INDICE
OBJETIVO DO TEMA
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BIBLIOGRAFIA
PRINCIPAL
O Evangelho Segundo o
Espiritismo – (Allan Kardec)
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Capitulo
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O Livro dos Espiritos
– (Allan Kardec)
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Questões
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BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
O LIVRO DOS ESPIRITOS
CAPÍTULO IV - DA LEI DE REPRODUÇÃO
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(QUESTÕES 686 A 687) - POPULAÇÃO
DO GLOBO
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686
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A reprodução dos
seres vivos é lei da Natureza. Sem ela o mundo corporal pereceria.
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687
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O homem não tem com
que se preocupar com o aumento da população mundial. A isso Deus provê e
mantém o equilíbrio.
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(QUESTÕES 688 A 692) - SUCESSÃO E APERFEIÇOAMENTO DAS RAÇAS
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688
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As raças humanas
crescem e decrescem na Terra, em obediência às leis que nos regem.
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689
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Os homens atuais são
os mesmos espíritos que voltaram para se aperfeiçoar, ainda distantes da
perfeição.
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690
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Do ponto de vista
físico os corpos atuais sofreram o aperfeiçoamento dos corpos primitivos pela
reprodução.
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691
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O caráter das raças
primitivas era a força bruta. Hoje, o homem faz mais pela inteligência do que
pela força corporal.
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692
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O homem é um dos
instrumentos de que Deus se serve para o aperfeiçoamento das raças animais e
vegetais.
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A
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Desde que o
progresso se realize, não importa que não haja merecimento, importa a
intenção o trabalho
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(QUESTÕES 693 A 694) - OBSTÁCULOS À REPRODUÇÃO
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693
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Tudo o que embaraça
a Natureza em sua marcha, como obstáculo à reprodução, é contrário à lei
natural.
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A
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Quanto à reprodução
de animais e plantas nocivas, o homem pode se lhe opor sem abusar, como
regulador da natureza.
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694
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As tentativas de
obstar a reprodução para satisfazer a sensualidade é a prova da predominância
da matéria no homem.
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(QUESTÕES 695 A 699) - CASAMENTO
E CELIBATO
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695
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A união permanente
de dois seres não é contrária à lei da natureza, mas um progresso na marcha
da Humanidade.
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696
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A abolição do
casamento seria uma regressão da sociedade humana à vida dos animais.
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697
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A indissolubilidade
absoluta do casamento é lei humana contrária à Natureza. O homem muda as
leis, a natureza não.
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698
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O celibato
voluntário não representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus.
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699
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Todo o sacrifício
pessoal é meritório, quando feito para o bem. Mais sacrifício.... Mais
mérito.
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(QUESTÕES 700 A 701) - POLIGAMIA
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700
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A igualdade
numérica, existente entre os sexos, é um indício da proporção em que devam
unir-se.
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701
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A poligamia é uma
lei humana, cuja abolição marca um progresso social.
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A VISÃO ESPÍRITA DO
CASAMENTO – CHRISTINA NUNES
Já explanei sobre o tema em outras
oportunidades. Desta vez, é a propósito de uma conversa (mais uma!) com grande
amiga, com quem divido agradáveis reflexões e insights sobre o lado mais
espiritual das nossas vivências.
Comentávamos sobre relacionamentos
conjugais, e sobre como se torna difícil conviver com a faceta do ciúme, mais
evidenciado em algumas relações do que em outras.
Evocando experiências particulares e as de
que pudemos tomar conhecimento, chegamos a uma constatação em comum: o maior
problema do ciúme, fora de um contexto aceitável dentro das convivências
amorosas, é a exacerbação do sentimento - melhor dizendo, da ilusão - de posse
de outro ser humano, sob o pretexto do "até que a morte os separe",
ou de um conceito distorcido do que seja aquilo que se entende como o
"amor eterno", entre as almas gêmeas.
Ora; amor eterno, mesmo entre almas
gêmeas, imprescindível lembrar se dá dentro de um pressuposto irrestrito de
liberdade, e, antes de tudo, de respeito pela liberdade daquele com quem
interagimos.
A afinidade fulminante e a sintonia
energética entre as almas gêmeas não é imposta por nenhuma das partes
envolvidas - acontece dentro de um ritmo de naturalidade e espontaneidade
absolutas, que os aproximam em função da atração existente entre dois seres que
querem, prazerosamente, ficar juntos.
Isto se dá num contexto completamente
diverso daquele sugerido pela oficialização institucional do casamento: a
partir do momento em que os cônjuges assinam o contrato nupcial, estabelece-se
algo muito distanciado da essência do amor, na sua versão mais sublime, que é,
ou deveria ser, a liga mestra de qualquer união - sob o apanágio incontestável
da liberdade de escolha. E isto nada tem a ver com assinaturas e com juras
verbais pronunciadas durante o momento de embriaguez emotiva proporcionada
pelos cerimoniais idílicos do matrimônio.Amor se nutre de vida - não de juras,
e de assinaturas em papéis que, passados dez anos, já estarão rotos, na mesma
proporção em que as próprias juras e trocas sentimentais em comum, em não sendo
devidamente regadas, em decorrência dos frutos nem sempre doces da convivência
e do amadurecimento cultivado com a comunhão das experiências divididas nos
reveses, muitas vezes ásperos, do dia-a-dia.
