A onda dos pitboys
Felipe Ross
Não é de hoje que vêm acontecendo brigas nas noitadas, porém de um tempo para cá parece que virou moda trocar socos, chutes, garrafadas e até facadas em portas de boates, shows ou festas. Os personagens dessas pancadarias são os famosos “pitboys” que, com seus corpos marombados, medem forças por status e fama.
O pior de tudo são as desculpas arranjadas pelos “fortões” para brigar.
Dizem que um chegou na namorada do outro, ou olhou com cara feia para o outro, mas a grande verdade é que sentem prazer em lutar.
Outro fato intrigante pode ser observado através da prioridade dos “pitboys” na night. Para eles, brigar é mais interessante do que namorar, dançar e encontrar os amigos. Na cabeça deles, um soco é mais prazeroso do que um beijo.
Por trás desta pinta de brigão esconde-se uma grande covardia, pois os “pitboys’ não entram nas brigas sozinhos, chegam acompanhados da sua galera, transformando, assim, o local da pancadaria em um verdadeiro campo de batalha.
Quando analisamos esta situação pela ótica da Doutrina Espírita, sabemos que, além de machucarem outras pessoas pela agressão física, os “pitboys” agridem o seu próprio espírito, colocando-se em sintonia com influências de baixo padrão vibratório, atraindo péssimas companhias espirituais, fluidos negativos e comprometendo-se nesta vida e em existências futuras.
Tudo isso nos permite concluir que ser um “pitboy” não tem nenhuma vantagem: só traz prejuízos, machuca o corpo e desequilibra o espírito.
O jornal O APRENDIZ é uma publicação bimestral do CEMA - Centro Espírita Maria Angélica
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