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quarta-feira, 10 de junho de 2015

15 / 1 > AULAS E DINÂMICAS
PARA A JUVENTUDE

Fatos que antecederam a codificação I
Prece inicial
Primeiro momento: os jovens ficam em um círculo e no centro são colocados cinco copos com bandeirinhas que contém as palavras: REENCARNAÇÃO, MATERIALISMO, CETICISMO, PANTEÍSMO E POLITEÍSMO. Porém, para a palavra REENCARNAÇÃO deve haver apenas uma bandeirinha, enquanto que, para as outras palavras deve haver várias bandeiras. A cada jovem é sussurrada uma palavra; mas a palavra REENCARNAÇÃO é dita para a maioria dos jovens, enquanto que as demais palavras são distribuídas para apenas 4 jovens. Então, quando o evangelizador mencionar cada palavra, os jovens devem se levantar e buscar, no centro, nos copos, a bandeirinha correspondente a sua palavra. Assim, quando for dita a palavra REENCARNAÇÃO, a maioria dos jovens levantará e tentará pegar poucas bandeiras.
O objetivo desta atividade é comparar a situação ao ensino dos espíritos quando da codificação da Doutrina Espírita, pois em vários lugares do mundo eram transmitidos os mesmos ensinamentos. Pode-se ler em seguida um trecho da Revista Espírita de Janeiro de 1858, que explica como aconteceram as comunicações que deram origem ao Espiritismo.
Segundo momento: dividir os jovens em grupos e distribuir a cada grupo livros com trechos assinalados acerca de alguns personagens que antecederam o Espiritismo (Joana D'Arc, Swedemborg, Jackson Davies, Irmãs Fox). Após algum tempo de estudo, os jovens devem montar um "Cartão de Visita" (ou um Passaporte) contendo foto do personagem, nome, datas significativas (nascimento, fatos importantes, desencarne), locais (onde nasceram e viveram e onde ocorreu algo significativo), fatos marcantes da vida e a importância do personagem na história do Espiritismo (por que é citado como antecedente do Espiritismo).
Terceiro momento: cada grupo apresenta seu trabalho. Os evangelizadores e outros jovens podem perguntar e acrescentar informações sobre o personagem.
Prece de encerramento
Textos de apoio:
O Livro dos Espíritos
Muitas vezes já nos dirigiram perguntas sobre a maneira por que foram obtidas as comunicações que são objeto de O Livro dos Espíritos. Resumimos aqui, com muito prazer, as respostas que temos dado a esse respeito, pois que isso nos ensejará a ocasião de cumprir um dever de gratidão para com as pessoas que de boa vontade nos prestaram seu concurso.
Como explicamos, as comunicações por pancadas, ou tiptologia, são muito lentas e bastante incompletas para um trabalho alentado; por isso não utilizamos jamais esse recurso: tudo foi obtido através da escrita e por intermédio de diversos médiuns psicógrafos. Nós mesmos preparamos as perguntas e coordenamos o conjunto da obra; as respostas são textualmente, as que foram dadas pelos Espíritos; a maior parte delas foi escrita sob nossas vistas, algumas foram tomadas das comunicações que nos foram enviadas por correspondentes ou que recolhemos para estudo em toda parte onde estivemos: a este efeito, os Espíritos parecem multiplicar aos nossos olhos os motivos de observação.
Os primeiros médiuns que concorreram para o nosso trabalho foram as senhoritas B***, cuja boa vontade jamais nos faltou: este livro foi escrito quase por inteiro por seu intermédio e na presença de numeroso auditório que assistia às sessões e nelas tomava parte com o mais vivo interesse. Mais tarde os Espíritos recomendaram sua completa revisão em conversas particulares para fazerem todas as adições e correções que julgaram necessárias. Essa parte essencial do trabalho foi feita com o concurso da senhoria Japhet, que se prestou com a maior boa vontade e o mais completo desinteresse a todas as exigências dos Espíritos, pois que eram eles que marcavam os dias e as horas para as suas lições. O desinteresse não seria aqui um mérito particular, visto que os Espíritos reprovam todo tráfico que se possa fazer de sua presença: a senhorita Japhet, que é também sonâmbula notável, tinha seu tempo utilmente empregado, mas compreendeu, igualmente, que dele poderia fazer um emprego proveitoso, consagrando-se à propagação da doutrina. Quanto a nós, temos declarado desde o princípio, e nos apraz reafirmar aqui, que jamis pensamos em fazer de O Livro dos Espíritos objeto de especulação, devendo sua renda ser aplicada às coisas de utilidade geral; por isso seremos sempre reconhecidos aos que se associarem de coração, e por amor do bem, à obra a que nos estamos consagrando.
