A CRIATURA
Apostila 09
Com a apostila 08 concluímos o relato que descreveu
a hierarquia criadora e administradora de nosso sistema solar. Sem que jamais houvéssemos imaginado,
deparamos com enorme quantidade, e variedade, de criaturas desempenhando as
mais diversas tarefas. Todas igualmente
importantes. Com um só objetivo: expandir no cosmo mais um campo de vida. Desta feita, o campo de nossas vidas.
Uma vez isso feito, compreendido como todo o sistema
se estrutura, já podemos avançar um pouco mais sobre essa longa esteira de
nosso passado. Já podemos voltar a falar
da criatura, esta que é a filha deste conjunto planetário.
Interrompemos sua descrição na apostila 04 e, para
rememorar, reproduzimos abaixo a figura 05A, extraída da apostila 05.
Ela nos conta que sob
a direção do 3º Logos formaram-se os planos 3 ao 7, com seus respectivos sete
sub-planos. Esses planos vêm a ser a
diferenciação vibratória das correspondentes matérias que os compõem, com o fim
precípuo de oferecer às Mônadas campos gradualmente variados onde elas possam
adestrar-se.
Uma vez os planos
devidamente formados, ocorre a impulsão irresistível num fluxo descendente, até
atingir o ponto médio central “A”, no plano Físico. Essa etapa descendente do arco evolutivo é
percorrida de forma inconsciente. Melhor
dizendo, sem o poder próprio de escolha.
E´ que até
ultrapassar o ponto “A” as Mônadas de consciência ainda não atingiram a
posição que as aproxima da maioridade, isto é, que as lança na categoria de
individualidades, como veremos mais à frente, apostilas 10 à 19.
Desta forma, a
Mônada, ainda sem poderes de escolha vai sendo impulsionada, sub-plano a
sub-plano pelo fluxo irresistível de vida.
Faz contato com as substâncias de cada um deles, sente-lhes a
maleabilidade de uso, e deles, como que “guarda”, em si, uma síntese de cada
plano.
Sempre, como
dissemos, tudo feito sem saber o por quê, mas, evidentemente, sob os delicados
cuidados dos Devas e seus auxiliares operadores.
Esse período pode ser
comparado com o seguinte exemplo: A
criança nasce e, num viver que a nível humano podemos classificá-lo de
inconsciente, ela se deixa levar por dois seres que a guiam e a orientam, os
seus pais. De início, toda indefesa vai,
contudo, aos poucos, aprendendo a viver nesse “estranho mundo”.
- Por que estou aqui
? Por que esses dois me levam a lugares
que às vezes não quero ir ? Por que
tenho de ir à escola ? Que coisas chatas
!!!
Reclama a criança,
mas os pais, cuidadosos, não se intimidam frente às recusas dela. Se ela não sabe, ainda, porque tudo isso é
preciso, eles, os pais, sabem muito bem que para ela bem vivenciar esse
“estranho mundo” precisará de tudo que eles possam ensiná-la.
E assim prosseguem
com seus zelos. Mas, num dia qualquer,
aquela criança atinge a maioridade.
Começa o tempo em que ela mesma poderá e deverá tomar as decisões de sua
vida. Então, ser-lhe-ão valiosíssimos os
exemplos e cuidados que recebeu dos pais e, se souber utilizá-los, os caminhos
seguintes lhe serão menos penosos.
De agora em diante as
decisões lhe competem. Decisões que até
aquele momento pertenciam e estavam sob a tutela dos pais. As atitudes tomadas lhe responderão com a
felicidade ou a infelicidade, futuras.
Tudo dependerá de qual escolha fizer.
Mas voltemos à nossa
Mônada. Atingindo o ponto “A”,
que vem a ser o máximo de “descida”, ou, o mergulho mais profundo na matéria
desde que iniciou o grande salto no sub-plano 1 do plano Átmico¸ ponto “A”
que corresponde ao reino mineral do plano Físico, inicia-se a percorrer o arco
ascendente. Desta feita, adquirindo,
pouco-a-pouco, a consciência do percurso empreendido. Isto é, gradualmente vai-se-lhe acordando a
consciência. Tomando consciência do que
está a fazer.
Não resta dúvida de
que será uma longérrima viagem. Porém,
não a fará sozinha. Outros Devas, com
especializações diferentes daqueles primeiros que a auxiliaram na “descida”, a
acompanharão, fazendo-a se aproximar do momento da individualização. “Subindo” a grande escada de Jacó que a
elevará aos céus. (Gênesis 28:12).
Para falar desses
planos, degraus evolutivos que são, criemos um termo de comparação. O Jacó bíblico sonhou que estava vendo uma
escada cujos pés estavam na Terra e seu topo perdia-se nos céus. Por seus degraus desciam e subiam os
anjos. Vejam que o simbolismo do sonho
de Jacó é a perfeita descrição desta jornada evolutiva de que estamos tratando.
