A CRIATURA
Apostila 13
A descrição da apostila anterior mostrou que nossa viajantezinha
cósmica esteve completando seu estágio evolutivo junto aos reinos Mineral e Vegetal,
habilitando-se à transposição ao reino Animal.
Detentora dos atributos que lhe conferem os princípios de atração
molecular e da sensibilidade, encontra-se apta a um viver mais complexo. E´ isso que veremos nesta seqüência.
- - - / / / - - -
ALMA GRUPAL
ANIMAL
Na figura acima
demonstramos o que possa ser compreendido como uma Alma Grupal Animal. Observem que o invólucro grupal, a “casca do
ovo”, agora só possui uma camada.
Neste reino, como nos
demais, sob o cuidado de um Deva principal e seus auxiliares, os Espíritos
Operadores, nossa Mônada empreende atividades sensacionais. Uma delas, movimentar-se
!
Aqui,
incontestavelmente, utiliza-se do que chamamos um corpo,
e este lhe permite ir onde quiser e puder.
Aquela fase de experiência estática no reino Mineral já vai longe. Por sua vez, o contato apenas sensível com o
mundo exterior, que viveu no reino Vegetal, também passou. Agora, utilizando-se de átomos dos dois
reinos anteriores construiu um corpo móvel, e este lhe faculta ampliar os
recursos de vivência.
Dos agregados
atômicos que experimentou no reino Mineral desenvolveu complexos órgãos que, associados
uns aos outros, dá-lhe funcionalidade.
Mas essa funcionalidade não seria possível se, como aconteceu no reino
Vegetal, não tivesse desenvolvido a sensibilidade, atributo embrionário para a
formação de um sistema nervoso.
Verificou-se, então,
que para controlar um corpo móvel a Mônada necessitava de alguns implementos
adaptados junto e integrantes desse corpo.
Primeiro, um centro controlador;
segundo, uma rede de comunicação interligando todas as partes desse
corpo ao centro controlador. Para isso
recebeu, na composição do corpo, um cérebro, que é o centro controlador, e um
sistema nervoso, a tal rede de comunicação.
Órgãos apropriados e
uma central de comando, o sistema nervoso, devidamente desenvolvido, e nossa
Mônada, lá de “longe”, do plano Monádico, através de seu cordão de
vida, aquela “sonda”, lembram-se ?, sente-se movimentar
por sobre o solo terrestre, ou pelos ares, ou, ainda, pelo meio aquático. Movimentos centralizados dentro dos limites impostos
pelos rudimentos da “máquina” que usava.
A estes limites deu-se o nome de instinto. Sendo que, cada espécie do reino animal
passou a ter o seu correspondente limite de atividade.
E´ bom que se diga
que tais limites, ou instintos, são, na verdade, os reflexos do comando diretor
de cada Deva. De cada Deva em sua
especialidade, e na correspondente necessidade evolutiva de cada espécie
animal, ou grupo de espécie animal que dirige.
Isso vemos, por
exemplo, na vida comunitária das formigas que, apesar dos milênios em que são observadas,
mantém um contínuo e igual modo de vida.
Mesmo que se destrua uma enorme colônia, a outra que se formará,
comportar-se-á exatamente como a anterior.
Esse comportamento
não é apenas o reflexo condicionado da espécie material, mas sim o reflexo
“espiritual”, ou áurico, da entidade Dévica que dirige aquele reino e aquela
espécie, naquela região. Isto é, vemos
no continuar dos comportamentos o continuar da mesma vontade diretora.
Todos os membros da
colônia anterior, e os da atual agem, exatamente, da mesma forma. Pode-se a isso comparar com o que acontece
com as copas das árvores de uma floresta que, ao passar de um vento forte,
dobram-se, igualmente, na mesma direção.
Observa-se, ainda, no
reino Animal, que quanto mais diminutos forem os corpos e primitiva for a espécie,
mais numerosa é a população da colônia que se compõe. Já nas espécies mais complexas o número de
indivíduos em cada colônia vai se reduzindo.
Essa estatística
mostra que com o perpassar das experiências através das variadas espécies, as Mônadas
vão evoluindo. Por conseqüência, aprendendo
a viver isoladas, corporalmente falando, umas das outras.
Nesse importantíssimo
estágio, junto ao reino Animal, além de aprimorar a sensibilidade, inicia a desenvolver
a memória e a criar defesas de subsistência.
Como, também, atendendo ao imperativo da espécie, busca no oposto a
complementação para efetuar a reprodução.
Esse comportamento oportuna um outro despertar. Como disse André Luiz, citado na apostila
anterior, “aprende os rudimentos do amor”.
