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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO
(1.º ANO DO CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA)
PELO INSTRUTOR: MARCELO STANCZYK

DEUS

4. PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Evidente que ELE existe.
Toda ação possui uma reação.
Todo efeito, uma causa.
O universo está aí, nós estamos aí (Penso, logo existo ¾ Aristóteles) logo algo ou alguém nos criou.
Essas frases já nos dão conta de argumentos suficientes para crer em DEUS, mas são os único? Não!
Mais a mais o acaso nada cria, e muito menos irá criar algo com uma lógica extremamente superior a capacidade de compreensão humana (apesar de podermos dizer que a parte que compreendemos é tão magnífica que muitas vezes pensamos não sermos capazes de estruturar uma criação, nos moldes divinos).
Tanto assim o é que, muitos cientistas se convenceram da existência de DEUS, em virtude de seus experimentos. Exemplo : o pesquisador que criou a tese do BIG-BANG. Ele mesmo cita que até o momento da grande explosão é possível explicar, anterior a isso, só DEUS o poderia.
Provou-se, então, que DEUS existe porque é impossível se provar que não exista!!!!
Tudo é muito perfeito para supormos que não haja inteligência superior coordenando a criação.
E, mais, tudo isso o é porque existem as leis conhecidas como naturais e, que foram descobertas e pesquisadas pelos cientistas (não exatamente por religiosos).
O que, na história ocorreu de mal, é que a ciência e a religião se divorciaram em determinado momento, isto por causa do dogmatismo religioso por parte dos católicos medievais que barravam os experimentos e usavam de folclore para explicar determinados fenômenos, sempre os colocando como sendo causados por DEUS ¾ não que não o sejam ¾ mas sem um fundamento aparente (sabemos que determinados fenômenos obedecem a regras, tanto o é que os cientistas os reproduzem em seus laboratórios). Ora, apesar de terem se separado, ambos ¾ religião e ciência ¾ nos levam a DEUS.
São os conhecidos brocardos : “Todos os caminhos levam a Roma” ou então “Na casa de meu Pai, há muitas moradas”.
Outro fator a se considerar quando se trata de DEUS é que este e tão difícil de se definir, provar por palavras e pela razão, contudo é tão próximo ao coração do homem (sentimento/emoção).
Não se sabe o que é, nem quem é, mas o que é chama-se DEUS. (para os judeus, DEUS deu seu nome como sendo aquele que é.

5. ATRIBUTOS DA DIVINDADE

Nem é necessário muita delonga sobre essa parte do tema. Isto porque DEUS, por ser supremo (superior a tudo e a todos) deve possuir todas as qualidades em grau máximo, caso contrário, ou algo, ou alguém, tendo atributos maiores e mais destacados que ELE, teria sobre ELE ascendência, logo ESTE não seria DEUS, mas aquele.
Assim, podemos afirmar que DEUS possui os seguintes atributos (que o homem conhece e pode compreender) :
· perfeição ® somatória de todos os outros atributos,
· onisciência ® tudo sabe,
· onipresença ® está em todo lugar (e não está em tudo !), logo vê tudo,
· onipotência ® tudo pode.
·supremacia ® ser superior a tudo e a todos.
·soberanamente justo e bom ® Neste  iremos nos deter um pouco mais.
Os dois atributos não se conflitam, posto que a Justiça de DEUS está relacionada com a frase : “Daí a cada um o que é seu”, e também pelo : “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. DEUS dá o livre arbítrio aos Espíritos, mas lhes também impõe a lei de ação e reação. Aí reside a justiça.
A bondade está no fato de que sempre dá novas oportunidades ao reerguimento dos Espíritos. Sempre permite a reabilitação dos decaídos em possibilidades quase infinitas. É bem verdade que DEUS não se compraz da dor, mas esta advém de nossas imperfeições, de nossos atos, e da necessidade que tem o Espírito de corrigir-se e corrigir àquilo que, quando errou, destruiu. Eis porque DEUS não nos cobra pelos erros. Nós mesmos, através de nossa consciência, assim o fazemos.
Também se relaciona ao fato de que toda situação é uma oportunidade de aprendizado, e não deixa jamais que a cruz supere os ombros daquele que a carrega.
Imaterial ® se fosse composto de algo, deveria ter sido criado por algo ou alguém.
Eterno ® não tem-se notícias de início e nem fim. Não existiu um momento de criação.
Eterno é diferente de imortal, aquele que não morre, posto que este teve um início, e não terá fim, e é atributo do Espírito, e àquele jamais teve começo e jamais fim.
DEUS ® Eterno
Espírito ® Imortal
DEUS -

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É de bom alvitre, também, se destacar o fato de que as religiões (não importa quais),  se baseiam na existência de um ser supremo (DEUS) ou em vários, mesmo porque a definição assim impõe :
RELIGIÃO ® verbete latino religare ® religar, ligar novamente, reatar, retomar a ligação com DEUS
Apesar da separação CIÊNCIA/RELIGIÃO, hoje em dia verificamos que a ciência tem comprovado o cem número de idéias e informações religiosas, antes tidas como fantasias.
Um dos meios mais eficazes para a religião, conforme se verifica pelas obras espíritas é  prece.
A prece é tida como alimento do espírito e base para a evolução.
            
Observação :  Muitos dos temas abordados ainda serão alvo de novas considerações mais aprofundadas, criteriosas e específicas, porém jamais se deve descurar dos estudos posto que é ele que nos leva, realmente, ao conhecimento.

7. BIBLIOGRAFIA

Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Tradução de J. Herculano Pires - Edições FEESP
2. Curso Básico de Espiritismo - Área de Ensino - 1º Ano Edições FEESP

CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
DEPARTAMENTO DE ENSINO DOUTRINÁRIO
AV. HENRI JANOR, 141, JAÇANÃ - S. P.


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