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domingo, 19 de abril de 2015

ASSIM É O CENTRO ESPÍRITA

ÍNDICE




Um trabalho de formiguinha, espontâneo e com simplicidade.

Assim é o Centro Espírita.

Acolhe. Consola. Esclarece. Orienta.


“Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: ‘Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra’, porquanto o Senhor lhes dirá: ‘Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!’ Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!”  – O ESPÍRITO DE VERDADE – (O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. XX, item 5, “Os Obreiros do Senhor”)



Os Centros Espiritas


Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.” ALLAN KARDEC –(O Livro dos Médiuns, cap. XXIX, item 334)

O que são os Centros Espíritas


Ø  São núcleos de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, praticados dentro dos princípios espíritas;
Ø  São escolas de formação espiritual e moral, que trabalham à luz da Doutrina Espírita;
Ø  São postos de atendimento fraternal para todos os que os buscam com o propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação;
Ø  São oficinas de trabalho que proporcionam aos seus frequentadores oportunidades de exercitarem o próprio aprimoramento íntimo pela prática do Evangelho em suas atividades;
Ø  São casas onde as crianças, os jovens, os adultos e os idosos têm oportunidade de conviver, estudar e trabalhar, unindo a família sob a orientação do Espiritismo;
Ø  São recantos de paz construtiva, que oferecem aos seus frequentadores oportunidades para o refazimento espiritual e a união fraternal pela prática do “amai-vos uns aos outros”;
Ø  São núcleos que se caracterizam pela simplicidade própria das primeiras casas do Cristianismo nascente, pela prática da caridade e pela total ausência de imagens, símbolos, rituais ou outras quaisquer manifestações exteriores; mas e, sobretudo
Ø  são um foco de luz para todos aqueles que buscam auxílio na sua trajetória terrena.

Missão dos Espíritas


Não escutais já o ruído da tempestade que há de arrebatar o velho mundo e abismar no nada o conjunto das iniquidades terrenas?
Ah! Bendizei o Senhor, vós que haveis posto a vossa fé na sua soberana justiça e que, novos apóstolos da crença revelada pelas proféticas vozes superiores, ides pregar o novo dogma da reencarnação e da elevação dos Espíritos, conforme tenham cumprido, bem ou mal, suas missões e suportado suas provas terrestres.
Não mais vos assusteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças. Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo!... sois os escolhidos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações úteis.
Ide e pregai.
Convosco estão os Espíritos elevados.
Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz
de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação.
Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai!
Ó todos vós, homens de boa-fé, conscientes da vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo Infinito!... lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade.
Ide e proscrevei esse culto do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra. Ide, Deus vos guia!
Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz.
Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho!
Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras.
Ide, homens, que, grandes diante de Deus, mais ditosos do que Tomé, credes sem fazerdes questão de ver e aceitais os fatos da mediunidade, mesmo quando não tenhais conseguido obtê-los por vós mesmos; ide, o Espírito de Deus vos conduz.
Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como a bruma da manhã aos primeiros raios do Sol nascente.
A fé é a virtude que desloca montanhas, disse Jesus. Todavia, mais pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados nos corações dos homens a impureza e todos os vícios que derivam da impureza. Parti, então, cheios de coragem, para removerdes essa montanha de iniquidades que as futuras gerações só deverão conhecer como lenda, do mesmo modo que vós, que só muito imperfeitamente conheceis os tempos que antecederam a civilização pagã.
Sim, em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões
morais e filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os dois mundos.
Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé. Ide; estes receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina.
Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o
arado está pronto; a terra espera; arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas,
atenção! entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.

Pergunta. – Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho?

Resposta. – Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão. Reconhecê-los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de sua lei; os que seguem sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição. –  Erasto, anjo da guarda do médium.(Paris, 1863.)

Desafiante é entender o Espiritismo, sem Jesus e sem Allan Kardec para todos, a fim de que os nossos princípios alcancem os fins a que se propõem.

