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segunda-feira, 18 de maio de 2015

A  CRIATURA

Apostila 11


Para dar seqüência ao nosso estudo, do ponto em que foi interrompido na apostila 10, repetimos ao lado a figura que nos mostra a formação da estrutura superior do Ser.  A Tríade Superior.

Estrutura que, no futuro, e na condição de indivíduo, permitirá a evolução da fase Super-Humana.  Por enquanto, como a figura nos mostra, o máximo de descenso que nossa Mônada atingiu, fazendo uso de “sondas” foi o plano Mental Superior.  Comparando-se com os planos mais baixos, que a aguardam, seus contatos ainda se restringem a planos de energias menos densas, e, por isso mesmo, que lhe causam pouco restringimento de seus atributos.  Porém, como a destinação evolutiva determina que nos outros planos ela também ali viva, através de seus veículos de manifestação, as próximas providências dos Devas visam dotá-la das condições necessárias a tal viagem.  E´ isso que veremos a seguir.

Uma vez formada a estrutura superior, e depois de eras incontáveis em nosso calendário, e sob o controle do 2º Logos, “desce” da Tríade Superior um delicado cordão, projetando-se até o plano Mental Inferior.  Veja a figura 11A, na coluna esquerda desta folha.  Nesse momento dois fenômenos acontecem: 
1)     – sob os cuidados operacionais dos Devas disso encarregados, à extremidade do cordão agrega-se uma molécula que traz em si a característica marcante daquele plano.  Tal como acontecera quando da passagem pelos planos Atma, Buddhi e Mental Superior; 
2)     – envolvendo essa molécula, agregam-se átomos elementais desse mesmo plano.  Esse conjunto assim formado pode ser comparado ao ovo de galinha.  A gema seria a molécula central; a clara o aglomerado de átomos elementais, e da casca falaremos dela a seguir.

O Conjunto acima descrito, molécula central e aglomerado de átomos elementais, inicia um transformismo a partir de pequenas e imperceptíveis vibrações, resultando da reação provocada pelo encontro desses elementos.  Para comparação podemos lembrar que o embrião humano, ou de qualquer outra espécie animal, se forma a partir da junção de dois diferentes componentes.  O óvulo e o espermatozóide.  Desse quimismo teremos, mais tarde, uma criança, ou um animalzinho da espécie respectiva.

Pois bem, daquelas imperceptíveis vibrações estará se formando o dispositivo do PENSAMENTO, ou do que tornará possível o pensamento.

Embora as literaturas consultadas não se refiram explicitamente a isso, tudo, porém, nos leva a crer que se trata do embrião caracterizador do corpo Mental.  Não o embrião do corpo Mental, mas algo que, no futuro, juntando-se a outros componentes dê como resultante o corpo Mental.  Um protótipo ?  Não sabemos afirmar.

Prosseguindo, é preciso aqui lembrar que todo esse transformismo ocupa um tempo longo, e não concebível se comparado ao nosso contar dos dias.  Além disso façamos um esclarecimento de máxima importância.  Como já havíamos informado na apostila 10, folha 4, na figura 11A  está representada apenas u’a Mônada com sua Tríade Superior em seu início de “descida” aos planos inferiores ao Monádico, todavia, o desenrolar descrito pela figura acontece envolvendo quantidade incontável de Mônadas.  A representação de uma única Mônada foi visando mais fácil visualização e compreensão.  Mas não esqueçam, ali há uma coletividade se transformando. (Ver apostila 12, figura 12B).
Agora podemos iniciar a descrição da formação do quê chamamos de “casca do ovo”. 

Simultaneamente  à  formação  do  conjunto acima citado, vai-se formando uma delicada película a envolver aqueles elementos.  A essa película é que estamos denominando de “casca”.

Essa casca possui a seguinte característica:  Como o Ser, nos próximos estágios antes de atingir a individualidade, vai viver em colônias de semelhantes, a casca funcionará como elemento agregador e protetor daquele grupo e espécie.   Assim, imaginamos, para cada determinada quantidade de Mônadas forma-se uma “casca” envolvendo-as.  A essa “casca” dá-se o nome de Alma Grupal, e sobre isso veremos na apostila 12.  (Observação: tudo o que acima está descrito ainda é referente à figura 11A).

Depois dessa primeira investida nos planos inferiores ao Monádico, e como a figura 11B, ao lado, nos mostra, nossa Mônada prossegue em sua aventura.


Semelhante ao que aconteceu na fase anterior, descrita acima, o delicado cordão, “sonda”, estende-se até atingir o plano Astral.  Neste se repete toda a fenomenologia ocorrida no Mental Inferior, formando-se mais um conjunto de elementos.
Este novo conjunto é formado por uma molécula mater do plano Astral e complementado por átomos elementais correspondentes.  Observando a figuras 11B vemos que a “casca de ovo”, por sua vez, não só distende sua parede para envolver o conjunto Astral,  juntamente ao conjunto Mental, como também cria uma segunda “casca”
 
Como pode ser visto na figura ao lado, nosso “ovo”, agora, é como se possuísse, distintamente, duas gemas e duas claras, separadas por delicadíssima película.  Essa película, na figura, se situa ao nível da linha que separa o plano Mental Inferior do plano Astral. 

