CRONOGRAMA
Momento
|
Evento
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Música
CD 1
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Tempo
Min.
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Entrada
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1
|
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01
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Preparação
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2
|
05
|
02
|
Apresentação – dinâmica
|
Sem música
|
20
|
03
|
Apresentação dos Objetivos
|
3
|
05
|
04
|
Sensibilização – musica 01 – Pra
não dizer que não falei das flores
|
4
|
05
|
05
|
Desmistificação da Mediunidade e sua evolução
|
5-9
|
20
|
06
|
Entrega dos Textos, explicações e leitura individual
|
10-12
|
10
|
Total Parcial do Modulo
|
65
|
||
07
|
Intervalo
|
15
|
|
CD 2
|
|||
08
|
Discussão em grupo dos textos
|
1-8
|
20
|
09
|
Apresentação das Conclusões – 3” por grupo
|
25
|
|
10
|
Missão Social do Médium
|
9-12
|
20
|
11
|
Sensibilização – musica 2 - Conquist of Paradise
|
13
|
10
|
12
|
Intercâmbio Mediúnico
|
14
|
20
|
Total Parcial do Modulo
|
100
|
||
Tempo Total do
Modulo
|
180
|
Apresentação:
Querido
amigo Expositor, vamos aqui, em linhas gerais e de forma bem sintética
apresentar o passo a passo da aplicação do Modulo de Mediunidade desenvolvido
pela Regional Vale do Paraíba, Litoral Norte e Guarapari.
É
importante salientar que o presente módulo é fruto do trabalho de irmãos que se
propuseram em auxiliar o aprimoramento desta importante questão, que é a
Mediunidade.
O foco
que priorizamos é o da missão social da mediunidade, não apenas como ferramenta
de comunicação entre os espíritos encarnados e desencarnados, mas sim como
instrumento de transformação social, rumo a uma nova realidade de interligação
entre todos os seres.
Não nos preocupamos em apresentar os
conceitos que são trabalhados no Curso de Médiuns, nem tão pouco, as questões
relativas ao trabalho mediúnico desenvolvido nas casas espíritas, mas nos
preocupamos com a preparação do Cristão na Seara do Mestre, seja em que lugar
que for.
Através da sensibilização, da
disciplina no estudo, da agregação de novos conhecimentos e do comprometimento
entre os corações, pretendemos levar aos participantes deste módulo a um
questionamento: O que estamos fazendo para transformar o mundo em que vivemos?
É
importante que observemos para que todos os momentos deste módulo, na medida do
possível, não se tornem cansativos, nem desgastantes.
Para que o trabalho transcorra de forma
tranqüila e serena é fundamental que esta apostila seja lida e estudada
atentamente, deixando suas diretrizes e conteúdo de molho, para que assim,
possamos, em nosso íntimo, amadurecer o fruto que estamos ofertando.
Não
iremos responder às questões, mas sim, conduziremos os participantes, de forma
suscinta, a conhecerem as diversas facetas do interelacionamento com os nossos
irmãos, encarnados e desencarnados.
Que o Mestre nos ilumine hoje e sempre,
e que as luzes do Alto nos auxilie nesta bela tarefa, agracendo-lhe por abraçar
essa proposta.
Carpe
Diem!
1)
Preparação
Tempo: 5 minutos
Monitor: Na entrada em sala,
entregar uma filipeta (anexo) para cada participante, sem dar maiores detalhes.
A
preparação deve ser simples e rápida, não se alongar muito, demonstre a todos
que a preparação é uma conversa sincera e natural com a espiritualidade maior.
Utilizar música base, sugerida no
cronograma.
2)
Apresentação
Tempo:
20 minutos
Monitor:
Dar
as boas vidas aos participantes, explicando de forma simples e direta o
objetivo da dinâmica, que é uma forma diferente de se apresentarem possibilitando
uma maior interação com todos os participantes, já que o lema da Aliança
Espírita Evangélica é: CONFRATERNIZAR PARA MELHOR SERVIR.
Sala: Todos devem falar seu
nome, Casa Espiríta e um foco de mediunidade (não pode ser repetida).
3)
Apresentação dos Objetivos
Tempo:
5 minutos
Monitor: Falar de forma
simples e sucinta os objetivos do presente trabalho.
Informar
que durante o decorrer do módulo poderão surgir várias dúvidas e questões, mas
que somente no final do módulo ou ainda no intervalo poderão ser feitas e
respondidas.
É
importante salientar que todas as questões levantadas serão respondidas em
momento oportuno.
Sala: Falaremos, no
decorrer deste módulo, sobre a desmistificação da mediunidade e sua evolução, demonstrando
que a mediunidade é um mecanismo de revelação e transformação, desta forma,
todos nós, enquanto espíritos, devemos nos comunicar uns com os outros, sem esquecermos
que a missão social do Médium é muito mais ampla do que o simples trabalho mediúnico
praticado nas casas espíritas.
4)
Sensibilização 1
Tempo:
5 minutos
Monitor: Convidar a todos a
fazer uma nova interpretação da música apresentada (música 4 do CD 1), através
de reflexão introspectiva.
Colocar a transparência com a letra da
Música, para que todos acompanhem.
Sala: Vamos nesse
momento respirar profundamente, relaxando, e deixando de lado todos os nossos
preconceitos, para que assim, possamos ouvir a próxima música, com bastante
atenção, buscando através do nosso momento atual fazer a nova interpretação da
música.
5)
Desmistificação da Mediunidade e sua evolução
Tempo:
20 minutos
Monitor: É importante neste
momento, conseguir traduzir todo o texto, que abaixo transcrevemos.
Seria aconselhável que o texto não fosse lido,
mas sim transmitido, o seu conteúdo, de forma clara e precisa, sem permitir discussões
ou indagações.
Lembre-se
que essas discussões e questões poderão ser levantadas no final do módulo ou no
período do intervalo, visto que o tempo é escasso e necessitamos utilizá-lo com
sabedoria e ponderação.
Sala:
DESMISTIFICAÇÃO DA MEDIUNIDADE E SUA
EVOLUÇÃO
Será
que sabemos ao certo o que vem a ser a mediunidade? Podemos com toda confiança
defini-la e desta forma demonstrar o quanto dominamos este assunto?
Emmanuel
define a mediunidade como a ocorrência que, invariavelmente, nasce de espírito
para espírito. Ou seja, é natural e própria de todos os espíritos, independente
do estágio em que estejam.
Assim, podemos definir com toda
propriedade que todos os espíritos encarnados ou desencarnados possuem
capacidade mediúnica, pois é a forma primordial de comunicação do espírito.
Conforme definimos acima, concluímos
que a mediunidade é uma faculdade ou aptidão inata do espírito, ou ainda, uma
faculdade de comunicação do espírito. Portanto, um dos componentes da mente,
definida como conjunto de faculdades que atuam em sincronismo e em regime de
interdependência.
Não
vamos, neste instante entrar no mérito das duas formas de faculdades mediúnicas
que temos como definições, quais sejam, a mediunidade natural e a mediunidade
de prova, tendo em vista que o enfoque almejado é o desenvolvimento da
mediunidade como capacidade própria do espírito.
Por um breve momento deixaremos de
lado as teorias que conhecemos e passaremos a analisar uma nova proposta de
leitura da mediunidade, que em muitos casos até então não havíamos pensado ou
nos dado conta de sua possibilidade.
Como
nos ensina Armond, já é tempo de abandonar a ortodoxia sistemática, deixar de lado
qualquer propensão ao misticismo, a fim de verificar as lacunas que porventura
existam no edifício maravilhoso da codificação kardecista.