Todavia, ao falar de
uma escada devemos informar que os planos não se acham separados uns dos outros
como se fossem as tábuas de uma prateleira, ou os andares de um edifício de
vários níveis. Não. Os planos se interpenetram
esfericamente. O que os delimita é o
grau vibratório da matéria de que cada um é composto.
A figura ao lado, ao final da folha, coluna esquerda, nos descreve que
cada plano, dos mais interiores, contém em si, além da matéria que lhe é
própria, as matérias dos planos que lhe são externos. Isso pode melhor ser visto na figura abaixo.
Como dissemos, os
planos se interpenetram esferoidalmente, e nos parece que a figura acima
ilustra bem a distribuição espacial dos mesmos.
No gráfico a seguir
demonstramos essa interpenetração das matérias dos planos “externos” nos planos
“internos”.
Exemplifiquemos, usando o gráfico:
Interpenetrando o plano físico da Terra, ou o sétimo, estão todos os
demais.; ao passo que com relação ao
plano Mental, o quinto,
interpenetrando-o só se acham os planos Búdhico, Átmico e Monádico. Como o gráfico demonstra, no plano Mental não
se encontram matérias dos planos Astral e Físico.
Isto significa que
quando o indivíduo muda de plano ele não sobe ou desce; simplesmente muda de roupa, ou corpo,
passando a usar a vestimenta adequada ao outro plano que imediatamente nele se
encontrará.
Isto se dá quando
ocorre alteração no nível de consciência, como acontece aos médiuns, cuja percepção
passa por variações, ou quando da morte física em que o indivíduo passa ao
plano Astral e, por conseguinte, a usar o seu corpo Astral. Após o desenlace deste o passo seguinte será
transferir-se ao plano Mental, usando o corpo Mental. E assim, sucessivamente.
Mas aqui são
necessários dois esclarecimentos:
1 – Apesar dos planos
exteriores interpenetrarem os planos interiores, eles não se misturam, em razão
das diferenças de densidades de suas respectivas matérias.
2 – A seguinte
pergunta pode estar sendo formulada silenciosamente por vocês: Se o plano Físico é interpenetrado por
matérias de todos os demais planos, por que não as vemos ?
- Respondendo: estamos usando a palavra “matéria” nos
referindo à composição de cada plano, e de fato assim o é. Todavia, a matéria de que é composto o plano
Astral é mais sutil que a matéria do plano Físico. Isto é, a matéria do plano Astral, é pura
energia se comparada à matéria do plano Físico, embora que para os astralinos
seja, mesmo, matéria tangível. Logo,
nossos cinco sentidos, de contato com nosso mundo, não registram tal presença. Somente em estados alterados de consciência
se tem a percepção de que um “mundo paralelo” habita o mesmo espaço que
o nosso.
Da mesma forma
podemos dizer com relação aos planos Mental e Astral. Os indivíduos que ocupam o plano Astral não
percebem a matéria do plano Mental, embora a matéria deste esteja interpenetrando
o plano Astral. Pela mesma razão de que
a matéria do plano Mental, para o Astral, é pura energia, numa escala que
escapa à percepção dos astralinos.
Mas figuremos um
outro exemplo para que se possa melhor compreender essa questão de energias se
interpenetrando.
Vamos comparar os
planos de existência com as ondas hertzianas de rádio. Na figura abaixo, coluna esquerda desta
folha, temos a representação de um aparelho de rádio. As ondas se propagam no mesmo espaço, ondas “A”,
“B” e “C”, mas não se misturam e nem interferem umas com as
outras. As energias dessas ondas estão
aqui, por todo nosso ambiente, mas não as percebemos porque nossa sensibilidade
psíquica não registra, consciencialmente, a vibração das mesmas. Consciencialmente, porque inconscientemente,
nós as registramos. Mas isso é outro
assunto. Prossigamos.
O que individualiza
cada onda é a diferença da quantidade de oscilações por segundo de tempo. Embora elas não se misturando, quando
desejamos ouvir uma determinada emissora, necessitamos de um aparelho
selecionador de ondas. A esse aparelho
chamamos de receptor de rádio. Este, por
seus dispositivos eletrônicos, irá distinguir, dentre os milhares de ondas que
se cruzam e se propaga na atmosfera da Terra, aquela que nos interessa.
Na figura vemos
as ondas
“A”, “B” e “C”
igualmente tocando a antena do rádio. O
ponteiro indicador de seleção, aponta para a onda “B”. O alto-falante reproduz o conteúdo da onda “B”. As demais ondas, como visto, também alcançam
o aparelho, e permeiam o mesmo ambiente, mas este as ignora. O dispositivo de escolha, ou sintonia, na
posição em que se encontra permite somente perceber a onda “B”.
A figura a seguir nos
ajudará a compreender essa questão de percepção ambiental relativa aos estados
alterados de consciência.
