"A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, no qual a felicidade e a dor se alternam programando a paz futura." (Joanna de Ângelis)
"The family is first of all a laboratory remedial experiences, in which the happiness and pain alternate scheduling future peace." (Joanna de Angelis) |
domingo, 30 de novembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
A HORA FINAL - A FINAL TIME 11
Os suicidas são vítimas de sensações horríveis. Experimentam, durante anos, as angústias do último momento e reconhecem, com espanto, que não trocaram seus sofrimentos terrestres senão por outros ainda mais vivazes.
O conhecimento do futuro espiritual, o estudo das leis que presidem à desencarnação são de grande importância como preparativos à morte. Podem suavizar os nossos últimos momentos e proporcionar-nos fácil desprendimento, permitindo mais depressa nos reconhecermos no mundo novo que se nos desvenda.
(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)
O conhecimento do futuro espiritual, o estudo das leis que presidem à desencarnação são de grande importância como preparativos à morte. Podem suavizar os nossos últimos momentos e proporcionar-nos fácil desprendimento, permitindo mais depressa nos reconhecermos no mundo novo que se nos desvenda.
(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)
The suicide are victims of horrible sensations. Experience, for years, the last time the anguish and acknowledge, with astonishment, that did not exchange their earthly sufferings but by other more lively.
The knowledge of the spiritual future, the study of the laws governing the disembodiment are of great importance as preparations for death. Can soften our last moments and give us easy detachment, allowing faster in recognizing the new world that unmasks.
(Léon Denis - After Death - CHAPTER 30)
A HORA FINAL - A FINAL TIME
Que
se passa no momento da morte e como se desprende o Espírito da sua
prisão material? Que impressões, que sensações o esperam nessa
ocasião temerosa? É isso o que interessa a todos conhecer, porque
todos cumprem essa jornada. A vida foge-nos a todo instante: nenhum
de nós escapará à morte.
Ora,
o que todas as religiões e filosofias nos deixaram ignorar, os
Espíritos, em multidão, no-lo vêm ensinar. Dizem-nos que as
sensações que precedem e se seguem à morte são infinitamente
variadas e dependentes sobretudo do caráter, dos méritos, da
elevação moral do Espírito que abandona a Terra.
A
separação é quase sempre lenta, e o desprendimento da alma
opera-se gradualmente. Começa, algumas vezes, muito tempo antes da
morte, e só se completa quando ficam rotos os últimos laços
fluídicos que unem o perispírito ao corpo. A impressão sentida
pela alma revela-se penosa e prolongada quando esses laços são mais
fortes e numerosos. Causa permanente da sensação e da vida, a alma
experimenta todas as comoções, todos os despedaçamentos do corpo
material.
Dolorosa,
cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um
sono agradável seguido de um despertar silencioso. O desprendimento
é fácil para aquele que previamente se desligou das coisas deste
mundo, para aquele que aspira aos bens espirituais e que cumpriu os
seus deveres. Há, ao contrário, luta, agonia prolongada no Espírito
preso à Terra, que só conheceu os gozos materiais e deixou de
preparar-se para essa viagem.
Entretanto,
em todos os casos, a
separação da alma do corpo é seguida de um tempo de perturbação,
fugitivo para o Espírito justo e bom, que desde cedo despertou ante
todos os esplendores da vida celeste; muito longo, a ponto de
abranger anos inteiros, para as almas culpadas, impregnadas de
fluidos grosseiros. Grande número destas últimas crê permanecer na
vida corpórea, muito tempo mesmo depois da morte. Para estas, o
perispírito é um segundo corpo carnal, submetido aos mesmos hábitos
e, algumas vezes, às mesmas sensações físicas como durante a vida
terrena.
Outros
Espíritos de ordem inferior se acham mergulhados em uma noite
profunda, em um completo insulamento no seio das trevas. Sobre eles
pesa a incerteza, o terror. Os criminosos são atormentados pela
visão terrível e incessante das suas vítimas.