Toda esta ordem de considerações me fez
evocar o conteúdo de um dos meus livros, ainda a ser publicado,
"Elysium", que descreve os detalhes cotidianos da vida numa das
estâncias espirituais acima da crosta material terrena.
Há uma passagem onde a personagem
principal, tendo retornado à cidade invisível já há algum tempo, e tendo
reencontrado, ali, o seu consorte espiritual, - o verdadeiro - a sua alma gêmea
em termos de sintonia e de afinidade evolutiva - se vê na eventualidade de
visitar o ex-marido, provindo da última jornada material de ambos, quando ainda
reencarnados. O trecho da história descreve a extrema sutileza a que ela
(espírito mais esclarecido acerca da amplitude da vida eterna, com todo o seu
repertório de vivências, que vêm nos exigir reformulação, por vezes drástica,
de conceitos e de atitudes) tem de recorrer para lidar com a estreiteza de
conceitos daquele ex-marido, que atravessa os portais da morte contando que,
uma vez do "outro lado", ainda terá direitos sobre a esposa,
continuando indefinidamente um histórico que se prendia apenas ao aprendizado
de uma vida física, não necessariamente tendo que se estender para além dos
portais da matéria, a menos que, de comum acordo, houvesse unidade de
sentimentos e de propósitos, de ambas as partes, neste sentido.
É uma passagem que ilustra bem a utilidade
prática de, mesmo enquanto ainda com a consciência confinada na faixa mais
densa de impressões impostas pelo contexto material da existência, nos
inteirarmos, em nosso próprio benefício, da real e vasta riqueza, inerente aos
destinos do nosso aprendizado rumo às luzes maiores da vida.
Saber que a família, constituída no
período corpóreo, reúne em comum almas empenhadas ativamente no seu próprio
burilamento: na resolução de pendências e de desacertos em comum; em trabalho
de apoio e assistência mútua, quando nos casos das afinidades naturais, e em
esforço de harmonização, naqueles outros em que o que se dá são as antipatias
gratuitas, as convivências difíceis; os dissabores rudes entre cônjuges que
muitas vezes se perguntam em função de que se deu uma tal união, se tantas são
as contrariedades na vida em comum.
Por fim, compreender que, se o estágio
terreno é mero capítulo, num histórico imenso e repleto de lances, já
incontáveis, entre milhares de seres que, no correr da eternidade, estabelecem
conosco contatos e vínculos, imprescindível se faz assimilar a noção de
liberdade evolutiva máxima para cada participante, nos rumos do universo
infindo, e a cada novo episódio entre o céu e a Terra, evitando, assim, o erro
grave de se querer agrilhoar corações, necessitados de alimento novo para o seu
avanço no domínio espiritual mais vasto, que a cada um de nós aguarda, e que
não se prende, em nenhuma hipótese, às nossas ilusões emocionais e afetivas
acerca daquilo que vem a ser o matrimônio físico, e o que é, de fato, o
verdadeiro matrimônio - o espiritual - que há de se dar para nós, um dia, tão
espontaneamente quanto o girassol se volta para a luz do astro rei - acima das
convenções mundanas, dos enganos, e das ilusões sentimentais oriundos de uma
visão imatura do amor, e de papéis e de juras proferidas naquele momento
mágico, em que cada um intui, não de maneira totalmente errônea, que nos estão
destinados, nos caminhos tortuosos das vivências conjugais, o príncipe ou a
princesa encantados dos contos de fadas...
CASAMENTO E AMOR - ALBERTO ALMEIDA
Podemos comparar o
casamento a uma ponte assentada sobre colunas de amor que o sustentam.
Quanto mais numerosos
são os pilares amorosos e quanto mais firmes eles se postam, tanto maior será a
estabilidade do matrimônio, não só para permitir a travessia dos conteúdos
iluminativos de vida entre os parceiros,mas também para sustentar o peso dos conflitos
íntimos que cada um deles traz para a vida a dois; para suportar sazonalmente
os ventos e furacões ameaçadores das investidas externas de extraconjugalidade;
para garantir integridade quando, eventualmente, o terremoto do adoecimento
físico ou psicológico alcançar um dos cônjuges; para resisitir ao subir das
águas nas enchentes dos anos da rotina e do envelhecimento.
Há, portanto, aspectos
fundamentais que precisam ser analisados, a fim de se avaliar a quantas anda a
ponte do casamento, como também em que bases as suas fundações se
estabeleceram.
Desse modo, alguns eixos
básicos representando demandas naturais podem ser assim nomeados: sexualidade,
afetividade, intelectualidade, cultura, espiritualidade, moral... Há outros
importantes, que podem ser incluídos ou não, a depender da dinâmica de reflexão
de cada relacionamento, quais sejam o econômico, o profissional, o corporal,
etc.
Texto extraído do livro
"A Arte do Reencontro - Casamento" de Alberto Almeida.
FELICIDADE: AMOR E CASAMENTO - FRANCISCO HIROTA
A principal esperança do
Homem é ser FELIZ; não é apenas ter mais velocidade, mais eficiência, mais
globalização ou mesmo mais dinheiro, o que queremos é: Mais felicidade!
Creio que poucos negarão
que esta é a principal META do ser humano. E nós fomos feitos para a felicidade
e a procuramos, necessariamente.
