Há
mais sonhos na vigília que no sono natural.
*
Extrair
sempre os objetivos edificantes desse ou daquele painel entrevisto em sonho.
Em
tudo há sempre uma lição.
Repudiar
as interpretações supersticiosas que pretendam correlacionar os sonhos com
jogos de azar e acontecimentos mundanos, gastando preciosos recursos e
oportunidades da existência em preocupação viciosa e fútil.
Objetivos
elevados, tempo aproveitado.
*
Acautelar-se
quanto às comunicações inter vivos, no sonho vulgar, pois,
conquanto o fenômeno seja real, a sua autenticidade é bastante rara.
O
Espírito encarnado é tanto mais livre no corpo denso, quanto mais escravo se
mostre aos deveres que a vida lhe preceitua.
*
Não
se prender demasiadamente aos sonhos de que recorde ou às narrativas oníricas
de que se faça ouvinte, para não descer ao terreno baldio da extravagância.
A
lógica e o bom senso devem presidir a todo raciocínio.
*
Preparar
um sono tranquilo pela consciência pacificada nas boas obras, acendendo a luz
da oração, antes de entregar-se ao repouso normal.
A
inércia do corpo não é calma para o Espírito aprisionado à tensão.
Admitir
os diversos tipos de sonhos, sabendo, porém, que a grande maioria deles se
originam de reflexos psicológicos ou de transformações relativas ao
próprio campo orgânico.
O
Espírito encarnado e o corpo que o serve respiram em regime de reciprocidade no
reino das vibrações.
(De “Conduta Espírita”, de Waldo Vieira, pelo Espírito André Luiz)
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