Neste
sentido, se nos atermos à interpretação sugerida, de que a mediunidade é uma
faculdade natural e inerente a todos nós, enquanto espíritos encarnados ou
desencarnados, e não um privilégio de alguns, quanto às suas capacidades
mediúnicas, e muito menos, elemento exclusivo que demonstra os mecanismos de
prova ou expiação daquele ou deste espírito, conseguiremos, tranqüilamente, visualizar
a mediunidade como valioso instrumento de educação e progresso.
É
bem certo que a comunicação de espírito para espírito, é um processo que
necessita ser desenvolvido e aprimorado constantemente, pois o espírito que
está recebendo a mensagem precisa ter condições mínimas de conhecimento e
intelecto para compreender e apreender o que o espírito está lhe transmitindo.
Para bem entender o funcionamento da
comunicação mediúnica podemos fazer uma comparação com o telefone. O telefone é
apenas um instrumento que nos servimos para transmitir nosso pensamento a
outros à distância. Quando o telefone está com defeito, ou quando a linha tem
umidade, por exemplo, a comunicação se torna defeituosa, a voz é distorcida, e
muitas vezes não conseguimos entender o que está dizendo nosso interlocutor.
Neste
caso, estamos falando de comunicação de espíritos elevados, qual seja nosso
objetivo, pois a comunicação com espíritos que estão na mesma sintonia que nós,
ou ainda que estão nos estágios sofredores, não possuem por si só, condições
que necessitem de grande diferencial para a sua percepção.
Grande
equívoco dos encarnados quando atribuem maior ênfase na comunicação com os irmãos
sofredores. Temos o dever sim de auxiliá-los, mas não podemos utilizar isto
como desculpa para a nossa não implementação intelectual e moral.
O estudo e aprimoramento
constante, e neste caso estamos falando das bases fundamentais apresentadas na
Escola de Aprendizes do Evangelho, quais sejam, a Reforma Íntima, o auto-
conhecimento e o estudo progressivo, tanto da cultura e dos mecanismos
espíritas, quanto da cultura e
mecanismos da sociedade em geral, como focos essenciais e constantes de todo e
qualquer cristão.
Aos
companheiros que imaginam que os espíritos suprem todas as nossas deficiências,
estão equivocados, pois a cada um é dado conforme suas condições, ou seja, se
não temos condições de nos comunicarmos com espíritos mais elevados, afinam-se
apenas espíritos compatíveis com nosso conhecimento e vibração, para transmitir
a mensagem.
Desta forma sofre-se uma grande perda dos
conhecimentos a serem transmitidos. Este tema é bem sinalizado tanto no Livro
dos Médiuns, de Kardec como no livro Mediunidade, de Armond.
Como
estamos observando, a evolução cientifica está muito acelerada, os
conhecimentos humanos estão se ampliando cada vez mais, e as informações que
porventura os nossos irmãos desencarnados têm a nos passar, com toda certeza,
necessitam de conhecimentos mais amplos e abrangentes. Não podemos mais aceitar
a velha fala, de muitos de nossos companheiros de movimento, que apenas a BOA
VONTADE basta para o trabalhador. É evidente que necessitamos dela, mas na
mesma proporção carecemos de aprimoramento constante de nossos conhecimentos.
Não
somos ilhas, somos membros de uma grande sociedade que em seu íntimo busca
interligações, inter-relacionamentos, cooperação, que só ocorrerá quando todos
tivermos condições de nos olharmos nos olhos, e nos reconhecermos como irmãos,
sentindo que realmente assim nos considerarmos, sem preconceitos, sem
barreiras, e principalmente, aceitando os diversos níveis de evolução que
encontramos em nosso orbe.
Não
necessitamos, que nossos conhecimentos científicos sejam aprofundados,
entretanto, devemos compreender todos os mecanismos próprios que estamos
utilizando em nossa prática diária.
Sem
este cuidado estamos fadados, de forma consciente ou inconsciente, a cair na
armadilha do animismo, pois, quando não buscamos o estudo e o aprimoramento,
entramos na prática maquinal e descuidada da comunicação mediúnica. Através da
nossa invigilância, será, inevitavelmente, alterado nosso padrão vibracional,
permitindo a prática do animismo, que nada mais é que simulação de uma
comunicação mediúnica, sem um interlocutor ou emissor da mensagem.
Alguns
companheiros podem estar se perguntando: O que tudo isto tem a ver comigo, já
que não trabalho nas sessões mediúnicas das casas espíritas? Aos que fizeram
esta colocação, com toda certeza, se olvidaram da definição que fizemos no
inicio desta fala, de que a mediunidade é uma faculdade natural e própria de
cada espírito, encarnado ou desencarnado.
Assim, se faz primordial que
encaremos a prática mediúnica como uma constante diária, a ser exercida em
todos os lugares, e em qualquer instante.
Seja
para ouvir uma intuição, dar um conselho, ou ainda, para desenvolver nosso
trabalho material, ou no seio de nossa família. A mediunidade não é apenas um
elemento próprio das casas espíritas, mas sim, uma habilidade que podemos e
devemos desenvolver para a nossa vida diária, assim como a visão, a fala, a
locomoção etc.
Compreendendo
que o médium está longe de ser o mais santificado dos homens, ou ainda o mais
devedor dentre os devedores, alcemos vôo, à evolução de um espírito, convicto
de sua fé, que busca, acima de tudo, ser um cristão consubstanciado no exemplo
do Mestre, obreiro fiel da vivência pura da fraternidade e do trabalho.
Sim,
a mediunidade não é um dom exclusivo de alguns, razão pela qual se faz mister
sua desmistificação quanto sua utilização. Caso contrário estaríamos
autorizados, pela analogia, a mistificar a capacidade de respirar, de falar, de
andar, enfim mistificar todas as capacidades próprias de nossa vida.
A
comunicação entre espíritos é tão natural que muitas vezes nem nos damos conta.
Assim
como tudo na vida humana está a evoluir, as faculdades mediúnicas também estão.
A importância das manifestações grosseiras do passado, tanto quanto as
necessidades das incorporações estão diminuindo, e conseqüentemente os médiuns
destas modalidades.
O que estamos presenciando é o crescimento e
aparecimento dos médiuns intuitivos e sensitivos, onde se utiliza a capacidade
telepática de cada um para a comunicação. O que justifica e nos sensibiliza
sobre a importância do aprimoramento moral e intelectual.
Para finalizar, recorreremos mais uma
vez ao Livro dos Médiuns, Capítulo XXXI, onde encontramos a comunicação abaixo
transcrita, como seguro ensinamento para todos que laboramos na Seara de Jesus:
“TODOS OS HOMENS SÃO MÉDIUNS,
TODOS TÊM UM ESPÍRITO QUE OS DIRIGE PARA O BEM, QUANDO SABEM ESCUTÁ-LO. AGORA,
QUE UNS SE COMUNIQUEM DIRETAMENTE COM ELE, VALENDO-SE DE UMA MEDIUNIDADE
ESPECIAL, QUE OUTROS NÃO O ESCUTEM SENÃO COM O CORAÇÃO E COM A INTELIGÊNCIA,
POUCO IMPORTA: NÃO DEIXA DE SER UM ESPÍRITO FAMILIAR QUEM OS ACONSELHA.
CHAMAI-LHE ESPÍRITO, RAZÃO, INTELIGÊNCIA, É SEMPRE UMA VOZ QUE RESPONDE À VOSSA
ALMA, PRONUNCIANDO BOAS PALAVRAS. APENAS, NEM SEMPRE AS COMPREENDEIS.
