ÍNDICE
Objetivo Do Tema
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Reflexão
Em que classe de
convidado te encontras?
Reflexiona e decide,
porque o banquete de núpcias já começou...
Cuida de renovar tuas
atitudes... Agora!!!
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Bibliografia
Principal
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
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Capitulo XI item 10
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O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
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Questões
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Atitudes Renovadas –
Joanna de Angelis
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Capitulo I
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Bibliografia
Complementar
Perdão - O Caminho da
Felicidade! – Aulus - Nelson Moraes
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Estude e Viva - Emmanuel
e André Luiz - Francisco C Xavier
& Waldo Vieira
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Encontro de Paz –
Espíritos Diversos - Francisco C Xavier
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Bastão de Arrimo -
Willian - Francisco C Xavier
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Pontos E Contos - Irmão
X - Francisco C Xavier
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Estudo
“Efetivamente, não alcançaremos a
libertação verdadeira sem abolir o cativeiro da ignorância no reino do
Espírito.
[...] Quem aspire entesourar os valores
da própria emancipação íntima, à frente do universo e da vida, deve e precisa
estudar.” Emmanuel e André Luiz - Estude e Viva
O Perdão Alterando Destinos
Livro: Perdão - O Caminho da Felicidade! – Aulus - Nelson Moraes
Geralmente, quando as circunstâncias nos obrigam a uma
convivência da qual não podemos nos furtar, é porque ela é necessária.
Geralmente, o período dessa convivência é determinado pelo tempo que nós
levamos para compreendê-la.
Se radicalizamos mantendo
a indiferença, ou nos posicionamos como adversários, essa convivência pode
durar muitos anos, causando-nos muitos contratempos e desgostos. Entretanto, se buscarmos
os caminhos do entendimento fraterno, mesmo quando isso nos impõe atitudes
fundamentadas na humildade, poderemos abreviar esse tempo e, com
certeza, vamos nos poupar de provações desnecessárias e tirar o devido proveito
no que diz respeito a nossa participação dessa convivência, dissolvendo as
marcas da rivalidade que provavelmente surgiram um dia em uma existência
anterior.
Certa vez fui procurado por uma moça que viera sozinha para São
Paulo a fim de trabalhar. Alugara um cômodo em uma casa de cômodos onde moravam
outras três moças. Ouvi o seu desabafo:
- Estou desesperada! Preciso mudar do lugar onde estou e não
consigo. Faz mais de seis meses que estou tentando; quando encontro um lugar
que seria o ideal para mim, alguma coisa dá errado. Eu não aguento mais os
desaforos que as minhas vizinhas fazem para mim! Elas me odeiam sem motivo.
Nunca fiz nada contra elas, não sei o que está acontecendo. Às vezes, fico
vagando pelas ruas a fim de chegar tarde em casa para não encontrá-las.
Percebi, claramente, que se tratava de um reencontro de velhas
adversárias do passado. A vida estava proporcionando a elas um momento de
convivência reeducativa, exigindo atitudes
renovadas.
Meditei profundamente sobre o problema da nossa irmã e a
orientei de forma a proporcionar-lhe um aproveitamento adequado da oportunidade
que a vida estava lhe oferecendo:
- Sei que o diálogo com essas irmãs se torna impossível, mas
você pode reconciliar-se com elas através do pensamento...
Novamente prescrevi a velha receita. Passados alguns meses,
nossa irmã nos procurou; estava feliz! Emocionada, relatou-nos os resultados:
- Eu fiz exatamente como o senhor mandou! Todas as noites e, às
vezes, até durante o dia, eu fiz as mentalizações. O senhor não acredita!
Depois de algum tempo, elas mudaram completamente e se tornaram minhas amigas!
Logo depois, consegui o lugar que sempre sonhei morar. No dia da minha mudança,
elas vieram se despedir e lamentaram a minha partida.
Com certeza, se nossa irmã permanecesse arredia, furtando-se a
buscar a solução que a própria situação lhe impunha e continuasse a
corresponder à animosidade existente entre elas, essa convivência poderia se
arrastar por muitos anos. Entretanto, com a atitude adotada, ela libertou-se
rapidamente de uma convivência dolorosa, porém necessária para quebrar os
vínculos ainda existentes no subconsciente de cada uma delas.
Os reencontros difíceis não são provocados por Deus a fim de nos
punir.
