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quarta-feira, 11 de março de 2009

REFLEXÃO: IMITAÇÃO E EDUCAÇÃO


SUPLEMENTO INFANTIL 

Por alguma circunstância especial, ouvi dois amigos conversando. Um deles era jovem, casado e tinha um filho com cerca de dez anos. O outro, já avô, cabelos brancos, experiências preciosas e enriquecedoras. O primeiro dizia que vivia estimulando o filho a ser igual ao seu priminho, estudioso, com excelentes notas na escola; trabalhador, como outro primo, que ajuda muito em sua casa; craque no futebol, como um garoto vizinho e também a imitar os grandes vultos da humanidade. Como meu amigo mais velho ficasse em silêncio, o mais jovem insistiu: 

-Não estou certo?

-Sei que a sua intenção é muito boa, mas não é o melhor caminho. Não devemos fazer comparações, nem incentivar imitações. Todos nós somos pródigos em apontar modelos. Às vezes, são modelos próximos como irmãos, primos, amigos.

Outras vezes, são heróis ou santos. Todos nós temos nos esforçado muito para imitá-los. Os talentosos conseguem mais ou menos o seu intento, mas são conquistas exteriores, porque a verdadeira educação tem que ser trazida de dentro para fora. Educar é proporcionar o desenvolvimento das potencialidades. Os modelos vêm de fora, a educação vem de dentro.


Ubiratã Rosa diz em seu livro “O Princípio e o Fim” que o jardineiro ama todas as suas flores e não manda a rosa imitar o cravo, nem força o seu crescimento: aduba-as e se preciso, coloca estacas para ampará-las. Os educadores, completamos, precisam ofertar o amor e colocar as estacas morais de ampara para um crescimento reto

Almicar Del Chiaro

 

Março de 2006, edição n°. 242

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