Similarmente às ondas
de rádio, exemplificadas acima, nesta figura temos os planos vivenciais “A”,
“B” e “C”, que se interpenetram.
E correspondendo ao receptor de rádio temos o EU, o Ser total, em
sua forma ainda indefinida para nós.
Abaixo do Eu vemos três vestimentas, ou corpos, que são os pontos de
referência para a escolha do plano desejado.
Feita a seleção, que na figura aponta para a roupagem “B”, o Eu
passa imediatamente a sentir o plano correspondente, isto é, o plano “B”.
Uma vez assim
definido, os demais planos ficam imperceptíveis aos seus sentidos. Sabe que todos eles ali estão, estuantes de
vida, porém, não consegue senti-los, ou vivenciá-los.
Portanto, neste
exemplo, o Eu estará se manifestando através do corpo “B” no
plano “B”.
Estas são as moradas
do espírito. Em cada fase de sua
evolução, e dentro dos ciclos que envolvem a humanidade a que pertença, ele
habitará este ou aquele plano, este ou aquele mundo.
Mudando de corpos,
que significa mudar de planos, ele “sobe”, degrau a degrau a imensa escada
evolutiva, sonhada por Jacó.
Agora que já
conhecemos a hierarquia diretora da vida em nosso sistema, que já temos o sistema
devidamente compreendido em todos os seus planos e sub-planos, só nos falta
conhecer o personagem nascente que ocupará esses limites. Uma centelha que se tornará uma estrela. Sigamos com esse aventureiro, que somos nós
mesmos, desde os primeiros passos, em sua fascinante viagem, como veremos na
próxima apostila.
Bibliografia:
Autor
|
Título
|
Editora
|
|
|
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Allan
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|
A Gênese – páginas 111, 117, 118 à 140 da 19ª edição
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Allan Kardec
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O Livro dos Espíritos – 1º Livro, caps. 2, 3 e 4
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Livraria Allan
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André Luiz/Francisco C. Xavier
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Ação e Reação – página 87
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Federação
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André Luiz/Francisco C. Xavier
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Evolução em Dois mundos
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Federação
Espírita Brasileira
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André Luiz/Francisco C. Xavier
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Obreiros da Vida Eterna – páginas 50 e 51
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Federação
Espírita Brasileira
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Arthur
E. Powell
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O Sistema Solar
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Editora
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Arthur
E. Powell
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O Corpo Causal e o Ego
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Editora Pensamento
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Áureo/Hernani T. Santana
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Universo e Vida – página 110
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Federação
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Charles
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A Clarividência – página 51
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Editora
Pensamento
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Charles W. Leadbeater
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A Mônada
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Editora
Pensamento
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Charles W. Leadbeater
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Compêndio de Teosofia – páginas 13 e 19
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Editora
Pensamento
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Edgar Armond
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Os Exilados da Capela
|
Editora Aliança
|
Edição Barsa
|
Dicionário da Bíblia Católica – Edição 1975
|
Enciclopaedia
Brittânica
|
Elza Baker
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Cartas de Um Morto Vivo – páginas 126 e 128
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Livraria Allan
Kardec Editora
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Emmanuel/Francisco C. Xavier
|
A Caminho da Luz
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Erich
von Daniken
|
O dia em que os Deuses Chegaram
|
Editora
Melhoramentos
|
E. Norman Pearson
|
O Espaço, o Tempo e o Eu
|
Edição do Autor
|
Helena Petrovna Blavatsky
|
A Doutrina Secreta – Volume I págs:
105-118-145-146-177-260-266-268-306-308
|
Editora
Pensamento
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Helena Petrovna Blavatsky
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A Doutrina Secreta – volume II – páginas 56 e
190
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Editora
Pensamento
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Helena Petrovna Blavatsky
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A Doutrina Secreta – Volume IV – página 160
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Editora Pensamento
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Helena Petrovna Blavatsky
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A Doutrina Secreta – Volume V – páginas 69 e
90
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Editora
Pensamento
|
Helena
Petrovna Blavatsky
|
Isis
sem Véu –
Volume III – págs. 41-103-135-136-172-175-176-184
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Editora Pensamento
|
Itzhak Bentov
|
Á Espreita do Pêndulo Cósmico
|
Editora
Cultrix/Pensamento
|
Itzhak Bentov e Mirtala
|
Um Livro Cósmico
|
Editora Cultrix
|
Pietro Ubaldi
|
A Grande Síntese
|
Livraria Allan
Kardec Editora
|
Ramatis/Hercílio Mães
|
Mensagens do Astral
|
Livraria Freitas
Bastos
|
Yvonne A. Pereira
|
Devassando o Invisível
|
Federação
Espírita Brasileira
|
LUIZ
ANTONIO BRASIL
1996
Revisão
2005
Distribuição
Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte
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