O nosso desafio é encontrá-la onde ela estiver e não onde
queremos que esteja. A felicidade geralmente é encontrada nos lugares e nas pessoas
mais simples que jamais imaginamos. Na verdade, a felicidade perfeita só pode
ser encontrada de modo real e permanente em DEUS: Fonte de felicidade eterna!!
E dentre todas as coisas
humanas, o CASAMENTO é o que promete mais FELICIDADE, mais chances de se
exercer e encontrar nele profundidade para a VIDA.
Na verdade o que quero
dizer é sobre o MATRIMÔNIO, que é um passo além do casamento. Segundo o
dicionário Aurélio, Casamento é a união solene entre duas pessoas de sexos
diferentes, com legitimação religiosa e / ou civil. MATRIMÔNIO, é uma celebração solene, sendo
um dos 7 sacramentos da Igreja. E encontrar o parceiro para esta jornada me
parece ser hoje um dos maiores desafios do Homem “moderno”.
O MATRIMÔNIO é ainda a
fonte estabilizadora das sociedades, por ser a base para geração das FAMÍLIAS,
na sua acepção fidedigna. É onde as VIRTUDES humanas são iniciadas e
aprofundadas através dos exemplos. Se quisermos destruir um País e só acabar
com as famílias.
Entendo que houve
profundas alterações comportamentais nestes últimos 50 anos que mudaram a
trajetória do Casamento. Uma longa história carrega esta instituição ao longo
do existencialismo humano e nas diversas formas sociais e religiosas; o
casamento traz fartura de estatísticas e análises que poderiam nortear debates
infindáveis. Vamos preferir nos ater a nossa realidade alcançável.
Estou convencido de que,
traçando um paralelo, o Casamento de hoje se tornou uma possibilidade cada vez
mais remota e inexeqüível, vendo-o ou percebendo-o da forma como estamos sendo
levados. Comparo-o a um pino elétrico de duas saídas que se encaixa a um pino
de duas entradas: macho-fêmea; onde o primeiro pino seria o da necessidade
fisiológica e o segundo pino, todas as demais “exigências”. Era o Casamento
tradicional de “antigamente”. Hoje, para a escolha de nosso parceiro, temos uma
infinidade tão grande de pinos que dificilmente já encontramos alguém com a
mesma quantidade de in e out ; muito menos fazer com que se encaixem. Seria
como nas entradas e saídas de nossos computadores que nem sabemos para que
existem tantos “dentinhos”. E quando se encaixam, já existem pinos mais
modernos que satisfazem melhor as “necessidades”. A individualidade crescente
cria opções cada vez mais pessoais e acabamos achando que as pessoas com quem
conviveremos é que devem se encaixar aos nossos pinos, e não o contrário.
O casamento se tornou
gestão de Marketing, onde as pessoas se tornaram produtos em busca de um
público alvo e desenvolvidos com foco definido. Ou seja, cada vez mais estamos
segmentados, cada um sendo lançado no mercado em busca de um consumidor cada
vez mais exigente e arredio. Outrora bastava ter o produto e o seu respectivo
preço e o consumidor estava satisfeito; hoje, temos que saber como e onde
disponibilizar os candidatos, como promover e como agregar valor a eles. Enfim
viramos produto de consumo e com brutal concorrência e exigências e, o pior,
com índice de satisfação pós-venda duvidosa e sempre em contestação.
Assim, esta é a primeira
grande dificuldade: encontrar o parceiro certo neste mundo desvairadamente
globalizado, e que ambos estejam dispostos a serem complementares e não se
mantendo inflexíveis com a sua individualidade: princípio fundamental do
Casamento.
A segunda questão
envolve o período do conhecimento mútuo, hoje totalmente exacerbado do sentido
real. Quando duas pessoas começam a pensar que “foram feitas uma para a outra”,
podem acabar por julgar que não foram feitos para mais ninguém, e que também
não precisam de mais ninguém.
O Amor romântico não
enxerga os defeitos da outra pessoa. O Amor Real tende a enxergar todos, ou
pelo menos estar convencido de que existem os defeitos e que vão se manifestar
um dia. E temos que amar o outro com os defeitos que tem, isto é, amá-lo como
na verdade é. E de tudo, é o mais difícil!!
Portanto, o período de
escolha deve ser exercido com critério, e após isto, o Casamento pressupõe
Comprometimento Mútuo.
Uma declaração que
equivale a dizer “Eu o amo com a condição de que você não tenha defeitos” simplesmente
não seria amor.
Querer o amor com a
condição de que não seja necessário esforçar-se para amá-lo...... é puro e
simples egoísmo.
Esta é a fonte constante
dos desacertos pré e pós Casamentos. A FELICIDADE que o casamento pode e deve
trazer está enraizada no aspecto de compromisso e entrega que caracteriza o
amor conjugal. Longe de mortificar a liberdade da pessoa, esta fidelidade
protege-a do subjetivismo e relativismo e torna-a participante da sabedoria
Criadora.
São destrutivas e
ameaçadoras as forças que pregam que a felicidade pode ser alcançada sem norma
moral alguma, sem nenhum autodomínio ou generosidade e sobretudo a uma vida
centrada no eu.
