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terça-feira, 12 de maio de 2015

A  CRIATURA
Apostila 03
As eras se sucedem, e a obra da criação de um novo sistema solar, prossegue.   Foi com essa frase que terminamos a apostila anterior.  Naquela, na figura 02B, vimos o espaço apropriado para o nosso sistema já devidamente delimitado pela forma das dimensões irradiativas da aura do 1º Logos. (Figura 02D).

A etapa a seguir envolve a ação conjunta do 1º e do 3º Logos.  E ela pode ser descrita como aparece na figura abaixo.
Ou seja, na região interestelar que denominamos de região “Z”, inicia-se o surgimento da nebulosa que dará origem a todo o novo sistema.  O que se vê, diante do fenomenal acontecimento, é a revelação dos poderes do 1º Logos fazendo o transformismo da energia primordial, conjugados aos poderes do 3º Logos que vai diversificando as estruturas interatômicas, moldando-as nas formas materiais que se tornariam, mais tarde, os Mundos.  São as ações do Criador/Transformador e do Materializador.  Os atributos específicos do 1º e do 3º Logos. (Rever apostila 02).

Depois dessas providências, ininterruptamente, prosseguem as transformações, ainda sob o comando do 1º e do 3º Logos. 

A figura que se segue, 03B, mostra que os variadíssimos grânulos de matéria que compunham a nebulosa, passando por outro transformismo, foram se aglomerando em vórtices gravitacionais.  Vários deles envoltos por um vórtice central.  O núcleo

central em torno do qual todos os vórtices giravam, deu origem ao Sol.  Os vórtices menores se transmutaram nas esferas que viriam a ser os futuros ninhos de vidas para as Mônadas.  Os planetas.

E voltamos a lembrar:  esses globos que se formavam, se formavam, simultaneamente, nos diferentes planos de existência.   Como duplicatas, cada globo se repetia em cada  plano diferente, formado pela matéria exclusiva do respectivo plano.  Não obstante, lembramos, as esferas de cada globo se interpenetrando umas com as outras.

Expliquemos:  o globo Físico da Terra se acha interpenetrado pelo globo Astral da Terra.  Por outro lado, estes dois globos também se acham interpenetrados pelo globo Mental da Terra.  E assim, sucessivamente, até ao globo de matéria mais rarefeita.

Mais alguns retoques em todo o trabalho de transmutação e, da conjugação dos poderes do 1º e do 3º Logos, teríamos o sistema em condições de receber seus primeiros moradores naturais. 

E´ quando, a partir desse momento, vamos encontrar com o 2º Logos.  Até aqui pareceu-nos, mas só aparentemente, que ele estava ausente de todo o processo inicial de transformação.  Mas não foi bem assim.

Muito antes da inicial formação da nebulosa do sistema, e situado num plano exclusivamente criado para a consecução de sua específica e especialíssima função, lá estava ele tornando vívidas as centelhas iniciais que, dessa ação, se transformariam em Mônadas.  Os princípios Espirituais. 

Podemos imaginar esse trabalho do 2º Logos como se ele estivesse numa sala separada de todas as demais, tomando conta e controlando uma poderosa chocadeira.  Desse perfeito funcionamento viriam à vida, a partir dos germens iniciais, as incontáveis crisálidas de consciência.


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Interrompamos, por um pouco, nossa narrativa para acrescentar alguns desenhos e tabelas com o fito de tornar mais compreensível toda a descrição feita até aqui.

Isto se torna necessário porque sabemos muito bem que este tema foge, por completo, de todo o imaginário que a humanidade tem por aceito a respeito da criação do universo, e por isso, embora usando uma linguagem figurada, dificuldades devem estar sendo encontradas para se fazer a correta interpretação e, por conseguinte, a compreensão do que está escrito.  Assim, a interrupção que se segue procurará eliminar essas dúvidas.


