AULA 16 - LEI DE AÇÃO E REAÇÃO
Pré Aula- Anotando as experiências vividas
Propor para que após as pessoas terem contado suas semanas para que escrevam em um papel a melhor coisa e a pior coisa que aconteceu esta semana com eles.
Depois de anotarem eles devem guardar o papel e esquece-lo por enquanto
1ª parte- Tema da aula
Visão da física (nesta parte o expositor deve manter uma atitude de cientista.)
Falar que na verdade a aula de hoje não faz parte do programa de mocidade, que na verdade será dada uma aula de física.
Falar que ela será sobre a 3ª Lei de Newton... Não explicar o que é.
Propor um experimento cientifico para que percebam o que é esta 3ª lei.
Entregar uma bolinha de ping-pong para cada um dos participantes. E em seguida pedir para que se levantem, fiquem de frente para uma parede e joguem a bolinha na parede. Mas todos devem jogar a bolinha juntos ao comando do expositor.
Questionar: O que percebem que acontece?
Que princípio da física podemos tirar deste experimento?
Explicar cientificamente como é a 3ª lei de Newton.
2ª parte- O tema dentro do espiritismo
Visão da ação e reação dentro do espiritismo
Explicar que isso não acontece só com a bolinha, mas também em nossas vidas.
De que maneira?
Questionar os participantes: Vocês já ouviram as frases: Quem planta, colhe ou Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem?
O que isso significa para vocês? (comentar)
A primeira frase tem relação direta com esta lei.
Vocês acreditam que isso realmente acontece em nossas vidas?
Atividade de Adoletá:
Objetivo: Mostrar que as vezes não percebemos este mecanismo dentro da vida porque a reação as vezes acontece de maneira indireta.
Com os participantes sentados em roda, pedir para que coloquem as mãos sobre as pernas com a palma virada para cima e em seguida coloquem sua mão esquerda debaixo da mão do seu companheiro da esquerda e a mão direita por cima da mão do companheiro da direita ( da mesma maneira que na brincadeira de adoletá). Em seguida o expositor deve começar a brincadeira batendo na palma da mão do seu companheiro da esquerda e aquele que recebeu o tapa deve fazer o mesmo até que o circulo se complete. Não deve ser cantada a música de adoletá para não tirar atenção dos participantes e para que seja mais fácil depois eles entenderem a conclusão desta brincadeira.
Questionamento: Que conclusão podemos tirar desta brincadeira?
Perceber que da mesma maneira que batemos em alguém, também recebemos um tapa. E que desta maneira formamos um círculo de ódio.
A segunda frase ( Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem? ) quem disse foi o J.C. e ela tem relação direta com a brincadeira. Comentar com a turma.
3ª parte- Ação e reação nas nossas vidas
Perceber a causa dos nossos sofrimentos
Questionamento: Será que conseguimos perceber este universo de coisas acontecendo em nossas vidas?
Ativ. Percepção desta realidade: Este momento de percepção pode ser guiado como um relaxamento onde os participantes de olhos fechados são levados a fazerem suas próprias reflexões.
Iniciar pegando a folha que eles escreveram no começo da aula e pedir para lerem para si e pedir para que fechem os olhos. O expositor deve guia-los para tentarem lembrar daquilo que pode der causado aquele acontecimento em nossas vidas. Tanto as coisas boas como as coisas ruins, será que não encontramos nos nossos atos passados algo que justifique estarmos recebendo estas coisas? (mesmo coisas simples podem servir, como ter ido bem em uma prova, pode ser o resultado de ter estudado para ela).
Quem pôde verificar a ação que trouxe determinada reação para nossas vidas?
As vezes não encontramos na nossa vida atual nenhuma justificativa para o que acontece nas nossas vidas, mas ai devemos lembrar que o que nos acontece hoje pode ser efeito de outras vidas.
Tudo o que acontece é de forma justa, por isso mesmo que não tenhamos conseguido lembrar o que pode ter causado aquilo vale é importante lembrar disso quando formos fazer alguma coisa, pois se queremos reações boas precisamos ter ações iguais!