O Casamento é,
obviamente, uma das tendências mais naturais da natureza humana. Ora, se é
assim, parece difícil imaginar que, em circunstâncias normais, seja natural que
o casamento fracasse. Se tantos casamentos fracassam hoje em dia, talvez seja
porque as circunstâncias que cercam o matrimônio já não são normais. Ao invés
de o casamento estar fracassando para o homem, não será o homem que vem
fracassando em relação ao casamento??
Não será que o erro, ao
invés de residir no casamento, reside no homem moderno, e mais especialmente no
modo como ele encara o casamento?? A polarização nas coisas terrenas e a
procura egocêntrica do hedonismo satisfazem a sede de felicidade??
O amor no casamento não
está destinado a permanecer apenas como amor entre duas pessoas. A vocação
natural é expandir-se, incluir cada vez mais elementos. O Amor conjugal está
projetado para se tornar amor familiar; está destinado a crescer seja
biologicamente ou não, e neste crescimento, incluir e acolher outros seres
humanos, que são o fruto deste amor. Mesmo aos casais que não concebem
naturalmente (hoje próximo de 30%) a expansão deste amor com agregação é
recomendável.
Todo casamento chega a
um período crítico, a um ponto de inflexão a partir do qual crescerá rumo a uma
realização mais plena e definitiva, ou irá de mal a pior.
Este momento pode
sobrevir em um tempo muito curto, tão logo se desvaneça o clima romântico e
fácil, coisa que ocorre freqüentemente um ou dois anos depois do casamento.
Se o casal não enfrentar
adequadamente este momento crítico, o casamento poderá ir por água abaixo.
O respeito e a
compreensão mútua irão diminuindo, e as discussões e brigas se tornarão cada
vez mais freqüentes; terá começado um processo gradual de distanciamento que
pode terminar, dez ou quinze anos mais tarde, numa total indiferença mútua ou
numa ruptura.
Na verdade, em geral,
parecemos ter mais facilidades para ver os defeitos dos outros do que para
identificar suas virtudes. Isto acontece especialmente quando duas pessoas
vivem juntas de um modo tão constante e íntimo como no casamento. E acontece
sobretudo quando, nessa vida em comum, preferem ficar a sós. Duas pessoas que
se olham continuamente frente-a-frente encontrarão com certeza muito mais
defeitos uma na outra.
Quando este tempo de
prova chegar, cada um dos cônjuges necessitará, em primeiro lugar, de um motivo
de peso que o ajude a ser Leal ao outro, um motivo que seja suficiente para
fazê-lo perseverar na tarefa de aprender a amar o outro. Em segundo lugar, cada
um necessitará de um motivo poderoso que leva a aperfeiçoar-se pessoalmente, a
ser menos egocêntrico e mais amável. Na figura dos filhos, a natureza põe nas
mãos esses dois motivos.
Para que o amor não
somente sobreviva, mas cresça cada um dos cônjuges tem de poder descobrir
virtudes - virtudes novas ou virtudes amadurecidas - no outro. Para que o amor
no casamento cresça, o outro tem que tornar-se cada vez mais amável. E aqui
está uma das maiores virtudes do casamento. A pessoa se tornará mais amável
para o parceiro e também para o mundo, e progredir, se efetivamente for
convertendo em uma pessoa melhor. A generosidade e doação de si mesmo é que
torna uma pessoa melhor e mais amável. O sacrifício pelo outro é uma exigência
da vida matrimonial. Todo o sacrifício que os filhos exigem dos pais já desde
os seus primeiros anos é o principal fator previsto pela natureza para amadurecer,
desenvolver e unir os pais. O sacrifício compartilhado é um dos melhores laços
de amor.
Vejamos algumas dicas
que os protagonistas do Casamento mais longo do mundo (Percy e Florence, de
Londres), segundo o Guinness Book , nos deram depois de 80 anos de matrimônio:
-Não esticar uma
discussão
-Beijar-se com
freqüência
-Dar as mãos para ir
para a cama
-Cultivar o prazer de
estar na companhia do outro
-Querer sempre a
felicidade do outro
Hoje, depois de longas e
intermináveis controvérsias, o Matrimônio estável volta a estar na moda, e
inclusive na moda o Casamento religioso. O índice dos casamentos desfeitos
chegou próximo a 50 % nos últimos anos nos EUA, na Inglaterra a 40 %, e no
Brasil estamos próximo disso. Somente 18 % dos matrimônios superam os 20 anos e
menos de 6 % os 30 anos. E comemoram BODAS de OURO somente 0,31 %, ou seja,
três casais em casa 1000 atingem este marco histórico. Lembremos que para se
casar são necessárias duas pessoas e para divorciar-se, basta uma. Hoje é mais
fácil terminar um casamento de 25 anos do que finalizar um contrato de trabalho
de poucos meses. Não há uma incongruência nisso??
A questão não é eliminar
as leis do divórcio, ou iniciar uma discussão sobre a sua bondade ou maldade.
O que importa é trabalhar para o fortalecimento do
matrimônio,
ajudar os casais com problemas a superá-los.
Se for possível, ainda
que difícil às vezes, não optar pela saída do divórcio que pode parecer fácil à
primeira vista. É trabalhar com vistas ao futuro, formando as novas gerações
para que vivam seu matrimônio com a decisão firme de esforçar-se para que seja
de fato “até que a morte nos separe”.