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Recapitulemos:  Já temos em mente o transformismo efetuado pelo 1º Logos que da massa primordial fez surgir as derivações que possibilitaram formar os substratos dos futuros planos de existência.  Coadjuvando-O, vimos o 3º Logos transmutando os substratos, e com eles materializando todas as formas respectivas de cada plano.  E, superficialmente, falamos sobre o 2º Logos, em sua ação vivificadora das sementes de vida.  Assim posto, aproveitemos as figuras a seguir para dar compreensão ao que acima se descreveu, como também ao que virá na continuidade das apostilas.

A figura 03C, vista ao alto desta folha, à direita, é uma complementação da figura 02C da apostila 02.  Naquela fizemos referência só aos três Logos.  Nesta, acrescentamos a Mônada, representada por um círculo radiante, bem como os nomes dos planos de existência.  A figura também nos mostra que a Mônada tem sua origem a partir daquele transformismo inicial procedido pelo 1º Logos, pois Dele todas procedem.  (Ver apostila 02).

Portanto, a Mônada tem sua origem no mais puro do transformismo executado pelo 1º Logos.  Elas são as sementes de Seres que um dia serão como o seu Criador, um Logos !   “Vós sois deuses.”  Esta é uma citação feita pelo mestre Jesus, contida no evangelho de João 10:34, anunciando a sublimidade de espírito de cada ser, e que não somos, simplesmente, corpo físico.
 Voltando à figura acima, os planos apresentados têm a seguinte significação:

Plano 1 – ADI – Literalmente, do sânscrito, a palavra Adi significa “primeiro”.  E´ o plano inicial de tudo, existente desde antes do surgimento do sistema planetário, pois ele é peculiar à existência dos Espíritos de níveis Logóicos.  Ou seja, as arcangélicas e muito puras Criaturas.

Plano 2 – MONÁDICO – Nesse plano se desenvolve toda a ação do 2º Logos, qual seja, vivificar, dar vida sensciente ou acordar, as sementes dos novos Seres.  Este plano é o berço das Mônadas.  Em sânscrito é chamado de Anupadaka, que literalmente significa “sem vestidura”.  E´ o plano no qual as Mônadas subsistem em sua pureza, sem a vestidura de corpos, daí o nome.

Planos 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – Esses planos, até neste ponto em que nossa narrativa descreve, ainda se encontram sem nomes específicos.  Podemos dizer que até aqui são, por enquanto, partes na imaginação do 3º Logos.  Ele os trabalha, concretizando-os, mas não se acham inteiramente configurados.

A seguir, folha 3, temos uma tabela na qual resumimos todas as providências operacionais citadas acima.



Posição
Entidade
Acontecimento



1º Logos
Ser Supremo do Sistema
E´ o Criador criado
Transformismo da energia primordial, de cuja maior pureza das substâncias que se derivaram do transformismo, deu-se origem às Mônadas.
2º Logos
O 2º Logos, que em eras incontavelmente passadas originou-se do hoje 1º Logos (*)

Chegada das Mônadas a este plano, e o início de suas vivificações.

(*) Vide apostila 04, figura 04B
3º Logos
O 3º Logos, que em eras incontavelmente passadas, originou-se do hoje 1º Logos (*)
Inicia o trabalho externo de manifestação, modelando, a partir do transformismo efetuado pelo 1º Logos, as matérias dos planos objetivos.  Ou seja, cria os átomos dos cinco planos inferiores.  Eletrifica-os para a vida, originando, daí, as incontáveis combinações das substâncias.
(*) Vide apostila 04, figura 04B



A tabela acima, ao nos trazer algum esclarecimento nos leva, também, de encontro a uma questão expectante.  Esta:  Quem são, e de onde vieram, os arcangélicos 1º, 2º e 3º Logos, e as Mônadas ?

Falamos, nas notas precedentes, de todo o sistema e da organização que envolveu o trabalho de criação de um novo conjunto planetário.  Falaremos, agora, a respeito das criaturas que tomaram parte na gigantesca obra.  

Naturalmente que suas origens se perdem na imensidão do tempo cósmico, e mesmo que assim não o fosse, as palavras do vocabulário humano não seriam suficientes para descrever com integridade a beleza de todos os acontecimentos que precederam à chegada dos construtores à nossa região “Z”.

Em nossa narrativa noticiamos, singelamente, a existência do Comando Central da Galáxia, a que demos o nome de Colegiado.  E as fases podem ser, também singelamente, visualizadas como se seguem descritas.

