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sexta-feira, 15 de maio de 2015

ESBOÇO DE "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" E SUAS DIFERENTES PARTES.
AS EDIÇÕES

PRIMEIRA EDIÇÃO (ORIGINAL)

Lançada em 18/04/1857 em Paris
Contendo 501 questões divididas em 3 partes:
Doutrina Espírita,
Leis Morais e
Esperanças e Consolações
As páginas são divididas em 2 colunas
a primeira contendo as respostas dos Espíritos
a segunda contendo texto corrido relacionado a elas
Contém um índice remissivo  (table alphabétique), que foi suprimido depois.
Contém um capítulo chamado “Manifestações espíritas” na primeira parte que foi suprimido  na 2ª edição e é base para O Livro dos Médiuns (1861)
Possui um Epílogo contendo 3 parágrafos anunciando a publicação de um suplemento , contendo novos ensinos, a ser “publicado sob encomenda” - esse suplemento foi incorporado na segunda edição de 1860.
Possui uma nota de Allan Kardec aos prolegômenos  que foi retirada após a 10ª edição (1863)
Escrita “quase que inteiramente por meio” das Srtªs. Baudin (pronuncia-se Budan).
 “O ensino dos espíritos prossegue, atualmente, acerca de diversas partes cuja publicação adiaram, para que tenham tempo de as elaborar e completar. A próxima publicação que dará sequencia aos três livros desta primeira obra conterá, entre outras coisas, os meios práticos pelos quais o homem pode neutralizar o egoísmo, fonte da maioria dos males que afligem a sociedade. Tal assunto toca todas as questões referentes à sua posição no mundo e ao seu porvir terrestre. (Allan Kardec em Epílogo  1ª edição  3º parágrafo)
SEGUNDA EDIÇÃO (DEFINITIVA”)
Lançada em 16/03/1860 em Paris
“Inteiramente refundida  e consideravelmente aumentada” (Allan Kardec em página de rosto)
Contendo 1018 questões divididas em 4 partes (as atuais)
Capa passa a conter o título “Filosofia espiritualista”
Passa a conter a introdução ao estudo da Doutrina Espírita
Possui um prefácio de Allan Kardec à 2ª edição que foi posteriormente retirado, em que ele explica o porquê e a organização da nova edição.
A organização passa a ser em forma de notas e não mais em duas colunas, o que tornaria a impressão inviável.
Recrudesce o controle dos ensinos dos Espíritos – a nova edição é submetida à análise de diversos outros Espíritos
QUINTA EDIÇÃO (“ERRATA”)
Lançada em 1861 em Paris
Contém uma errata de uma página que acrescenta e corrige informações e insere referências cruzadas
A errata foi, nas edições seguintes, implementada só no item 586 (que continha um erro doutrinário):
586. Têm as plantas consciência  de que existem? “Não, pois que não pensam; só têm vida orgânica e intuitiva” (LE: questão 586)
As informações acrescentadas são interessantíssimas, embora não constem das novas edições:
“Página 73, no final da nota [n° 165], acrescentar: Na morte natural, a perturbação começa antes da cessação da vida orgânica, perdendo o Espírito toda consciência de si no momento da morte. Segue-se daí que ele jamais testemunha o último suspiro. As convulsões da agonia são efeitos nervosos que quase nunca o afetam. Dizemos quase, porque em certos casos tais sofrimentos lhe podem ser impostos como expiação.
 Página 109, [n° 226], no final da nota, acrescentar: Entre os Espíritos não encarnados, há aqueles que têm missões a cumprir, que se entregam a ocupações ativas, gozando de relativa felicidade. Outros como que flutuam no vazio e na incerteza; são estes os errantes, na acepção própria do termo, constituindo, na realidade, o que se designa pela expressão almas a penar. Os primeiros nem sempre se consideram errantes, porque fazem uma distinção entre sua situação e a dos outros.
Página 137, [n° 285a], acrescentar: Os Espíritos também podem, quando necessário, se reconhecer pela aparência que tinham quando vivos. Ao Espírito que acaba de chegar, e ainda pouco familiarizado com seu novo estado, os Espíritos que o vêm receber apresentam-se sob uma forma que lhe permite reconhecê-los.”
A não impressão das erratas todas pode ter tido uma motivação de viabilidade econômica  (custo de repaginação  altíssimo)
DÉCIMA TERCEIRA EDIÇÃO (“ATUAL”)
Lançado em 1865 em Paris
Faz pequenas modificações de forma e algumas modificações de conteúdo
Todas as modificações foram incorporadas às edições posteriores e às traduções para o português
Principais modificações de conteúdo:
Com relação aos argumentos da reencarnação, acrescentando:
 “As próprias palavras de Jesus não permitem dúvida a tal respeito. Eis o que se lê no Evangelho (...)” (Allan Kardec em LE: questão 222)
Com relação à origem do Espírito, fazendo uma ponderação absolutamente honesta e doutrinariamente fundamental:

 “O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto (...)” (Allan Kardec em LE: comentário à questão 613)
É uma lista que pode ser de assuntos, de nomes de pessoas citadas, com a indicação da(s) página(s) no texto onde aparecem. Alguns autores referem-se a Índice como o mesmo que Sumário.
Que se suprimiu; anulado, cancelado, cortado, omitido.
Conclusão resumida de um livro, poema ou discurso.
Aditamento a um discurso, exposição, livro, para completar. Páginas com matéria especial que se acrescentam ao número ordinário de páginas e assuntos de um jornal ou revista.
Longa introdução no começo de uma obra.
Combinar várias coisas num todo só.
Texto preliminar escrito pelo autor ou por outrem e colocado no começo do livro.
Aumentar, agravar-se, tornar-se mais intenso, exacerbar.
Lista de erros advindos na impressão de uma obra
Uma referência cruzada é um exemplo dentro de um documento que refere-se à informações sinônimas ou relacionadas em outro lugar, normalmente dentro do mesmo trabalho.Fazer uma referencia cruzada ou referenciar cruzadamente é fazer tais conexões. O termo "referência cruzada" é frequentemente abreviado como x-ref, xref, ou, em ciência da computação, XR. É normalmente empregada para verificar reivindicações feitas por um autor ou para ligar a outro pedaço de trabalho que é de interesse relacionado.
Implementar(lat implementu+ar) Executar; Levar à prática por meio de providências concretas.
Em desacordo com a Doutrina Espírita
Conhecimento, noção do que se passa em nós: ter consciência de seus deveres. Percepção mais ou menos clara dos fenômenos que nos informam a respeito da nossa própria existência
Viabilidade Econômica é a disposição de dinheiro em caixa, quer seja de uma pessoa física ou jurídica. Exemplo: uma empresa quer ampliar sua produção, só que não possui viabilidade econômica para isso, não possui dinheiro em caixa.
Dar nova layout; Nova visuzalização;

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