Se o primeiro conjunto, no futuro, irá facultar a existência do que chamamos de Pensamento, este segundo conjunto permitirá a função chamada de SENSAÇÃO.  Neste conjunto está o embrião para o surgimento do corpo Astral.  Até porque, na terminologia esotérica, o corpo Astral é denominado de o corpo das sensações.

Um outro detalhe, a ser notado na figura, e que já foi referido no primeiro parágrafo desta coluna direita, nesta folha, e que não foi feito meramente para torná-la mais atraente, é que a “casca” de nosso ovo além de distender para abarcar os elementos do outro plano, também passou a ter uma segunda camada, representada por outra linha envolvente.  Portanto, observem e guardem bem essa informação, são duas as camadas que envolvem os conjuntos Mental Inferior e Astral.  Mais à frente veremos o porquê desses envoltórios.
Com a conclusão das providências citadas acima nossa Mônada já possui os atributos ligados ao Pensamento e à Sensação.  Sua viagem já pode prosseguir, desta feita, para atingir a última estação.  O plano Físico.

E´ isto que vemos na figura 11D, aqui ao lado.  O delicado cordão “sonda” mergulha para a mais longa temporada.  Sempre sob os cuidados dos Devas, em sua extremidade que toca o plano Físico agrega-se a molécula característica desse plano.  Em torno dela o aglomerado de átomos elementais deste respectivo plano.

Por sua vez, a “casca” novamente amplia seu envoltório e acrescenta-se de mais uma camada.  Agora são três camadas ao todo.
Como se fora um excepcional produto galináceo, temos um ovo com três gemas e três claras, distintamente separadas pelas delicadíssimas películas já referidas acima.  Vejam na figura ao lado, 11E, a representação mais detalhada.

Esse terceiro conjunto formado no plano Físico permitirá acontecer de futuro o que chamamos de TRABALHO.

Com a complementação do terceiro conjunto forma-se a estrutura inferior do Ser.  Em linguagem esotérica essa segunda estrutura tem o nome de Tríade Inferior. 

Juntando-se a Tríade Superior, estudada na apostila 10, com a Tríade Inferior, temos, por completo o arcabouço do Ser.  E´ o que nos mostra a figura 11D.  Este é o Ser total em sua mais íntima estrutura.   E´ bem verdade que nada disso percebemos em nós mesmos.   Mas saibam que a não percepção vem do fato de que os sentidos físicos não registram as vibrações dos outros planos, provocando a ilusão de que o Ser Humano é apenas o corpo com o qual existe sobre a Terra.

Mesmo com as religiões falando em alma e espírito, ainda assim é insuficiente para se entender a total extensão da criatura.  Soa como algo vago, volátil, e não como uma estrutura concreta, como de fato é !

Relembrando, então, o que comentamos na apostila 10, o EU é a sede geral do Ser; a Tríade Superior é um departamento intermediário, e a Tríade Inferior é o departamento a lidar com o extremo dos planos inferiores.  Isto é, a Tríade Superior é a reserva de recursos para a fase da evolução Super-Humana, enquanto a que a Tríade Inferior se destina à fase da evolução Humana.

Também pode ser compreendido que a Tríade Inferior é o germe que, tal qual um centro animador, sustentará esse mesmo Ser durante todo o seu trajeto evolutivo neste campo de vida durante sua permanência nos planos físico, Astral e Mental Inferior, do nosso Sistema Solar.

Para outros sistemas não sabemos dizer se a modalidade é diferente, como também, se nos casos de transferência migratória, esse arcabouço passará por alterações.

Mediante todos esses acontecimentos nossa Mônada está capacitada às aventuras que a aguardam.  Agora é possuidora de todo um variado conjunto de protótipos a se transformarem nas mais diversas roupagens que lhe permitirão dar seqüência à sua excursão cósmica. 

Os Devas, parteiros dos Entes, põem no Cosmo mais um Ser, com sua estrutura fundamental:  Vontade, Sabedoria, Atividade, Pensamento, Sensação e Trabalho.

Desde aquele primeiro salto, ao plano Átmico, até este último, o tempo se contou em milhões de anos terrestres.  Apesar disso, nossa Mônada ainda é um pequeno “nada”.  Como são grandiosos os planos dos Criadores.  Nenhuma pressa.  Na eternidade usa-se a Perfeição e não o sobejar apressado dos homens.

LUIZ ANTONIO BRASIL
1996
Revisão 2005
Distribuição Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte


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