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segunda-feira, 27 de abril de 2015

“Jesus, a porta; Kardec, a chave” # A DOUTRINA ESPÍRITA E O EVANGELHO

A DOUTRINA ESPÍRITA E O EVANGELHO (Jesus, a porta; Kardec, a chave)
Objetivos – Reconhecer os ensinamentos espíritas como um roteiro seguro para o entendimento do Evangelho de Jesus.
Ideias principais – O Espiritismo (termo criado por Allan Kardec) é ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica  (O que é o Espiritismo, Preâmbulo, p.50)
- A maioria dos espiritistas entende e aceita o Evangelho de Jesus, à luz do Consolador, como o grande roteiro de redenção humana (Tempo de Transição – Juvanir Borges de Souza, p.13)
- Jesus é o caminho, a Verdade e a Vida. Sua luz imperecível brilha sobre os milênios terrestres, como o Verbo do princípio ( Caminho, verdade e vida. Introdução, p.13)
Subsídios – O Espiritismo é compreendido como a manifestação da misericórdia divina em benefício da humanidade terrestre.
         O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações (O que é o Espiritismo, preâmbulo, p.50).
         É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e daí vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil (O Evangelho Segundo o Espiritismo) Cap. 1, item 5)
         As orientações da Doutrina Espírita são seguras e diretas, nos projetando na horizontalidade do conhecimento das leis que nos regem. O alcance de suas claridades nos revela o impositivo da renovação imprescindível e inadiável. Como Cristianismo Redivivo, faz ecoar a palavra de Jesus veiculada nos primeiros tempos, sem as contaminações nela impregnadas pela insensatez e irreflexões dos homens ao longo dos tempos.  “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança” (ESSE, cap. 6, item 4)
Em vários arraiais da atividade espírita séria, já se ouve que a hora atual é a da vivência do Evangelho. Não mais como uma norma religiosa, superada e fanatizante, mas como cartilha de vida. Percebemos “com íntima satisfação, que a imensa maioria dos espiritistas entende e aceita o Evangelho de Jesus, à luz do Consolador, como o grande roteiro da redenção humana, no esforço continuado de cada um para aumentar a capacidade de amar, servir e compreender (Tempo de Transição, Introdução, p.13 – Juvanir Borges de Souza).
Com lucidez, assim fala Emmanuel:
- Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.   Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração. Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador. Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo. A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um. São alunos que procuram subverter a ordem escolar. Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir. Não estimam ensinamentos. Formulam imposições. E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo. Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas. Não poucos se revoltam, desencantados. Não se queixem, contudo, senão de si mesmos. “Ponde minhas palavras em vossos ouvidos” disse Jesus. O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?” (Caminho, verdade e vida, Emmanuel/Chico Xavier, Introdução, p. 15)


                            O MESTRE E O APÓSTOLO
         Luminosa, a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que lhe restaurou a palavra.
         Jesus, o Mestre       Kardec, o Professor
         Jesus refere-se a Deus, junto da fé sem obras.  Kardec fala de Deus, rente às obras sem fé.
         Jesus é combatido, desde a primeira hora do Evangelho, pelos que se acomodam na sombra.
         Kardec é impugnado desde o primeiro dia do Espiritismo, pelos que fogem da luz.
         Jesus caminha sem convenções. Kardec age sem preconceitos.
         Jesus exige coragem de atitudes. Kardec  reclama independência  mental.
         Jesus convida ao amor.  Kardec impele à caridade.
         Jesus consola a multidão.  Kardec esclarece o povo.
         Jesus acorda o sentimento.  Kardec desperta a razão.
         Jesus constrói.  Kardec consolida.      Jesus revela.  Kardec descortina.
         Jesus propõe.  Kardec expõe.
         Jesus lança as bases do Cristianismo, entre fenômenos mediúnicos.
         Kardec recebe os princípios da Doutrina Espírita, através da mediunidade.
         Jesus afirma que é preciso nascer de novo.  Kardec explica a reencarnação.
         Jesus reporta-se a outras moradas.  Kardec menciona outros mundos.
         Jesus espera que a verdade emancipe os homens; ensina que a justiça atribui a cada um pelas  próprias obras e anuncia que o Criador será adorado, na Terra, em espírito.
         Kardec esculpe na consciência as leis do Universo.
         Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da vida, Jesus e Kardec estão perfeitamente  conjugados pela  Sabedoria Divina.
         Jesus, a porta.                   Kardec, a chave.

Do livro Opinião Espírita – edição da Comunhão Espírita Crista – Emmanuel/Francisco C. Xavier

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