Questão de Disciplina


Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como:
Não toques, não proves, não manuseies?
As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;
As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.” - Colossenses 2:20-23

O problema da disciplina no Centro Espírita é dos mais melindrosos e deve ser encarado entre as coordenadas da ordem e da tolerância. Não se pode estabelecer e manter no Centro uma disciplina rígida, de tipo militar.

O Centro é, além de tudo, um instrumento coordenador das atividades espirituais. No esquema das suas sessões teóricas e práticas a questão da disciplina é imperiosa, mas não deve sobrepor-se às exigências do amor fraterno.

Claro que esse é um problema a ser sempre esclarecido nas reuniões, para que todos possam ter conhecimento da flexibilidade possível. O simples fato de haver essa flexibilidade, já tira à disciplina o seu aspecto opressivo.

Essa mesma dosagem de ordem e tolerância deve ser aplicada a outros problemas, de maneira a assegurar-se, o mais possível, um ambiente geral sem prevenções, que muito ajudará na realização dos trabalhos.

Há pessoas que, por se sentirem mais fortes, decisivas e poderosas que as outras, embriagam-se com a ilusão do poder, desrespeitando os direitos alheios e sobrepondo-se, com rompança às opiniões dos outros.

Atitudes dessa natureza, no meio espírita e no Centro, causam má impressão e constrangimento no ambiente, fomentado malquerenças desnecessárias. Em se tratando de Espiritismo, tudo se deve fazer para manter-se um ambiente de compreensão e fraternidade, sem exageros, tocado o quanto possível de alegria e camaradagem.

Por menor que seja, o Centro dispõe sempre de mais de um setor de atividades. Deve-se fazer o possível para que em todos eles reine um ambiente fraterno, que é o mais poderoso antídoto dos desentendimentos.

A disciplina de um Centro Espírita é principalmente moral e espiritual, abrangendo todos os seus aspectos, mas tendo por constante e invariável a orientação e a pureza de intenções.

Por isso a disciplina do Centro não pode ser a dos homens, mas a dos anjos que servem ao Senhor tatalando no Céu as asas simbólicas da Esperança. Deixemos de lado a disciplina exigente, para podermos manter no Centro a disciplina do amor e da tolerância.

Não lidamos com soldados e guerreiros, mas com doentes da alma. Nossa disciplina não deve ser exógena, imposta de fora pela violência, mas a do coração. Tem de ser a disciplina endógena, que nasce da consciência lentamente esclarecida aos chamados de Deus em nossa acústica da alma. – (Adaptado do Livro o Centro Espirita de J Herculano Pires)

“Nós deveremos trabalhar muito pela disciplina na Casa Espírita,mas não podemos olvidar dos sentimentos, tendo em mente que um grande número de neófitos, que busca nossa Casa, é constituído por pessoas muito sofridas, que não encontraram respostas além, e vêm até nós buscando entendimento, cordialidade.” - Divaldo Pereira Franco