Os registros existentes em nosso subconsciente é que nos levam,
automaticamente, a viver as experiências que se tornaram fundamentais para o
nosso crescimento espiritual. Onde estamos e com quem estamos é uma exigência
das necessidades e merecimentos que compõem o nosso roteiro evolutivo.
O corpo vive em função da força que o espírito imprime sobre
ele.
Se as forças do espírito estão debilitadas por alimentar-se de
sentimentos negativos, consequentemente, o corpo, refletindo a debilidade do
espírito, adoecerá.
Nosso Espelho – Sigmar Gama
"Todos somos indispensáveis
uns aos outros, apesar dos erros e sombras que ainda trazemos de nosso
passado.” - André Luiz
Certa ocasião ouvi algures
de alguém já bastante amadurecido pelos embates da Vida:
"Quando observamos a
queda de um semelhante nosso, temos que colocar a nossa barba de molho."
Diz o brocardo: "A
ocasião faz o ladrão.”
Ora, todos fazemos parte
da mesma sociedade, do mesmo Planeta.
Se reencarnamos no mesmo patamar
evolutivo é porque somos cúmplices, devedores da Lei.
A diferença é que muitos já
acordaram para os patamares superiores e outros não.
Mas a "farinha" ainda é do mesmo saco.
Jesus admoestou: "Não
julgueis, para que não sejais julgados".
(Mateus, 7:1)
O erro do próximo é também
parcela do nosso erro. Tudo que nos rodeia é criação nossa através dos
milênios.
Nossos ouvidos moucos não
estão atentos aos milenares convites do Mais Alto que, em todas as épocas, nos
estimulam a sair dos vales para os acumes[1].
Portanto, o semelhante é o
nosso espelho.
Temos no próximo o reflexo
do somatório de nossos próprios equívocos.
Em se constatando essa
realidade, nossa postura frente às questões deve seguir uma dinâmica que nos
levará à emancipação e definitiva alforria: o corte definitivo com os pontos de
contacto com o pretérito delituoso, mediante atitudes renovadas e vazadas no Evangelho do
Senhor.
Faz-se necessário erguer
os muros das virtudes ante o assédio de tudo que mina pela base nossos anseios
de mais altos voos.
A seguinte página de André
Luiz[2]
elucida bem a questão:
“Reconheces-te possuído de
irritação: Entretanto, quanto mais tolerares a irritação do próximo, mais perto
estarás da brandura e da calma”.
Observas-te invadido pela
impertinência: Contudo, quanto mais suportares a impertinência do outro, mais
perto estarás da tolerância e da compreensão.
Enxergas-te envolvido pelo
orgulho: Todavia, quanto mais relevares o orgulho do próximo, mais perto
estarás da humildade.
Constranges-te por teres
manias e hábitos incômodos: No entanto, quanto mais compreenderes as
dificuldades do outro, mais perto estarás da harmonia íntima.
Percebes-te tomado de
vaidade: Todavia quanto mais desculpares a vaidade do próximo, mais perto
estarás da modéstia.
Notas-te agindo com
sarcasmo: Contudo, quanto mais entenderes o sarcasmo do outro, mais perto
estarás do comportamento digno e caridoso.
Perante tuas imperfeições
não cultives o lamento inútil, nem fujas ao impositivo do autoaperfeiçoamento.
“Compreende sempre os
defeitos alheios, na certeza de que todo bem que fizeres ao próximo é um bem
que fazes a ti mesmo”.
Observamos, assim, que a
estrada da evolução tem mão dupla.
Somente através do caminho
da Caridade em todos os seus desdobramentos, conseguiremos nosso desligamento
do pretérito delituoso. A exortação de Pedro continua plena de sentido:
“Mas, sobretudo, tende
ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de
pecados. - 1 Pedro 4:8
Ano Novo, Atitudes
Renovadas
"Para ser feliz,
próspero,
vencedor,
receber amores e dádivas,
bênçãos e distinções,
podes formular votos,
tecer esperanças,
alinhavar projetos,
enumerar decisões,
vestir cores certas,
brindar à sorte.
Porém,
se no coração,
o homem velho prossegue,
se o ontem ainda te governa,
se melhoras apenas te farão,
mais forte no que te é dispensável,
então prosseguirás,
ano após ano,
imerso no mesmo tempo,
estacionário,
por livre e espontânea vontade,
de um eterno ano velho,
passado."
