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terça-feira, 12 de maio de 2015

13 - CENTRO DE ORIENTAÇÃO
E
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA  COEM II
SOCIEDADE ESPÍRITA 9/30

2a. PARTE - RESUMOS DAS UNIDADES

UNIDADE TEÓRICA 09 - FENÔMENOS MEDIÚNICO E ANÍMICO

ROTEIRO

Fenômeno anímico EM  XXXVI

Mediunidade e animismo AouE, Cap.III, pgs. 50 a 60 (2a. Edição)

Animismo e mistificação inconsciente NDM  22

Animismo e obsessão MM  XXIII

FENÔMENO ANÍMICO

No fenômeno anímico o médium se expressa como se ali estivesse, realmente, um Espírito a se comunicar.
Para melhor compreensão, façamos a seguinte distinção entre os fenômenos psíquicos:
a) fatos anímicos;
b) fatos espiríticos.
Fatos anímicos são, como já foi dito, aqueles em que o médium, sem idéia preconcebida de mistificação, recolhe impressões do passado, existentes em seu inconsciente espiritual, e as transmite como se fosse um Espírito comunicante.
Fatos espiríticos, ou mediúnicos, propriamente ditos, são aqueles em que o médium é apenas um veículo a receber e transmitir as idéias dos Espíritos, desencarnados ou encarnados. Sim, porque um Espírito encarnado também pode determinar uma comunicação mediúnica, fazendo com que o sensitivo lhe assimile as ondas mentais e, as reproduza pela escrita ou pela fala. Quando uma pessoa dorme, espiritualmente ela se afasta do corpo e pode agir sobre terceiros.

MEDIUNIDADE E ANIMISMO

O eminente pesquisador italiano, Professor Ernesto Bozzano, tendo recebido do Conselho Diretor do Congresso Espírita Internacional, de Glasgow, escócia, em 1937, a proposição para apresentar uma tese sobre o tema Animismo ou Espiritismo? Qual dos dois explica o conjunto dos fatos?, assim conclui no prefácio de sua obra ANIMISMO OU ESPIRITISMO?:
Nem um nem outro logra, separadamente, explicar o conjunto dos fenômenos supranormais. Ambos são indispensáveis a tal fim e não podem separar-se, pois que são efeitos de uma causa única e esta causa é o espírito humano que, quando se manifesta, em momentos fugazes, durante a encarnação, determina os fenômenos anímicos e, quando se manifesta mediunicamente, durante a existência desencarnada, determina os fenômenos espiríticos. Esta e unicamente esta a solução legítima do grande problema, dado que ela se apresenta como resultante matemática da convergência de todas as provas que advêm da coletânea metapsíquica, considerada em seu conjunto.
O fato da alma humana, em desdobramento, ativando suas faculdades, poder provocar toda série de fenômenos anímicos, é de suma importância sob o ponto de vista científico. Isto comprova que existe no ser humano um elemento  a alma -, que é capaz de atuar fora do corpo somático e gerar fenômenos de natureza idêntica aos provocados pelos desencarnados e obedecendo as mesmas leis. Estas demonstrações, por conseguinte, destroem as hipóteses contrárias à comunicabilidade dos Espíritos com os encarnados, uma vez que os fenômenos anímicos, que são também fenômenos mediúnicos, ratificam e afirmam os fenômenos espíritas.

ANIMISMO E MISTIFICAÇÃO INCONSCIENTE

Ao fazer os exercícios de relaxamento e concentração, predispondo-se à comunicação mediúnica, um médium pode mergulhar em conteúdos de seu passado e, externá-los dramaticamente, como se fossem de um terceiro. Esse fato pode também ser provocado pela simples aproximação de um Espírito ligado àquela situação traumática vivida no passado.
O médium nessas condições deve ser tratado com a mesma atenção que daríamos aos sofredores que se comunicam.O dirigente deve dar-lhe atenção, carinho fraterno, esclarecimento edificante e, ajudá-lo com o recurso da prece.
Não podemos permitir que a preocupação com o animismo desperdice preciosas oportunidades de realização no bem. Como assevera André Luiz, no Cap. 22, do livro Nos domínios da mediunidade, o médium inclinado ao animismo é um vaso defeituoso que pode ser consertado e restituído ao serviço, pela compreensão do dirigente, ou destruído, pela sua incompreensão.

ANIMISMO E OBSESSÃO

Ainda de André Luiz, no Capítulo 23, do livro Mecanismos da mediunidade, colhemos:
Muitas vezes, conforme as circunstâncias, qual ocorre no fenômeno hipnótico isolado, pode cair a mente nos estados anômalos de sentido inferior, dominada por forças retrógradas que a imobilizam, temporariamente, em atitudes estranhas e indesejáveis. Freqüentemente, pessoas encarnadas, nessa modalidade de provação regeneradora, são encontráveis nas reuniões mediúnicas, mergulhadas nos mais complexos estados emotivos, quais se personificassem entidades outras, quando, na realidade, exprimem a si mesmas, a emergirem da subconsciência nos trajes mentais em que se externavam noutras épocas, sob o fascínio constante dos desencarnados que as subjugam.
A leitura, particularmente, destes dois livros de André Luiz, elucidam-nos o problema da obsessão e animismo, permitindo-nos compreender certas anormalidades psíquicas e como devemos utilizar os recursos da terapêutica na desobsessão de personalidades medianímicas, provisoriamente estacionadas em semelhantes provações.


LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
CENTRO ESPÍRITA LUZ ETERNA  CELE
Avenida Desembargador Hugo Simas, 137 Bom Retiro
80520-250  Curitiba  Paraná  Brasil
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REDAÇÃO: Equipe do CELE

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