NEM TODOS SABEM AGIR DE ACORDO COM OS
CONSELHOS DA RAZÃO, NÃO DESSA RAZÃO QUE ANTES SE ARRASTA E RASTEJA, NO QUE
CAMINHA, DESSA RAZÃO QUE SE PERDE NO EMARANHADO DOS INTERESSES MATERIAIS E
GROSSEIROS, MAS DESSA RAZÃO QUE ELEVA O HOMEM ACIMA DE SI MESMO, QUE O
TRANSPORTA A REGIÕES DESCONHECIDAS, CHAMA SAGRADA QUE INSPIRA O ARTISTA E O
POETA, PENSAMENTO DIVINO QUE EXALÇA O FILÓFOSO, ARROUBO QUE ARREBATA OS
INDIVÍDUOS E POVOS, RAZÃO QUE O VULGO NÃO PODE COMPREENDER, PORÉM QUE ERGUE O
HOMEM E O APROXIMA DE DEUS, MAIS QUE NENHUMA OUTRA CRIATURA, ENTENDIMENTO QUE O
CONDUZ DO CONHECIMENTO AO DESCONHECIDO E LHE FAZ EXECUTAR AS COISAS MAIS
SUBLIMES.
ESCUTAI ESSA VOZ INTERIOR, ESSE BOM
GÊNIO, QUE INCESSANTEMENTE VOS FALA E CHEGAIS PROGRESSIVAMENTE A OUVIR O VOSSO
ANJO GUARDIÃO, QUE DO ALTO DOS CÉUS VOS ESTENDE AS MÃOS. REPITO: A VOZ ÍNTIMA
QUE FALA AO CORAÇÃO É A DOS BONS ESPÍRITOS E É DESTE PONTO DE VISTA QUE TODOS
OS HOMENS SÃO MEDIUNS”.
Então
porque, nos apegarmos às antigas ortodoxias, se o tempo é de mudança e
transformação, seja na seara íntima, seja na social. Todo aquele que for rígido
seja dilapidado, para a preparação do novo estágio da evolução espiritual de
nosso planeta.
Vamos
assim, nos fazer as seguintes questionamentos: Realmente sabemos e estamos
desenvolvendo nossa capacidade de comunicação com os espíritos? Estamos
desmistificando a capacidade mediúnica, para então conseguirmos utilizá-la de
forma natural e diária? Ou estamos agindo conforme a moral extraída da Parábola
da Figueira Seca, que com sua insofismável sabedoria nosso Pastor nos alertou?
Pensemos
reflexivamente e intuitivamente nisso, e que Jesus nos Abençoe hoje e sempre.
6)
Entrega dos textos explicações e leitura individual
Tempo:
10 minutos
Monitor:
Entregar
os textos (anexo) para cada participante, conforme a filipeta que cada um
recebeu na entrada.
Explicar
que façam leitura individual do texto e a sua reflexão, buscando encontrar a
ligação que o texto tem com o tema abordado, e que após o intervalo, cada
participante deverá retornar para a sala e se dirigir para o grupo que estará
identificado com a mediunidade da filipeta.
É muito importante que não troquem as
filipetas ou os textos, para que a atividade transcorra normalmente.
Caso
haja dúvida ou questionamento, os monitores deverão esclarece e orientar o
participante.
Abaixo transcrevemos os textos para uma
reflexão mais profunda.
MEDIUNIDADE DE TELEPATIA
A FONTE
A fonte de água pura flui, flui, sem
cessar, dia e noite, noite e dia.
Serve a quem passa.
Lavradores exigem-lhe a presença, na
rega, para que se faça a base do pão.
Jardineiros pedem-lhe ajuda, para
alentar as flores.
Lavadeiras confiantes ofertam-lhe
roupa suja.
Caminhantes extenuados e sedentos
agradecem-lhe a bênção.
Outros lhe remexem o fundo,
enlameando-lhe a face.
Outros, ainda, apedrejam-na,
desalmados.
Pássaros graciosos retemperam-se nela
antes dos grandes vôos.
Bois vigorosos sorvem-lhe as águas, granjeando
forças para o serviço.
Árvores prestimosas buscam-lhe o
néctar pelas raízes.
E a fonte corre incansavelmente,
amparando e perdoando, asseando e nutrindo.
É irmã piedosa de todos.
Mensageira silenciosa do amor de
Deus.
MEDIUNIDADE DE VIDÊNCIA
CARÊNCIA DE ESTUDO
O senhor Florencino Silveira era
espírita há muitos anos. Dedicado amigo dos sofredores. Sincero. Grande
disposição ao serviço do bem. Entretanto, nutria verdadeiro pavor pelas
reuniões de estudos doutrinários. Não as freqüentava, sob pretexto algum.
Após os trabalhos práticos de
quinta-feira, o amigo Borges ponderava a situação.
- Silveira, compareça às reuniões de
estudo. É preciso estudar para compreender a religião que abraçamos.
- Deus me livre de letrados –
respondia o outro. Nada de letras e livros. Fico cá com minhas ignorâncias.
- Entretanto, Silveira – insistia o
Borges – o Espiritismo é a doutrina da fé raciocinada e convida-nos ao estudo e
ao entendimento. Urge entendê-lo para não traí-lo nas atitudes. Pense bem.
Nesse momento, aproxima-se humilde
senhora, trazendo um vidro de remédio na mão. Fala aos dois. Estivera no
ambulatório do centro, pela manhã, e pegara o remédio. Contudo, ao tomá-lo,
sentira-se muito mal. Pedia explicações. Ambos se prontificaram a ajudá-la e
descobriram que se tratara de loção para usar na pele, e a pobre senhora, por
não entender, havia ingerido o líquido.
Borges, lampejado por súbita
inspiração, aproveitou a hora e rematou:
- Aí está Silveira, o que pode a
ignorância. Quanta gente boa, por não estudar a Doutrina Espírita, tem-na
colocado justamente onde não devia estar.
MEDIUN IDADE DE PSICOMETRIA
A LIMPEZA
Quando apareceu na Instituição
beneficente, parecia haver mergulhado na lama.
Sujeira da cabeça aos pés.
Cabelos compridos e desgrenhados.
Barba por fazer.
Unhas longas encardidas.
Entretanto, em dado momento, aceitou
a sugestão da higiene.
Tomou banho demorado, utilizando largamente
o sabonete.
Cortou e penteou os cabelos.
Aparou e limpou a unha.
Usou roupas limpas e sapatos novos.
Quando apareceu de novo, estava muito
diferente.
A limpeza fizera notável
transformação.
MEDIUNIDADE DE AUDIÇÃO
CUIDADO COM A FORÇA DO HÁBITO
Certo dia, em meio às ruínas do deserto,
um homem encontrou um pergaminho no qual estava escrito um valioso segredo.
Dizia que em algum lugar da praia do
Mar Negro, havia um pedregulho chamado Pedra de Toque que tinha o poder de
transformar em puro ouro todas as coisas tocadas por ela. A única dificuldade
seria encontrá-la, pois estaria entre milhares de pedregulhos iguaizinhos a
ela.
A melhor maneira de distinguir a
verdadeira pedra seria pelo toque, pois, entre as outras, ela seria a única a
conservar um calor natural que a mantinha quente.
Muito entusiasmado, o homem vendeu
tudo o que tinha, juntou seu dinheiro e partiu em busca da pedra. Chegando à
praia, armou sua tenda e iniciou a paciente tarefa de procurá-la. Trabalhava
ininterruptamente, hora após hora, dia após dia, ano após ano. Como um
autômato, adquiriu o hábito de abaixar-se, pegar uma pedra na areia e atirá-la
ao mar.