Aproveitar esta etapa para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o tema.
E ai entram todas as aulas que tiveram anteriormente: Humildade e Bom exemplo, Caridade e auxilio, indulgencia e o perdão e outras que ainda vão ter!
Esta é a aula em que a gente tem que sair com a proposta de praticar todos esses conhecimentos!
4ª parte- Lei de amor
Como amenizamos nossas provas
Mas será que sempre vamos ter que sofrer tudo aquilo que fizemos os outros sofrer?
Não, a bondade divina é tão grande que temos como amenizar as nossas provas. Nós podemos escolher pagar nossas dívidas pelo amor ou pela dor. Infelizmente na maioria das vezes escolhemos paga-la pela dor.
De que forma?
Através da prática do bem e do amor sincero. Em alguns momentos por mais que tenhamos que passar por uma prova muito ruim, se tivermos esses sentimentos dentro de nós temos muita ajuda para nos amparar e ajudar a superar as dificuldades, isso por causa da nossa sintonia com o plano superior e os espíritos bons.
Contar a historinha do Escravo que perdeu o braço e o senhor que perdeu o dedo
Conclusão
Precisamos prestar atenção em nossos atos
Agora que eles já tem o conhecimento desta lei universal devem colocá-la sempre que puderem em prática.
E para ajudá-los a colocar em prática os conhecimentos da aula de hoje, os participantes devem ficar com as bolinhas de ping-pong para sempre se lembrarem da lei de ação e reação.
Ex: de como devemos agir daqui para frente.
Adoleta : Eu te odeio.
Para concluir a aula, deve-se realizar novamente a brincadeira do adoletá sem a musiquinha, porem desta vez quando o expositor iniciar batendo na mão do seu companheiro da esquerda, ele deve dizer eu te odeio e todos devem repetir o mesmo procedimento até que roda se feche, e quando a brincadeira chegar novamente no expositor, este deve para a brincadeira e não bater mais em ninguém. Com isso deve ser explicado que as vezes basta uma pessoa emitir amor para ser capaz de acabar com correntes enormes de ódio que poderiam durar por várias encarnações diferentes.
Historinha
Conta-se, que na época do feudalismo quando o forte da economia era a cana de açúcar, estava um dia um escravo a trabalhar na moenda, servindo como tração para a máquina moer a cana, quando este ficou cansado e não agüentava mais continuar. O senhor do engenho, vendo que o escravo tinha parado de trabalhar, mandou açoitá-lo. E como o escravo estava com suas forças esgotadas e mesmo assim não voltou para o trabalho, o senhor do engenho mandou colocar o braço deste escravo no moedor de cana para que este perdesse seu membro brutalmente.
Agora voltamos aos nosso dias atuais, e acompanhamos um senhor que tem uma vida que é um exemplo de caridade e de humildade. Ele ajuda em todos os trabalhos da casa espírita e é um exemplo de trabalhador abnegado e dedicado ao próximo. No entanto um dia num acidente de carro ele se fere de tal forma que é obrigado a ter que amputar o seu dedo indicador. E alem da sua própria dor pessoal, os trabalhadores que atuavam com ele na casa espírita ficaram indignados com isso, e questionavam em seus comentários: onde está a lei da justiça, como pode uma pessoa tão boa perder o dedo de uma maneira tão brutal? e assim rolavam os comentários. Até que um dia em uma sessão mediúnica o mentor do nosso companheiro se manifestou e disse, que este senhor que hoje praticava a caridade e a beneficência foi um dia aquele senhor que ordenou que o escravo perdesse o braço na moenda de cana. E que em sua programação de vida estava escrito para que ele perdesse o braço inteiro, mas tendo em conta as obras de caridade que ele tem praticado, esta prova foi atenuada e ele perdeu somente o dedo.
Desta pequena história podemos concluir que na ação e reação podemos estar pagando por nossas faltas não somente pela dor, mas também pelo amor podemos abrandar as nossa provas.
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