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sexta-feira, 5 de junho de 2015

CENTRO DE ORIENTAÇÃO
E
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA  COEM II
SOCIEDADE ESPÍRITA 22-30

2a. PARTE - RESUMOS DAS UNIDADES

UNIDADE PRÁTICA 12 - APLICAÇÃO E RESULTADOS DO PASSE

ROTEIRO

* Preparo do médium passista
* Ambiente e local para o passe
* Técnica de aplicação
* Resultados EM-26; CVV-153; PN-44,110; DM-8; SM-67; Em; OPD.

PREPARO DO MÉDIUM PASSISTA

O médium passista deve, em primeiro lugar, preparar-se convenientemente através da elevação espiritual, por meio de preces, meditações e leituras adequadas.
Em segundo lugar, deve encarar a transmissão do passe como um ato eminentemente fraternal, doando o que de melhor tenha em sentimentos e vibrações.
A transmissão do passe se faz pela vontade que dirige os fluidos para atingir os fins desejados.
Daí concluir-se que, antes de quaisquer posições, movimentos ou aparatos exteriores, a disposição mental de quem aplica e de quem recebe o passe é o mais importante.
Deve-se, na transmissão do passe, evitar condicionamentos que já se tornaram usuais, mas que unicamente desvirtuam a boa prática espírita.

AMBIENTE E LOCAL PARA O PASSE

O passe deve ser realizado em sala ou câmara para isso destinada, evitando-se o inconveniente de aplicá-lo em público, onde perderia grande parte de seu potencial pela vã curiosidade dos presentes e pela falta de harmonização do ambiente, além de fugir à ética e à discrição cristãs.
A câmara de passes fica constantemente saturada de elementos fluídico-espirituais, permitindo um melhor atendimento aos necessitados e eliminando fatores da dispersão que geralmente ocorre no passe em público.
É importante que o passe seja dado em ambiente adequado, na Casa Espírita, evitando-se o passe a domicílio, para não favorecer comodismos.
Somente em caso de doença grave ou impossibilidade total de comparecimento ao Centro é que o passe poderá ser dado, por uma pequena equipe, na residência do necessitado.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Destacamos, a seguir, aquilo que o conhecimento da mecânica dos fluidos já nos fez concluir:
Não há necessidade do toque no paciente para que a transmissão do fluido ocorra. A transmissão se dá de aura para aura.
O encostar de mãos em quem recebe o passe causa reações contrárias à boa recepção dos fluidos e, mesmo, cria situações embaraçosas que convém prevenir.
A imposição de mãos, como o fez Jesus, é o exemplo correto de transmitir o passe.
Os movimentos que gradativamente foram sendo incorporados à forma de aplicação do passe criaram verdadeiro folclore quanto a esta prática espírita, desfigurando a verdadeira técnica.
Os passistas passaram a se preocupar mais com os movimentos que deveriam realizar do que com o dirigir seus pensamentos para movimentar os fluidos.
Não há posição convencionada para que o beneficiado deva postar-se para que haja a recepção dos fluidos (pernas descruzadas, mãos em concha voltadas para o alto, etc.).
O importante é a disposição mental para captar os fluidos que lhe são transmitidos e não a posição do corpo.
O médium passista transmite o fluido sem a necessidade de incorporação de um espírito para realizar a tarefa.
Daí decorre que o passe deve ser silencioso, discreto, sem o balbuciar de preces, sem a repetição de chavões ou orientações a guisa de palavras sacramentais.
Devem-se evitar os condicionamentos desagradáveis, tais como: estalidos de dedos, palmas, esfregação de mãos, respiração ofegante e sopros.
O estudo da transmissão fluídica tem demonstrado que não há necessidade dos médiuns darem-se as mãos para que a corrente se estabeleça, nem a alternância dos sexos para que o passe ocorra, nem a obrigação do passista de livrar-se dos objetos metálicos para não quebrar a corrente.
Estamos mergulhados num mar de fluidos e o médium, à medida que dá o passe, carrega-se automaticamente de fluidos salutares.
Portanto, nada mais é que simples condicionamento a necessidade que certos médiuns apresentam de receberem passes de outros médiuns ao final do trabalho, afirmando-se desvitalizados.
Da mesma forma, não existe um número determinado de passes que o médium poderá dar, acima do qual ele estará prejudicando-se.
Poderá haver cansaço físico, mas nunca desgaste fluídico, se o trabalho for bem orientado.
A transmissão do fluido deve ser feita de pessoa a pessoa, devendo-se evitar práticas esdrúxulas de darem-se passes em roupas, toalhas e objetos do paciente, bem como, não há necessidade de levar-se a sua fotografia para que seja atendido à distância.

RESULTADOS

Os resultados do passe podem ser benéficos, maléficos ou nulos.
São benéficos, dependendo do passista, que deve estar em razoáveis condições de saúde física  uma vez que o fluido vital depende desse estado  e, em bom equilíbrio espiritual  uma vez que o fluido espiritual tem relação com a elevação moral do passista.
Dependendo do paciente, que deve estar receptivo  favorável ao recebimento da ajuda, vibrando mentalmente para melhor absorver os recursos  e, disposto a se melhorar espiritualmente  considerando-se que a ajuda do passe é passageira e tais recursos serão fixados e acrescentados quando o indivíduo passar a ter uma vida mais cristã.
São maléficos, dependendo do passista quando está com a saúde precária  fluido vital deficitário , com o organismo intoxicado  por vícios como o fumo, o álcool e as drogas -, ou, ainda, em estado de desequilíbrio espiritual  por revolta, vaidade, orgulho, raiva, desespero ou desconfiança. E, dependendo do paciente, quando suas defesas não conseguem neutralizar a torrente de fluidos grosseiros e inferiores que lhes são transmitidos pelo passista despreparado.
São nulos, dependendo sempre do paciente, que ora não consegue assimilar o bom passe por se colocar em posição impermeável  por descrença, leviandade, aversão -, ora não consegue neutralizar o mau passe, aquele transmitido por médium despreparado.



LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
CENTRO ESPÍRITA LUZ ETERNA  CELE
Avenida Desembargador Hugo Simas, 137 Bom Retiro
80520-250  Curitiba  Paraná  Brasil
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REDAÇÃO: Equipe do CELE

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