André Luiz (espírito)
Reflexão
Livro : Atitudes Renovadas – Joanna de ângelis/Divaldo Franco
Se experimentas esse vazio interior, desmotivado para viver ou para
laborar em favor do bem-estar pessoal, abre-te ao amor e deixa-te conduzir
pelas suas desconhecidas emoções que te plenificarão com legítimas aspirações ,
oferecendo-te um alto significado psicológico e humano.
Reflexiona, pois, na correria louca para lugar nenhum e considera a vida
a oportunidade de sorrir e produzir, descobrindo-te útil a ti mesmo e à
comunidade.
Mas, se insistir essa estranha sensação, faze mais e melhor,
esquecendo-te de ti mesmo, auxilia outrem a lograr aquilo por que anela, e
descobrirás que, ao fazê-lo feliz, preenchido de paz, estarás ditoso também.
O Evangelho Segundo O Espiritismo
Capítulo X I - Amar O Próximo Como A
Si Mesmo – Item 10
(...) Hoje, quando o
movimento espírita há dado tão grande passo, vede com que rapidez as ideias de
justiça e de renovação,
constantes nos ditados espíritas, são aceitas pela parte mediana do mundo
inteligente. E que essas ideias correspondem a tudo o que há de divino em vós.
E que estais preparados por uma sementeira fecunda: a do século passado, que
implantou no seio da sociedade terrena as grandes ideias de progresso. E, como
tudo se encadeia sob a direção do Altíssimo, todas as lições recebidas e
aceitas virão a encerrar-se na permuta universal do amor ao próximo. Por aí, os
Espíritos encarnados, melhor apreciando e sentindo, se estenderão as mãos, de
todos os confins do vosso planeta. Uns e outros reunir-se-ão, para se
entenderem e amarem, para destruírem todas as injustiças, todas as causas de
desinteligências entre os povos. (...)
Renovar e Construir - Emmanuel
Livro: Encontro de Paz - Psicografia
Chico Xavier
Sentir é essencial.
Não será, porém, apenas
sentindo que materializaremos os próprios desejos.
Pensar é básico.
Mas não será exclusivamente
pensando que abordaremos a realidade objetiva.
Falar é importante.
Contudo, não será
unicamente falando que efetuaremos os encargos que nos competem.
Se conjugarmos,
entretanto, emoção, ideia e palavra no trabalho, teremos para breve chegado ao
campo da experiência, aquele que nos habilitará em conhecimento e elevação para
a Vida Superior.
Isso nos faz refletir
quanto à renovação que esperamos de pessoas amadas. Quando não consigam
corresponder-nos aos ideais de aperfeiçoamento e grandeza, não será
lamentando-as, tão somente malsinando e reprovando-lhes as deficiências que
suscitaremos a ascensão delas ao nível desejado.
O pomicultor trata a
planta indicada à produção nobre com zeloso carinho.
O arquiteto concretiza o
plano da construção com devotamento e vigilância.
Aquele coração ou aqueles
corações mais profundamente ligados aos nossos são obras da imortalidade que
fomos chamados pela sabedoria da vida a abençoar e burilar.
Se tens contigo alguém que
anseias transformar para o bem, silencia qualquer lamentação e cala toda a
crítica e, auxiliando quanto possas, ama sempre.
Indulgência é o clima da
edificação e da paz.
Além disso, tão só pelo
amor e pelo trabalho do amor ser-nos-á possível renovar e construir.
Mensagens De William Machado
Figueiredo
Livro: Bastão de Arrimo - Willian -
Francisco C Xavier
(...) Há situações onde a
palavra falada ou escrita é inexpressiva ou incapaz.
Entretanto, sou o primeiro
a reconhecer que precisamos renovar
atitudes no caminho de redenção. (...)
O Homem Que Matava O Tempo
Livro: - Pontos E Contos - Irmao X -
Francisco C Xavier
Aquelas respostas de
Anselmo Figueiredo eram invariáveis.
Convocado à fé religiosa, o
rapaz se desviava de qualquer consideração mais grave relativamente à vida.
Filhos de pais devotados ao Espiritismo cristão, apesar da assistência
carinhosa do genitor e dos comoventes apelos maternais, Anselmo afirmava sempre
não haver atingido ocasião adequada.
