A CRIATURA
Apostila 12
Com a
descrição da apostila 11 chegamos ao ponto inferior máximo de descenso da
Mônada quando, com sua “sonda”, atingiu o plano Físico.
Uma
irresistível onda de vida impulsionou-a, etapa-a-etapa, plano-a-plano, por
aquela fenomenal viagem.
Passando, sucessivamente, pela companhia dos diversos
Devas, correspondentes e encarregados daquela passagem pelos diferentes planos,
confeccionou para si um arcabouço veicular que lhe permitirá, por tempo
indeterminado, usá-lo como estruturador de todas as suas futuras formas de
manifestação, respectivamente a cada plano.
Para
qualquer plano e pelo período que for necessário. Portanto, um substrato quase perene. Tais são as características de sua Tríade
Superior e da Tríade Inferior.
Atingindo,
pois, esse nível mais baixo dos planos que lhe proporcionam a evolução, vai
iniciar a ascendência. A longa jornada
da árdua subida. Se a viagem que acaba
de completar consumiu milênios sem conta, não menor será o período do futuro
empreendimento.
Para
compreender a extensão dessa jornada, é bom lembrar que cada plano, dos cinco
abaixo do Monádico, está dividido em sete sub-planos. (Ver apostila 05, figura 05A). Esses sub-planos são os degraus da escalada
evolutiva. Portanto, uma longa e laboriosa
caminhada.
Antes,
porém, de prosseguirmos cabe aqui uma observação, repetindo o que foi comentado
em apostilas precedentes. As expressões descenso, ascendências, subir ou descer, aplicadas como referencial da viagem
evolutiva da Mônada, são apenas expressões de linguagem. Na realidade, repetimos, a Mônada, em si,
permanece estacionada no plano Monádico.
O descenso se dá é com seu “cordão de vida”, que, alcançando cada plano, passa a atuar como uma sonda acionada
por aparelho de comando remoto. Isso
faculta, à Mônada, executar ações em cada uma daquelas esferas de existência, fazendo-o
através de corpos, como este corpo Físico de que se utiliza na Terra.
Voltando
ao tema, e para iniciarmos o acompanhamento dessa inigualável viagem, vamos adotar
uma figura cuja imagem simplifique nosso entendimento. Vejam a figura abaixo.
Usaremos a parte da direita da figura ao lado para representar nossa
Mônada em sua viagem.
Livro: No Mundo
Maior, página 45 – Autoria de André Luiz, espírito, psicografado por
Francisco Cândido Xavier, e editado pela Federação Espírita Brasileira. O autor descreve a escala evolutiva que, no
recinto terrestre passa pelos minerais, os vegetais e os animais, para depois
chegar ao homem.
Livro: Evolução em
Dois Mundos, página 39 - Autoria de André Luiz, espírito, psicografado por
Francisco Cândido Xavier, e editado pela Federação Espírita Brasileira. Embora usando de outras palavras o autor
descreve o mesmo transcurso.
Livro: A Doutrina
Secreta, volume I, página 280 e volume II, página 57 – autoria de Helena Petrovna
Blavatsky e editado pela Editora Pensamento.
A autora descreve o mesmo roteiro da escala evolutiva citada por André
Luiz.
Livro Isis sem Véu,
volume II, página 44 – autoria de Helena Petrovna Blavatsky e editado pela Editora
Pensamento. Neste livro a autora
explicita toda a trajetória, relatando: “Este germe desenvolver-se-á somente através de uma série
de inumeráveis evoluções, cuja doutrina está contida no axioma cabalístico:
E para finalizar
essas referências, temos o livro O Livro dos Espíritos, questão 540 –
autoria de Allan Kardec, citando: “(...)
E´ assim que (...) tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo
até o arcanjo, pois ele mesmo começou pelo átomo."”
Fiquemos apenas
nessas citações, embora muitas outras possam ser referidas. Todavia, uma só é a verdade que de todas elas
se depreende: a evolução do Ser passa,
necessariamente, por todos os reinos da Natureza, e por todos os respectivos
planos desta. Não há porque,
então, despertar desconfianças quanto ao que temos comentado e descrito nestas
apostilas. Os trechos compilados,
pertencentes a autores acima de qualquer suspeita, ensinam-nos dessa jornada
que a Mônada perpassa em sua evolução.
Retomemos nossa
narrativa.
Na
apostila 11 comentamos que a formação do invólucro que envolve a Tríade Inferior,
invólucro que chamamos de a “casca do ovo”, serviria para agrupar outras
Tríades de outras Mônadas. Vejam a
figura acima. Nela temos um grupo de Mônadas
com suas respectivas Tríades encerradas numa só “casca”.
Assim encerradas,
formando uma coletividade de mesma espécie, o invólucro que as contém passa a
chamar-se ALMA-GRUPAL.
Alma Grupal, porque,
essa coletividade, ou cada coletividade, estará sob o controle, direção e cuidados
de um Deva Maior. Esse Deva terá, lhe
auxiliando, outros Devas menores e uma
equipe de Espíritos Operadores.
Assim, pois, nossa
Mônada já embarcada em seu invólucro grupal, juntamente a outras, está pronta
para iniciar a viagem.
A primeira etapa
desse monumental feito é numa Alma-Grupal Mineral. A segunda etapa será cumprida numa
Alma-Grupal Vegetal, e a terceira etapa numa Alma-Grupal Animal.
- - - / / / - - -
ALMA GRUPAL
MINERAL
A figura acima
mostra, em linhas simples, o que possa ser entendido como Alma-Grupal. Neste caso, Alma-Grupal Mineral. Mineral, são as rochas, cristais, a terra,
enfim, que dá forma à solidez de nosso planeta.
Na figura vemos: O Deva diretor do grupo, com sua aura
envolvendo e animando todo o conjunto.
Poder-se-ia dizer que aquele aglomerado de Mônadas com suas Tríades, e a
parte da rocha na qual estão incrustadas, é o corpo físico desse Deva específico
que as dirige. Algo, assim, como as
células que compõem nosso corpo humano.
Pequeninas partículas que somadas e ajuntadas, formam esse colosso orgânico
que nos permite ter vida neste planeta.
Comparativamente, podemos entender a ação desse Deva com a do Cristo
Planetário que, com sua aura, anima toda a Terra, sendo esta o seu corpo
físico. Naturalmente, guardando-se as devidas
proporções.
Voltando à descrição
da figura, logo abaixo do Deva vemos quatro Mônadas. Delas saem os cordões de vida. Nas extremidades destes estão as respectivas
Tríades Inferiores. Envolvendo as Tríades
está o invólucro de três camadas. Ou,
como simplificamos, a “casca do ovo”.
E dentro dessa
formação as Mônadas passarão incontáveis milênios terrestres. Mas não estão inertes, “sem vida”, digamos
assim. Com o perpassar do tempo, sempre
contando em milênios de milênios, as Tríades vão registrando os impactos
moleculares junto às formações atômicas dos diversos minerais em que estejam
incrustadas. “Aprendendo” sobre o
fenômeno das atrações, como ensina André Luiz.
E´ o início do
despertamento no contato com a matéria mais sólida do plano Físico terrestre.
Aproximando-se
o findar da longa permanência no reino mineral, o invólucro mais interno da
“casca” grupal começa a dissolver-se, indo seus átomos se agregarem ao redor
das Tríades das Mônadas ali existentes.
Na
figura ao lado representamos esse acontecimento mostrando apenas uma Mônada
para mais fácil visualização. Entretanto,
tenham em mente que são incontáveis Mônadas vivenciando o mesmo fenômeno
simultaneamente.
O agregado em torno
de cada Tríade inicia a dar forma manifestativa que, de futuro, a Mônada
utilizará, isto é, inicia a fornecer alguns dos elementos que, no futuro,
juntados a outros, facultarão à Mônada ter um corpo com que manifestar-se.
ALMA GRUPAL
VEGETAL
À semelhança do que
foi descrito para o reino Mineral, a figura cima nos mostra uma alma-Grupal Vegetal,
e seu respectivo e competente Deva.
Neste reino,
importantes e significativas alterações acontecerão com as Mônadas, através de
suas Tríades.
A duradoura
permanência, passando por todas as variedades vegetais, desde as espécies mais
primitivas e simples, culminando com os tipos mais complexos, dotarão as
Mônadas do princípio da sensibilidade.
Melhor dizendo, começam-lhes a despertar a percepção do mundo exterior.
E´ conhecido,
popularmente, o fato de que as plantas possuem sensibilidade. Umas caçam insetos, outras giram em seus
caules seguindo o movimento do sol, e quando este se vai murcham suas folhas
para reabri-las na manhã seguinte, e outras ainda se encolhem quando tocadas.
