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terça-feira, 28 de abril de 2015

ESTUDO DE CASOS

Em todos os casos busquei manter os relatos com as palavras dos dirigentes e separei somente o que se tratava da descrição do fato e da atitude para facilitar o entendimento. A maior parte dos casos veio do Ronaldo do CEAC, e ele estruturou muito bem os dados antes de me mandar. Acredito que tenha sido útil.

FATO
ATITUDE DO DIRIGENTE / RESULTADO
Disse que tenta conviver com isso há algum tempo. A primeira vez que se lembra, devia ter uns 11 anos de idade. Lembra-se de ter visto uma nuvem branca, mas que aquilo não lhe teria causado nenhuma sensação diferente (boa ou ruim). Apenas teria achado “bonitinho”.

Quando tinha 15 anos (ela já estava freqüentando a mocidade) teve uma experiência de vidência no banheiro da escola em que estudava. Disse que começou ouvindo vozes, e, de repente, viu perfeitamente o espírito de uma menina que estaria pedindo socorro. Nesse dia, a experiência mediúnica foi acompanhada de sensação de frio e tremedeira.

Depois disso, as experiências continuaram acontecendo com alguma freqüência.

Situações semelhantes já aconteceram por duas vezes durante as aulas da mocidade.

Nas duas situações, eu retirei a aluna do grupo e conversei com muita tranqüilidade com ela e com o espírito que ela dizia ver. Expliquei que ambos estavam num ambiente preparado e que havia ali espíritos amigos que podiam acompanhar e prestar assistência àquele espírito sofredor. A aluna foi se acalmando aos poucos até que visão desaparecesse por completo. Sempre que isso acontece, procuramos orientar a aluna no sentido de fazer preces e oferecer àquele “amigo espiritual” vibrações de amor e carinho. Enfatizamos que ela não deve nunca ter medo. Ao invés disso, portar-se com firmeza e segurança para dizer que não deseja aquilo. Mas parece que ela ainda não consegue encarar a experiência com naturalidade.

A aluna disse ainda que as ocorrências vêm diminuindo de uns tempos pra cá. Mas que, quando acontece, ela não consegue isolar-se das sensações de angústia, dor, raiva, etc., que capta do espírito sofredor. As experiências são ainda muito desagradáveis, embora já não sinta tanto medo quanto antes. Apesar das orientações, o envolvimento com essas sensações ruins faz com a aluna não consiga se ligar com o plano superior e fazer orações para apoiar aquele “irmãozinho”.

As experiências vividas por esse aluno são mais recentes. Há menos de 1 ano mudou-se para um novo apartamento, onde começou a ouvir barulho de passos durante a noite. Antes de “achar” qualquer coisa, procurou saber com os vizinhos se aqueles barulhos na madrugada poderiam ser apenas pessoas andando nos andares superiores. Ao que parece, porém, essa hipótese foi descartada.

Depois disso, o aluno teve algumas experiências de vidência, como sombras que se descolam da parede e sensações de presença. Disse que essas experiências não são acompanhadas de sensações físicas como: frio, tremedeira, calor, etc.

Disse também que está aprendendo a lidar mais naturalmente com isso. Que no início tinha medo, mas que hoje em dia já tem condições de conversar com o espírito e explicar que não quer continuar com aquilo.

Conversou com o aluno
Contou que tem experiências mediúnicas desde os 4 anos de idade. Criada em família de espíritas, freqüentou a evangelização infantil e teve orientações em casa sempre que necessário.

Por motivos físicos, submeteu-se a cirurgias espirituais à distância quando tinha entre 8 e 9 anos de idade, ocasião em que seu contato com o mundo espiritual foi ainda mais intensificado. Já com 18 ou 19 anos teve uma experiência marcante de vidência enquanto assistia a uma preleção num centro espírita da Aliança. Em nenhum desses casos disse ter sentido medo ou outra sensação ruim.

Porém, no ano passado viveu uma experiência desagradável. Ela passava por uma fase de grande depressão, sem interesse em qualquer coisa. Deixou de sair de casa, não convivia com outras pessoas. Sua rotina limitava-se a assistir televisão durante as madrugas e dormir durante o dia. Acredita que isso a levou a um quadro de maior vulnerabilidade à influência de espíritos menos esclarecidos.

Num desses dias, entrou em conflito com sua mãe e sentiu muito ódio, raiva, rancor, a ponto de sentir-se totalmente dominada e fazer ameaças sérias contra a própria mãe. A aluna não se reconheceu naquelas atitudes, já que sempre amou e respeitou muito seus pais. A mãe (que é médium) identificou a influência espiritual negativa e soube contornar a gravidade da situação.

Alguns dias depois disso, compareceu a um almoço do CEAC e por “coincidência” (sabemos que coincidências não existem!) encontrou as pessoas da 6ª turma de mocidade do CEAC trabalhando na organização.

Recebeu o convite para participar da turma, o que aceitou prontamente. Hoje em dia, sente que superou a crise de depressão e está muito mais equilibrada.    
Fazíamos a preparação de mãos dadas e quem conduzia a prece sentiu-se mal e disse que não conseguia respirar... Ficamos com a impressão de ser algo da corrente e tal, mas nada sério...
Parar de fazer preparação de mãos dadas


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