Tu os encontras nos mais variados caminhos da existência corporal.
São companheiros de evolução, que se multiplicam em todo lugar, nem sempre, porém, amigos das tuas aspirações.
Estão na mesma trilha que tu, o que não quer dizer que marchem de acordo contigo.
Muitas vezes competirão por nonadas, disputando honrarias enganosas, que deixam ressaibo de amargura.
Alguns, constituir-te-ão dificuldade a vencer, erguendo-se como obstáculos à tua frente.
Inúmeros, sorrindo contigo, transformando-se, facilmente, em adversários rigorosos.
Enganados, nos propósitos que acalentam, não trepidam em convidar-te a duelos de qualquer tipo, desde que te possam suprimir ou afastar-te do seu caminho. No entanto, assim é a marcha.
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Cada mente vibra na faixa que lhe é própria.
Cada sentimento irradia a força daquilo que anela.
Cada pessoa reflete o que aspira interiormente.
Cada companheiro tem o seu próprio destino.
Enquanto eles te podem utilizar, a fim de se projetarem, demonstram-te amizade.
Na razão que lhe serves de apoio, apresentam-se simpáticos.
Do que possuas e lhes brindes, sorrirão com afabilidade, fazendo festa ao teu lado.
Não te agastes com eles.
Assim agem, porque essa é a estrutura moral de cada um deles.
Quando possível, desculpa-os, ajudando-os.
Porque estão equivocados e não sabem ser amigos, torna-te para com eles o que gostarias que fossem em relação a ti.
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Nem todos, porém, são assim.
É possível que constituam um grupo menor, todavia, mais eficiente.
Aqueles, os frívolos, são bulhentos e estes, os amigos, são discretos.
Estão sempre no lugar onde precisas; surgem nos momentos mais inesperados; apresentem-se sem alarde e são eficientes.
Os primeiros, os companheiros difíceis, são testes para as tuas resistências e convites para a tua evolução. Os segundos, que representam a bondade e o estímulo da vida, constituem a resposta do Amor de Deus às tuas preces e ações nobres.
São todos, entretanto, companheiros de jornada, a quem deves estimar.
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Mesmo Jesus, não esteve indene à presença desses diferentes companheiros.
Houve quem O acusasse, O traísse, O abandonasse, O negasse, constituindo-se-Lhe instrumento para o testemunho. Até hoje, no entanto, não faltam aqueloutros que O amam, O seguem e dão-Lhe a vida, a fim de que Ele brilhe iluminando todas as consciências humanas.
(De Luz da Esperança, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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