Numa tarde, ao repetir o gesto de
erguer as pedras e lançá-las ao mar, percebeu que havia jogado fora uma pedra
quente.
Só então se deu conta de que era a
Pedra de Toque.
O que havia procurado durante todo
aquele tempo acabara de passar por suas mãos, porém a força do hábito o fez
desprezar o momento presente, só percebendo depois o que havia feito.
MEDIUNIDADE DE INTUIÇÃO
O EFEITO DO AMOR
O amigo de conhecido espírita, ao
vê-lo ardentemente interessado em obras de caridade, admoestou-o, dizendo que
ele, não espírita, desistiria da beneficência, desde muito.
E alegava que todos os gestos de
bondade que praticava somente haviam encontrado a secura como resposta. Sempre
ingratos por toda a parte.
O espírita, o entanto, chamou-o à rua
e deu-lhe um osso para que alimentasse um cão, de passagem.
O amigo, embora contrafeito, a tirou
a curiosa vianda para o animal, com marcante desprezo.
O cachorro aproximou-se de oferta,
abocanhou-a, de leve, e saiu, triste e desconfiado, rabo entre as pernas.
O espírita tomou de osso igual para
socorrer outro cão esfaimado na via pública.
Entretanto, mudou de jeito.
Chamou o animal com carinho humano.
Dirigiu-lhe palavras amigas.
Alisou-lhe o pêlo. Afagou-lhe as
orelhas.
E deu-lhe o bocado com as próprias
mãos.
O animal abanou a cauda e permaneceu
ao seu lado, contente, a lamber-lhe as mãos. E ambos os amigos anotavam,
admirados, o efeito do amor no gesto beneficente.
MEDIUNIDADE DE TRANSMENTAÇÃO
NA HORA DO EXAME
O jovem estudante prestaria exames na
manhã seguinte.
Contudo, naquele dia elaborou longo
programa de diversões.
Almoçou em casa de amigos.
Foi ao cinema na sessão vespertina.
E ao cair da tarde, dirigiu-se ao
clube, gastando o restante de sol entre a natação e esportes diversos.
À noite, após o jantar, entrecortado
por assobios e cantarolas, o jovem encaminhou-se a uma festa de aniversário em companhia
de vários colegas. Usou generosamente de salgados e bebidas.
Contou e ouviu casos inúmeros.
E, por fim, dançou até altas horas da
madrugada. Quando retornou à casa, resolveu preparar-se para o exame.
Tomou os livros e apontamentos.
Fez uma pesquisa e assustou-se com o
pouco de tempo disponível para absorver todas as lições. Lançou-se afoitamente
ao trabalho e embora passasse o restante da noite acordado, não conseguiu
estudar devidamente.
No momento da prova, o rapaz,
desesperado, teve violenta crise nervosa, clamando em gritos que era o mais
infeliz de todos os seres.
MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA
A VIAGEM
Na véspera de viagem marcada, o
motorista esmerou-se em preparar o carro.
Conduziu-o à oficina para reparos
diversos.
Levou-o ao Posto para que fosse bem
lavado.
Exigiu-se ao eletrotécnico, para
revisão da eletrola e do rádio, garantindo notícias e música durante a viagem.
Buscou pessoal competente para
polimento da pintura e dos metais.
Foi ao tapeceiro, adquirindo nova e
bela capa para o estofamento.
Finalmente, comprou um adorno para o
interior do automóvel e aproveitou a ocasião para trocar o chaveiro.
No dia seguinte, quando havia
percorrido apenas alguns quilômetros, o carro parou por falta de combustível.
MEDIUNIDADE DE VOZ DIRETA
A SINFONIA DO BEM
Pobre tripa de porco.
Desprezada.
Escarnecida.
Abandonada ao monturo
Causava repugnância.
Mas veio um artífice amigo e tomou-a
com bondade.
Lavou-a.
Preparou-a, carinhosamente, como quem
desejava ajudá-la a esquecer o passado.
E, dentro em pouco, a detestada tripa
de porco, plenamente irreconhecível, convertia-se em cordas de um violino
encantado.
Disciplinada sobre o tampo, obedecia
aos sentimentos do artista e produzia música sublime, exaltando a grandeza da
vida e enternecendo multidões.
7)
Intervalo
Tempo:
15 minutos
Monitor:
Momento
para tomar uma água, respirar um pouco e tirar dúvidas dos participantes, mas
lembre-se, aproveite também para descansar.
8)
Discussão em grupo
Tempo:
25 minutos
Monitor:
Quando
os participantes retornarem à sala, orientá-los a procurar o lugar de reunião
de seu grupo, para que discutam a história e cheguem a conclusões.
Informar
também que cada grupo terá 3 minutos para exposição das conclusões.
Importante
salientar que cada grupo terá que apresentar 3 pontos de vista das conclusões
apresentadas.
Após a apresentação dos grupos, deverá ser
lido o texto Gestos de Tolerância.
9)
Missão Social do Médium
Tempo:
20 minutos
Monitor: É importante neste
momento, conseguir traduzir todo o texto, que abaixo transcrevemos, se
conseguir o preferencial seria não ler o texto, mas sim transmitir sua idéia de
forma clara e precisa, utilizar tom de voz agradável, pausada e clara, trazer o
sentimento que temos para cada palavra, para cada instante.
Sala:
MISSÃO SOCIAL DOS MÉDIUNS
Em
todos os tempos e em todas as épocas da história da humanidade, os médiuns
sempre tiveram uma participação muito grande e importante.
Muitas revelações vieram através da
mediunidade e aconteceram sempre de uma forma progressiva, acompanhando a
evolução das pessoas.
Os fundadores das grandes religiões
foram médiuns que se inspiraram nas fontes da sabedoria divina.
A
participação do médium na sociedade sempre foi muito ativa e mesmo decisiva em
algumas situações:
Jesus
e os Capelinos.
Os
profetas e as profecias, que sempre confortaram os povos antigos.
Na
Bíblia, entre outros, Abraão, Moisés, Jesus e os seus discípulos.
Hysdesville
e o Espiritismo.
Os
médiuns sempre foram os agentes materiais das revelações e seu trabalho
continua a se desenvolver e a humanidade tem cada vez mais necessidade desses
arautos das verdades, para o esclarecimento do maior número possível de
encarnados e desencarnados, propiciando condições adequadas para os novos
tempos que estão chegando.
Hoje
vivemos em uma sociedade dogmática e materialista que não é capaz de suportar o
questionamento das necessidades da compreenssão humana e não se adaptando ao progresso
e a evolução, continua se agarrando a seus conceitos religiosos ultrapassados e
rituais espetaculares na vã ilusão de poder sobreviver como foi até agora,
dominando as massas com falsas verdades.
Hoje podemos constatar o aumento cada
vez maior de seus vacilantes adeptos que, quando começarem a questionar e não encontrarem
respostas, buscarão os ensinamentos espíritas para se orientar. E aí, os
médiuns, com sua presença marcante, usando suas faculdades mediúnicas
enriquecidas com seus conhecimentos espirituais, serão, como sempre foram e são
hoje, o apoio e a sustentação e a sustentação a todos que estarão chegando.
Hoje, fala-se muito em reformas da
humanidade e todos são unânimes de que elas são essenciais para o progresso do
mundo, porém, não será com leis de caráter social, econômico ou político que os
problemas serão resolvidos, porque os adeptos que hoje mostram comportamento
totalmente distorcido das pessoas, são nítida e profundamente de ordem
espiritual.
