CAPÍTULO VI
URANOGRAFIA GERAL
SUCESSÃO ETERNA DOS MUNDOS
"É assim que tudo serve, tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo ao arcanjo, pois ele mesmo começou pelo átomo. Admirável lei de harmonia, de que o vosso Espírito limitado ainda não pode abranger o conjunto. "Questão 540 de "O Livro dos Espíritos"
“Na Natureza nada se perde, tudo se transforma.” Antoine Laurent Lavoisier (1743/1794
Neste subcapítulo o Espírito Galileu, antecipando-se à Ciência, esclarece que a "morte" de um astro, semelhante a metamorfose que se dá com um ser vivente, dá origem a outro astro ou outro mundo, conseqüência lógica da Sabedoria Divina que nada produz de inútil.
"(...) as mesmas leis que o elevaram (o astro) acima do caos tenebroso e que lhe gratificaram os esplendores da vida, as mesmas forças que o governaram durante os séculos de sua adolescência e que o conduziram à idade madura e à velhice, vão presidir a desagregação de seus elementos constitutivos para entregá-los ao laboratório de onde a potência geratriz extrai sem cessar as condições de estabilidade geral. Estes elementos vão voltar a essa massa comum de éter, para se assimilar a outros corpos ou para regenerar outros sóis (...)".1
Recorde-se que o livro "A Gênese" foi publicado em 1868.
Transcrevemos abaixo, a notícia publicada no portal G1 em 5 de janeiro de 2009:
"Estudo diz que estrelas mortas podem dar pistas sobre evolução de planetas.
Washington, 5 jan 2009 (EFE). - As estrelas mortas abrigam as pistas sobre a evolução dos planetas, especialmente da Terra, segundo um estudo divulgado hoje perante uma reunião da Sociedade Astronômica dos Estados Unidos em Long Beach, Califórnia.
Essas estrelas, conhecidas como "anãs brancas", estão cobertas por restos de asteróides que contêm os materiais a partir dos quais foram formados os planetas, segundo o estudo preparado por pesquisadores da Universidade da Califórnia.
O observatório espacial Spitzer da NASA (agência espacial americana) detectou com seu telescópio infravermelho um total de oito dessas "anãs brancas", circundadas pelos restos de asteróides.
Um comunicado do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da NASA informa que, até agora, os resultados sugerem que os materiais que formam a Terra e outros corpos rochosos do sistema solar poderiam ser muito comuns no universo.
"Se fossem moídos os asteróides e os planetas rochosos, seria obtido o mesmo pó que vemos nos sistemas de estrelas", indicou Michael Jura, que apresentou os resultados do estudo perante a Sociedade Astronômica dos Estados Unidos.
"Isto nos diz que as estrelas têm asteróides como os nossos e que, portanto, poderiam ter planetas rochosos", acrescentou.
Os asteróides e os planetas se formam a partir de pó que gira em torno de estrelas jovens e quando esse pó se junta, forma em última instância os planetas. Os asteróides são o material restante.
Por outra parte, quando uma estrela como o sol se aproxima do fim de sua vida, se transforma em um gigante candente que consome os planetas próximos e altera a órbita dos asteróides e planetas externos.
No fim, essa estrela se encolhe e se converte no que os astrônomos chamam de "anã branca".
Spitzer observou vestígios de asteróides em torno das anãs brancas com seu espectrógrafo infravermelho que lhe permitiu estabelecer sua constituição mineral.
Nos oito sistemas observados, Spitzer determinou que o pó contém materiais de silício similares à olivina, encontrada em muitos lugares da Terra.
"Esta é uma pista que indica que o material rochoso que circunda estas estrelas evoluiu de forma similar ao nosso", indicou Jura.
“Os dados fornecidos por Spitzer também sugerem que não há carbono nesses escombros rochosos, como outros asteróides e planetas rochosos do sistema solar que mostram poucos sinais desse elemento, acrescentou o JPL. EFE”2
Asteróides são objetos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, mas são pequenos demais para serem considerados planetas. São conhecidos por planetas menores. A dimensão dos asteróides varia desde Ceres, que tem um diâmetro de cerca de 1000 km, até a dimensão de pequenas pedras.3
Bibliografia:
1 - KARDEC, Allan. A Gênese. 19. Ed., São Paulo, SP: LAKE, 1999, cap. VI, itens 48-52, p. 111-114
2 - http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia
3 - http://www.if.ufrgs.br/ast/solar/portug/asteroid.htm#intro
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