Leonardo, de 7 anos; e Thainara, de 2 aninhos.

Morando numa casa humilde da periferia da cidade, o casal garante que todos vivem felizes debaixo do mesmo teto e que não passam dificuldades. “Ganhamos cestas básicas e nos ajeitamos na casa pequena. O importante é que eles não foram separados” – arremata ela, que todos os dias serve 25 pães para a família, mais um quilo de feijão, arroz e carne.

As crianças adotadas dizem que hoje estão felizes. “Eu pensei em fugir, se fossem nos entregar para estranhos. Hoje temos comida, roupa e amor” – conta Diego, o mais velho.

“Quero que eles se transformem em pessoas honestas e trabalhadoras” – conclui Adriana.

As informações são da reportagem “Casal adota cinco filhos de uma só vez em Sorocaba”, do UOL Notícias.

A respeito do tema, vale lembrar a página “Ante a orfandade”, de Emmanuel, parte do livro “Família” (ed. CEU), psicografado por Chico Xavier:

“Cultivarás a semente nobre que te supre de pão.

Protegerás a árvore respeitável que te assegura a bênção do reconforto.

E plantarás na infância o porvir que te espera.

Recolhe, sim, a criança que chora a ausência do braço paterno ou que se lastima ante a falta do regaço materno que a morte lhe suprimiu.

A dor dos que vagueiam sem rumo é grito de aflição que clama no seio augusto da Eterna Bondade.

Não abandones à orfandade moral os corações pequeninos que o Céu te confia ao apoio à vizinhança.

Não te julgues exonerado do dever de assistir a todos aqueles que, em plena aurora da vida humana, te defrontam a marcha.

Todos eles aguardam-te a palavra de instrução e carinho e a tua demonstração de solidariedade e de amor. Orientam-se por teus passos, guiam-se por teu verbo e atendem por teu chamado.

Agora assimilam-te os gestos e ouvem-te as assertivas e, mais tarde, reconduzir-te-ão a mensagem do exemplo às existências de que se rodeiam.

O mundo de hoje é o retrato fiel dos homens de ontem que no-lo transmitiram com as qualidades e os defeitos de que se nutriam no campo das próprias almas.

A Terra de amanhã será, inelutavelmente, o reflexo de nós mesmos.

Não te comovas tão somente perante o sofrimento que sufoca milhares de pequeninos.

Faze algo.

Começa diante daqueles que o Senhor te localiza junto aos próprios sonhos, no instituto doméstico, para que as tuas esperanças no bem não se resumam à fantasia.

Recorda que os meninos da atualidade estão endereçados à posição de senhores do lar que te acolherá no grande futuro e neles encontrarás a colheita do que houveres semeado, de vez que a lei é sempre a lei multiplicando os bens e os males da vida, conforme a plantação que fizermos, no descaso ou na vigilância, no trabalho ou na preguiça, nos precipícios da sombra ou nas eminências da luz.”



SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim SEI: E-mail: boletimsei@gmail.com

Janeiro 2013 – no 2220

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