A etapa a seguir
envolve a ação conjunta do 1º e do 3º Logos.
E ela pode ser descrita como aparece na figura abaixo.
Ou seja, na região
interestelar que denominamos de região “Z”, inicia-se o surgimento da nebulosa
que dará origem a todo o novo sistema. O
que se vê, diante do fenomenal acontecimento, é a revelação dos poderes do 1º
Logos fazendo o transformismo da energia primordial, conjugados aos poderes do
3º Logos que vai diversificando as estruturas interatômicas, moldando-as nas
formas materiais que se tornariam, mais tarde, os Mundos. São as ações do Criador/Transformador
e do Materializador. Os atributos específicos do 1º e do 3º Logos.
(Rever apostila
02).
Depois dessas
providências, ininterruptamente, prosseguem as transformações, ainda sob o
comando do 1º e do 3º Logos.
A figura que se
segue, 03B, mostra que os variadíssimos grânulos de matéria que compunham a
nebulosa, passando por outro transformismo, foram se aglomerando em vórtices
gravitacionais. Vários deles envoltos
por um vórtice central. O núcleo
central
em torno do qual todos os vórtices giravam, deu origem ao Sol. Os vórtices menores se transmutaram nas
esferas que viriam a ser os futuros ninhos de vidas para as Mônadas. Os planetas.
E voltamos a
lembrar: esses globos que se formavam,
se formavam, simultaneamente, nos diferentes planos de existência. Como duplicatas, cada globo se repetia em
cada plano diferente, formado pela
matéria exclusiva do respectivo plano.
Não obstante, lembramos, as esferas de cada globo se interpenetrando
umas com as outras.
Expliquemos: o globo Físico da Terra se acha
interpenetrado pelo globo Astral da Terra.
Por outro lado, estes dois globos também se acham interpenetrados pelo
globo Mental da Terra. E assim, sucessivamente,
até ao globo de matéria mais rarefeita.
Mais alguns retoques
em todo o trabalho de transmutação e, da conjugação dos poderes do 1º e do 3º
Logos, teríamos o sistema em condições de receber seus primeiros moradores
naturais.
E´ quando, a partir
desse momento, vamos encontrar com o 2º Logos.
Até aqui pareceu-nos, mas só aparentemente, que ele estava ausente de
todo o processo inicial de transformação.
Mas não foi bem assim.
Muito antes da
inicial formação da nebulosa do sistema, e situado num plano exclusivamente
criado para a consecução de sua específica e especialíssima função, lá estava
ele tornando vívidas as centelhas iniciais que, dessa ação, se transformariam
em Mônadas. Os princípios
Espirituais.
Podemos imaginar esse
trabalho do 2º Logos como se ele estivesse numa sala separada de todas as
demais, tomando conta e controlando uma poderosa chocadeira. Desse perfeito funcionamento viriam à vida, a
partir dos germens iniciais, as incontáveis crisálidas de consciência.
- - - / / / - - -
Interrompamos, por um
pouco, nossa narrativa para acrescentar alguns desenhos e tabelas com o fito de
tornar mais compreensível toda a descrição feita até aqui.
Isto se torna
necessário porque sabemos muito bem que este tema foge, por completo, de todo o
imaginário que a humanidade tem por aceito a respeito da criação do universo, e
por isso, embora usando uma linguagem figurada, dificuldades devem estar sendo
encontradas para se fazer a correta interpretação e, por conseguinte, a compreensão
do que está escrito. Assim, a
interrupção que se segue procurará eliminar essas dúvidas.
- - - / / / - - -
Recapitulemos: Já temos em mente o transformismo efetuado
pelo 1º Logos que da massa primordial fez surgir as derivações que possibilitaram
formar os substratos dos futuros planos de existência. Coadjuvando-O, vimos o 3º Logos transmutando
os substratos, e com eles materializando todas as formas respectivas de cada
plano. E, superficialmente, falamos
sobre o 2º Logos, em sua ação vivificadora das sementes de vida. Assim posto, aproveitemos as figuras a seguir
para dar compreensão ao que acima se descreveu, como também ao que virá na
continuidade das apostilas.