Assim sendo, podemos verificar a
importância dos médiuns como agentes
esclarecedores dessas reformas, agindo como instrumentos hábeis de
investigação no campo da inteligência e veículos de iluminação espiritual no
campo dos sentimentos.
Assim, ser médium não quer dizer ter
privilégios e conquistas fáceis, mas sim, um trabalho de responsabilidade,
paciência, determinação e muito amor, pois os chamados se fazem a todo instante
e nós não podemos desprezá-los.
Ontem, os médiuns eram solicitados a
desenvolver seu trabalho em uma sociedade em organização. Hoje os médiuns atuam
em uma sociedade em desagregação. Ontem, os médiuns eram procurados por uma sociedade
pedindo apoio para se estabilizar, hoje, os médiuns são procurados por uma sociedade
desesperada para sobreviver.
Assim sendo, companheiros, devemos
corajosamente ir à frente sem vacilações, inseguranças ou o que quer que possa
dificultar nosso crescimento.
Tenhamos em Jesus o apoio espiritual
que tanto precisamos, que aliado a busca do saber através do estudo constante,
conseguiremos as condições necessárias para com nosso trabalho, ajudar nas
mudanças do mundo, colaborando para que nossa humanidade, encarnados e
desencarnados, possam alcançar os altos padrões espirituais dos mundos
superiores. Se tudo isso vai ou não demorar a acontecer, não importa, façamos a
nossa parte AGORA.
10)
Sensibilização 2
Tempo:
10 minutos
Monitor:
Convidar
todos os participantes, após a mensagem Missão Social do Médium, a fazer uma
reflexão mais introspectiva, buscando os elementos necessários e indispensáveis
para a boa utilização do intercambio mediúnico.
Não é momento para discussões, mas sim para
reflexão e análise.
Pedir que todos relaxem e prestem atenção
na música a ser tocada (musica 13 do CD 2) ouvindo mensagem que deverá ser lida
durante a música.
Momento em que também todos devem
aproveitar para vibrar e sustentar a paz universal.
Vamos
iniciar o exercício de ligação com o plano superior, e assim auxiliar a limpeza
de nossos canais de comunicação, bem como aproveitar este ambiente fraterno,
sereno e amigo para doar vibrações por todo nosso orbe, por todos os irmãos em
evolução, assim como por nós mesmos.
É importante a concentração, a respiração
e a serenidade, elementos que em nossos dias são importantes também para a
manutenção de nosso equilíbrio físico, mental e espiritual.
Aproveite este momento para sentir a
energia do alto que nos envolve.
Sala: Pedir a todos que
relaxem, ouvindo a musica ao fundo e ouvindo a seguinte mensagem:
Na vida nos perguntamos muitas vezes
o que estamos fazendo.
Ou ainda, corremos o risco de nos
esquecermos de nos questionarmos.
E assim, acabamos por viver de forma
passiva, sem nos darmos conta que somos mensageiros de uma nova mensagem:
O AMOR
Nos perdemos, nos esquecemos, nos
encontramos, nos lembramos, mas sempre buscamos.
O que seria este algo?
A luta se inicia, precisamos nos
conhecer.
Precisamos saber quem realmente somos.
Através da luta pela reforma intima e
pela utilização realmente construtiva da mediunidade como mecanismo de
transformação de nosso mundo
Esta luta se trava em nossos
corações, em nossas mentes, em nosso espírito.
Podemos sentir que os Irmãos que
sempre nos acompanharam estão ao nosso lado e nos dão as mãos neste momento.
Juntos conseguiremos desbravar as
fronteiras de nosso inconsciente e nos redescobrirmos.
Sentiremos o universo pulsando como
sendo todo um, e um todo só.
Conseguiremos sentir Jesus, sentir
seu amor...
Agora necessitamos transmitir essa
mensagem, pois não mais nos revoltaremos, e prontos, então, estaremos para o
trabalho.
Já estamos nos conhecendo, já estamos
em fraternidade, mas as dificuldades aparecem, os amigos muitas vezes se
rebelam contra nossos propósitos, mas vem a voz de nossos irmãos espirituais a
nos falar:
FÉ CORAGEM, PERSEVERANÇA, LUZ
ESTAMOS AO TEU LADO, JUNTOS IREMOS
CONSEGUIR
Não somos ilhas, somos irmãos, somos
cristãos.
Junto ao Mestre estaremos lutando,
não pela redenção do mundo, mas sim, pela oportunidade de aprendermos a nos
amarmos de forma sublime.
Dificuldades continuarão a existir.
Mas não mais nos sentiremos sós.
Os véus da espiritualidade não mais existirão
Os canais estarão abertos.
Sintam. Sintam
Sejam parte desta energia.
11)
Mensagem Mediúnica
Tempo:
20 minutos
Monitor: Aproveitando o
momento anterior, convidar a manutenção das vibrações e da sustentação para a
mensagem do plano espiritual, que irá se manifestar através de um de nossos
irmãos.
MEDIUNIDADE DE TELEPATIA
A FONTE
A fonte de água pura flui, flui, sem
cessar, dia e noite, noite e dia.
Serve a quem passa.
Lavradores exigem-lhe a presença, na
rega, para que se faça a base do pão.
Jardineiros pedem-lhe ajuda, para
alentar as flores.
Lavadeiras confiantes ofertam-lhe
roupa suja.
Caminhantes extenuados e sedentos
agradecem-lhe a bênção.
Outros lhe remexem o fundo,
enlameando-lhe a face.
Outros, ainda, apedrejam-na,
desalmados.
Pássaros graciosos retemperam-se nela
antes dos grandes vôos.
Bois vigorosos sorvem-lhe as águas, granjeando
forças para o serviço.
Árvores prestimosas buscam-lhe o
néctar pelas raízes.
E a fonte corre incansavelmente,
amparando e perdoando, asseando e nutrindo.
É irmã piedosa de todos.
Mensageira silenciosa do amor de
Deus.
MEDIUNIDADE DE TELEPATIA
A FONTE
A fonte de água pura flui, flui, sem
cessar, dia e noite, noite e dia.
Serve a quem passa.
Lavradores exigem-lhe a presença, na
rega, para que se faça a base do pão.
Jardineiros pedem-lhe ajuda, para
alentar as flores.
Lavadeiras confiantes ofertam-lhe
roupa suja.
Caminhantes extenuados e sedentos
agradecem-lhe a bênção.
Outros lhe remexem o fundo,
enlameando-lhe a face.
Outros, ainda, apedrejam-na,
desalmados.
Pássaros graciosos retemperam-se nela
antes dos grandes vôos.
Bois vigorosos sorvem-lhe as águas, granjeando
forças para o serviço.
Árvores prestimosas buscam-lhe o
néctar pelas raízes.
E a fonte corre incansavelmente,
amparando e perdoando, asseando e nutrindo.
É irmã piedosa de todos.
Mensageira silenciosa do amor de
Deus.
MEDIUNIDADE DE TELEPATIA
A FONTE
A fonte de água pura flui, flui, sem
cessar, dia e noite, noite e dia.
Serve a quem passa.
Lavradores exigem-lhe a presença, na
rega, para que se faça a base do pão.
Jardineiros pedem-lhe ajuda, para
alentar as flores.
Lavadeiras confiantes ofertam-lhe
roupa suja.
Caminhantes extenuados e sedentos
agradecem-lhe a bênção.
Outros lhe remexem o fundo,
enlameando-lhe a face.
Outros, ainda, apedrejam-na,
desalmados.
Pássaros graciosos retemperam-se nela
antes dos grandes vôos.
Bois vigorosos sorvem-lhe as águas, granjeando
forças para o serviço.
Árvores prestimosas buscam-lhe o
néctar pelas raízes.