Hoje em dia, parece soar
bem expressar em público que o matrimônio é somente uma opção entre outras e
que a mera co-habitação deveria ter os mesmos direitos. Direitos à parte,
porém, a realidade social prova que o matrimônio ainda marca a diferença.
As estatísticas e os
benefícios em longo prazo justificam e provam que o matrimônio seja tratado
como uma opção social preferível. Em conjunto, os casados gozam de melhor
saúde, têm um estado emocional e psíquico mais satisfatório e estão mais
estimulados a aumentar as suas rendas que aqueles que vivem sós ou que
co-habitam. A questão da defesa do contrato matrimonial, pelos seus efeitos positivos,
deixou de ser uma “mera” preocupação moral para se converter em uma questão de
saúde pública.
A segurança de um
matrimônio estável assemelha-se a um seguro TOTAL, que anima os pares a tomarem
decisões em conjunto e a se especializarem em tarefas que facilitam a vida em
comum. A não estabilidade atua como um freio e corta as possíveis economias de
escala, pois se pretende ao mesmo tempo nadar por aí e guardar a roupa em casa.
Também a ameaça que os tribunais possam dividir as propriedades, ou definir a
quem corresponde a custódia dos filhos, impedem uma tranqüilidade produtiva.
Vários fatores sociais
foram pesquisados ao redor do mundo sobre as vantagens de um casamento estável,
indo desde o aumento da felicidade geral, como melhor saúde e qualidade de vida
além de maior expectativa de vida, passando por todos os tipos de indicadores
sociais.
Os rendimentos nas
famílias estáveis nos EUA chegam a ser 90 % maiores do que as famílias que
vivem juntas mas não casadas e 160 % maiores que as separadas ou divorciadas.
No Chile, 76 % dos
jovens encarcerados não contam com pais casados, 44 % provêm de famílias
instáveis e 64 % provêm da gravidez de adolescentes.
Nos EUA 60 % dos
reclusos por roubo, 72 % assassinos juvenis e 70 % dos condenados à prisão
perpétua cresceram em famílias sem pai. O abuso sexual por parte dos padrastos
é de 6 a 7 vezes superior à média.
Nos EUA, 92 % das
crianças que recebem serviços de assistência do estado, provêm de casamentos
inconsistentes ou fracos, tornando-se um grave problema público.
No Reino Unido, 80 % das
crianças que apresentam conduta adequada estão perto dos seus pais biológicos e
somente 4 % dos que têm problemas de conduta vivem com seus pais verdadeiros.
As estatísticas indicam
que, quem se divorciou uma vez, tem hoje 60 % de chances de se divorciar
novamente, contra 45 % na média de quem ainda não o fez.
Está também comprovado
que os filhos de casais com más relações, porém que permanecem unidos se
divorciam menos que aqueles cujos pais optaram pelo divórcio e se encontram em
melhor situação que os filhos destes.
Comprovou-se ainda que,
nos países com história de divórcio, as uniões irregulares aumentam.
Nenhum adulto, filho de
família divorciada, quer que seus filhos repitam suas experiências de infância.
Recomendo para quem se interessar
o texto de Stephen Kanitz ( “Eu te amarei para sempre” - site kanitz.com.br) e
o site www.portaldafamilia.org.
Enfim, o Matrimônio
estável é incomparavelmente mais benéfico para a nossa existencialidade, que
remonta muitos anos, e não somente os anos mais vigorosos.
AMOR E CASAMENTO NO COTIDIANO - TOMÁS MELENDO GRANADOS
Segundo especialista, o
amor se alimenta de detalhes cotidianos
A chave das chaves
Convêm ler o que vou
expor à luz deste princípio básico: o casamento deve ser cultivado! Como? Com
paciência, atenção e cuidados de um bom jardineiro. Como as plantas: estarão
vivas se crescem! Não é possível conservá-las por muito tempo em um congelador.
Como tudo o que é vivo, o amor ou cresce ou morre ou, no melhor dos casos, fica
a ponto de mumificar-se.
“Conservar” o amor,
simplesmente conservá-lo, é uma tarefa vã... equivale a decretar a sua morte:
ao vivo não se admite “conservação”; é preciso alimentá-lo para que atinja
progressivamente todas as suas possibilidades.
Antes que se acabe
Balzac escreveu: “O
casamento deve lutar sem trégua contra um monstro que a tudo devora: o
costume”. O seu inimigo mais insidioso é a rotina: perder o desejo da
criatividade original; pois assim o amor acaba por esfriar e perecer. Às vezes,
trata-se de um processo lento, quase imperceptível no início, e cujas
conseqüências só são percebidas quando a degradação é dada como irreparável,
ainda que não o seja na realidade: como a planta que se deixou de regar e que
durante certo tempo mantêm o seu viço, para logo em seguida, sem motivo
imediato aparente, murchar de vez.
Soluções
Cada noite, devem
responder com um sim sincero a seguinte pergunta:
Ø
hoje dediquei diretamente um tempo, uns segundos ao menos, para
ver como poderia fazer uma surpresa ou causar uma alegria concreta?
O carinho não se
alimenta com a simples inércia ou com o correr dos anos: tem se ser alimentado
com muitos pequenos gestos e atenções, com um sorriso e também com um pouco –
ou com muito!- de inteligência: evitando o que se intui ou se sabe por
experiência que desagrada o outro, ainda que seja em si mesmo uma bobagem e
buscar, por outro lado, o que pode agradar.
Como lembra um autor
norte-americano: “os casamentos felizes estão baseados em uma profunda amizade.
Os cônjuges se conhecem intimamente, conhecem os gostos, a personalidade, as
esperanças e sonhos do outro. Mostram grande consideração um pelo outro e
expressam o seu amor não só com grandes gestos, mas com pequenos detalhes
cotidianos”
Entretanto, nada se alcança
sem esforço. De acordo com a perspicaz comparação de Masson, “o amor
(sentimental) é uma harpa que sonha espontaneamente; o casamento, um piano que
não soa senão a força de pedalar”... e o resultado deste pedalar é uma
felicidade indescritível, que ninguém é capaz de imaginar... até que a prove.
SUCESSO NO CASAMENTO
Amor é a transcendência
da alma sobre o corpo"
Uma jovem solteira
estava discutindo com o Pastor alguns pretendentes que lhe tinham sido
sugeridos, e explicou que nenhum deles a atraía.
O Pastor achou graça.
"Você tem lido muitos romances" – disse ele. "O amor não é a
emoção arrebatadora e ofuscante que vemos no mundo da ficção. O amor verdadeiro
é uma emoção que se intensifica no decorrer da vida. São os atos pequenos, do
cotidiano, a proximidade, que fazem o amor florescer.
É partilhar, cuidar e
respeitar um ao outro. É construírem juntos uma vida, uma família e um lar.
Quando duas vidas se juntam para formar uma, com o tempo, há um determinado
ponto no qual cada parceiro sente-se como parte do outro, onde cada parceiro
não consegue mais visualizar a vida sem o outro ao seu lado."
Na verdade, alguém sabe
realmente o que é o amor?
O amor é o componente
isolado mais necessário na vida humana. É tanto dar quanto receber; permite-nos
sentir outra pessoa e deixar que aquela pessoa nos sinta. Muitas vezes olhamos
o amor de maneira egoísta, como algo que queremos e precisamos; porém o
verdadeiro amor, como faz parte de nosso relacionamento com Deus, é altruísta.
Um de nossos princípios
espirituais mais básicos é "Ama teu próximo como a ti mesmo". Como
isso pode ser possível – não amamos a nós próprios mais que qualquer outra
coisa? A resposta está no fato de que o amor verdadeiro, altruísta, não brota
do corpo, mas da alma. Ao nível da alma, é possível realmente partilhar-se com
outra pessoa. Para chegar ao amor altruísta, você deve primeiro amar a si
mesmo, para criar harmonia entre seu corpo e sua alma.
A diferença entre amor egoísta e amor altruísta
Os dois tipos de amor
são diametralmente opostos. O amor egoísta é condicional; você simplesmente
quer que suas necessidades sejam satisfeitas, e se a pessoa que você escolheu
não serve a sua necessidades, você rejeita aquela pessoa e procura em outra
parte. Embora ele possa parecer lindo por algum tempo, este tipo de amor está
propenso a ser fugidio. Quando a pessoa que você ama quer ajuda, talvez você a
forneça. Mas quando o preço se torna muito alto, se você sentir que está dando
mais do que recebe, você simplesmente deixa de amar. Afinal, há mais
desconforto do que aquilo que você deseja tolerar por outra pessoa.
O amor altruísta, porém,
significa elevar-se acima de suas necessidades. Significa sair de si mesmo,
conectando-se realmente com a alma de outra pessoa e, portanto, com D'us. Num
amor assim altruísta não há condições; quando D'us é o foco de nosso amor, não
redefinimos constantemente nossos desejos e necessidades.
Como se pode chegar ao amor altruísta?
Para conseguir o amor
altruísta, primeiro você deve amar a si mesmo, a criar harmonia entre seu corpo
e sua alma. Isso significa entender quem você realmente é, para que foi
colocado neste mundo. Se está em conflito consigo mesmo, como pode esperar
conseguir um amor confortável com outra pessoa?
Se você não encontrar
uma maneira de amar a Deus, de amar o Deus que habita sua alma, você estará
numa constante busca pelo amor. Muitas vezes voltamo-nos para formas não sadias
de amor para repor esta carência de amor interior.
O que faz um casamento ser bem-sucedido?
A chave para o sucesso
de um casamento é valorizar sua natureza sagrada. Quando marido e mulher
introduzem Deus em seu relacionamento, eles tornam-se um, com um vínculo
invisível que torna sua unidade, seu casamento, muito maior que a soma de suas
partes.
Duas pessoas podem amar
e cuidar-se mutuamente, mas sem partilharem um objetivo elevado, nada têm para
conectá-los eternamente. Esta conexão é necessária, pois, além de serem dois
estranhos com diferentes personalidades e tipo de educação, um homem e uma
mulher diferem biológica, emocional e psicologicamente, e passarão por muitas
transições durante a vida.
Confiança no casamento
Um casamento
bem-sucedido deve incluir confiança. A confiança não vem da noite para o dia;
leva anos para construir. Porém, uma vez que esteja estabelecida, serve como um
sólido alicerce que apoiará o casamento durante qualquer crise.
A confiança não vem de
um comportamento perfeito; vem da responsabilidade. Não se espera que alguém
seja perfeito, mas pode-se esperar que seja responsável, que reconheça um erro.
Confiança significa que você demonstrou que seu cônjuge pode depender de você,
que você tem integridade para agir corretamente mesmo quando ninguém, exceto Deus,
está assistindo.
Dedique tempo para
atividades espirituais com a pessoa que você ama – estudarem juntos, rezarem
lado a lado. Reserve tempo uma vez por semana para discutir os caminhos
emocionais e espirituais que vocês trilham. Partilhem suas metas, suas visões –
suas aspirações. Certifique-se de separar tempo não somente para discutir
assuntos monetários e domésticos, mas também os etéreos e eternos.
O compromisso se baseia
numa visão mútua. Porém, às vezes são as pequenas coisas que importam, que
provam a seu cônjuge que você se interessa. Fazer compras. Limpar a casa.
Oferecer-se para ajudar quando seu cônjuge tem as mãos cheias. Quando um dos
dois viaja, deveria trazer uma lembrancinha para o outro. Mesmo quando você
está trabalhando em algo independente de sua casa ou casamento, deveria tentar
envolver seu cônjuge como um constante parceiro em sua vida.
O elemento chave e
fundamental para se conseguir um casamento amoroso é cultivar a paz em casa,
aprendendo a comunicar-se e lidar com as variáveis que surgem em todo
casamento. Aprender como contornar uma discussão, como se reconciliar, como
agir quando as coisas não vão bem. Acima de tudo, uma união amorosa é: Sempre
que um dos dois estiver com um problema, o outro deveria lembrar-se que eles
são duas metades da mesma alma.
Não se importar com seu
cônjuge é o mesmo que negligenciar a si mesmo, ou negligenciar a Deus.
SEU MARIDO TE FAZ FELIZ????
VEJA A RESPOSTA E
REFLITAM...
Durante um seminário
para casais, perguntaram a uma das esposas: - 'Seu marido a faz feliz? Ele a
faz feliz de verdade?'
Neste momento, o marido
levantou seu pescoço, demonstrando total segurança.
Ele sabia que a sua
esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o
casamento.
Todavia, sua esposa
respondeu a pergunta com um sonoro 'NÃO', daqueles bem redondos!
- 'Não, o meu marido não
me faz feliz'! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais
próxima).
- 'Meu marido nunca me
fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz'. E continuou:
- 'O fato de eu ser
feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual
depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada
momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa,
coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.
Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o
meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e
mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz!
Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou
sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou
casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma. As
demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de 'experiências que
podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza.
Quando alguém que eu amo
morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com
as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar,
ajudar, compreender, aceitar, consolar. Há pessoas que dizem: hoje não posso
ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito
calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu
não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus
filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque
meu emprego é medíocre e por aí vai. Eu amo meu marido e me sinto amada por ele
desde que nos casamos. Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais
fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me
responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu
marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos
ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um
casamento bem sucedido ao longo de tantos anos'.
Nunca deixe nas mãos de
ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua
felicidade.
SEJA FELIZ, mesmo que
faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que
alguém o tenha machucado, magoado, mesmo que alguém não o ame ou não lhe dê o
devido valor.
(autoria desconhecida)
PLANO DE IDÉIAS Nº 01
Que jesus permaneça entre nós – Introdução USE
A principal esperança do
Homem é SER FELIZ; não é apenas ter mais
velocidade, mais eficiência, mais globalização ou mesmo mais dinheiro, o que
queremos é: Mais
felicidade!
Creio que todos
concordam que esta é a principal META do ser humano.
E nós fomos feitos para
a felicidade e a procuramos, necessariamente.
O nosso desafio é
encontrá-la onde ela
estiver e não onde queremos que esteja.
Modo de caminhar - Rio Reto
E dentre todas as coisas
humanas, o CASAMENTO é o
que promete mais FELICIDADE
ALMA GEMEA OU AL GEMA – TAMPA DA PANELA – METADE
DA LARANJA
O QUE É O AMOR?
O Amor romântico não enxerga os defeitos da outra pessoa. O Amor Real tende a enxergar todos, ou
pelo menos estar convencido de que existem os defeitos e que vão se manifestar
um dia. E temos que amar o outro com os defeitos que tem, isto
é, amá-lo como na verdade é. E de tudo, é o mais
difícil!!
O Pastor achou graça.
"Você tem lido muitos romances" – disse ele. "O amor não é a
emoção arrebatadora e ofuscante que vemos no mundo da ficção. O amor verdadeiro é uma emoção que se
intensifica no decorrer da vida. São os atos pequenos, do cotidiano, a proximidade, que fazem o
amor florescer.
É partilhar, cuidar e respeitar um ao outro. É construírem juntos
uma vida, uma família e um lar. Quando duas vidas se juntam para formar uma,
com o tempo, há um determinado ponto no qual cada parceiro sente-se como parte
do outro, onde cada parceiro não consegue mais visualizar a vida sem o outro a
seu lado."
(Percy e Florence, de
Londres), segundo o Guinness Book , nos deram depois de 80 anos de matrimônio:
Ø
-Não esticar uma discussão
Ø
-Beijar-se com freqüência
Ø
-Dar as mãos para ir para a cama
Ø
-Cultivar o prazer de estar na companhia do outro
Ø
-Querer sempre a felicidade do outro
Seu marido te faz feliz?
