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segunda-feira, 15 de junho de 2015

34 = Mãe : Maria
Uma mulher por volta dos quarenta anos de idade. Trabalha fora e é independente, apesar disso quando chega em casa ainda precisa cuidar dos afazeres do lar. É uma pessoa extremamente organizada e gosta de manter sempre as coisas organizadas em seu lar.
Ama muito os filhos e o marido, mas apesar disso hoje ela está cansada depois de mais um dia de trabalho e fica muito zangada quando chega em casa e vê a bagunça que seu filho e seu marido fizeram antes que ela chegasse. A falta de colaboração na organização da casa a deixam muito nervosa e ela estravaza essa raiva na primeira pessoa que aparecer na sua frente.

Motivação:
Estar cansada após um dia de trabalho.
A bagunça que o filho ( louça suja e materiais por toda a sala) e o marido ( jornal espalhado) fizeram.
As queixas da filha com relação ao irmão.





Pai: José
Um homem maduro já nos seus 45 anos de idade. Ele é engenheiro e trabalha em uma grande construtora onde tem cargo de grande destaque na tomada de decisões dentro da empresa. A empresa onde ele trabalha esta passando por uma crise financeira com a baixa no setor da construção civil e por isso o clima no seu escritório esta tenso com a possibilidade de ele ser demitido. A responsabilidade de sustentar uma família e ter que pagar pela educação e pela saúde de sua família o estão deixando muitíssimo preocupado.
Neste momento ele já esta em casa a algum tempo por ter saído mais cedo do trabalho para uma entrevista, que alias foi improficua por alegarem que ele já está velho demais para começar um novo emprego e agora no aconchego do seu lar ele esta calmamente lendo o jornal na sala tentando distrair sua cabeça de tanto problemas e desapercebidamente espalho por toda a sala o seu jornal.

Motivação:
Está moralmente abalado, por causa do fracasso na entrevista.
Têm o gênio forte, se irrita facilmente.
E estava apenas tentando relaxar, quando a discussão começou e o envolveu no meio.






Filha : Joana
Uma rapariga com seus 17 anos. Ela ainda não trabalha mais é bastante esforçada nos estudos e está cursando o primeiro ano de Direito numa das melhores faculdades da cidade. Ela puxou alguns traços da sua mãe em sua organização e de seu pai herdou seu gênio forte. Ela passa quase que o seu dia todo entre procurar um estágio e estudar para sua faculdade e seu único momento de lazer durante a semana é assistir a novela no final da tarde acompanhada de sua mãe.
Neste momento ela está se dirigindo até a sala para assistir a novela, mas vai ficar um tanto exaltada porque seu irmão está jogando vídeo game e se recusa a desligá-lo. Ela tenta pedir a seu pai para que seu irmão seja forçado a desligar o jogo, porem ele esta indiferente a novela e fala para ela assisti-la no seu quarto ( Obs: a tv do quarto alem de menor não sintoniza corretamente pois não esta ligado à TV a cabo e esta sem antena externa)
Ela agora aguarda sua mãe como a única saída para o seu problema para extravasar toda a ira que ela guardou do irmão. E para isso ela vai usar do argumento de mostrar a bagunça que ele fez por toda a casa.

Motivação:
Esta cansada depois de um dia de estudo e quer relaxar
Não suporta as birras do irmão
Acha o irmão folgado
Quer assistir a novela
Vai apelar para a mãe para resolver seu problema
É organizada e tem o gênio forte ( adora mandar no seu irmão)


Filho: Marcos
Um moleque com seus 14 anos. Ele está estudando em um colégio particular, mas apesar de ter bastante coisa para estudar, ele é mais despreocupado do  que sua irmã e preferiu deixar para fazer seus deveres a noite antes de ir dormir. Ele pegou um jogo novo com um amigo seu e por isso está vidrado no game durante todo o seu tempo livre. E por ele ter ficado tão ansioso para jogar o vídeo game ele não percebeu a bagunça que deixou na sala e na cozinha, tendo deixado a louça suja e o tênis e seu material jogados na sala.
Agora ele está conquistando uma importante fase no jogo que ele jogou durante toda a tarde e não deixou sua irmã assistir televisão por saber que ela pode assiti-la no quarto alem do que ela ficou exaltada e quis obrigá-lo a desligar, então de marra ele resolveu continuar jogando.

Motivação:
Esta com um jogo novo emprestado, muito legal.
Não gosta de que sua irmã mande nele.
Estava sem incomodar ninguém, até a irmã chegar.
Já ia arrumar a bagunça que ele deixou.


Avó paterna= Isaura
Senhora de 89 anos, viúva. Sempre cuidou  do marido e foi submissa a ele, casou-se reclamando, forçada; gostava de outro mas acostumou-se com seu marido e virou uma pessoa amarga.
Ela está na sala no momento em que os irmãos começam a discutir está fazendo tricô, alias é uma blusa para seu neto preferido. No momento que está fazendo tricô, dias é uma blusa para seu neto preferido. No mmomento que começa a briga ela tende a defender o garoto, dizendo que ele tem direito de fazer a bagunça que quiser pois ele estuda muito e irá ser doutor, pois o sonho dela é ter um médico na família. Pois família boa é aquela que possui um doutor para cuidar de todos, dizia sempre. A bagunça ela mesma arruma e ela não entende a nora que ao invés de ficar em casa para cuidar da família, fica inventando de trabalhar fora.

