Diálogo com os Espíritos
P. O pressentimento é sempre um aviso
do Espírito protetor?
R. É o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos
quer bem. Também está na intuição da escolha que se haja feito. É a voz do
instinto. Antes de encarnar, tem o Espírito conhecimento das fases principais
de sua existência, isto é, do gênero de provas a que se submete. Tendo estas,
caráter assinalado, ele conserva, no seu foro íntimo, uma espécie de impressão
de tais provas e esta impressão, que a voz do instinto, fazendo-se ouvir quando
lhe chega o momento de sofrê-las, se torna pressentimento.
P. Acontecendo dos pressentimentos e
da voz do instinto serem vagos, que devemos fazer, na incerteza em que ficamos?
R. Quando te achares na incerteza, invoca o teu bom
Espírito, ou ora a Deus, soberano senhor de todos, e Ele te enviará um de seus mensageiros,
um de nós.
P. Os avisos dos Espíritos protetores objetivam
unicamente o nosso procedimento moral, ou também o que devamos adotar nos
assuntos da vida particular?
R. Tudo. Eles se esforçam para que vivais o melhor
possível. Mas, quase sempre tapais os ouvidos aos avisos salutares e vos
tornais desgraçados por culpa vossa.
Os Espíritos protetores nos ajudam com
seus conselhos, mediante a voz da consciência que fazem ressoar em nosso
íntimo. Como, porém, nem sempre ligamos a isso a devida importância, outros conselhos
mais diretos eles nos dão, servindo-se de pessoas que nos cercam. Examine cada
um as diversas circunstâncias felizes ou infelizes de sua vida e verá que em muitas
vezes recebeu conselhos de que se não aproveitou e que lhe teriam poupado
muitos desgostos, se os houvera escutado.
Extraído de O Livro dos Espíritos, q. 522 / 524, Allan Kardec
BATUÍRA JORNAL
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra
www.geb.org.br
Ano XIV - nº 84 - Novembro / Dezembro - 2010 -
Edição Bimestral
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