A
hora da separação é cruel para o Espírito que só acredita no
nada. Agarra-se como desesperado a esta vida que lhe foge; no supremo
momento insinua-se-lhe a dúvida; vê um mundo temível abrir-se para
abismá-lo, e quer, então, retardar a queda. Daí, uma luta terrível
entre a matéria, que se esvai, e a alma, que teima em reter o corpo
miserável. Algumas vezes, ela fica presa até à decomposição
completa, sentindo mesmo, segundo a expressão de um Espírito, “os
vermes lhe corroerem as carnes”.
Pacífica,
resignada, alegre mesmo, é a morte do justo, a partida da alma que,
tendo muito lutado e sofrido, deixa a Terra confiante no futuro.
Para
esta, a morte é a libertação, o fim das provas. Os laços
enfraquecidos que a ligam à matéria, destacam-se docemente; sua
perturbação não passa de leve entorpecimento, algo semelhante ao
sono.
Deixando
sua residência corpórea, o Espírito, purificado pela dor e pelo
sofrimento, vê sua existência passada recuar, afastar-se pouco a
pouco com seus amargores e ilusões; depois, dissipa-se como as
brumas que a aurora encontra estendidas sobre o solo e que a
claridade do dia faz desaparecer.
O
Espírito acha-se, então, como que suspenso entre duas sensações:
a das coisas materiais que se apagam e a da vida nova que se lhe
desenha à frente. Entrevê essa vida como através de um véu, cheia
de encanto misterioso, temida e desejada ao mesmo tempo. Após,
expande-se a luz, não mais a luz solar que nos é conhecida, porém
uma luz espiritual, radiante, por toda parte disseminada. Pouco a
pouco o inunda, penetra-o, e, com ela, um tanto de vigor, de
remoçamento e de serenidade. O Espírito mergulha nesse banho
reparador.
Aí
se despoja de suas incertezas e de seus temores. Depois, seu olhar
destaca-se da Terra, dos seres lacrimosos que cercam seu leito
mortuário, e dirige-se para as alturas. Divisa os céus imensos e
outros seres amados, amigos de outrora, mais jovens, mais vivos,
mais belos que vêm recebê-lo, guiá-lo no seio dos espaços. Com
eles caminha e sobe às regiões etéreas que seu grau de depuração
permite atingir. Cessa, então, sua perturbação, despertam
faculdades novas, começa o seu destino feliz.
A
entrada em uma vida nova traz impressões tão variadas quanto o
permite a posição moral dos Espíritos. Aqueles - e o número é
grande - cujas existências se desenrolam indecisas, sem faltas
graves nem méritos assinalados, acham-se, a princípio, mergulhados
em um estado de torpor, em um acabrunhamento profundo; depois, um
choque vem sacudir-lhes o ser. O
Espírito sai, lentamente, de seu invólucro: como uma espada da
bainha; recobra a liberdade, porém, hesitante, tímido, não se
atreve a utilizá-la ainda, ficando cerceado pelo temor e
pelo hábito aos laços em que viveu.
Continua
a sofrer e a chorar com os entes que o estimaram em vida. Assim corre
o tempo, sem ele o medir; depois de muito, outros Espíritos
auxiliam-no com seus conselhos, ajudando a dissipar sua perturbação,
a libertá-lo das últimas cadeias terrestres e a elevá-lo para
ambientes menos obscuros.
Em
geral, o desprendimento da alma é menos penoso depois de uma
longa moléstia, pois o efeito desta é desligar pouco a pouco os
laços carnais. As mortes súbitas, violentas, sobrevindo quando a
vida orgânica está em sua plenitude, produzem sobre a alma um
despedaçamento doloroso e lançam-na em prolongada perturbação.
Os
suicidas são vítimas de sensações horríveis. Experimentam,
durante anos, as angústias do último momento e reconhecem, com
espanto, que não trocaram seus sofrimentos terrestres senão por
outros ainda mais vivazes.
O
conhecimento do futuro espiritual, o estudo das leis que presidem à
desencarnação são de grande importância como preparativos à
morte. Podem suavizar os nossos últimos momentos e proporcionar-nos
fácil desprendimento, permitindo mais depressa nos reconhecermos no
mundo novo que se nos desvenda.