Motivação:
Defensora do neto, pois deposita seus sonhos nele.
Implica com a nora ( por trabalhar fora e não cuidar bem da família).
Acredita que a mulher deve ser submissa ao marido.





Namorado = Mariano
Ele tem 21 anos, está estudando Artes plásticas na mesma faculdade que Joana e adora se vestir como Hyppie e escutar John Lennon e músicas indianas. É totalmente Zen e adora falar que tudo é paz e amor. Às vezes os Joana briga com ele pois apesar de gostar dele ela quer mudá-lo, pois um homem para ela precisa querer estudar profissões que tenham futuro e que possam sustentar uma família.
Na hora da briga ele tenta acalmá-la, dizendo que violência verbal não leva a solução de nenhum problema. E diz para o seu cunhadinho que o jogo é maneiro, o que deixa Joana ainda mais furiosa. Ele começa a cantar mantras para acalmá-la e começa a dançar. Pede para sua sogra o acompanhar, dizendo que a dança eleva o espírito e relaxa.

Motivação:
É fácil ficar calmo quando se está de fora da discussão.








Aula 34- O Jovem e a Família

Plano Geral da Aula:
Teatro 1ª parte
Discussão sobre a nossa família
Discussão sobre liberdade
Respeito e entendimento  Teatro 2ª parte
Conclusão

1  Pré aula
Atividade: Teatro
Objetivo: Fazer com que os participantes tomem contato com uma situação de família para facilitar a discussão que vem a seguir
Funcionamento:
a- Entregar para cada participante um dos papeis da família( se tiverem mais participantes será necessário criar mais personagens ex: tia, irmão neném, etc. ou se for um grupo grande de pessoas montar duas ou mais famílias diferentes.) Pedir para que cada um leia com atenção o papel que lhe corresponde.
b- Depois de entendidos os personagens explicar que eles vão ter que interpretar a cena que está descrita no papel onde cada um terá que reagir de acordo com o personagem que lhe cabe e imaginando a situação descrita. Explicar que a motivação são os sentimentos que mais vão estar presentes no personagem durante aquele momento e deve ser o que principalmente irá guiar as suas atitudes.
c- Todos devem se posicionar de acordo com o que está marcado para o seu personagem e a cena começa quando  a mãe chega em casa. O único que chega um pouco depois do início da cena é o namorado. Enquanto as pessoas interpretam o expositor deve colocar mais lenha na fogueira para incentivar o pessoal a interpretar os seus papéis e deixar o teatro mais animado.
Deixa-los interpretar por aprox. 10 min.

2- Discussão 1
Obs: As duas discussões devem ser guiadas de acordo com o que os participantes forem respondendo podendo ou não seguir a seqüência das perguntas abaixo. O importante é as pessoas falarem o que sentem.)

Depois da brincadeira inicial, colocar o assunto que vai ser discutido em pauta e pedir para que todos participem da discussão cada um falando o que sente com relação às perguntas feitas.
Questionamentos:
Quem faz parte da minha família?
Você se dá bem com todos na sua família ou existe algum problema com alguém em especial?
Nos momentos de crise familiar como você reage?
Como começam as brigas na sua casa?
Atualmente, se você tivesse condições, você iria morar sozinho?

3- Discussão 2
Dar continuidade a discussão mudando um pouco o assunto.
Liberdade -  O que isso significa para você?
Seus pais dão te dão liberdade do jeito que você gostaria? Porque?
Vocês gostariam de ter mais liberdade? Porque?

4- Respeito e Compreensão
Fazer o teatro novamente, mas dessa vez trocar o papel entre as pessoas.
Depois de concluída a cena, perguntar como é estar do outro lado na hora de uma briga?
Será que a gente costuma se colocar na situação do outro?

5- Conclusão
Na verdade não existe uma conclusão exata para esta aula. Mas podemos usar o que foi discutido hoje para levarmos para nossa convivência em família. Porque por mais que seja ruim a nossa família será que conseguiríamos viver sem ela?
Para responder essa pergunta e concluir a aula ler a historinha do Porco Espinho.
Terminar percebendo que desta maneira a gente deve agir em casa para não nos ferirmos.


Historinha

Temas:
Respeito
Convivência em família
Família

Era uma vez...
... durante uma era glacial bem remota, quando parte de nosso planta se achava  coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram. Morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximos entre si, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. e bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente. Assim aquecidos, conseguiam enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.
Vida ingrata porém... Os espinhos de cada começavam a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhe forneciam mais calor.
Feridos, magoados e sofridos começaram a afastar-se. Por não suportarem mais espinhos dos seus semelhantes, eles se dispersaram.
Novo problema: afastados, separados começaram a morrer congelados.
Os que sobreviveram ao frio, voltaram a se aproximar, pouco a pouco. com jeito e precauções. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância do outro. Distância mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.

Viver não consiste em respirar, mas em agir;
e nada de grandioso se consegue sem uma forte vontade
e uma grande parcela de amor, para podermos
superar as dificuldades e as nossas limitações.

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