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domingo, 14 de junho de 2015

!A morte  Porque a morte propicia tanto sofrimento e catadupas de pranto, acarretando desespero no mundo, é válido lembremos que:  a semente morre para que surja a plântula tenra;  transforma-se a ostra, de modo a produzir a pérola preciosa;  estiola-se a flor, emurchecida, a fim de que provenha o fruto que guarda, na essência, o sabor;  morre o dia nas tintas do poente, de modo que o véu cintilante da noite envolva a Terra;  morre a noite, entre as lágrimas do orvalho, para que o manto aurifulgente do dia consiga embelezar a amplidão;  o rio morre na exuberância do mar;  fana-se o homem para que se liberte o espírito, antes cativo.  À frente disso, vemos que a morte é sempre a chave que desata o perfume da vida. Não há morte, essencialmente. Tudo é transformação, tudo é recriação...  A lágrima de agora se tornará sorriso.  A dor atual prepara a ventura porvindoura.  A saudade que punge hoje, fomenta o sublime reencontro de logo mais.  Morte é vida, agora o sabemos...  Habitue-se, caro coração, a refletir a respeito da morte, com serenidade e confiança em Deus, porque você não ignora que, por mais se aturda, desarvore ou se inconforme, essa é a única regra para a qual não se conhece exceção.  Prepare-se, amando e trabalhando no bem grandioso, até que você, um dia, igualmente se transforme em ave libertada da prisão  escola corporal.  A morte tão somente revela a vida mais amplamente. Pense nisso.      (Mensagem Psicografada por Raul Teixeira/Rosângela)  

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