No seu parecer, o pensamento
religioso quadrava tão somente a pessoas avançadas em idade. Entendia que era
preciso desperdiçar a mocidade, gastar energias, estontear-se no prazer e,
depois, quando chegasse a perspectiva da morte do corpo, resolveria os
problemas da fé. Considerava indispensável aproveitar a saúde, para atender a caprichos
inferiores.
Não permanecia na Terra? Que
fazia a maior parte dos homens? Atendiam a desejos, através de comidas e
bebidas, com os jogos e prazeres do tempo.
Falava-lhe o pai amoroso,
de quando em quando:
— Anselmo, já não és mais
uma criança frágil. Creio que deves refletir maduramente quanto ao nosso
destino eterno.
— Ora, meu pai — replicava
contrafeito —, lá vem o senhor com as histórias de religião.
Tenha paciência, não lhe
pedi conselhos. Quando tiver sua idade, talvez pense nisto. Este mundo é
bastante miserável para que se não aproveitem os dias tão curtos da mocidade.
E, depois de gesto
irritante, arrematava:
— É necessário matar o
tempo.
De outras vezes,
comparecia a generosa mãezinha no concerto:
— Meu filho, meu filho, repara
que estamos na Terra, de passagem somente. Vamos aprender as lições da fé. Jesus
espera-nos sempre com o perdão aos nossos erros.
Anselmo, meu querido,
porque não freqüentas conosco a escola de iluminação espiritual?
Seria isto prazer tão
grande para tua velha mãe!... Encontraríamos juntos a fonte das águas
eternas...
O moço esboçava um sorriso
irônico, explicando-se:
— Mamãe, não sou eu
criminoso, nem desviado. Creio sinceramente na existência de Deus; mas que quer
a senhora? Estou jovem, preciso viver a única ocasião de alegrias na Terra. A
senhora e papai estimam os estudos evangélicos, enquanto que eu dou preferência
aos cassinos. Que fazer? Não temos culpa, no que concerne às diferenças de
predileções. Além disso, como não pode deixar de reconhecer, o período
aproveitável da existência é muito enfadonho. É necessário matar o tempo,
mamãe!
A pobre matrona suspirava
triste e a luta continuava.
Bancário, com remuneração
excelente, Anselmo dissipava os vencimentos entre o jogo e os prazeres alcoólicos,
comprometendo-se, por vezes, em vultosos empréstimos que o genitor era compelido
a resgatar com sacrifícios. Se faltava dinheiro para as extravagâncias,
flagelava o coração materno com observações ingratas. E, se os amigos da casa,
em visita à família, recordavam ao imprevidente a solução dos problemas da fé,
respondia irredutível:
— Que desejam vocês?
Observo-lhes o esforço, mas não estimo as tendências religiosas.
Admito que semelhantes impulsos
chegam com a idade avançada, ou com a moléstia imprevista. Em sã consciência, coisa
alguma exige de mim a manifestação religiosa propriamente dita. Não sou velho,
nem sou enfermo. Conseqüentemente, minha conduta é outra. O homem normal e tranqüilo
sabe matar o tempo. É o que faço sem perturbar a cabeça.
Após fitar a reduzida
assembléia de amigos, como se enfrentasse multidões do mundo, de olhar
dominador, Anselmo dirigiu-se ironicamente para uma velhinha simpática,
exclamando:
— Que me diz a senhora, Dona
Romualda? Acaso, não se aproximou do Espiritismo, em virtude de suas velhas
cólicas? Teria pensado em religião antes disto?
A anciã humilde replicava,
bondosa:
— Ah! sim, Anselmo, talvez
tenhas razão.
— E o senhor, “seu” Manuel
— dirigia-se o moço, atrevidamente, a um negociante idoso —, teria buscado o
Espiritismo, se não lhe aparecessem as varizes e o reumatismo?
O interpelado, entretanto,
que não tinha a paciência de Dona Romualda, respondia firme:
— Mas, meu amigo, é o caso
de abençoar as enfermidades. Se é que está esperando por elas a fim de renovar atitudes mentais,
formulo votos para que a Providência Divina o atenda breve.
O rapaz esboçava gesto de
aborrecimento e dava-se pressa em sair para a rua, murmurando entre os dentes:
— Estou muito distante de
tais perturbações e, até que
venha ocasião apropriada, matemos o tempo.