(Léon
Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)
A HORA FINAL - A FINAL TIME 10
Continua a sofrer e a chorar com os entes que o estimaram em vida. Assim corre o tempo, sem ele o medir; depois de muito, outros Espíritos auxiliam-no com seus conselhos, ajudando a dissipar sua perturbação, a libertá-lo das últimas cadeias terrestres e a elevá-lo para ambientes menos obscuros.
Em geral, o desprendimento da alma é menos penoso depois de uma longa moléstia, pois o efeito desta é desligar pouco a pouco os laços carnais. As mortes súbitas, violentas, sobrevindo quando a vida orgânica está em sua plenitude, produzem sobre a alma um despedaçamento doloroso e lançam-na em prolongada perturbação.
(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)
Continues to suffer and to mourn with those entities that have treasured in life. So runs the time, without him the measure; after a long, other spirits help him with his advice, helping to dispel their confusion, to release him the last earthly chains and to elevate it to less dark environments.
In general, the release of the soul is less painful after a long illness, because the effect of this is to turn off gradually fleshly ties. The sudden, violent deaths, cometh when organic life is in its fullness, produce about the soul a painful and shattering throw-in in prolonged disturbance.
(Léon Denis - After Death - CHAPTER 30)
Em geral, o desprendimento da alma é menos penoso depois de uma longa moléstia, pois o efeito desta é desligar pouco a pouco os laços carnais. As mortes súbitas, violentas, sobrevindo quando a vida orgânica está em sua plenitude, produzem sobre a alma um despedaçamento doloroso e lançam-na em prolongada perturbação.
(Léon Denis - Depois da Morte - CAPITULO 30)
Continues to suffer and to mourn with those entities that have treasured in life. So runs the time, without him the measure; after a long, other spirits help him with his advice, helping to dispel their confusion, to release him the last earthly chains and to elevate it to less dark environments.
In general, the release of the soul is less painful after a long illness, because the effect of this is to turn off gradually fleshly ties. The sudden, violent deaths, cometh when organic life is in its fullness, produce about the soul a painful and shattering throw-in in prolonged disturbance.
(Léon Denis - After Death - CHAPTER 30)
A HORA FINAL - A FINAL TIME 9
A HORA FINAL - A FINAL TIME 8
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Jesus e Nicodemos (Parte II)
Lendo o Novo Testamento
Em
resposta, Nicodemos lhe disse:
Como
podem ocorrer estas {coisas}?
Em
resposta, Jesus lhe disse: Tu és mestre em Israel e não sabes estas {coisas}?
Amém,
amém, {eu} te digo que “o que sabemos falamos, e o que vimos testemunhamos”, mas
não acolhes o nosso testemunho. SE vos falei das {coisas} terrestres e não
credes, como crereis se vos falar das {coisas} celestiais?
Ninguém
subiu ao céu senão o que desceu do céu – o filho do homem. E como Moisés
levantou a serpente no deserto, assim é necessário ser levantado o filho do
homem, a fim de que todo aquele que nele crê tenha vida eterna. Pois Deus amou
de tal modo o mundo que deu seu filho unigênito, a fim de que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porquanto
Deus enviou o seu filho ao mundo não para que julgue o mundo, mas para que o
mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é julgado, mas quem não crê já está
julgado, já que não crê no nome do filho unigênito de Deus. O julgamento é
este: que a luz veio ao mundo e os homens amaram mais a treva do que a luz,
pois as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica coisas malévolas
odeia a luz, e não vem para a luz, a fim de não serem reprovadas as suas obras.
Quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam
manifestadas, porque foram trabalhadas em Deus.
Extraído
do livro O Novo Testamento,
Evangelho
de João, tradução de
Haroldo Dutra Dias.