E a fonte corre incansavelmente,
amparando e perdoando, asseando e nutrindo.
É irmã piedosa de todos.
Mensageira silenciosa do amor de
Deus.
MEDIUNIDADE DE VIDÊNCIA
CARÊNCIA DE ESTUDO
O senhor Florencino Silveira era
espírita há muitos anos. Dedicado amigo dos sofredores. Sincero. Grande
disposição ao serviço do bem. Entretanto, nutria verdadeiro pavor pelas
reuniões de estudos doutrinários. Não as freqüentava, sob pretexto algum.
Após os trabalhos práticos de
quinta-feira, o amigo Borges ponderava a situação.
- Silveira, compareça às reuniões de
estudo. É preciso estudar para compreender a religião que abraçamos.
- Deus me livre de letrados –
respondia o outro. Nada de letras e livros. Fico cá com minhas ignorâncias.
- Entretanto, Silveira – insistia o
Borges – o Espiritismo é a doutrina da fé raciocinada e convida-nos ao estudo e
ao entendimento. Urge entendê-lo par anão traí-lo nas atitudes. Pense bem.
Nesse momento, aproxima-se humilde
senhora, trazendo um vidro de remédio na mão. Fala aos dois. Estivera no
ambulatório do centro, pela manhã, e pegara o remédio. Contudo, ao tomá-lo,
sentira-se muito mal. Pedia explicações. Ambos se prontificaram a ajudá-la e
descobriram que se tratara de loção para usar na pele, e a pobre senhora, por
não entender, havia ingerido o líquido.
Borges, lampejado por súbita
inspiração, aproveitou a hora e rematou:
- Aí está Silveira, o que pode a
ignorância. Quanta gente boa, por não estudar a Doutrina Espírita, tem-na
colocado justamente onde não devia estar.
MEDIUNIDAE DE VIDÊNCIA
CARÊNCIA DE ESTUDO
O senhor Florencino Silveira era
espírita há muitos anos. Dedicado amigo dos sofredores. Sincero. Grande
disposição ao serviço do bem. Entretanto, nutria verdadeiro pavor pelas
reuniões de estudos doutrinários. Não as freqüentava, sob pretexto algum.
Após os trabalhos práticos de
quinta-feira, o amigo Borges ponderava a situação.
- Silveira, compareça às reuniões de
estudo. É preciso estudar para compreender a religião que abraçamos.
- Deus me livre de letrados –
respondia o outro. Nada de letras e livros. Fico cá com minhas ignorâncias.
- Entretanto, Silveira – insistia o
Borges – o Espiritismo é a doutrina da fé raciocinada e convida-nos ao estudo e
ao entendimento. Urge entendê-lo par anão traí-lo nas atitudes. Pense bem.
Nesse momento, aproxima-se humilde
senhora, trazendo um vidro de remédio na mão. Fala aos dois. Estivera no
ambulatório do centro, pela manhã, e pegara o remédio. Contudo, ao tomá-lo, sentira-se
muito mal. Pedia explicações. Ambos se prontificaram a ajudá-la e descobriram
que se tratara de loção para usar na pele, e a pobre senhora, por não entender,
havia ingerido o líquido.
Borges, lampejado por súbita
inspiração, aproveitou a hora e rematou:
- Aí está Silveira, o que pode a
ignorância. Quanta gente boa, por não estudar a Doutrina Espírita, tem-na
colocado justamente onde não devia estar.
MEDIUNIADE DE VIDÊNCIA
CARÊNCIA DE ESTUDO
O senhor Florencino Silveira era
espírita há muitos anos. Dedicado amigo dos sofredores. Sincero. Grande
disposição ao serviço do bem. Entretanto, nutria verdadeiro pavor pelas
reuniões de estudos doutrinários. Não as freqüentava, sob pretexto algum.
Após os trabalhos práticos de
quinta-feira, o amigo Borges ponderava a situação.
- Silveira, compareça às reuniões de
estudo. É preciso estudar para compreender a religião que abraçamos.
- Deus me livre de letrados –
respondia o outro. Nada de letras e livros. Fico cá com minhas ignorâncias.
- Entretanto, Silveira – insistia o
Borges – o Espiritismo é a doutrina da fé raciocinada e convida-nos ao estudo e
ao entendimento. Urge entendê-lo par anão traí-lo nas atitudes. Pense bem.
Nesse momento, aproxima-se humilde
senhora, trazendo um vidro de remédio na mão. Fala aos dois. Estivera no
ambulatório do centro, pela manhã, e pegara o remédio. Contudo, ao tomá-lo,
sentira-se muito mal. Pedia explicações. Ambos se prontificaram a ajudá-la e
descobriram que se tratara de loção para usar na pele, e a pobre senhora, por
não entender, havia ingerido o líquido.
Borges, lampejado por súbita
inspiração, aproveitou a hora e rematou:
- Aí está Silveira, o que pode a
ignorância. Quanta gente boa, por não estudar a Doutrina Espírita, tem-na
colocado justamente onde não devia estar.
MEDIUN IDADE DE PSICOMETRIA
A LIMPEZA
Quando apareceu na Instituição
beneficente, parecia haver mergulhado na lama.
Sujeira da cabeça aos pés.
Cabelos compridos e desgrenhados.
Barba por fazer.
Unhas longas encardidas.
Entretanto, em dado momento, aceitou a
sugestão da higiene.
Tomou banho demorado, utilizando
largamente o sabonete.
Cortou e penteou os cabelos.
Aparou e limpou a unha.
Usou roupas limpas e sapatos novos.
Quando apareceu de novo, estava muito
diferente.
A limpeza fizera notável
transformação.
MEDIUNIDADE DE PSICOMETRIA
A LIMPEZA
Quando apareceu na Instituição
beneficente, parecia haver mergulhado na lama.
Sujeira da cabeça aos pés.
Cabelos compridos e desgrenhados.
Barba por fazer.
Unhas longas encardidas.
Entretanto, em dado momento, aceitou
a sugestão da higiene.
Tomou banho demorado, utilizando
largamente o sabonete.
Cortou e penteou os cabelos.
Aparou e limpou a unha.
Usou roupas limpas e sapatos novos.
Quando apareceu de novo, estava muito
diferente.
A limpeza fizera notável transformação.
MEDIUNIDADE DE PSICOMETRIA
A LIMPEZA
Quando apareceu na Instituição
beneficente, parecia haver mergulhado na lama.
Sujeira da cabeça aos pés.
Cabelos compridos e desgrenhados.
Barba por fazer.
Unhas longas encardidas.
Entretanto, em dado momento, aceitou
a sugestão da higiene.
Tomou banho demorado, utilizando
largamente o sabonete.
Cortou e penteou os cabelos.
Aparou e limpou a unha.
Usou roupas limpas e sapatos novos.
Quando apareceu de novo, estava muito
diferente.
A limpeza fizera notável transformação.
MEDIUNIDADE DE AUDIÇÃO
CUIDADO COM A FORÇA DO HÁBITO
Certo dia, em meio às ruínas do deserto,
um homem encontrou um pergaminho no qual estava escrito um valioso segredo.
Dizia que em algum lugar da praia do
Mar Negro, havia um pedregulho chamado Pedra de Toque que tinha o poder de
transformar em puro ouro todas as coisas tocadas por ela. A única dificuldade
seria encontrá-la, pois estaria entre milhares de pedregulhos iguaizinhos a
ela.
A melhor maneira de distinguir a
verdadeira pedra seria pelo toque, pois, entre as outras, ela seria a única a
conservar um calor natural que a mantinha quente.