Analisando a história, encontramos inúmeros exemplos de fenômenos espíritas através dos tempos: na Idade Antiga, a aparição do "anjo Gabriel" à Maria, a estrela de Belém que anuncia o nascimento de Jesus aos Magos; na Idade Média, médiuns que foram queimadas como "bruxas"; na Idade Contemporânea, os fenômenos das irmãs Fox e das "Mesas Girantes"; na atualidade, os grupos mediúnicos e a mediunidade de Chico Xavier.
Dentre os inúmeros precursores do Espiritismo, temos:
Joana D `Arc: nascida em Domrémy, na França (1412-1431), de família pobre, de camponeses, foi pastora até os 18 anos. Não sabia ler e escrever, mas dizia-se inspirada por santos e que seu destino era servir de instrumento para libertar sua pátria do domínio dos ingleses. Comandou inúmeros exércitos e, após muitas vitórias, consegue repelir o inimigo, recuperando parte do território francês. Todas as vozes que Joana ouve se referiam a sua grande missão, jamais de puerilidades. Muitos franceses, entretanto, temerosos do respeito e autoridade que Joana exercia, lhe negaram apoio, desencadeando derrotas. Joana foi declarada herege e bruxa e, em 1431, queimada pelos próprios franceses em praça pública.
Swedenborg: nasceu em Estocolmo, Suécia (1688 - 1772). Extraordinariamente culto, era engenheiro de minas, autoridade em metalurgia, engenheiro militar, conhecedor de Física, Astronomia, Zoologia, Anatomia, Finanças e Política, além de ser estudioso da Bíblia e de Teologia. Desde a infância era médium vidente, logo surgindo a clarividência à distância, como no caso de Gothenburg, quando observou e descreveu com exatidão um incêndio em Estocolmo (300 milhas distante), enquanto jantava com 16 convidados. Lançou alguns livros expondo as idéias que lhe surgiam com as visões que tinha de outros planos de existência. Muitos anos antes do surgimento do Espiritismo como doutrina codificada, apresentou inúmeras idéias que mais tarde foram comprovadas pelo Espiritismo.
Andrew Jacson Davies: nascido nos Estados Unidos (1826 - 1910). Desenvolveu sua mediunidade auditiva e clarividência na adolescência. Em 1844, provavelmente em corpo perispirítico, foi transportado de Poughkeepsie (onde residia) às montanhas de Catskill (mais ou menos 55 quilômetros distante). Nessas montanhas encontrou os espíritos de Galeno e Swedenborg, seus mentores. Com o tempo, sua mediunidade aumentou, com fenômenos de xenoglossia (mediunidade poliglota) e mediunidade erudita. Previu a invenção do automóvel, do avião e da máquina de escrever muito antes de surgirem no mundo material, em sua obra "Penetrália". Também previu a manifestação ostensiva dos espíritos, o que aconteceu praticamente no ano seguinte, em Hydesville, com as irmãs Fox.
      Irmãs Fox: em Hydesville (pequeno lugarejo próximo a Rochester, estado de New York, EUA) vivia a família Fox: o casal John e Margareth Fox e suas filhas menores Margareth e Kate, com 14 e 11 anos. Certa noite a família resolve investigar estranhos barulhos que aconteciam em sua casa. As filhas resolvem, então, conversar com "quem" estivesse causando os distúrbios: Kate mandava que os ruídos repetissem suas palmas e assim acontecia. Descobriram tratar-se de um espírito conhecido como Charles Kosma, que desejava se comunicar. O espírito batedor conseguiu chamar a atenção de cientistas, investigadores, de muita gente. As três irmãs, Kate, Margareth e Leah eram médiuns.

Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais

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