“Honrar ao pai e à mãe” é uma consequência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode amar o próximo sem amar a pai e mãe, mas a palavra honrar, encerra um dever ainda maior!
Honrá-los, não é somente respeitá-los: é assisti-los na necessidade, proporcionar-lhes o repouso na velhice, cercá-los de solicitude como fizeram por nós na nossa infância.
Satisfazem esta solicitação de Jesus aqueles que dão apenas o necessário para os pais não morrerem de fome, quando eles mesmos não se privam de nada? Em os relegando aos mais ínfimos aposentos da casa para não os deixar na rua, enquanto se reservam o que há de melhor, de mais confortável? Ainda quando não descarregam sobre eles os trabalhos da casa! Nossos pais diminuíram o leite quando ainda estávamos no berço? Contaram as noites de vigília quando estávamos doentes? Seu trabalho para nos proporcionar o melhor?
Não, não é somente o necessário que os filhos devem proporcionar a seus pais, mas sim as doçuras do supérfluo, as amabilidades, os cuidados delicados ou tudo de melhor que o nosso coração gostaria de receber para si mesmo.
Se ainda eles não são os pais ideais que gostaríamos de ter, cabe assisti-los mesmo assim, pois não há concessão maior do que nossa própria vida!
Às vezes, um carinho, um ombro ou ouvido amigo vale por mil presentes! Ame-os agora e se possível fale desse sentimento por eles, mas não deixe de agir, para que seus atos não desmintam suas palavras!
Aliás, faça-o sempre, sem esperar o dia comercial dos pais ou das mães, pois deles são todos os dias!
Equipe Caminhos de Luz
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