ESTUDO EVANGÉLICO
Livro: Palavras de Vida Eterna
Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel
ESTUDO 56
"JESUS E PAZ"
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo
a dá ..."- Jesus (JOÃO, 14:27)
a dá ..."- Jesus (JOÃO, 14:27)
Não podemos confundir a paz do mundo com a paz de Jesus, porque existe muita diferença entre elas.
É comum, entre nós, confundir a idéia de paz com a idéia de silêncio, descanso, sossego, etc.
É por isso, que em mundos inferiores, como o nosso, paz costuma ser preguiça rançosa, como diz Emmanuel, e a calma que podemos presenciar, pode não passar de estacionamento dos seus habitantes.
Em mundos de prova e expiação como a Terra, o acordo de paz entre as nações costuma representar o silêncio provisório das armas, o cessar fogo temporário.
Para algumas pessoas, paz é não ter obrigações, não ter que cumprir horários, não conhecer disciplinas de modo a supor que vivem em liberdade.
Para muitas pessoas abastadas inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz, é ter de tudo, conforto material, facilidades econômicas, prestígio social, dessa forma sentem-se com o poder.
Nos planos mais altos, a serenidade significa trabalho ativo no Bem, buscando a perfeição.
Temos em Jesus o exemplo da verdadeira paz. Desde o nascimento na estrebaria, tendo como berço uma manjedoura, sempre demonstrou paz, em todas as situações nas quais se viu perseguido.
Exerceu a sua missão tranqüilamente, amando e servindo a todos que O procuravam, necessitados de todos os tipos.
Quando abandonado pelos companheiros, preso injustamente, e levado à crucificação, esteve sempre imperturbável, envolvido em paz sublime.
Paz verdadeira é a do Cristo, porque propõe trabalho ativo e continuado para o bem; é a que ensina o cumprimento dos deveres como parte da autodisciplina; é a que sabe tirar proveito das dificuldades materiais e sociais, sem a elas acomodar-se lutando com firmeza para vencer as provas.
A paz que vem de Jesus é inconfundível, é a que permite enfrentar todos os testemunhos, sem propostas de fuga, mas com o entendimento necessário de que as Leis Divinas são justas, que temos e sofremos as situações que precisamos para o nosso aperfeiçoamento.
Dando a sua paz aos discípulos, Jesus lhes dava a consciência do dever cumprido, a força da fé, a ventura da esperança.
A paz do Cristo é muito diferente da paz que o mundo oferece. Somente o Senhor pode conceder ao Espírito a paz verdadeira.
Paz do Espírito é segurança íntima, é serviço renovador.
A paz de Jesus é o serviço do bem eterno em permanente evolução.
Bibliografia:
"Vinha de Luz", Emmanuel / F.C.Xavier, lição 105
Maria Aparecida Ferreira Lovo
Março / 2006
Centro Espírita Batuira
Ribeirão Preto (SP)
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