Em todos os casos busquei manter os
relatos com as palavras dos dirigentes e separei somente o que se tratava da
descrição do fato e da atitude para facilitar o entendimento. A maior parte dos
casos veio do Ronaldo do CEAC, e ele estruturou muito bem os dados antes de me
mandar. Acredito que tenha sido útil.
FATO
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ATITUDE
DO DIRIGENTE / RESULTADO
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Disse que tenta conviver com isso há
algum tempo. A primeira vez que se lembra, devia ter uns 11 anos de idade.
Lembra-se de ter visto uma nuvem branca, mas que aquilo não lhe teria causado
nenhuma sensação diferente (boa ou ruim). Apenas teria achado “bonitinho”.
Quando tinha 15 anos (ela já estava
freqüentando a mocidade) teve uma experiência de vidência no banheiro da
escola em que estudava. Disse que começou ouvindo vozes, e, de repente, viu
perfeitamente o espírito de uma menina que estaria pedindo socorro. Nesse
dia, a experiência mediúnica foi acompanhada de sensação de frio e
tremedeira.
Depois disso, as experiências
continuaram acontecendo com alguma freqüência.
Situações semelhantes já aconteceram
por duas vezes durante as aulas da mocidade.
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Nas duas situações, eu retirei a aluna
do grupo e conversei com muita tranqüilidade com ela e com o espírito que ela
dizia ver. Expliquei que ambos estavam num ambiente preparado e que havia ali
espíritos amigos que podiam acompanhar e prestar assistência àquele espírito
sofredor. A aluna foi se acalmando aos poucos até que visão desaparecesse por
completo. Sempre que isso acontece, procuramos orientar a aluna no sentido de
fazer preces e oferecer àquele “amigo espiritual” vibrações de amor e
carinho. Enfatizamos que ela não deve nunca ter medo. Ao invés disso,
portar-se com firmeza e segurança para dizer que não deseja aquilo. Mas
parece que ela ainda não consegue encarar a experiência com naturalidade.
A aluna disse ainda que as ocorrências
vêm diminuindo de uns tempos pra cá. Mas que, quando acontece, ela não
consegue isolar-se das sensações de angústia, dor, raiva, etc., que capta do
espírito sofredor. As experiências são ainda muito desagradáveis, embora já
não sinta tanto medo quanto antes. Apesar das orientações, o envolvimento com
essas sensações ruins faz com a aluna não consiga se ligar com o plano
superior e fazer orações para apoiar aquele “irmãozinho”.
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As experiências vividas por esse aluno
são mais recentes. Há menos de 1 ano mudou-se para um novo apartamento, onde
começou a ouvir barulho de passos durante a noite. Antes de “achar” qualquer
coisa, procurou saber com os vizinhos se aqueles barulhos na madrugada
poderiam ser apenas pessoas andando nos andares superiores. Ao que parece,
porém, essa hipótese foi descartada.
Depois disso, o aluno teve algumas
experiências de vidência, como sombras que se descolam da parede e sensações
de presença. Disse que essas experiências não são acompanhadas de sensações
físicas como: frio, tremedeira, calor, etc.
Disse também que está aprendendo a
lidar mais naturalmente com isso. Que no início tinha medo, mas que hoje em
dia já tem condições de conversar com o espírito e explicar que não quer
continuar com aquilo.
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Conversou com o aluno
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Contou que tem experiências mediúnicas
desde os 4 anos de idade. Criada em família de espíritas, freqüentou a
evangelização infantil e teve orientações em casa sempre que necessário.
Por motivos físicos, submeteu-se a
cirurgias espirituais à distância quando tinha entre 8 e 9 anos de idade,
ocasião em que seu contato com o mundo espiritual foi ainda mais
intensificado. Já com 18 ou 19 anos teve uma experiência marcante de vidência
enquanto assistia a uma preleção num centro espírita da Aliança. Em nenhum
desses casos disse ter sentido medo ou outra sensação ruim.
Porém, no ano passado viveu uma
experiência desagradável. Ela passava por uma fase de grande depressão, sem
interesse em qualquer coisa. Deixou de sair de casa, não convivia com outras
pessoas. Sua rotina limitava-se a assistir televisão durante as madrugas e
dormir durante o dia. Acredita que isso a levou a um quadro de maior
vulnerabilidade à influência de espíritos menos esclarecidos.
Num desses dias, entrou em conflito
com sua mãe e sentiu muito ódio, raiva, rancor, a ponto de sentir-se
totalmente dominada e fazer ameaças sérias contra a própria mãe. A aluna não
se reconheceu naquelas atitudes, já que sempre amou e respeitou muito seus
pais. A mãe (que é médium) identificou a influência espiritual negativa e
soube contornar a gravidade da situação.
Alguns dias depois disso, compareceu a
um almoço do CEAC e por “coincidência” (sabemos que coincidências não existem!)
encontrou as pessoas da 6ª turma de mocidade do CEAC trabalhando na
organização.
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Recebeu o convite para participar da
turma, o que aceitou prontamente. Hoje em dia, sente que superou a crise de
depressão e está muito mais equilibrada.
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Fazíamos a preparação de mãos dadas e
quem conduzia a prece sentiu-se mal e disse que não conseguia respirar... Ficamos
com a impressão de ser algo da corrente e tal, mas nada sério...
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Parar de fazer preparação de mãos
dadas
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