Outra circunstância
que o reino animal proporciona é que, de agora em diante, após a morte do corpo
físico, ao se trasladar para o plano Astral, aquela Mônada continuará uma
existência independente, embora grupal.
Isso é possível porque ao ser dotada de um corpo móvel, ou animal, a
confecção deste exigiu a anterior confecção de um molde astral. Simplesmente dizendo, de um corpo astral para
moldar o corpo físico. Assim, ao deixar
a vida física, continua, no plano Astral, ativa com o corpo Astral.
Todo esse processo
englobando vivência física e astral, é um precursor para saber lidar com
recursos mais complexos que adquirirá no futuro, ao, novamente, mudar de reino.
Como vêm, a escola
cósmica é, inimaginavelmente, perfeita.
De degrau em degrau, de ação em ação, vai juntando os pedacinhos para
com eles construir o GIGANTE ARCANGÉLICO
de amanhã.
E cá está a nossa
Mônada toda refestelada na utilização de corpos complexos do reino animal, tais
como os do cão, do cavalo, etc. Quando
chega a esse estágio, depois de milênios que ficaram para trás, ela está apta a
nova transmigração.
Inicia-se, então, o
processo de fragmentação da Alma-Grupal.
A figura acima dá uma idéia do início dessa subdivisão.
À proporção que as
Mônadas vão se enriquecendo das experiências possíveis em cada espécie, e ao
atingirem as espécies superiores do reino animal, suas respectivas
almas-grupais vão se subdividindo.
Na figura vemos a
Mônada “D” começando a se destacar do grupo. Pode-se imaginar esse acontecimento igual ao
processo de multiplicação das células do corpo, em que uma se desdobra em duas,
sendo que as duas novas partes mantêm integralmente a característica da célula
originária.
Seguindo esse
processo de separação das Mônadas, vemos na figura 13C, na folha 3, um estágio
mais avançado.
A Mônada “D” está
inteiramente destacada do grupo, permanecendo, entretanto, sob o controle da aura
do Deva correspondente, e a Mônada “C” principia a se separar do conjunto
grupal. Nesta seqüência, de Mônada em
Mônada, segue o processo de dissolução da Alma-Grupal Animal das espécies
superiores, até que só venha a restar uma última Mônada naquele grupo.
O resultado final é o que vemos na figura a seguir,
em que todas as Mônadas, anteriormente encerradas naquela “casca” grupal, se
tornaram isoladas umas das outras.
Todavia, como se observa na figura acima, apesar
das Mônadas se isolarem umas das outras, seus atributos de manifestação
continuam revestidos por parte dos átomos daquela “casca de ovo” que dela iniciamos
a falar na apostila 11.
Essa camada de átomos está representada na figura
pela elipse de cor amarela circunscrita por outra de cor verde.
Além disso, aquelas mesmas Mônadas antes encerradas
na alma-Grupal que as animava, continuam, por mais algum tempo, sob o controle
da mesma direção Dévica. Isto é,
envoltas pela aura do Deva que as vem dirigindo desde tempos remotos.
Contudo, aproxima-se o momento decisivo. Aproxima-se o instante em que, em definitivo,
nossa Mônada perderá a tutela grupal.
Esse transformismo que a seguir passará é o mais abalador de toda sua carreira
até aqui vivida. Vai se tornar um indivíduo.
Cada uma por si, absolutamente separadas, umas das outras.
Poderão, então, nos planos Físico, Astral e Mental,
expandir aptidões segundo a vontade própria, e com isso, diferençar-se das
demais Mônadas, na forma de manifestação.
Mas, a bem da verdade, devemos esclarecer que a
sensação de separação de um indivíduo para com o outro é mera ilusão. Como nos ensinam as tradições arcaicas, todos
os seres de um mesmo sistema se acham envoltos na gigantesca Alma-Grupal animada pelo 1º Logos, e que todos os sistemas da Via Láctea, por sua vez, se acham agrupados na
Alma-Grupal animada pelo Maior do Colegiado da Galáxia; e... todas as
galáxias se acham agrupadas na esfera de domínio cósmico do UNO INCRIADO.
Portanto, como dizem os Mestres, a separatividade é mera ilusão. “Ao tocares
numa pétala de rosa, na Terra, também a mais longínqua estrela o sentirá.” Disse um
pensador.
- - - / / / - - -
O próximo passo de nossa Mônada viajora é a
transmigração que fará do reino Animal passando ao reino Elemental. Essa transposição é cercada das mais
complexas operações, se comparadas com as anteriores, como veremos a seguir.
Bibliografia:
Ver apostila 12
LUIZ
ANTONIO BRASIL
1996
Revisão
2005
Distribuição
Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário