A CRIATURA
Apostila 11
Para dar seqüência ao nosso
estudo, do ponto em que foi interrompido na apostila 10, repetimos ao lado a
figura que nos mostra a formação da estrutura superior do Ser. A Tríade Superior.
Estrutura que, no futuro, e na condição de indivíduo,
permitirá a evolução da fase Super-Humana.
Por enquanto, como a figura nos mostra, o máximo de descenso que nossa
Mônada atingiu, fazendo uso de “sondas” foi o plano Mental Superior. Comparando-se com os planos mais baixos, que
a aguardam, seus contatos ainda se restringem a planos de energias menos
densas, e, por isso mesmo, que lhe causam pouco restringimento de seus
atributos. Porém, como a destinação evolutiva
determina que nos outros planos ela também ali viva, através de seus veículos
de manifestação, as próximas providências dos Devas visam dotá-la das condições
necessárias a tal viagem. E´ isso que
veremos a seguir.
Uma vez formada a estrutura superior, e depois de eras incontáveis
em nosso calendário, e sob o controle do 2º Logos, “desce” da Tríade Superior
um delicado cordão, projetando-se até o plano Mental Inferior. Veja a figura 11A, na coluna esquerda desta
folha. Nesse momento dois fenômenos acontecem:
1)
– sob
os cuidados operacionais dos Devas disso encarregados, à extremidade do cordão
agrega-se uma molécula que traz em si a característica marcante daquele
plano. Tal como acontecera quando da
passagem pelos planos Atma, Buddhi e Mental Superior;
2)
–
envolvendo essa molécula, agregam-se átomos elementais desse mesmo plano. Esse conjunto assim formado pode ser
comparado ao ovo de galinha. A gema
seria a molécula central; a clara o aglomerado de átomos elementais, e da casca
falaremos dela a seguir.
O
Conjunto acima descrito, molécula central e aglomerado de átomos elementais,
inicia um transformismo a partir de pequenas e imperceptíveis vibrações,
resultando da reação provocada pelo encontro desses elementos. Para comparação podemos lembrar que o embrião
humano, ou de qualquer outra espécie animal, se forma a partir da junção de
dois diferentes componentes. O óvulo e o
espermatozóide. Desse quimismo teremos,
mais tarde, uma criança, ou um animalzinho da espécie respectiva.
Pois bem,
daquelas imperceptíveis vibrações estará se formando o dispositivo do PENSAMENTO,
ou do que tornará possível o pensamento.
Embora as
literaturas consultadas não se refiram explicitamente a isso, tudo, porém, nos
leva a crer que se trata do embrião caracterizador do corpo Mental. Não o embrião do corpo Mental, mas algo que,
no futuro, juntando-se a outros componentes dê como resultante o corpo
Mental. Um protótipo ? Não sabemos afirmar.
Prosseguindo,
é preciso aqui lembrar que todo esse transformismo ocupa um tempo longo, e não
concebível se comparado ao nosso contar dos dias. Além disso façamos um esclarecimento de
máxima importância. Como já havíamos
informado na apostila 10, folha 4, na figura 11A está representada apenas u’a Mônada com sua
Tríade Superior em seu início de “descida” aos planos inferiores ao Monádico,
todavia, o desenrolar descrito pela figura acontece envolvendo quantidade
incontável de Mônadas. A representação
de uma única Mônada foi visando mais fácil visualização e compreensão. Mas não esqueçam, ali há uma coletividade se
transformando. (Ver apostila 12, figura 12B).
Agora
podemos iniciar a descrição da formação do quê chamamos de “casca do ovo”.
Simultaneamente à
formação do conjunto acima citado, vai-se formando uma
delicada película a envolver aqueles elementos.
A essa película é que estamos denominando de “casca”.
Essa
casca possui a seguinte característica:
Como o Ser, nos próximos estágios antes de atingir a individualidade,
vai viver em colônias de semelhantes, a casca funcionará como elemento agregador
e protetor daquele grupo e espécie.
Assim, imaginamos, para cada determinada quantidade de Mônadas forma-se
uma “casca” envolvendo-as. A essa
“casca” dá-se o nome de Alma Grupal, e sobre isso veremos na apostila
12. (Observação: tudo o que acima está
descrito ainda é referente à figura 11A).
Depois dessa primeira investida nos planos inferiores ao
Monádico, e como a figura 11B, ao lado, nos mostra, nossa Mônada prossegue em
sua aventura.
Semelhante
ao que aconteceu na fase anterior, descrita acima, o delicado cordão, “sonda”,
estende-se até atingir o plano Astral.
Neste se repete toda a fenomenologia ocorrida no Mental Inferior, formando-se
mais um conjunto de elementos.