A figura 03C, vista
ao alto desta folha, à direita, é uma complementação da figura 02C da apostila
02. Naquela fizemos referência só aos
três Logos. Nesta, acrescentamos a
Mônada, representada por um círculo radiante, bem como os nomes dos planos de
existência. A figura também nos mostra
que a Mônada tem sua origem a partir daquele transformismo inicial procedido
pelo 1º Logos, pois Dele todas procedem.
(Ver apostila 02).
Portanto, a Mônada
tem sua origem no mais puro do transformismo executado pelo 1º Logos. Elas são as sementes de Seres que um dia
serão como o seu Criador, um Logos ! “Vós sois deuses.” Esta é uma citação
feita pelo mestre Jesus, contida no evangelho de João 10:34, anunciando a
sublimidade de espírito de cada ser, e que não somos, simplesmente, corpo
físico.
Voltando à figura
acima, os planos apresentados têm a seguinte significação:
Plano 1 – ADI
– Literalmente, do sânscrito, a palavra Adi significa “primeiro”. E´ o plano inicial de tudo, existente desde
antes do surgimento do sistema planetário, pois ele é peculiar à existência dos
Espíritos de níveis Logóicos. Ou seja,
as arcangélicas e muito puras Criaturas.
Plano 2 – MONÁDICO
– Nesse plano se desenvolve toda a ação do 2º Logos, qual seja, vivificar, dar
vida sensciente ou acordar, as sementes dos novos Seres. Este plano é o berço das Mônadas. Em sânscrito é chamado de Anupadaka, que
literalmente significa “sem vestidura”. E´ o plano no qual as Mônadas subsistem em
sua pureza, sem a vestidura de corpos, daí o nome.
Planos 3 – 4 – 5 – 6
– 7 – Esses planos, até neste ponto em que nossa narrativa descreve, ainda se encontram
sem nomes específicos. Podemos dizer que
até aqui são, por enquanto, partes na imaginação do 3º Logos. Ele os trabalha, concretizando-os, mas não se
acham inteiramente configurados.
A seguir, folha 3,
temos uma tabela na qual resumimos todas as providências operacionais citadas
acima.
Posição
|
Entidade
|
Acontecimento
|
1º Logos
|
Ser Supremo do Sistema
E´ o Criador criado
|
Transformismo da energia primordial, de cuja
maior pureza das substâncias que se derivaram do transformismo, deu-se origem
às Mônadas.
|
2º Logos
|
O 2º Logos, que em eras incontavelmente passadas
originou-se do hoje 1º Logos (*)
|
Chegada das Mônadas a este plano, e o início
de suas vivificações.
(*) Vide apostila 04, figura 04B
|
3º Logos
|
O 3º Logos, que em eras incontavelmente passadas,
originou-se do hoje 1º Logos (*)
|
Inicia o trabalho externo de manifestação,
modelando, a partir do transformismo efetuado pelo 1º Logos, as matérias dos
planos objetivos. Ou seja, cria os
átomos dos cinco planos inferiores.
Eletrifica-os para a vida, originando, daí, as incontáveis combinações
das substâncias.
(*) Vide apostila 04, figura 04B
|
A tabela acima, ao
nos trazer algum esclarecimento nos leva, também, de encontro a uma questão
expectante. Esta: Quem são, e de onde vieram, os arcangélicos 1º,
2º e 3º Logos, e as Mônadas ?
Falamos, nas notas
precedentes, de todo o sistema e da organização que envolveu o trabalho de
criação de um novo conjunto planetário.
Falaremos, agora, a respeito das criaturas que tomaram parte na
gigantesca obra.
Naturalmente que suas
origens se perdem na imensidão do tempo cósmico, e mesmo que assim não o fosse,
as palavras do vocabulário humano não seriam suficientes para descrever com
integridade a beleza de todos os acontecimentos que precederam à chegada dos
construtores à nossa região “Z”.
Em nossa narrativa
noticiamos, singelamente, a existência do Comando Central da Galáxia, a que
demos o nome de Colegiado. E as fases
podem ser, também singelamente, visualizadas como se seguem descritas.
Num tempo, antes da
existência do sistema solar, podemos dizer, apenas para nossa compreensão,
que tudo era informe. Nada ainda havia
se formado. Os planejadores, que
anteriormente demos o nome de Colegiado da Galáxia, existiam nos mundos
subjetivos.