Muito entusiasmado, o homem vendeu
tudo o que tinha, juntou seu dinheiro e partiu em busca da pedra. Chegando à
praia, armou sua tenda e iniciou a paciente tarefa de procurá-la. Trabalhava
ininterruptamente, hora após hora, dia após dia, ano após ano. Como um
autômato, adquiriu o hábito de abaixar-se, pegar uma pedra na areia e atirá-la
ao mar.
Numa tarde, ao repetir o gesto de
erguer as pedras e lançá-las ao mar, percebeu que havia jogado fora uma pedra
quente.
Só então se deu conta de que era a
Pedra de Toque.
O que havia procurado durante todo
aquele tempo acabara de passar por suas mãos, porém a força do hábito o fez
desprezar o momento presente, só percebendo depois o que havia feito.
MEDIUNIDADE DE AUDIÇÃO
CUIDADO COM A FORÇA DO HÁBITO
Certo dia, em meio às ruínas do deserto,
um homem encontrou um pergaminho no qual estava escrito um valioso segredo.
Dizia que em algum lugar da praia do
Mar Negro, havia um pedregulho chamado Pedra de Toque que tinha o poder de
transformar em puro ouro todas as coisas tocadas por ela. A única dificuldade
seria encontrá-la, pois estaria entre milhares de pedregulhos iguaizinhos a
ela.
A melhor maneira de distinguir a
verdadeira pedra seria pelo toque, pois, entre as outras, ela seria a única a
conservar um calor natural que a mantinha quente.
Muito entusiasmado, o homem vendeu
tudo o que tinha, juntou seu dinheiro e partiu em busca da pedra. Chegando à
praia, armou sua tenda e iniciou a paciente tarefa de procurá-la. Trabalhava
ininterruptamente, hora após hora, dia após dia, ano após ano. Como um
autômato, adquiriu o hábito de abaixar-se, pegar uma pedra na areia e atirá-la
ao mar.
Numa tarde, ao repetir o gesto de
erguer as pedras e lançá-las ao mar, percebeu que havia jogado fora uma pedra
quente.
Só então se deu conta de que era a
Pedra de Toque.
O que havia procurado durante todo
aquele tempo acabara de passar por suas mãos, porém a força do hábito o fez
desprezar o momento presente, só percebendo depois o que havia feito.
MEDIUNIDADE DE AUDIÇÃO
CUIDADO COM A FORÇA DO HÁBITO
Certo dia, em meio às ruínas do deserto,
um homem encontrou um pergaminho no qual estava escrito um valioso segredo.
Dizia que em algum lugar da praia do
Mar Negro, havia um pedregulho chamado Pedra de Toque que tinha o poder de
transformar em puro ouro todas as coisas tocadas por ela. A única dificuldade
seria encontrá-la, pois estaria entre milhares de pedregulhos iguaizinhos a
ela.
A melhor maneira de distinguir a
verdadeira pedra seria pelo toque, pois, entre as outras, ela seria a única a
conservar um calor natural que a mantinha quente.
Muito entusiasmado, o homem vendeu
tudo o que tinha, juntou seu dinheiro e partiu em busca da pedra. Chegando à
praia, armou sua tenda e iniciou a paciente tarefa de procurá-la. Trabalhava
ininterruptamente, hora após hora, dia após dia, ano após ano. Como um
autômato, adquiriu o hábito de abaixar-se, pegar uma pedra na areia e atirá-la
ao mar.
Numa tarde, ao repetir o gesto de
erguer as pedras e lançá-las ao mar, percebeu que havia jogado fora uma pedra
quente.
Só então se deu conta de que era a
Pedra de Toque.
O que havia procurado durante todo
aquele tempo acabara de passar por suas mãos, porém a força do hábito o fez
desprezar o momento presente, só percebendo depois o que havia feito.
MEDIUNIDADE DE INTUIÇÃO
O EFEITO DO AMOR
O amigo de conhecido espírita, ao
vê-lo ardentemente interessado em obras de caridade, admoestou-o, dizendo que
ele, não espírita, desistiria da beneficência, desde muito.
E alegava que todos os gestos de
bondade que praticava somente haviam encontrado a secura como resposta. Sempre
ingratos por toda a parte.
O espírita, o entanto, chamou-o à rua
e deu-lhe um osso para que alimentasse um cão, de passagem.
O amigo, embora contrafeito, a tirou
a curiosa vianda para o animal, com marcante desprezo.
O cachorro aproximou-se de oferta,
abocanhou-a, de leve, e saiu, triste e desconfiado, rabo entre as pernas.
O espírita tomou de osso igual para
socorrer outro cão esfaimado na via pública.
Entretanto, mudou de jeito.
Chamou o animal com carinho humano.
Dirigiu-lhe palavras amigas.
Alisou-lhe o pêlo. Afagou-lhe as
orelhas.
E deu-lhe o bocado com aa próprias
mãos.
O animal abanou a cauda e permaneceu
ao seu lado, contente, a lamber-lhe as mãos. E ambos os amigos anotavam,
admirados, o efeito do amor no gesto beneficente.
MEDIUNIDADE DE INTUIÇÃO
O EFEITO DO AMOR
O amigo de conhecido espírita, ao
vê-lo ardentemente interessado em obras de caridade, admoestou-o, dizendo que
ele, não espírita, desistiria da beneficência, desde muito.
E alegava que todos os gestos de
bondade que praticava somente haviam encontrado a secura como resposta. Sempre
ingratos por toda a parte.
O espírita, o entanto, chamou-o à rua
e deu-lhe um osso para que alimentasse um cão, de passagem.
O amigo, embora contrafeito, a tirou
a curiosa vianda para o animal, com marcante desprezo.
O cachorro aproximou-se de oferta,
abocanhou-a, de leve, e saiu, triste e desconfiado, rabo entre as pernas.
O espírita tomou de osso igual para
socorrer outro cão esfaimado na via pública.
Entretanto, mudou de jeito.
Chamou o animal com carinho humano.
Dirigiu-lhe palavras amigas.
Alisou-lhe o pêlo. Afagou-lhe as
orelhas.
E deu-lhe o bocado com aa próprias
mãos.
O animal abanou a cauda e permaneceu
ao seu lado, contente, a lamber-lhe as mãos. E ambos os amigos anotavam,
admirados, o efeito do amor no gesto beneficente.
MEDIUNIDADE DE INTUIÇÃO
O EFEITO DO AMOR
O amigo de conhecido espírita, ao
vê-lo ardentemente interessado em obras de caridade, admoestou-o, dizendo que
ele, não espírita, desistiria da beneficência, desde muito.
E alegava que todos os gestos de
bondade que praticava somente haviam encontrado a secura como resposta. Sempre
ingratos por toda a parte.
O espírita, o entanto, chamou-o à rua
e deu-lhe um osso para que alimentasse um cão, de passagem.
O amigo, embora contrafeito, a tirou
a curiosa vianda para o animal, com marcante desprezo.
O cachorro aproximou-se de oferta,
abocanhou-a, de leve, e saiu, triste e desconfiado, rabo entre as pernas.
O espírita tomou de osso igual para
socorrer outro cão esfaimado na via pública.
Entretanto, mudou de jeito.
Chamou o animal com carinho humano.
Dirigiu-lhe palavras amigas.
Alisou-lhe o pêlo. Afagou-lhe as
orelhas.
E deu-lhe o bocado com aa próprias
mãos.
O animal abanou a cauda e permaneceu
ao seu lado, contente, a lamber-lhe as mãos. E ambos os amigos anotavam,
admirados, o efeito do amor no gesto beneficente.
