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sexta-feira, 26 de junho de 2015

2 = A REENCARNAÇÃO

Gabriel Delanne

Tradução de Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira

1a Reunião

Objeto do estudo: Introdução e Capítulos I e II.

Questões para debate

A. Para que serve o perispírito? (Introdução, pág. 14, e cap. II,  págs. 58 e 59. Ver itens 4 e 37 do texto abaixo.)
B. Que espécies de provas da reencarnação existem? (Introdução, pág. 16. Ver itens 6 e 7 do texto abaixo.)
C. Que significa Palingenesia e qual a sua origem? (Cap. I, pág. 17. Ver item 8 do texto abaixo.)
D. Que filósofos da Antigüidade ensinavam a reencarnação? (Cap. I, págs. 18 a 21. Ver itens 10 a 13 do texto abaixo.)
E. A idéia das vidas sucessivas está presente nas Escrituras? (Cap. I, págs. 22 a 24. Ver itens 14 a 17 do texto abaixo.)
F. Que é que as fotografias dos fantasmas revelaram? (Cap. II, págs. 44 e 53. Ver itens 28 e 35 do texto abaixo.)
G. Que é que Charles Richet e William Crookes detectaram nas aparições? (Cap. II, págs. 45 a 49. Ver itens 29 a 32 do texto abaixo.)
H. Existe algo semelhante ao perispírito nos seres inferiores da criação? (Cap. II, págs. 58 a 62. Ver itens 37 a 39 do texto abaixo.)

Texto para consulta

1. As concepções de céu e inferno caducaram, pois não se compreende a eternidade do sofrimento como punição de uma existência, que, comparada à imensidade do tempo, é menos de um segundo. (PÁG.  12)
2. Sábios ilustres como Crookes, Wallace, Myers, Oliver Lodge, Lombroso aceitam, plenamente, para explicar os mesmos fatos a teoria espirítica, a única que a eles se poderá adaptar. (PÁG.  13)
3. Prova-se que a alma existe antes do nascimento por argumentos filosóficos e pelas observações científicas. (PÁG.  14)
4. A experiência mostra que a alma é inseparável de um corpo fluídico, chamado perispírito, que contém em si todas as leis que presidem a organização e a manutenção do corpo material, e, ao mesmo tempo, as que regem o funcionamento psicológico do Espírito. (PÁG.  14)
5. Há vinte anos a reencarnação vem sendo admitida por grande número de Espíritos na Inglaterra e nos EUA, e daí concluímos que essa teoria teria sido, até então, posta de lado pelos Guias espirituais, para não chocar rudemente as crenças antigas e entravar assim o desenvolvimento do Espiritismo. (PÁGS.  15 e 16)
6. Nas comunicações espiríticas temos duas espécies de provas da reencarnação: 1a) as que provêm de Espíritos que afirmam lembrar-se de suas vidas anteriores; 2a) aquelas nas quais os Espíritos anunciam quais serão suas futuras reencarnações aqui. (PÁG.  16)
7. Há, ainda, duas séries de provas concernentes às vidas sucessivas: as fornecidas pelos homens que se lembram de ter vivido na Terra e as decorrentes da existência dos meninos prodígios. Como a hereditariedade psíquica é inadmissível, a reencarnação é a única explicação lógica das anomalias aparentes. (PÁG.  16)
8. A reencarnação é também chamada Palingenesia  de duas palavras gregas:  palin, de novo; genesis, nascimento  e desde os albores da Civilização ela foi formulada na Índia. (PÁG.  17)
9. O livro dos  Vedas (Bagavat Gitá) afirma textualmente: "Assim como se deixam as vestes gastas para
usar vestes novas, também a alma deixa o corpo usado para revestir novos corpos". (PÁG.  18)
10. Foi Pitágoras quem introduziu na Grécia a doutrina das vidas sucessivas, que ele aprendera no Egito e na Pérsia. (PÁG.  18)
11. Platão adotou a idéia pitagórica da Palingenesia. Segundo Platão, "aprender é recordar". (PÁG.  20)
12. A Escola Neoplatônica de Alexandria ensinava a reencarnação e Plotino e Porfírio falam sobre ela de forma absolutamente clara. (PÁGS.  20 e 21)
13. Jâmblico afirma não haver acaso nem fatalidade, mas uma justiça inflexível que regula a existência de todos os seres. Se alguns se vêem em meio a aflições, não é em virtude de uma decisão arbitrária da Divindade, mas conseqüência inelutável das faltas anteriores. (PÁG.  21)
14. Entre os hebreus a idéia das vidas anteriores era geralmente admitida, embora apareça de maneira velada nas Escrituras, como se vê em Isaías (24:19) e Job (14:10 e 14). (PÁG.  22)
15. Nos Evangelhos a idéia dos renascimentos é mais explícita. Os judeus acreditavam na volta de Elias, e Jesus mesmo afirmou: "Elias já veio e não o reconheceram". (PÁG.  22)
16. O diálogo com Nicodemos contém a célebre lição de Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo, ninguém verá o reino de Deus, sem nascer de novo". (PÁG.  23)
17. São Jerônimo diz que a Palingenesia foi ensinada por muito tempo como uma verdade esotérica e tradicional. Orígenes a admitia como uma necessidade lógica para a compreensão da Bíblia. (PÁG.  24)
18. Leibnitz entende que o princípio inteligente, sob forma de mônada, pôde desenvolver-se na seqüência animal. Dupont de Nemours, como Leibnitz, supõe que o princípio inteligente passa por todos os organismos vivos antes de chegar à Humanidade. (PÁG.  26)
19. Foi em 1857 que Allan Kardec publicou "O Livro dos Espíritos", no qual expõe todas as razões filosóficas que o conduziram à admissão da teoria das vidas sucessivas, e é a ele, principalmente, que se deve a propaganda dessa grande verdade nos países de língua latina. (PÁG. 28)
20. Dr. Gustave Geley bem como outros cientistas (Dr. Maxwell, Dr. Moutin, De Rochas, Lancelin, Carreras e Prof. Tummolo) afirmaram sua convicção na doutrina das vidas sucessivas. (PÁG.  29)