Quem é


O Trabalhador


a)    Compreende a importância da Doutrina Espírita e os benefícios que ela traz para a Humanidade em geral e para o homem em particular.
b)    Empenha-se em servir na tarefa de promover o estudo, a difusão e a prática do Espiritismo, de forma espontânea, voluntária, consciente e gratuita.
c)    Procura conhecer e estudar, de forma aprofundada, os ensinos fundamentais da Doutrina Espírita, contidos nas obras da Codificação Kardequiana, que servem de diretriz para o seu trabalho.
d)    Compreende e respeita as diferenças de entendimento que possam existir entre companheiros e instituições; destaca, cultiva e valoriza os pontos afins existentes no trabalho em conjunto; e fortalece os laços de união pela prática da fraternidade autêntica, para que o trabalho de difusão da Doutrina seja feito sem retardamento.
e)    Observa que a união fraternal dos trabalhadores é fundamental para a sustentação da casa espírita onde trabalham; e que a união das casas espíritas é fundamental para o trabalho que visa colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de toda a Humanidade.
f)     Observa que, no desempenho das atividades espíritas, o servidor espírita estará sempre a serviço do Cristo, e sob a orientação dos Espíritos Superiores.
g)    Compreende que a tarefa básica do trabalhador espírita é a de promover a Doutrina Espírita, com humildade, desinteresse e sem outro propósito que não seja a prática da Caridade.
h)    Observa que a sua participação no trabalho de estudo, difusão e prática da Doutrina Espírita, em benefício de toda a Humanidade, contribui com o trabalho do seu próprio aprimoramento.
i)      Participa do trabalho espírita com o único propósito de servir, assumindo com boa vontade e responsabilidade as tarefas que lhe forem confiadas, sem exigir, sem esperar e sem condicionar sua participação a atribuições específicas, a cargos, a funções ou a posições de destaque e reconhecimento pessoal.
j)      Avalia, permanentemente, o seu próprio trabalho, verificando: ” se está sendo fiel aos princípios da Doutrina Espírita contidos nas obras básicas de Allan Kardec; ” se está correspondendo aos investimentos, tanto espirituais como materiais, realizados pela Providência Divina em seu favor.
k)    Procura colocar em prática o lema vivido por Allan Kardec: “Trabalho, solidariedade e tolerância”. (Extraído de “Preparação de Trabalhadores para as Atividades Espíritas”, C.F.N – FEB.) e
l)      Tem chagas abertas pela crucificação diária que de uma forma ou de outra quase todos nós passamos no curso desta experiência.
m)  Muitas vezes enxuga as lagrimas e vai servir, acolhe e consola quando precisava de colo, esclarece e orienta precisando de norte na vida.

O Visitante


Aquele que chega pela primeira vez no centro espírita geralmente tem uma série de dúvidas a respeito do funcionamento da casa. Muitas vezes nem sabe o que irá encontrar ali, haja visto a grande confusão que há na sociedade sobre o que é e o que não é Espiritismo.


O Frequentador





O Assistido








Acolhe


Recepcionar atenciosa e fraternalmente todos que adentram o Centro Espírita é tarefa de especial importância, que deve ser desenvolvida não por equipes especializadas, mas por todos que militam naquele espaço de luz.

O Trabalhador


Quem cuida do cuidador?


O Visitante


Receber com simpatia e boa vontade aqueles que ainda carregam duvidas a respeito de nossas Casas e se aproximam para conhecê-las.


O Frequentador


Aqueles que se habituaram a sombra acolhedora e a água fresca do Oasis, podem cooperar na manutenção daquele lugar, se forem adequadamente abordados, sem exigências, descabidas para aquele momento.
“Ajude sem exigências, para que os outros o auxiliem sem reclamações”

O Assistido


A Casa Espírita é frequentemente procurada por pessoas desejosas de obter ajuda para a solução dos problemas com que se debatem.
Buscam o Templo Espírita, muitas delas, após esgotados os outros recursos e, por isso, precisam encontrar alguém para expor suas aflições. Suas dificuldades precisam ser ouvidas com atenção, a fim de se fundamentar uma adequada orientação.



Especialmente com o frequentador que chega pela primeira vez no Centro, que deve ser encaminhado ao serviço adequado às suas necessidades.

A Recepção também coopera com a Divulgação Doutrinária, seja através da distribuição de mensagens, jornais ou periódicos, seja pelo zelo com que procuram garantir harmonia do Salão Principal e arredor, coibindo conversas e manifestações ostensivas, mantendo a ordem e instruindo as pessoas que participam das atividades da Casa Espírita.

Além disso, os recepcionistas prestam valioso concurso às demais Coordenações do Centro Espírita, principalmente na realização de eventos, encontros, palestras, cursos ou outras atividades relacionadas.


Consola


O Trabalhador





O Visitante





O Frequentador





O Assistido






Esclarece


O Trabalhador





O Visitante





O Frequentador





O Assistido




Orienta


O Trabalhador





O Visitante


  

O Frequentador





O Assistido



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