BATUÍRA
JORNAL
Ano XVIII - nº 108 - Novembro / Dezembro - 2014 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra
site: www.geb.org.br
E-mail: geb.batuira@terra.com.br
Jesus e Nicodemos (Parte I)
Lendo o Novo Testamento
Havia entre os fariseus um homem, cujo
nome (era) Nicodemos, líder dos judeus. Ele veio até ele (Jesus), de noite, e
lhe disse: Rabi, sabemos que vieste de Deus, (como) Mestre, pois ninguém faz
estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Em resposta, Jesus lhe
disse:
Amém, amém, (eu) te digo que se alguém
não for gerado de novo (ou do alto) não pode ver o Reino de Deus. Nicodemos diz
para ele:
Como pode um homem, sendo velho, ser
gerado?
Porventura pode entrar (pela) segunda vez
no ventre de sua mãe e ser gerado? Jesus respondeu:
Amém, amém, (eu) te digo que se alguém
não for gerado de água e espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que foi
gerado da carne é carne, o que foi gerado do espírito é espírito. Não te
maravilhes de que eu lhe tenha dito: É necessário a vós ser gerado de novo (ou
do alto). O espírito sopra onde quer, ouves sua voz, mas não sabes de onde vem nem
para onde vai; assim é todo aquele que foi gerado do espírito.
Extraído do livro
O Novo Testamento, Evangelho segundo João, tradução
de
Haroldo Dutra Dias.
BATUÍRA
JORNAL
Ano XVIII - nº 108 - Novembro / Dezembro - 2014 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra
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A água nossa de cada dia!
A Doutrina Espírita, codificada há mais de 150 anos, é
pioneira em alertar-nos quanto às consequências dos desperdícios e dos excessos
cometidos de qualquer natureza.
Em O Livro dos Espíritos, questão 704, Allan Kardec faz a seguinte pergunta aos
Espíritos superiores:
Tendo dado ao homem a necessidade de viver, Deus lhe facultou em
todos os tempos os meios? A resposta é
conclusiva. “... Deus deu ao homem a vida e os meios de
viver.
A terra tem condições de produzir o necessário para os que a
habitam, visto que somente o necessário é útil.
O supérfluo nunca o é”.
Na questão seguinte, o Mestre de Lyon, na busca de mais
clareza sobre o tema, indaga: Por que
nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?
Eles respondem: “É que,
ingrato, o homem a despreza! No entanto, ela (a terra) é uma excelente mãe... Se o que a terra produz
não lhe basta a todas as necessidades, é que o homem emprega no supérfluo o que
poderia ser aplicado no necessário... Imprevidente não é a Natureza; é o homem que
não sabe regrar seu viver”.
Essas informações transmitidas pelos Espíritos dão para nós
a dimensão exata do quanto temos ainda que nos educar, para utilizar com
sabedoria e bom senso, os recursos disponibilizados pela Divina Providência.
A água é um desses recursos dado ao homem para sua
sobrevivência na Terra. A crise que experimentamos, hoje, em algumas regiões, não
tem outra causa, senão a falta de consciência na utilização desse recurso. Além
disso, ressentimo-nos da ausência de políticas públicas e de um sistema de
gestão que encare o problema com seriedade. A população precisa saber qual seu papel.
Caso contrário, dará pouca importância ao tema, achando que não tem nada a ver
com isso.
Sabemos que 75% da superfície do planeta são cobertas de
água.
A maior parte desse volume, 97% em números redondos,
encontra-se nos oceanos e mares – água salgada – imprópria ao consumo humano e à
utilização na agricultura. Outra parte (2%) está nas geleiras, calotas polares
e lençóis freáticos profundos de difícil acesso. Sobra cerca de 1% de água
acessível. É um recurso finito. Pode acabar.
Entretanto, este percentual bem cuidado, segundo
depreendemos das respostas dos Espíritos, dá para abastecer a Humanidade, desde
que ela cumpra seu papel de preservar os mananciais existentes, não poluindo os
rios, os lagos, o solo, a atmosfera, etc., e não destruindo as reservas
florestais.
A educação das pessoas para o uso da água - ou de qualquer outro
recurso - é essencial para a sustentabilidade do planeta. Povo educado cuida bem
de seu patrimônio, preservando-o.