Este novo
conjunto é formado por uma molécula mater do plano Astral e complementado por
átomos elementais correspondentes. Observando
a figuras 11B vemos que a “casca de ovo”, por sua vez, não só distende sua
parede para envolver o conjunto Astral,
juntamente ao conjunto Mental, como também cria uma segunda “casca”
Como pode ser visto
na figura ao lado, nosso “ovo”, agora, é como se possuísse, distintamente, duas
gemas e duas claras, separadas por delicadíssima película. Essa película, na figura, se situa ao nível
da linha que separa o plano Mental Inferior do plano Astral.
Se o primeiro
conjunto, no futuro, irá facultar a existência do que chamamos de Pensamento,
este segundo conjunto permitirá a função chamada de SENSAÇÃO. Neste conjunto está o embrião para o surgimento
do corpo Astral. Até porque, na terminologia
esotérica, o corpo Astral é denominado de o corpo das sensações.
Um outro detalhe, a
ser notado na figura, e que já foi referido no primeiro parágrafo desta coluna
direita, nesta folha, e que não foi feito meramente para torná-la mais
atraente, é que a “casca” de nosso ovo além de distender para abarcar os
elementos do outro plano, também passou a ter uma segunda camada, representada
por outra linha envolvente. Portanto,
observem e guardem bem essa informação, são duas as camadas que envolvem os
conjuntos Mental Inferior e Astral. Mais
à frente veremos o porquê desses envoltórios.
Com a conclusão das
providências citadas acima nossa Mônada já possui os atributos ligados ao
Pensamento e à Sensação. Sua viagem já
pode prosseguir, desta feita, para atingir a última estação. O plano Físico.
E´ isto que vemos na
figura 11D, aqui ao lado. O delicado
cordão “sonda” mergulha para a mais longa temporada. Sempre sob os cuidados dos Devas, em sua
extremidade que toca o plano Físico agrega-se a molécula característica desse
plano. Em torno dela o aglomerado de
átomos elementais deste respectivo plano.
Por sua vez, a
“casca” novamente amplia seu envoltório e acrescenta-se de mais uma
camada. Agora são três camadas ao todo.
Como se fora um
excepcional produto galináceo, temos um ovo com três gemas e três claras, distintamente
separadas pelas delicadíssimas películas já referidas acima. Vejam na figura ao lado, 11E, a representação
mais detalhada.
Esse terceiro conjunto
formado no plano Físico permitirá acontecer de futuro o que chamamos de TRABALHO.
Com a complementação
do terceiro conjunto forma-se a estrutura inferior do Ser. Em linguagem esotérica essa segunda estrutura
tem o nome de Tríade Inferior.
Juntando-se a Tríade
Superior, estudada na apostila 10, com a Tríade Inferior, temos, por completo o
arcabouço do Ser. E´ o que nos mostra a
figura 11D. Este é o Ser total em sua
mais íntima estrutura. E´ bem verdade
que nada disso percebemos em nós mesmos.
Mas saibam que a não percepção vem do fato de que os sentidos físicos
não registram as vibrações dos outros planos, provocando a ilusão de que o Ser
Humano é apenas o corpo com o qual existe sobre a Terra.
Mesmo com as
religiões falando em alma e espírito, ainda assim é insuficiente para se
entender a total extensão da criatura.
Soa como algo vago, volátil, e não como uma estrutura concreta, como de
fato é !
Relembrando, então, o
que comentamos na apostila 10, o EU é a sede geral do Ser; a Tríade Superior é
um departamento intermediário, e a Tríade Inferior é o departamento a lidar com
o extremo dos planos inferiores. Isto é,
a Tríade Superior é a reserva de recursos para a fase da evolução Super-Humana,
enquanto a que a Tríade Inferior se destina à fase da evolução Humana.
Também pode ser
compreendido que a Tríade Inferior é o germe que, tal qual um centro animador,
sustentará esse mesmo Ser durante todo o seu trajeto evolutivo neste campo de
vida durante sua permanência nos planos físico, Astral e Mental Inferior, do
nosso Sistema Solar.
Para outros sistemas
não sabemos dizer se a modalidade é diferente, como também, se nos casos de
transferência migratória, esse arcabouço passará por alterações.
Mediante todos esses
acontecimentos nossa Mônada está capacitada às aventuras que a aguardam. Agora é possuidora de todo um variado conjunto
de protótipos a se transformarem nas mais diversas roupagens que lhe permitirão
dar seqüência à sua excursão cósmica.
Os Devas, parteiros
dos Entes, põem no Cosmo mais um Ser, com sua estrutura fundamental: Vontade, Sabedoria, Atividade, Pensamento,
Sensação e Trabalho.
Desde aquele primeiro
salto, ao plano Átmico, até este último, o tempo se contou em milhões de anos
terrestres. Apesar disso, nossa Mônada
ainda é um pequeno “nada”. Como são
grandiosos os planos dos Criadores.
Nenhuma pressa. Na eternidade
usa-se a Perfeição e não o sobejar apressado dos homens.
LUIZ
ANTONIO BRASIL
1996
Revisão
2005
Distribuição
Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte
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