Poderíamos dizer que
neste principiante exercício está se formando, embrionariamente, o controle de
um sistema nervoso. Ou, quem sabe, ali
já existe um sistema nervoso ? Quem
poderá afirmar ou negar ? Como ensina
André Luiz, nos livros referidos acima, estão conquistando a memória e a sensação.
Mais um degrau foi vencido.
Milênios sem conta foram consumidos para que este degrau viesse a ser
conquistado. No entanto, nem nos damos
conta de toda a trabalheira que se faz necessária para dotar o Ser imperecível
de condições que lhe permita sentir e vivenciar os mundos exteriores.
Para nós,
despreocupados até com nosso próprio Ser, passar pela Vida sem sequer pensar em conhecê-la,
tornou-se uma banalidade.
Entretanto, a continuidade
dos acontecimentos prossegue ininterrupta, e depois de eras muitas que se
foram, o fenômeno mutativo volta a se repetir.
A segunda camada da “casca” do invólucro grupal se dissolve indo seus
átomos se agruparem em torno da Tríade.
E´ isso o que vemos
na figura a seguir.
Uma vez que ao
entorno da Tríade já estavam os átomos do reino mineral, anteriormente para ali
atraídos, os átomos da camada do reino Vegetal vão se juntar a eles, e com eles
se mesclando.
Como resultado deste
acontecimento vão se tornando mais consistentes os elementos que darão forma a
um futuro corpo para a Mônada.
Por
outra vez, outra transposição será efetuada.
Agora do reino Vegetal para o reino Animal. Um gigantesco salto a ser visto a seguir.
Bibliografia:
Autor
|
Título
|
Editora
|
Allan Kardec
|
O Livro dos Espíritos – 1º Livro caps. 2, 3 e 4
– 2º Livro cap. 1
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Livraria Allan
Kardec Editora
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André Luiz/Francisco C. Xavier
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Ação e Reação – página 87
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Federação
Espírita Brasileira
|
André Luiz/Francisco C. Xavier
|
Evolução em Dois mundos
|
Federação
Espírita Brasileira
|
André Luiz/Francisco C. Xavier
|
Obreiros da Vida Eterna – páginas 50 e 51
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Arthur
E. Powell
|
O Corpo Causal e o Ego
|
Editora
Pensamento
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Áureo/Hernani T. Santana
|
Universo e Vida – página 110
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Federação
Espírita Brasileira
|
Charles
W. Leadbeater
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A Mônada
|
Editora
Pensamento
|
Charles
W. Leadbeater
|
Compêndio de Teosofia – páginas 13 e 19
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Editora
Pensamento
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Edgar Armond
|
Os Exilados da Capela
|
Editora Aliança
|
Emmanuel/Francisco C. Xavier
|
A Caminho da Luz
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Erich
von Daniken
|
O dia em que os Deuses Chegaram
|
Editora
Melhoramentos
|
E. Norman Pearson
|
O Espaço, o Tempo e o Eu
|
Edição do Autor
|
Helena Petrovna Blavatsky
|
A Doutrina Secreta – Volume I págs:
105-118-145-146-177-260-266-268-306-308
|
Editora
Pensamento
|
Helena Petrovna Blavatsky
|
A Doutrina Secreta – volume II – páginas 56 e
190
|
Editora
Pensamento
|
Helena Petrovna Blavatsky
|
A Doutrina Secreta – Volume V – páginas 69 e
90
|
Editora
Pensamento
|
Helena
Petrovna Blavatsky
|
Isis
sem Véu –
Volume III – págs. 41-103-135-136-172-175-176-184
|
Editora Pensamento
|
Helena
Petrovna Blavatsky
|
Isis
sem Véu –
Volume IV – página 65
|
Editora Pensamento
|
Itzhak Bentov
|
Á Espreita do Pêndulo Cósmico
|
Editora
Cultrix/Pensamento
|
Itzhak Bentov e Mirtala
|
Um Livro Cósmico
|
Editora Cultrix
|
Pietro Ubaldi
|
A Grande Síntese
|
Livraria Allan
Kardec Editora
|
Ramatis/Hercílio Maes
|
Mensagens do Astral
|
Livraria Freitas
Bastos
|
Yvonne A. Pereira
|
Devassando o Invisível
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Zecharia Sitchin
|
O 12º Planeta
|
Editora Best
Seller
|
LUIZ
ANTONIO BRASIL
1996
Revisão
2005
Distribuição
Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte
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