CAPÍTULO VI
URANOGRAFIA GERAL
OS DESERTOS DO ESPAÇO
O Espírito Galileu, servindo-se do vocabulário e de instrumentos conhecidos na época de suas comunicações, comenta neste subcapítulo de "A Gênese", sobre os "desertos do espaço", ou seja, dos quase vazios entre as nebulosas; esses quase vazios são denominados pela Astronomia atual de espaços interestelares.
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo os espaços interestelares – espaços entre as estrelas – são preenchidos por gazes, poeiras e outros materiais, propícios ao surgimento de novas estrelas e é para esses espaços que retornam os materiais resultantes da explosão de estrelas massivas. São consideradas estrelas massivas aquelas que tem massa (matéria que a constitui) em quantidade superior a oito vezes a do Sol.
"O gás interestelar é constituído principalmente de átomos individuais e moléculas pequenas. Regiões contendo gás são transparentes a quase todos os tipos de radiação eletromagnética. Com exceção das numerosas linhas estreitas de absorção atômica e molecular, o gás não bloqueia radiação.
A poeira interestelar é de composição mais complexa. Ela consiste de aglomerados de átomos e moléculas – semelhantes a poeira de giz, de fumaça ou névoa. A luz das estrelas distantes não pode penetrar as acumulações densas de poeira interestelar, assim como o farol de um carro não penetra uma neblina densa1."
O espaço interestelar observado com equipamentos menos potentes, devido a cor dos aglomerados de átomos e moléculas, aparentam ser desertos, daí a denominação de desertos do espaço.
Galileu continua comentando que além desses desertos existem as denominadas nebulosas irresolúveis, assim chamadas porque o homem ainda não conseguiu estudá-las e conhecê-las como as nebulosas resolúveis, ou seja, as já conhecidas.
Por toda a imensidão do Universo percebe-se a Presença Divina por Seu poder criador extraordinário e maravilhoso.
O homem atual por suas máquinas pesquisadoras do Universo ainda está muito distante desvendá-lo; "outras leis aí existem em ação, cujas forças regem as manifestações da vida, e os caminhos novos que seguimos nestes países estranhos nos abrem perspectivas desconhecidas2."
Bibliografia:
1 Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo - http://www.astro.iag.usp.br/~jatenco/aga215/cap14/cap14.htm
2 KARDEC, Allan. A Gênese. 19. Ed., São Paulo, SP: LAKE, 1999, cap. VI, itens 45-47, p. 109-110
Adelino Alves Chaves Jr.
Fevereiro / 2009
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