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terça-feira, 19 de maio de 2015

A  CRIATURA


Apostila 13



A descrição da apostila anterior mostrou que nossa viajantezinha cósmica esteve completando seu estágio evolutivo junto aos reinos Mineral e Vegetal, habilitando-se à transposição ao reino Animal.   Detentora dos atributos que lhe conferem os princípios de atração molecular e da sensibilidade, encontra-se apta a um viver mais complexo.  E´ isso que veremos nesta seqüência.

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ALMA  GRUPAL  ANIMAL



















Na figura acima demonstramos o que possa ser compreendido como uma Alma Grupal Animal.  Observem que o invólucro grupal, a “casca do ovo”, agora só possui uma camada.

Neste reino, como nos demais, sob o cuidado de um Deva principal e seus auxiliares, os Espíritos Operadores, nossa Mônada empreende atividades sensacionais.  Uma delas, movimentar-se !

Aqui, incontestavelmente, utiliza-se do que chamamos um corpo, e este lhe permite ir onde quiser e puder.   Aquela fase de experiência estática no reino Mineral já vai longe.  Por sua vez, o contato apenas sensível com o mundo exterior, que viveu no reino Vegetal, também passou.  Agora, utilizando-se de átomos dos dois reinos anteriores construiu um corpo móvel, e este lhe faculta ampliar os recursos de vivência.

Dos agregados atômicos que experimentou no reino Mineral desenvolveu complexos órgãos que, associados uns aos outros, dá-lhe funcionalidade.   Mas essa funcionalidade não seria possível se, como aconteceu no reino Vegetal, não tivesse desenvolvido a sensibilidade, atributo embrionário para a formação de um sistema nervoso.

Verificou-se, então, que para controlar um corpo móvel a Mônada necessitava de alguns implementos adaptados junto e integrantes desse corpo.  Primeiro, um centro controlador;  segundo, uma rede de comunicação interligando todas as partes desse corpo ao centro controlador.  Para isso recebeu, na composição do corpo, um cérebro, que é o centro controlador, e um sistema nervoso, a tal rede de comunicação.

Órgãos apropriados e uma central de comando, o sistema nervoso, devidamente desenvolvido, e nossa Mônada, lá de “longe”, do plano Monádico, através de seu cordão  de  vida, aquela “sonda”, lembram-se ?, sente-se movimentar por sobre o solo terrestre, ou pelos ares, ou, ainda, pelo meio aquático.  Movimentos centralizados dentro dos limites impostos pelos rudimentos da “máquina” que usava.  A estes limites deu-se o nome de instinto.  Sendo que, cada espécie do reino animal passou a ter o seu correspondente limite de atividade.

E´ bom que se diga que tais limites, ou instintos, são, na verdade, os reflexos do comando diretor de cada Deva.  De cada Deva em sua especialidade, e na correspondente necessidade evolutiva de cada espécie animal, ou grupo de espécie animal que dirige.

Isso vemos, por exemplo, na vida comunitária das formigas que, apesar dos milênios em que são observadas, mantém um contínuo e igual modo de vida.  Mesmo que se destrua uma enorme colônia, a outra que se formará, comportar-se-á exatamente como a anterior.

Esse comportamento não é apenas o reflexo condicionado da espécie material, mas sim o reflexo “espiritual”, ou áurico, da entidade Dévica que dirige aquele reino e aquela espécie, naquela região.  Isto é, vemos no continuar dos comportamentos o continuar da mesma vontade diretora.

Todos os membros da colônia anterior, e os da atual agem, exatamente, da mesma forma.  Pode-se a isso comparar com o que acontece com as copas das árvores de uma floresta que, ao passar de um vento forte, dobram-se, igualmente, na mesma direção.

Observa-se, ainda, no reino Animal, que quanto mais diminutos forem os corpos e primitiva for a espécie, mais numerosa é a população da colônia que se compõe.   Já nas espécies mais complexas o número de indivíduos em cada colônia vai se reduzindo.

Essa estatística mostra que com o perpassar das experiências através das variadas espécies, as Mônadas vão evoluindo.  Por conseqüência, aprendendo a viver isoladas, corporalmente falando, umas das outras.

Nesse importantíssimo estágio, junto ao reino Animal, além de aprimorar a sensibilidade, inicia a desenvolver a memória e a criar defesas de subsistência.  Como, também, atendendo ao imperativo da espécie, busca no oposto a complementação para efetuar a reprodução.  Esse comportamento oportuna um outro despertar.  Como disse André Luiz, citado na apostila anterior, “aprende os rudimentos do amor”.