Portanto, devemos nos reposicionar perante a natureza, rever
atitudes e adotar novos hábitos coerentes com nossas necessidades, abominando os
excessos de qualquer gênero, para que não enfrentemos uma crise maior, que
possa colocar em cheque o nosso futuro.
Geraldo Ribeiro /
Editor
BATUÍRA
JORNAL
Ano XVIII - nº 108 - Novembro / Dezembro - 2014 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo Espírita Batuíra
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Zita Ghilardi
Dona Zita era casada com o Sr. Spartaco Ghilardi, com quem
teve duas filhas pelos laços da alma: Rina e Anália, além de netos e netas.
Sua presença foi marcante para que Spartaco cumprisse sua
missão aqui na Terra.
Filha de pais espíritas, D. Zita nasceu em São Paulo, no dia
28 de setembro de 1926; seu pai, Sr. Galileu, era médium. O fenômeno espírita,
portanto, rondava sua própria casa. Porém, só depois de casada é que se dedica
à Doutrina Espírita.
O Grupo Espírita Batuíra foi, durante muitos anos, sua casa
principal, pois ali permanecia a maior parte do seu tempo, acompanhando as
atividades do esposo.
Quando a saúde do Spartaco começou a declinar, impondo-lhe
restrições ao trabalho no centro espírita, é que ela percebeu que tinha um lar.
No Grupo Espírita Batuíra, D. Zita foi membro da diretoria
executiva desde sua fundação, em 1964, quando ocupou na primeira diretoria, o
cargo de 2ª vogal. Na gestão seguinte foi 2ª tesoureira. Depois, ficou um longo
tempo à frente do departamento do livro espírita. Nos últimos 10 anos de sua
vida foi membro do Conselho de Administração.
No campo mediúnico, é lembrada por ter dirigido a reunião de
educação e desenvolvimento da mediunidade, às 2ª feiras, no período da tarde.
Os freqüentadores diziam: “Vou à reunião da D. Zita”.
Era muito acolhedora. Ao saudá-la com a pergunta:
“Como está a senhora?”, ela respondia prontamente:
“Melhor agora, com você”.
Nas distribuições semestrais do GEB, tinha por hábito convidar
a todos para cantarem, juntos, a Canção da
Alegria Cristã, de Leopoldo Machado.
Retornou à pátria espiritual, no dia 5 de maio de 2013, após
43 dias, hospitalizada. Durante todo esse período, manteve-se calma e serena,
aguardando a hora em que seria recebida no mundo espiritual por Benfeitores
amigos.
BATUÍRA JORNAL
Ano XVII -
nº 102 - Novembro / Dezembro - 2013 - Edição Bimestral
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Caracteres da Lei Natural
Diálogo com os Espíritos
P. Que se deve entender por lei natural?
R. A lei natural é a lei de Deus. É a única
verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de
fazer; o homem só é infeliz quando dela se afasta.
P. É eterna a lei de Deus?
R. Eterna e imutável como o próprio Deus.
P. Será possível que Deus em certa época haja prescrito aos homens
o que noutra época lhes proibiu?
R. Deus não se engana. Os homens é que são
obrigados a modificar suas leis, por serem imperfeitas.
As de Deus, essas são perfeitas...
P. As leis divinas, que é o que compreendem no seu âmbito?
Elas concernem a alguma outra coisa, que não somente ao
procedimento moral?
R. Todas as leis da Natureza são divinas,
pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de
bem estuda e pratica as da alma.
P. É dado ao homem aprofundar umas e
outras?
R. É, mas uma única existência não lhe
basta para isso.
P. São as leis divinas as mesmas para todos os mundos?
R. A razão está a dizer que devem ser
apropriadas à natureza de cada mundo e adequadas ao grau de progresso dos seres
que os habitam.
Extraído de O Livro
dos Espíritos,
Allan Kardec, q. 614/618.
O testemunho de João Batista
Lendo o Novo Testamento
Este é o testemunho de João,
quando os judeus lhe enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para o interrogarem:
Quem és tu? Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo. E
interrogaram-no: Então, quem {és}? Tu és Elias? Ele diz: Não sou. Tu és o
Profeta? Respondeu: Não. Disseram-lhe, então:
Quem és tu para darmos uma
resposta aos que nos enviaram? Que dizes a respeito de si mesmo? Disse:
Eu sou Voz que clama no deserto:
Endireitai o caminho do Senhor, como
disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
Interrogaram-no, e disseram--lhe:
Então por que batizas se não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta?
Respondeu-lhes João, dizendo: Eu mergulho
na água. No meio de vós está quem não conheceis, aquele que vem depois de mim,
do qual não sou digno de desatar a correia das sandálias. Estas {coisas}
ocorreram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. No {dia}
seguinte, ele vê Jesus vindo até ele, e diz: Eis o cordeiro de Deus, que remove
o pecado do mundo!
Este é {aquele} acerca de quem eu
disse: Após mim vem um varão que está adiante de mim, porque existia primeiro
do que eu. E eu não o conhecia, mas por isso é que eu vim batizando com água,
para que ele fosse manifestado a Israel. João testemunhou, dizendo: Contemplei o
espírito descendo como pomba do céu; e permaneceu sobre ele. E eu não o
conhecia, mas aquele que me enviou para batizar com água, esse me disse: Sobre
quem vires o espírito descendo e permanecendo sobre ele, este é o que batiza
com o Espírito Santo. E eu vi e tenho testemunhado que este é o filho de Deus.
Extraído do livro O Novo Testamento, Evangelho segundo João, tradução
Haroldo Dutra Dias
BATUÍRA JORNAL
Ano XVII -
nº 102 - Novembro / Dezembro - 2013 - Edição Bimestral
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Inclusão, um desafio aos educadores espíritas
Educação
A inclusão dos diferentes nas salas de
aula dos centros espíritas foi o tema dos trabalhos do 10º Encontro de
Educadores Espíritas, no Grupo Espírita Batuíra. O seminário foi feito, a
partir de cenas do filme indiano: “Como uma Estrela na Terra”, que é sobre um
garoto de oito anos que tem dislexia, mas é considerado indisciplinado e sofre
maus tratos até encontrar um professor que o compreenda.
A mediadora do encontro foi a psicóloga
Ercília Zilli, presidente da Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas
(ABRAPE).
Para Ercília, o trabalho do educador espírita
é muito complexo, pois ele sabe que está diante não só de um aluno, mas de um
Espírito que tem o seu projeto reencarnatório.
“O educador espírita tem o diferencial
da Doutrina, com uma visão de mediunidade e de reencarnação.
Ele sabe que a evolução se dá em
processos sucessivos e precisa lembrar sempre que tem à sua frente um Espírito”,
afirmou.
Ela ressaltou que o educador do centro
espírita não tem a função de fazer diagnóstico sobre uma criança que está
apresentando problemas numa sala de aula. “Ele é um voluntário, não é um
profissional; entretanto, deve se preparar sim e se atualizar sempre, para
entender melhor o quadro que está à frente dele. Com as ferramentas que a Doutrina
oferece, esse educador deve se colocar na posição de facilitador do afloramento
das potencialidades do Espírito”, explicou.
Em sua opinião, o educador precisa auxiliar
o fortalecimento dessa criança que se sente diminuída, que tem baixa auto-estima
e muitos medos.
Nesse caso, a tarefa do educador é descobrir
os talentos da criança, que podem aflorar através do desenho, da música, da
escrita, de uma representação, etc.
“Numa sala de aula há uma tendência de
se rejeitar o que é diferente, mas as atividades desenvolvidas em conjunto
colocam limites ao grupo. Nem todo mundo se sai bem em todas as atividades. Uns
desenham bem, enquanto outros cantam bem. Aos poucos, essa convivência de forma
lúdica vai mostrando as diferenças, mas de uma forma que a criança com baixa auto-estima
perceba quais são os seus talentos”, afirmou. E acrescentou que as ferramentas
que a Doutrina oferece, como o acolhimento, por exemplo, e temas que podem ser
trabalhados em sala de aula, como a solidariedade, são por si só, instrumentos
para diminuir a ansiedade e a rejeição às crianças consideradas diferentes.
Já as organizadoras do encontro, Moema
Melani e Sylvana Fioretti, destacaram que este ano o seminário foi em homenagem
ao professor e grande educador espírita paranaense, Ney Lobo, que desencarnou no
mês de agosto. Moema também ressaltou a importância de se ter a visão de uma
psicóloga no processo educativo, já que os outros nove encontros promovidos pelo
GEB sempre tiveram a presença de pedagogos como convidados, inclusive o
professor Lobo em 2007.
“O pedagogo busca instrumentalizar a
equipe para o trabalho educativo e o psicólogo faz um trabalho mais focado na
busca do autoconhecimento, principalmente para que se perceba o outro não como
aluno, mas como Espírito”, afirmou Moema.
Essa é também a opinião de Sylvana.
Para ela, o psicólogo se posiciona de forma
diferente, pois consegue ver os dois lados do processo educativo, o conflito
que existe entre duas pessoas: o educador e o educando.
Conflito que a seu ver tem melhores condições
de se resolver justamente por estar numa Casa Espírita onde se sustenta no lema
“Fora da Caridade Não Há salvação”.
Rita Cirne
BATUÍRA JORNAL
Ano XVI - nº 96 - Novembro / Dezembro -
2012 - Edição Bimestral
Um órgão do Grupo
Espírita Batuíra
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E-mail: geb.batuira@terra.com.br
Entrevista: Jorge Berrio Bustillo
Nosso entrevistado, Jorge Berrio Bustillo, é Presidente da Confederação
Espírita Colombiana. Jorge e mais oito pessoas ligadas ao movimento espírita
daquele País, estiveram visitando o Brasil. Os Estados de São Paulo, Bahia, Rio
de Janeiro e Minas Gerais fizeram parte do seu roteiro de viagem, nos quais
puderam ver o trabalho realizado em várias instituições espíritas, inclusive o
Grupo Espírita Batuíra.
Aproveitamos a oportunidade para fazer-lhe algumas perguntas, tendo
ele respondido as mesmas com muito prazer.
P. O que vocês podem aprender com os espíritas brasileiros?
R. Os tipos de trabalho que são desenvolvidos em favor da população
carente.
P. Qual é sua visão sobre o Movimento Espírita na Colômbia?
R. A Confederação Espírita Colombiana – CONFECOL – vem desenvolvendo
uma proposta de união e unificação; estamos vivenciando agora, esse processo de
crescimento e madureza do Movimento Espírita.
P. O Espiritismo é bem aceito na Colômbia?
R. A nível nacional, a Doutrina Espírita é ainda muito
desconhecida, porém, há regiões em nosso País, como por exemplo, nas cidades de
Bucaramanga e Cartagena, onde o Espiritismo é muito reconhecido pelo trabalho
que as instituições espíritas desenvolvem na área social.
P. Em suas viagens a São Paulo sempre você costumava visitar o
Sr. Spartaco Ghilardi em sua residência. Quais eram os motivos dessas visitas?
R. Desde que conheci o nosso querido Spartaco, em 1991, percebi
que ali havia um reencontro de almas. Senti uma grande admiração e respeito por
ele. Aprendi muito com sua vida exemplar e dedicação ao bem. Realmente foi
maravilhoso conhecê-lo e passar com ele uns poucos, porém, enriquecedores
momentos. Que Deus o abençoe sempre!
P. Que outras considerações você gostaria de fazer?
R. Estamos agradecidos aos irmãos espíritas brasileiros pela
oportunidade de juntos, podermos servir ao próximo, tendo por referência Jesus
e Kardec.
Geraldo
Ribeiro
BATUÍRA JORNAL
Ano XVI - nº 96 - Novembro / Dezembro -
2012 - Edição Bimestral
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