21. Graças à Sociedade Inglesa de Pesquisas Psíquicas, foi estabelecido que a telepatia é uma realidade indiscutível, que a clarividência é bem real e que a previsão do futuro já foi muitas vezes averiguada. (PÁG.  32)
22. O corpo fluídico da alma, o perispírito, foi suspeitado em todas as épocas: os hindus lhe chamavam Linga Sharira; os hebreus, Néphesph; os egípcios, Ka ou Bai; os gregos, Ochéma; Pitágoras, o carro sutil da alma ou Eidolon; o filósofo Cudworth, o mediador plástico; e os ocultistas, corpo astral. (PÁG.  33)
23. A alma pode sair do seu corpo físico para mostrar-se ao longe com um segundo corpo idêntico ao primeiro, e, em certos casos, capaz de gozar temporariamente as mesmas propriedades. Isto não é teoria: é a própria Natureza que fala, pois as provas são abundantes. (PÁG.  33)
24. Ressalta da observação e da experiência que o indivíduo humano é capaz, em circunstâncias especiais, de separar-se em duas partes: de uma, vê-se o corpo físico, geralmente inerte, mergulhado em sono profundo, e de outra, um segundo corpo, duplicata absoluta do primeiro, que age ao longe. (PÁG.  38)
25. Depois da morte, produzem-se fatos absolutamente semelhantes: as aparições dos defuntos têm caracteres idênticos às dos fantasmas dos vivos. Delanne explica, nesta obra, como podemos saber se não se trata de alucinação. (PÁGS.  39 e 40)
26. Os espiritistas foram os primeiros  a organizar sessões experimentais, em determinados lugares e em dias escolhidos. (PÁG.  42)
27. O Prof. Richet, em seu "Tratado de Metapsíquica", batiza o fantasma com o nome de ectoplasma, que não seria mais que um fenômeno de ideoplastia da matéria exteriorizada pelo médium. Delanne critica essa idéia. (PÁG.  43)
28. Nota-se pelas fotografias dos fantasmas que eles têm formas reais e possuem, durante a materialização, todos os caracteres dos seres vivos. (PÁG.  44)
29. William Crookes diz que Katie King (o Espírito materializado) era mais alta que Florence Cook (a médium). As orelhas de Katie não são furadas; Florence usa brincos. Katie é muito branca; Florence é muito morena. (PÁG.  45)
30. Tanto Crookes quanto Charles Richet cortaram e conservaram os cabelos de uma aparição materializada. (PÁG.  47)
31. Crookes afirma que a aparição possui coração e pulmões. Mas, o mecanismo fisiológico de Katie King é diferente do da Srta. Cook. Richet comprovou que a forma materializada possui circulação, calor próprio e músculos, e exala ácido carbônico. (PÁG.  48)
32. Diz Crookes que Katie, na sua última entrevista, entrou com ele no gabinete da médium e, inclinando-se sobre esta, tocou-a, dizendo: "Acorde, Florence. É preciso que eu a deixe agora". A Srta. Cook acordou e, banhada em lágrimas, suplicou a Katie que ficasse. (PÁG.  49)
33. No livro "O Trabalho dos Mortos", Dr. Nogueira de Faria diz que muitas vezes a médium Sra. Prado ficava fechada numa gaiola e os Espíritos se materializavam do lado de fora. (PÁG.  53)
34. Frederico Figner viu por várias vezes sua filha Raquel materializada, nas sessões com a Sra. Prado, realizadas em Belém do Pará. (PÁG.  53)
35. O corpo fluídico é semelhante, em todos os pontos, e mesmo, anatomicamente, idêntico ao corpo físico. É um ser de três dimensões, com morfologia terrestre. (PÁG.  53)
36. Crookes não foi o único a auscultar fantasmas materializados. Dr. Hitchman, antropólogo de Liverpool, também foi favorecido. O banqueiro Livermore reviu sua companheira Estela. Lombroso viu sua mãe. (PÁG.  55)

37. O perispírito é o organizador ao qual a matéria obedece; é a realização física da "idéia diretora", que Claude Bernard assinala como a verdadeira característica da vida; e é, ainda, o desenho vital que cada um de nós realiza e conserva durante toda a existência. (PÁGS.  58 e 59)
38. O ser que nasce reproduz, durante a vida fetal, todas as formas mais simples que o precederam em seus ascendentes. O embrião é um testemunho irrecusável de nossas origens. (PÁG.  61)
39. Uma vez que o perispírito organiza a matéria, e como esta ressuscita das formas desaparecidas, é lógico concluir que ele conserva traços desse pretérito e que ele mesmo, o perispírito, evolveu através de estádios inferiores, antes de chegar ao ponto mais elevado da evolução. O princípio inteligente teria, pois, subido lentamente os degraus da série imensa dos seres, antes de desabrochar na Humanidade. (PÁG.  62)

Londrina, fevereiro de 2001
GEEAG - Grupo de Estudos Espíritas Abel Gomes
Astolfo Olegário de Oliveira Filho
A Reencarnação.doc

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