Outra circunstância que o reino animal proporciona é que, de agora em diante, após a morte do corpo físico, ao se trasladar para o plano Astral, aquela Mônada continuará uma existência independente, embora grupal.  Isso é possível porque ao ser dotada de um corpo móvel, ou animal, a confecção deste exigiu a anterior confecção de um molde astral.  Simplesmente dizendo, de um corpo astral para moldar o corpo físico.  Assim, ao deixar a vida física, continua, no plano Astral, ativa com o corpo Astral.

Todo esse processo englobando vivência física e astral, é um precursor para saber lidar com recursos mais complexos que adquirirá no futuro, ao, novamente, mudar de reino.

Como vêm, a escola cósmica é, inimaginavelmente, perfeita.  De degrau em degrau, de ação em ação, vai juntando os pedacinhos para com eles construir o GIGANTE ARCANGÉLICO de amanhã.

E cá está a nossa Mônada toda refestelada na utilização de corpos complexos do reino animal, tais como os do cão, do cavalo, etc.  Quando chega a esse estágio, depois de milênios que ficaram para trás, ela está apta a nova transmigração.

Inicia-se, então, o processo de fragmentação da Alma-Grupal.  A figura acima dá uma idéia do início dessa subdivisão.

À proporção que as Mônadas vão se enriquecendo das experiências possíveis em cada espécie, e ao atingirem as espécies superiores do reino animal, suas respectivas almas-grupais vão se subdividindo.

Na figura vemos a Mônada “D” começando a se destacar do grupo.  Pode-se imaginar esse acontecimento igual ao processo de multiplicação das células do corpo, em que uma se desdobra em duas, sendo que as duas novas partes mantêm integralmente a característica da célula originária.

Seguindo esse processo de separação das Mônadas, vemos na figura 13C, na folha 3, um estágio mais avançado.

A Mônada “D” está inteiramente destacada do grupo, permanecendo, entretanto, sob o controle da aura do Deva correspondente, e a Mônada “C” principia a se separar do conjunto grupal.  Nesta seqüência, de Mônada em Mônada, segue o processo de dissolução da Alma-Grupal Animal das espécies superiores, até que só venha a restar uma última Mônada naquele grupo.




O resultado final é o que vemos na figura a seguir, em que todas as Mônadas, anteriormente encerradas naquela “casca” grupal, se tornaram isoladas umas das outras.





Todavia, como se observa na figura acima, apesar das Mônadas se isolarem umas das outras, seus atributos de manifestação continuam revestidos por parte dos átomos daquela “casca de ovo” que dela iniciamos a falar na apostila 11.

Essa camada de átomos está representada na figura pela elipse de cor amarela circunscrita por outra de cor verde.

Além disso, aquelas mesmas Mônadas antes encerradas na alma-Grupal que as animava, continuam, por mais algum tempo, sob o controle da mesma direção Dévica.  Isto é, envoltas pela aura do Deva que as vem dirigindo desde tempos remotos.

Contudo, aproxima-se o momento decisivo.  Aproxima-se o instante em que, em definitivo, nossa Mônada perderá a tutela grupal.  Esse transformismo que a seguir passará é o mais abalador de toda sua carreira até aqui vivida.  Vai se tornar um indivíduo.  Cada uma por si, absolutamente separadas, umas das outras.

Poderão, então, nos planos Físico, Astral e Mental, expandir aptidões segundo a vontade própria, e com isso, diferençar-se das demais Mônadas, na forma de manifestação.

Mas, a bem da verdade, devemos esclarecer que a sensação de separação de um indivíduo para com o outro é mera ilusão.  Como nos ensinam as tradições arcaicas, todos os seres de um mesmo sistema se acham envoltos na gigantesca Alma-Grupal animada pelo 1º Logos, e que todos os sistemas da Via Láctea, por sua vez, se acham agrupados na Alma-Grupal animada pelo Maior do Colegiado da Galáxia; e... todas as galáxias se acham agrupadas na esfera de domínio cósmico do UNO INCRIADO.

Portanto, como dizem os Mestres, a separatividade é mera ilusão.  “Ao tocares numa pétala de rosa, na Terra, também a mais longínqua estrela o sentirá.”  Disse um pensador.

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O próximo passo de nossa Mônada viajora é a transmigração que fará do reino Animal passando ao reino Elemental.  Essa transposição é cercada das mais complexas operações, se comparadas com as anteriores, como veremos a seguir.

Bibliografia:
Ver apostila 12

LUIZ ANTONIO BRASIL
1996
Revisão 2005

Distribuição Gratuita de toda a série Copiar e citar fonte

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