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terça-feira, 30 de junho de 2015

CURSO INTERNET
1ª PARTE
CURSO PARA PRINCIPIANTES NA DOUTRINA ESPÍRITA
Maria Cotroni Valenti
mariazinha.cotronivalenti@gmail.com

11ª. AULA PARTE A
EUTANASIA À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA

Todos já ouvimos falar, inclusive já argumentamos sobre a eutanásia.
Essa palavra pode ter dois sentidos.
Comumente ela é usada como a prática pela qual se busca abreviar a vida de um doente irrecuperável.
Mas ela é também aplicada para livrar da morte lenta e dolorosa.
A prática , a eutanásia não é uma novidade.
Era usada na Grécia e na Roma antiga onde se sacrificavam os gladiadores e os guerreiros muito feridos.
Fazia-se isso como princípio de caridade.
Eliminavam até os muito velhos quando acreditavam que não serviam para mais nada.
Hipocrates, considerado o pai da medicina, viveu muito antes de Cristo.
Ditou um código de juramento: A ninguém darei para agradar, remédio mortal, nem conselho algum que o conduza à destruição. Isso quer dizer que a ética da medicina reprova esta atitude.
O evangelho diz: Quem nos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus?
Nunca se sabe o que está reservado para aqueles últimos momentos.
Também reprova quando diz: A ciência médica tem o dever de preservar a vida em toda e
qualquer circunstância e não pode eliminar o doente.
Num congresso de médicos Espíritas em Santos, O diretor do I.M.L. na época apresentou a seguinte tese: - O ser humano vem ao mundo naturalmente. Traz os recursos naturais e necessários para a vida. Tem o direito de usar esses recursos até se esgotarem. Portanto não pode ser eliminado antes de esgotá-los. A morte não pode ser precipitada. E dentro dessa mesma tese está o seguinte: Devem-se aplicar todos os recursos para aliviar as dores e outros incômodos até a morte natural, sem usar artifícios para prolongar a vida (maquinas e aparelhos). Porque tem que ser respeitado o direito de morrer assim que terminar os recursos naturais. Isso quer dizer: não prolongar e não cortar.
Segundo a doutrina Espírita - Cada Espírito traz para a Terra ,em cada existência, o fruto da própria semeadura.
Aqueles momentos dolorosos que a medicina não lhe pode poupar fazem parte da experiência que ele busca.
Ele pode meditar mais profundamente, perdoar, arrepender-se do mal praticado, cair em si, se livrar de certas ilusões, e outras coisas. Se precipitar a morte ele perde essa chance.
Além do que, os fluidos vitais que ainda lhe restam no corpo podem ser explorados por Espíritos atrasados.

(Fonte: Diálogo dos Vivos / Religião dos Espíritos - Chico Xavier)

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