Num tempo, antes da existência do sistema solar, podemos dizer, apenas para nossa compreensão, que tudo era informe.  Nada ainda havia se formado.  Os planejadores, que anteriormente demos o nome de Colegiado da Galáxia, existiam nos mundos subjetivos. 

Foi o tempo que, cronologicamente para nós, podemos chamá-lo de o Tempo da Ideação Cósmica.  Tudo – que dizia respeito ao sistema solar a ser criado – era apenas uma idéia.  Uma idéia que residia na mente daqueles planejadores.

Aquelas criaturas, em termos de comparação com o hoje de nossa existência, ainda eram os nossos Logos Subjetivos.  Isto para nós, bem entendido, Mônadas nativas deste sistema solar, pois ainda não existíamos. 

E´ isso que a figura a seguir, 03D, tenta descrever.  Tudo, naquele tempo, para nós, seres ainda não existentes, era completa subjetividade.





 Ideação Cósmica

Descrevamos um termo de comparação para tornar mais acessível o entendimento. 

Cada um que nos estiver lendo imagine a sua própria idade física.  Exemplificando:  Digamos que alguém tenha nascido em 1950 de nossa era.  Tudo o que se passou de 1950 até o presente momento, são fatos objetivos para essa pessoa.  Todavia, a contar desde a mais longínqua antiguidade, até o ano de 1949, tudo o que se passou é subjetivo para essa mesma pessoa.  Evidentemente que neste exemplo não estamos levando em conta o fator reencarnação.

Para uma tal pessoa, portanto, as grandes tragédias ocorridas na segunda guerra mundial, transcorridas de 1939 a 1945, não têm para ela nenhum outro significado além do histórico, apesar de tanto abalo esse acontecimento real ter ocasionado à população do globo, naqueles dias.  Portanto, para ela, um fato subjetivo.

Assim, pois, são para nós, criaturas cosmicamente recém nascidas, aqueles fatos que na figura acima demos o título de Ideação Cósmica.

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Bibliografia:

Autor
Título
Editora



Allan Kardec
A Gênese – páginas 111, 117, 118 à 140 da 19ª edição
Federação Espírita Brasileira
Allan Kardec
O Livro dos Espíritos – 1º Livro, caps. 2, 3 e 4 – 2º Livro cap. 1
Livraria Allan Kardec Editora
André Luiz/Francisco C. Xavier
Ação e Reação – página 87
Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier
Evolução em Dois mundos
Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier
Obreiros da Vida Eterna – páginas 50 e 51
Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier
Mecanismos da Mediunidade – páginas 43, 44 e 45
Federação Espírita Brasileira
Arthur E. Powell
O Sistema Solar
Editora Pensamento
Arthur E. Powell
O Corpo Causal e o Ego
Editora Pensamento
Charles W. Leadbeater
A Clarividência – página 51
Editora Pensamento
Charles W. Leadbeater
A Mônada
Editora Pensamento
Edgar Armond
Os Exilados da Capela
Editora Aliança
Emmanuel/Francisco C. Xavier
A Caminho da Luz
Federação Espírita Brasileira
Erich von Daniken
O dia em que os Deuses Chegaram
Editora Melhoramentos
E. Norman Pearson
O Espaço, o Tempo e o Eu
Edição do Autor
Helena Petrovna Blavatsky
A Doutrina Secreta – Volumes I ao VI
Editora Pensamento
Itzhak Bentov
Á Espreita do Pêndulo Cósmico
Editora Cultrix/Pensamento
Pietro Ubaldi
A Grande Síntese
Livraria Allan Kardec Editora
Ramatis/Hercílio Maes
Mensagens do Astral
Livraria Freitas Bastos
Zecharia Sitchim
O 12º Planeta
Editora Best Seller
Yvonne A. Pereira
Devassando o Invisível
Federação Espírita Brasileira
Zecharia Sitchim
O Código Cósmico
Editora Best Seller











Pesquisa Elaborada por

LUIZ ANTONIO BRASIL

1996
Revisão 2005
Distribuição Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte






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