Quando alguém que eu amo
morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com
as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar,
ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Voem Juntos mas nunca amarrados
Paulo ATEP
PLANO DE IDEIAS Nº 02
CASAMENTO E AMOR - (ANOTAÇÕES SOBRE O TEMA)
Não é bom que o homem
esteja só.
Far-lhe-ei uma
companheira
que lhe seja
suficiente.
Gênesis 2.18
Estava aqui pensando...
O que faz as pessoas se
casar, se existe hoje tantas alternativas para a vida a dois?.
A justificativa mais
comum para o casamento é o amor.
No entanto amor é uma
experiência cuja definição
está em xeque não apenas pela quantidade enorme de casais que "já não se amam mais",
como também pelo número de pessoas que se amam, mas não
conseguem viver juntas.
O número de pessoas que
optam pelo casamento em sua forma tradicional, do tipo "até que a morte
vos separe" cresce a cada dia, mesmo tendo nossa sociedade providenciada
“um jeitinho” para suprir as necessidades afetivas das pessoas, que por motivos diversos se enquadram nestas duas situações:
Ø
o amor eterno enquanto dura
Ø
o amor incompetente para a convivência
Os relacionamentos temporários em detrimento do modelo
indissolúvel.
Afinal de contas, o que é o amor conjugal?
Para muitos, o amor
conjugal é confundido com a paixão.
Aquela sensação
arrebatadora que nos faz girar por algum tempo ao redor de uma pessoa como se
ela fosse o centro do universo e a única razão pela qual vale a pena viver.
E esta sensação vem geralmente
acompanhada de uma atração quase irresistível para o sexo, e as vezes se
confunde com ela.
Assim, amor, paixão e
tesão acabam se fundindo e tornando-se quase sinônimas.
Neste sentido o conceito
de amor justifica afirmações do tipo "sem amor nenhum casamento
sobrevive", "sem paixão, nenhum relacionamento vale a pena",
"é o sexo apaixonado que dá o tempero para o casamento".
Tenho impressão é que
todas estas são premissas absolutamente irreais e falsas.
Vejamos a citação
bíblica acima: , Não é bom que o
homem esteja só.
Nesse sentido, casamento
tem muito pouco a ver com paixão arrebatadora e sexo alucinante.
v
Casamento tem a ver com parceria, amizade, companheirismo, e não
com experiências de êxtase.
v
Casamento tem a ver com um lugar para voltar ao final do dia, uma
mesa posta para a comunhão;
v
Casamento tem a ver um ombro na tribulação, uma força no dia da
adversidade
v
Casamento tem a ver com um encorajamento no caminho das
dificuldades, um colo para descansar
v
Casamento tem a ver com um alguém com celebrar a vida, a alegria
e as vitórias do dia-a-dia.
v
Casamento tem a ver com a certeza da presença no dia do
fracasso, e a mão estendida na noite de fraqueza e necessidade.
v
Casamento tem a ver com ânimo, esperança, estímulo, valorização,
dedicação desinteressada.,.
v
Casamento tem a ver com a certeza de que existe alguém com quem
podemos contar apesar de tudo e todos;
v
Casamento tem a ver com a certeza de que, na pior das hipóteses
e quaisquer que sejam as peças que a vida possa nos pregar, sempre teremos
alguém ao lado.
v
Casamento tem a ver com solidariedade, soma de forças para
construir um futuro satisfatório
Nesse sentido, não é
certo dizer que sem amor nenhum casamento sobrevive, mas sim que sem casamento
nenhum amor sobrevive.
ü
Não é certo dizer que sem paixão, nenhum relacionamento vale a
pena, mas sim que sem relacionamento nenhuma paixão vale a pena.
ü
Não é certo dizer que é o sexo apaixonado que dá o tempero para
a vida a dois, mas a vida a dois que dá o tempero para o sexo apaixonado.
Outro dia conversava com
meu filho a este respeito e lhe disse que transar com um corpo é fácil demais da conta, mas
transar com uma pessoa....
Ø
Quanto mais valiosa a pessoa, mais prazeroso e intenso o sexo.
Ø
Quanto menos valorizada a pessoa, mais banal a transa.
Se pudéssemos resumir a
vida a dois, entre um “casal”, um casal BEM SUCEDIDO, de jeito que satisfaça
esta citação da Bíblia ai em cima, em três palavras, poderíamos dizer que:
Um casal bem sucedido é um par de amantes.
Um casal bem sucedido é um par de amigos.
Um casal bem sucedido é um par de aliados.
São três letras “A” que fornecem a base de
uma relação duradoura.
Amante se escreve com “A”
Amigo se escreve com “A”
Aliado se escreve com “A”
Será coincidência o fato
de que todas as três, amante, amigo e aliado, se escrevem com A... A de AMOR?
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor
serei atento
Antes, e com tal zelo, e
sempre, e tanto
Que mesmo em face do
maior encanto
Dele se encante mais meu
pensamento.
Quero vivê-lo em cada
vão momento
E em seu louvor hei de
espalhar meu canto
E rir meu riso e
derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu
contentamento
E assim, quando mais
tarde me procure
Quem sabe a morte,
angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim
de quem ama
Eu possa me dizer do
amor (que tive):
Que não seja imortal,
posto que é chama
Mas que seja infinito
enquanto dure.
Vinícius de Moraes
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