MEDIUNIDADE DE TRANSMENTAÇÃO
NA HORA DO EXAME
O jovem estudante prestaria exames na
manhã seguinte.
Contudo, naquele dia elaborou longo
programa de diversões.
Almoçou em casa de amigos.
Foi ao cinema na sessão vespertina.
E ao cair da tarde, dirigiu-se ao
clube, gastando o restante de sol entre a natação e esportes diversos.
À noite, após o jantar, entrecortado
por assobios e cantarolas, o jovem encaminhou-se a uma festa de aniversário em companhia
de vários colegas. Usou generosamente de salgados e bebidas.
Contou e ouviu casos inúmeros.
E, por fim, dançou até altas horas da
madrugada. Quando retornou à casa, resolveu preparar-se para o exame.
Tomou os livros e apontamentos.
Fez uma pesquisa e assustou-se com o
pouco de tempo disponível para absorver todas as lições. Lançou-se afoitamente
ao trabalho e embora passasse o restante da noite acordado, não conseguiu
estudar devidamente.
No momento da prova, o rapaz,
desesperado, teve violenta crise nervosa, clamando em gritos que era o mais
infeliz de todos os seres.
MEDIUNIDADE DE TRANSMENTAÇÃO
NA HORA DO EXAME
O jovem estudante prestaria exames na
manhã seguinte.
Contudo, naquele dia elaborou longo
programa de diversões.
Almoçou em casa de amigos.
Foi ao cinema na sessão vespertina.
E ao cair da tarde, dirigiu-se ao
clube, gastando o restante de sol entre a natação e esportes diversos.
À noite, após o jantar, entrecortado
por assobios e cantarolas, o jovem encaminhou-se a uma festa de aniversário em companhia
de vários colegas. Usou generosamente de salgados e bebidas.
Contou e ouviu casos inúmeros.
E, por fim, dançou até altas horas da
madrugada. Quando retornou à casa, resolveu preparar-se para o exame.
Tomou os livros e apontamentos.
Fez uma pesquisa e assustou-se com o
pouco de tempo disponível para absorver todas as lições. Lançou-se afoitamente
ao trabalho e embora passasse o restante da noite acordado, não conseguiu
estudar devidamente.
No momento da prova, o rapaz,
desesperado, teve violenta crise nervosa, clamando em gritos que era o mais
infeliz de todos os seres.
MEDIUNIDADE DE TRANSMENTAÇÃO
NA HORA DO EXAME
O jovem estudante prestaria exames na
manhã seguinte.
Contudo, naquele dia elaborou longo
programa de diversões.
Almoçou em casa de amigos.
Foi ao cinema na sessão vespertina.
E ao cair da tarde, dirigiu-se ao
clube, gastando o restante de sol entre a natação e esportes diversos.
À noite, após o jantar, entrecortado
por assobios e cantarolas, o jovem encaminhou-se a uma festa de aniversário em companhia
de vários colegas. Usou generosamente de salgados e bebidas.
Contou e ouviu casos inúmeros.
E, por fim, dançou até altas horas da
madrugada. Quando retornou à casa, resolveu preparar-se para o exame.
Tomou os livros e apontamentos.
Fez uma pesquisa e assustou-se com o
pouco de tempo disponível para absorver todas as lições. Lançou-se afoitamente
ao trabalho e embora passasse o restante da noite acordado, não conseguiu
estudar devidamente.
No momento da prova, o rapaz,
desesperado, teve violenta crise nervosa, clamando em gritos que era o mais
infeliz de todos os seres.
MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA
A VIAGEM
Na véspera de viagem marcada, o
motorista esmerou-se em preparar o carro.
Conduziu-o à oficina para reparos
diversos.
Levou-o ao Posto para que fosse bem
lavado.
Exigiu-se ao eletrotécnico, para
revisão da eletrola e do rádio, garantindo notícias e música durante a viagem.
Buscou pessoal competente para
polimento da pintura e dos metais.
Foi ao tapeceiro, adquirindo nova e
bela capa para o estofamento.
Finalmente, comprou um adorno para o
interior do automóvel e aproveitou a ocasião para trocar o chaveiro.
No dia seguinte, quando havia
percorrido apenas alguns quilômetros, o carro parou por falta de combustível.
MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA
A VIAGEM
Na véspera de viagem marcada, o
motorista esmerou-se em preparar o carro.
Conduziu-o à oficina para reparos
diversos.
Levou-o ao Posto para que fosse bem
lavado.
Exigiu-se ao eletrotécnico, para
revisão da eletrola e do rádio, garantindo notícias e música durante a viagem.
Buscou pessoal competente para
polimento da pintura e dos metais.
Foi ao tapeceiro, adquirindo nova e
bela capa para o estofamento.
Finalmente, comprou um adorno para o
interior do automóvel e aproveitou a ocasião para trocar o chaveiro.
No dia seguinte, quando havia
percorrido apenas alguns quilômetros, o carro parou por falta de combustível.
MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA
A VIAGEM
Na véspera de viagem marcada, o
motorista esmerou-se em preparar o carro.
Conduziu-o à oficina para reparos
diversos.
Levou-o ao Posto para que fosse bem
lavado.
Exigiu-se ao eletrotécnico, para
revisão da eletrola e do rádio, garantindo notícias e música durante a viagem.
Buscou pessoal competente para
polimento da pintura e dos metais.
Foi ao tapeceiro, adquirindo nova e
bela capa para o estofamento.
Finalmente, comprou um adorno para o
interior do automóvel e aproveitou a ocasião para trocar o chaveiro.
No dia seguinte, quando havia
percorrido apenas alguns quilômetros, o carro parou por falta de combustível.
MEDIUNIDADE DE VOZ DIRETA
A SINFONIA DO BEM
Pobre tripa de porco.
Desprezada.
Escarnecida.
Abandonada ao monturo
Causava repugnância.
Mas veio um artífice amigo e tomou-a
com bondade.
Lavou-a.
Preparou-a, carinhosamente, como quem
desejava ajudá-la a esquecer o passado.
E, dentro em pouco, a detestada tripa
de porco, plenamente irreconhecível, convertia-se em cordas de um violino
encantado.
Disciplinada sobre o tampo, obedecia
aos sentimentos do artista e produzia músicas sublimes, exaltando a grandeza da
vida e enternecendo multidões.
MEDIUNIDADE DE VOZ DIRETA
A SINFONIA DO BEM
Pobre tripa de porco.
Desprezada.
Escarnecida.
Abandonada ao monturo
Causava repugnância.
Mas veio um artífice amigo e tomou-a
com bondade.
Lavou-a.
Preparou-a, carinhosamente, como quem
desejava ajudá-la a esquecer o passado.
E, dentro em pouco, a detestada tripa
de porco, plenamente irreconhecível, convertia-se em cordas de um violino
encantado.
Disciplinada sobre o tampo, obedecia
aos sentimentos do artista e produzia músicas sublimes, exaltando a grandeza da
vida e enternecendo multidões.
MEDIUNIDADE DE VOZ DIRETA
A SINFONIA DO BEM
Pobre tripa de porco.
Desprezada.
Escarnecida.
Abandonada ao monturo
Causava repugnância.
Mas veio um artífice amigo e tomou-a
com bondade.
Lavou-a.
Preparou-a, carinhosamente, como quem
desejava ajudá-la a esquecer o passado.
E, dentro em pouco, a detestada tripa
de porco, plenamente irreconhecível, convertia-se em cordas de um violino
encantado.
Disciplinada sobre o tampo, obedecia
aos sentimentos do artista e produzia músicas sublimes, exaltando a grandeza da
vida e enternecendo multidões.
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