Foi o tempo que,
cronologicamente para nós, podemos chamá-lo de o Tempo da Ideação Cósmica. Tudo – que dizia respeito ao sistema solar a
ser criado – era apenas uma idéia. Uma
idéia que residia na mente daqueles planejadores.
Aquelas criaturas, em
termos de comparação com o hoje de nossa existência, ainda eram os nossos Logos
Subjetivos. Isto para nós, bem entendido,
Mônadas nativas deste sistema solar, pois ainda não existíamos.
E´ isso que a figura
a seguir, 03D, tenta descrever. Tudo,
naquele tempo, para nós, seres ainda não existentes, era completa
subjetividade.
Ideação Cósmica
Descrevamos um termo
de comparação para tornar mais acessível o entendimento.
Cada um que nos
estiver lendo imagine a sua própria idade física. Exemplificando: Digamos que alguém tenha nascido em 1950 de
nossa era. Tudo o que se passou de 1950
até o presente momento, são fatos objetivos para essa pessoa. Todavia, a contar desde a mais longínqua
antiguidade, até o ano de 1949, tudo o que se passou é subjetivo para essa
mesma pessoa. Evidentemente que neste
exemplo não estamos levando em conta o fator reencarnação.
Para uma tal pessoa,
portanto, as grandes tragédias ocorridas na segunda guerra mundial,
transcorridas de 1939 a 1945, não têm para ela nenhum outro significado além do
histórico, apesar de tanto abalo esse acontecimento real ter ocasionado à
população do globo, naqueles dias.
Portanto, para ela, um fato subjetivo.
Assim, pois, são para
nós, criaturas cosmicamente recém nascidas, aqueles fatos que na figura acima
demos o título de Ideação Cósmica.
- - - / / / - - -
Bibliografia:
Autor
|
Título
|
Editora
|
Allan
Kardec
|
A Gênese – páginas 111, 117, 118 à 140 da 19ª edição
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Allan Kardec
|
O Livro dos Espíritos – 1º Livro, caps. 2, 3 e 4
– 2º Livro cap. 1
|
Livraria Allan
Kardec Editora
|
André Luiz/Francisco C. Xavier
|
Ação e Reação – página 87
|
Federação
Espírita Brasileira
|
André Luiz/Francisco C. Xavier
|
Evolução em Dois mundos
|
Federação
Espírita Brasileira
|
André Luiz/Francisco C. Xavier
|
Obreiros da Vida Eterna – páginas 50 e 51
|
Federação
Espírita Brasileira
|
André Luiz/Francisco C. Xavier
|
Mecanismos da Mediunidade – páginas 43, 44 e 45
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Arthur
E. Powell
|
O Sistema Solar
|
Editora
Pensamento
|
Arthur
E. Powell
|
O Corpo Causal e o Ego
|
Editora
Pensamento
|
Charles W. Leadbeater
|
A Clarividência – página 51
|
Editora
Pensamento
|
Charles W. Leadbeater
|
A Mônada
|
Editora
Pensamento
|
Edgar Armond
|
Os Exilados da Capela
|
Editora Aliança
|
Emmanuel/Francisco C. Xavier
|
A Caminho da Luz
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Erich
von Daniken
|
O dia em que os Deuses Chegaram
|
Editora
Melhoramentos
|
E. Norman Pearson
|
O Espaço, o Tempo e o Eu
|
Edição do Autor
|
Helena Petrovna Blavatsky
|
A Doutrina Secreta – Volumes I ao VI
|
Editora
Pensamento
|
Itzhak Bentov
|
Á Espreita do Pêndulo Cósmico
|
Editora
Cultrix/Pensamento
|
Pietro Ubaldi
|
A Grande Síntese
|
Livraria Allan
Kardec Editora
|
Ramatis/Hercílio Maes
|
Mensagens do Astral
|
Livraria Freitas
Bastos
|
Zecharia Sitchim
|
O 12º Planeta
|
Editora Best Seller
|
Yvonne A. Pereira
|
Devassando o Invisível
|
Federação
Espírita Brasileira
|
Zecharia Sitchim
|
O Código Cósmico
|
Editora Best Seller
|
Pesquisa
Elaborada por
LUIZ
ANTONIO BRASIL
1996
Revisão
2005
Distribuição
Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário