Nasceu no Rio de Janeiro, Capital , em 17 de Novembro de 1949 , filho de Júlio de Carvalho e de Zilda Neves de Carvalho. Passou três anos de sua meninice em São Paulo, retornando ao Rio de Janeiro em 1957.
Aos onze anos de idade, transferiu-se com seus familiares para Brasília, onde fixaram residência. Seus estudos foram feitos em Colégios do Plano Piloto: Nossa Senhora do Rosário (Irmãs Dominicanas), CASEB e Elefante Branco.
Cursava o oitavo semestre da Faculdade de Engenharia Eletrônica da Universidade de Brasília - UnB. Pertencia ao quadro de funcionários do Banco do Brasil S/A. lotado na Agência Central de Brasília. Era "lowton" da Loja Maçônica "Aurora de Brasília" e "iniciado" post-mortem na Loja "Brigadeiro Proença”, do Grande Oriente, Distrito Federal.
Inteligente, possuía agudo sentido de observação e curiosidade. De índole boa, emotiva, alegre e extrovertida, sabia fazer amigos com rara facilidade, sem distinguir idade, cor ou sexo.
Apreciava a leitura e a música. Tocava violão, preferindo músicas românticas da bossa-nova. Companheiro inseparável de seu irmão cursavam ambos as mesmas matérias na Faculdade, participavam das mesmas traquinagens de rapaz e eram lotados na mesma Seção de trabalho, em horários iguais.
Era conhecido nos meios em que habitualmente frequentava pelo apelido de "Metralha”, por falar muito depressa. Andava muito ligeiro. Físico atlético, sem ser muito alto, gostava de esportes e torcia pelo Clube de regatas Flamengo - RJ. Convidados por colegas de serviço a viajar a São Paulo em um fim-de-semana, para assistir à primeira corrida de carros "Formula 1", que seria realizada no Brasil , no autódromo de Interlagos, aquiescera, com o objetivo de ajudar a dirigir na estrada e rever os parentes que conhecera, praticamente, no ano anterior, principalmente a priminha Valquíria, com quem passara a corresponder-se.
Seguiram os quatro no Volkswagen. Ao regressarem, Luiz Sérgio dormia ao lado de Roberto, que estava ao volante, quando, na ultrapassagem de um coletivo, um buraco na estrada provocou o rompimento de uma peça do carro, que se desgovernou, causando o acidente. Um caso digno de nota é que Luiz Sergio tivera o cuidado de afivelar o cinto de segurança e exortava os companheiros a fazerem o mesmo.
Contudo, não foi isso suficiente para impedir que ocorresse o grave acidente. Roberto sofreu ferimentos que provocaram a sua invalidez. Isso aconteceu na madrugada de 12 de fevereiro de 1973, nas proximidades de Cravinhos, Estado de São Paulo. Os detalhes aqui apresentados foram relatados pelos dois companheiros que viajavam no banco traseiro do veículo e nada sofreram.
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