De nada valiam observações
dos genitores, conselhos amigos, convites fraternais. A qualquer aborrecimento comum,
desdobrava-se Anselmo em palavras blasfematórias. Se advertido, mostrava enorme
fecundidade por evitar raciocínios nobres, declarando-se em época inoportuna a qualquer
cogitação de natureza espiritual. O bilhar, o pano verde, as aventuras do
desejo menos digno lhe empolgavam a mente. Convidado inúmeras vezes pela
bondade divina a traçar
diretrizes superiores, com ao destino sagrado, Anselmo Figueiredo fugira a todas
as oportunidades de iluminação íntima. Preferira as sombras espessas da
ignorância a qualquer pequenino serviço de autoeducação. Sua ficha individual na
Terra estava cheia de anotações inferiores: ociosidade, libertinagem, negação
de atividades úteis.
A qualquer interpelação carinhosa,
vinha à baila o velho estribilho: não havia atingido o tempo próprio, sentia-se
distante da realização espiritual, aceitava as verdades eternas; entretanto, declarava-se
sem a madureza necessária ao trabalho da própria edificação. E assim, o filho do
casal Figueiredo atingiu os quarenta e oito anos, sempre se sentindo
demasiadamente jovem para aproximar-se do conhecimento divino. Vivera à moda de
borboleta distraída, sumamente interessado em matar o tempo.
Contudo, a morte não podia
esperar por Anselmo, como os amigos do mundo, e chegou o dia em que o imprevidente
não conseguiu abrir as pálpebras do corpo, ingressando em trevas densas, que lhe
pareciam infinitas. Percebeu sem dificuldade que não mais participava do quadro
terrestre. Sentia-se de posse dos olhos, mas figuravam-se-lhe agora duas lâmpadas
mortas. Chorou, pediu, praguejou. Não mais entes amorosos a convidá-lo para o
banquete do amor. Não mais a ternura maternal. Todavia, quando o silêncio
absoluto não lhe balsamizava as dilacerações da mente em febre, ouvia gargalhadas
irônicas, indagações maliciosas e ditos perversos. Nada valiam lágrimas e
rogativas. Semelhava-se a um cego perdido em região ignorada, sem família, sem ninguém.
Nunca pôde retomar o caminho de casa, ansioso por ouvir agora a palavra dos pais,
a observação dos amigos carinhosos. Anos passaram sobre anos, sem que o
arrependido pudesse contar o tempo de amarguras.
Houve, porém, um dia em
que, após angustiosa prece, entre lágrimas, se fez claridade súbita em sua longa
noite. O penitente ajoelhou-se, deslumbrado. Alguém lhe visitava a caverna
escura. De repente, na doce luz que se formara em torno, apareceu-lhe a amada
genitora a fitá-lo, com extrema doçura.
— Mãe! minha mãe! — bradou
o infeliz — socorre-me por piedade!...
Anselmo, em pranto, tentou
alcançar a figura luminosa que o contemplava entristecida, mas debalde. A senhora
Figueiredo, não obstante se fazer visível, parecia distante. O desventurado
procurou correr para atingi-la, ansioso por se retirar das trevas para sempre.
A mãezinha devotada, contudo, alçou a destra compassiva e falou emocionada:
— É inútil, por enquanto,
meu filho! — Estamos separados pelo abismo que cavaste com as próprias mãos. Há
mais de dez anos aguardava ansiosamente este encontro; mas, em que estado
lastimável te vejo, filho meu!...
— Querida mãe! — clamou o mendigo
de luz —, por que me esqueceu o Senhor do Universo? Abandonado de todos, sou um
fantasma de dor, sem o auxílio de ninguém. Por que tamanho padecimento? Por
quê?
Enquanto o desditoso
arquejava em soluços convulsivos, a genitora esclareceu, triste:
— Deus nunca te esqueceu,
foste tu que lhe esqueceste as bênçãos no caminho do mundo. Cuidaste apenas de
matar o tempo e o teu tempo agora permanece morto. Trabalha para ressuscitá-lo,
meu filho, procurando obter nova oportunidade de serviço, perante a bondade do
Senhor.
As lutas do coração
desfazem as trevas que rodeiam a alma. Não esqueças a longa estrada que ainda
tens a percorrer...
E, antes que Alselmo
pudesse formular novas interpelações, a luz espiritual apagou-se devagarinho,
voltando à paisagem de sombras, a fim de que o imprudente do passado
conseguisse acender a luz da própria alma, com vistas ao porvir.
