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segunda-feira, 27 de abril de 2015

NOSSA DIRETRIZ

ÍNDICE




Subsídios para preparação do tema da USE de Novembro: Nossa Diretriz


A diretriz para todo cristão será sempre a prática da “caridade e humildade, porque é o único caminho da salvação.”.
Este princípio se acha formulado nos seguintes termos: "Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo é o mesmo que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do ser humano se resumem nesta máxima: fora da caridade não há salvação.” (OESOE, Cap. XV, 5)

De tal modo compreendeu o apóstolo Paulo essa grande verdade, que disse: “Mesmo que eu tivesse a linguagem dos anjos; tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios; tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais importante é a caridade.” Coloca assim, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de todos: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e independe de qualquer crença particular. (1a Carta de Paulo aos Coríntios, XIII, 13 – OESOE, Cap. XV, 7)
A caridade é impossível sem a fé; [...] porque nada além dela nos faz levar com coragem e perseverança a cruz desta vida. (OESOE, Cap. XI, 13)
O Mestre Nazareno nos ensina: “Pedi e vos será dado. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.” (Mateus, 7:7 – OESOE Cap. XXV, 1) Entretanto, quem pede algo sabendo que não lhe será dado? Quem busca, sabendo que não vai encontrar? Quem bate, sabendo que ninguém lhe abrirá? [...] entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim.
Ela [...] permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, por isso que quem a possui caminha com absoluta segurança. (OESOE, Capítulo XIX, 3)
Além da confiança [...] o ato de crer demanda a necessidade do sentimento e do raciocínio, para que a Alma edifique a fé dentro de si mesma. Acreditar é uma expressão dentro da qual os legítimos valores da fé se encontram embrionários. O que crê depende dos elementos externos, nos quais coloca o objeto da sua crença. O que tem fé está livre das influências exteriores, porque seu interior está iluminado pela certeza. Fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: “eu creio”, mas afirmar: “eu sei”. (O Consolador, Emmanuel)
Até o presente, a fé só foi compreendida senão pelo lado religioso, o Cristo a colocou como poderosa alavanca, mas é considerado apenas como o chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo [...] mostrou o que pode o Ser, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode ser atendida. (OESOE, Cap. XIX, 12) Por isso Jesus esclarece: “Tudo o que pedirdes na oração, crede como já alcançado, e vos será concedido”. (Marcos 11, 24 – OESOE, Cap. XXVII, 5)
O Mestre ensina também que “Quando fordes orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe”. (Marcos XI, 25 – OESOE, Cap. XXVII, 2).
A esperança e a caridade são corolários da fé, formando uma trindade inseparável. (OESOE, Cap. XIX, 11)
A prece é um ato de caridade (OESOE, Cap. XXVI, 4)
Portanto, deve-se [...] deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra o próximo. Só então os anjos levarão nossa prece aos pés do Eterno. (OESOE, Cap. X, 8)
Em seu Evangelho Jesus nos ensina também a “Buscar primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, que todas as coisas nos serão dadas por acréscimo.” (Mateus VI, 33 – OESOE. Cap. XXV, 6)
Nos exorta assim ao desapego dos bens terrenos não acumulando “tesouros na Terra, pois que são perecíveis; acumulando-os no céu, onde são eternos." Em outros termos: não dar aos bens materiais mais importância do que aos bens espirituais. (OESOE, Cap. XXV, 8)
Só possuímos plena propriedade daquilo que podemos levar deste mundo. Ou seja, nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. O apego aos bens terrenos constitui um dos mais fortes entraves ao nosso adiantamento moral e espiritual. Depende de nós sermos mais ricos ao partir do que ao chegar. Pelo apego à posse de bens materiais, destruímos as nossas capacidades de amar, para aplicar todas às coisas materiais. (Lacordaire, OESOE, Cap. XVI, 14)
Quando alguém vai a um país distante, faz a sua bagagem com objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura. (Lacordaire, OESOE, Cap. XVI, 14)
Carregamos todos os dias uma bagagem simbólica, que é a síntese de uma história de toda vida. É composta de valores, atitudes, hábitos, padrões de comportamento, paradigmas, preconceitos, sentimentos de ansiedade, medo e frustração.
A Terra não é nossa pátria de origem nem nosso destino final, estamos aqui apenas de passagem, experimentando a vida física temporariamente. O mundo espiritual é a nossa pátria de origem e, nosso destino final, lá nascemos e para lá retornaremos. (Sua mala está pronta? Admir Serrano) Quando a visão de futuro é clara, os elementos que carregamos na bagagem estão diretamente associados a ela. É a visão de futuro que determina o que levarmos na bagagem. Revisar os itens da bagagem é imprescindível para evitarmos problemas na viagem e no destino final. Isso é caridade para conosco.
A caridade e a fraternidade não se decretam em leis. Se uma e outra não estiverem no coração, o egoísmo aí sempre imperará. Cabe ao Espiritismo fazê-las penetrar nele. (OESOE, Cap. XXV, 8) O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita a prática da moral do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida. (OESOE, Cap. XVII, 4) Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade. (OESOE, Cap. XV, 3)
Para viverdes como cristãos é necessário única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo e do vosso orgulho [...]. Vencereis, se a caridade vos inspirar e sustentar a vossa fé. (Espírito Protetor – OESOE, Capitulo XI, 13)

Esta prática nos conduz a vivermos como pessoas de bem, porque a verdadeira pessoa de bem é a que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Possuindo o sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem; retribui o mal com o bem [...], e sacrifica sempre seus interesses à justiça. A pessoa de bem encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, em fazer os outros felizes, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que proporciona aos aflitos. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade [...] a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e, só dos benefícios se lembra, por saber que será perdoado conforme houver perdoado. (OESOE, Cap. XVII, 3).

Sem a caridade não haverá descanso para a sociedade humana. Digo mais: não haverá segurança. (Paschal, Sens, 1862 – OESOE, Capitulo XI, 12)

Na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos de todos, na Terra e no céu; na Terra, porque eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado se acharão diante do Senhor. (Paulo apóstolo, OESOE, Cap. XV, 10)

Cada dia é uma porta de trabalho no rumo das conquistas da alma, e cada criatura do caminho, por mais desagradável à vista, é a oportunidade de exercermos a bondade, o entendimento, o auxílio, e a tolerância. (Escrínios de luz, Emmanuel)

Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são a mesma coisa, pois todos que praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. (Paulo, o apóstolo – OESOE, Cap. XV, 10)







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