Saibamos Confiar
Livro: - Vinha De Luz - Emmanuel - Francisco C Xavier
"Não andeis,
pois, inquietos." - Jesus. (MATEUS, 6:31.)
Jesus não recomenda a
indiferença ou a irresponsabilidade.
O Mestre, que
preconizou a oração e a vigilância, não aconselharia a despreocupação do
discípulo ante o acervo do serviço a fazer.
Pede apenas combate ao
pessimismo crônico.
Claro que nos achamos
a pleno trabalho, na lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a
própria ascensão.
Ainda nos
defrontaremos, inúmeras vezes, com pântanos e desertos, espinheiros e animais
daninhos.
Urge, porém, renovar atitudes mentais
na obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos
dirige.
Em todos os lugares,
há derrotistas intransigentes.
Sentem-se nas trevas,
ainda mesmo quando o Sol fulgura no zênite.
Enxergam baixeza nas
criaturas mais dignas.
Marcham atormentados
por desconfianças atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados
para a colaboração produtiva em qualquer serviço nobre.
Aflitos e angustiados,
desorientam-se a propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a
frivolidades de toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento à cor negra
para que a mente do próximo lhes partilhe a sombra interior.
Na Terra, Jesus é o
Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição
na oficina dos séculos. A confiança dEle abrange as eras, sua experiência
abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Em razão disso, como
adotar a aflição e o desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?
Plano de ideias nº 01
Encerramento USE
Somos felizes? Via de
regra queremos ser mais felizes
Se ainda não somos o bastante Precisamos
Renovar nossas Atitudes, para alcançar novos resultados.
A Vida não dá nada a ninguém Só
devolve o que damos.
O ser humano é o único
animal que pensa, e nem sempre reflexiona antes de agir corretamente,
condicionado pelos atavismos, nem sempre atendemos a razão ao agir.
Profundamente marcado
por hábitos, insalubres e as, vezes perturbadores.
Hábitos, vícios e defeitos
- Definir
Ao mesmo tempo, a
contribuição do sofrimento trabalhando-lhe o Espírito (a DOR)
Quase todos nós já
tivemos a companhia da DOR (Física – Moral – Espiritual) Se a DOR é um fato
nesta vida Sofrer é Opção.
O estudo sério e o
interesse pela transformação moral e pela aquisição da harmonia encarregam-se
de produzir a mudança do comportamento, fenômeno que ocorre com segurança e
relativa lentidão.
Enquanto o indivíduo não
desperte para a sua realidade de ser integral que é – Espírito, perispírito e
matéria – responsabilizando-se pelas mudanças que se devem operar em seu mundo
íntimo, a fim de modificar o comportamento, ninguém o poderá auxiliar no trabalho,
que é exclusivamente seu.
Desse modo, a renovação moral é pessoal e intransferível.
Conversações obscenas e
eróticas, vulgaridades e pessimismo, censuras contumazes e reclamações,
Fadado à plenitude, o processo de iluminação do ser
humano é inevitável, cabendo-lhe o dever de estruturar-se nos princípios
ético-morais que proporcionam harmonia interior e bem-estar emocional.
Auto eleger-se para ser escolhido em face da autodoação e da
entrega ao amor incondicional, é a fatalidade apresentada pela lei do progresso.
Paulo – AMA – TRABALHA –
ESPERA – PERDOA
Plano de ideias nº 02
Encerramento USE
Somos felizes? Via de
regra queremos ser mais felizes
Precisamos nos Reavaliar e
Renovar nossas Atitudes
A vida só devolve
O ser humano que pensa,
e não reflete, condicionado pelos atavismos, nem sempre atendemos a razão ao
agir.
Profundamente marcado
por hábitos, insalubres e as vezes perturbadores.
Hábitos, vícios e defeitos
- Definir
Ao mesmo tempo, a
contribuição do sofrimento trabalhando-lhe o Espírito (a DOR) – Sofrer é Opção
Desse modo, a renovação moral é pessoal e intransferível.
Fadado à plenitude, o processo de iluminação do ser
humano é inevitável,
Parabola do Cego de
Betsaida
Jesus era mestre porque?
Exemplos - Frear no Radar
Perdoar 1% do que esta
no evangelho
Amar é aceitar
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