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domingo, 17 de agosto de 2014

TEMPO HOJE

Andai enquanto tendes luz”. – Jesus.
(João, 12:35)


“Chamado a prestar contas do seu mandato terreno, o Espírito se apercebe da continuidade da tarefa interrompida, mas sempre de retomada. Ele vê, sente que apanhou de passagem, o pensamento dos que o precederam. Entra de novo na liça, amadurecido pela experiência, para avançar mais”.
(ESECap. 20.3)

Hoje é o tema fundamental nas proposições do tempo.
Ontem, retaguarda. Amanhã, porvir.
Hoje, no entanto, é a oportunidade adequada a corrigir falhas havidas e executar o serviço à frente...
Dia de começar experiências que nos melhorem ou reajustem; de consultar essa ou aquela página edificante que nos iluminem a rota; de escrever a mensagem ao coração amigo que nos aguarda a palavra a fim de reconfortar-se ou assumir uma decisão; de promover o encontro que nos valorize as esperanças; de estender as mãos aos que se nos fizeram adversários ou de orar por eles se a consciência não nos permite ainda a reaproximação! ...
Quantas mágoas se converteram em crimes por não havermos dado um minuto de amor para extinguir o braseiro do ódio? Quantos pequeninos ressentimentos se transfiguraram em separações seculares, nos domínios da reencarnação por não termos tido coragem de exercer a humildade por meia hora! Analisa a planta que se elevou nos poucos dias em que estiveste ausente, reflete no prato que se corrompeu durante os momentos breves em que te distanciaste da mesa!...
Tudo se transforma no tempo.
No trecho de instantes, deslocam-se mundos, proliferam micróbios.
O tempo, como a luz solar, é concedido a nós todos em parcelas iguais; as obras é que diferem, dentro dele por partirem de nós.
Observa o tempo que se chama hoje.
Relaciona os recursos de que dispões: olhos que veem, ouvidos que escutam, verbo claro, braços e pernas úteis sob controle do cérebro livre! ...
Ninguém te impede fazer do tempo consolação e tranquilidade, exemplo digno e conhecimento superior.
O próprio Jesus atribuía tamanha importância ao tempo que não se esqueceu de glorificar a última hora dos seareiros da verdade que se decidem a trabalhar.
Aproveita o dia corrente e faze algo melhor.
Hoje consegues agir e pensar, comandar e seguir, sem obstáculos.
Vale-te, assim, do momento que passa e toma a iniciativa do bem, porque o tempo é concessão do Senhor e amanhã a bondade do Senhor poderá modificar-te o caminho ou renovar-te os programas.

Emmanuel (Espírito). Livro da Esperança. (psicografado por) Francisco Cândido Xavier. Uberaba: Comunidade Espírita Cristã. Capítulo Sessenta e Oito.
Indagação  e  resposta


Possivelmente, você também será daqueles companheiros do mundo físico que indagam pela razão dos mentores desencarnados transmitirem tantas mensagens de essência filosófica, mormente baseadas nos ensinamentos do Cristo.
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Responderemos que uma pergunta dessas equivale à inquisição que alguém formulasse sobre o motivo de tantas escolas para os que vivem na Terra.
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A verdade é que todos os irmãos do Plano Físico queiram ou não, acreditem ou não acreditem virão ter conosco, mais hoje ou mais depois de amanhã, e cabe-nos diminuir o trabalho que, porventura, nos venham a impor, ao abordarem o nosso campo de vivência espiritual, já que somos todos uma só família, perante Deus.
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Examinem vocês algumas das perguntas que nos são desfechadas, com absoluta sinceridade, por milhares de companheiros assim que se conscientizam, quanto à própria desencarnação.
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Onde se localiza o Céu dos bem-aventurados.
Onde residem os anjos.

Porque Deus em pessoa, não se dispôs a vir recebe-los.

Porque Jesus lhes foge à visão, se viveram orando  confiando no Divino Mestre.

Porque sofreram tanto.

Porque não conseguem conversar imediatamente com os familiares que ficaram à distância.

Porque são convidados a trabalhar se tanto esperaram pelo descanso.

Porque não foram avisados sobre o dia da volta à Verdadeira Vida.

Porque não conseguiram alterar os testamentos que deixaram no mundo.

Em que lugar estarão os infernos.

Onde estão encravados os purgatórios.

Como será o repouso que lhes será concedido se não enxergam amigo algum que não seja em trabalho árduo.

Porque as entidades angélicas não lhes dispensam as atenções de que se julgam merecedores.
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Para resumir, dir-lhes-ei que, há dias, um amigo nosso, devotado obreiro do Bem, na Espiritualidade, foi questionado por um irmão recém-vindo da Terra, dentre aqueles que lhe recebiam diretrizes, sobre o melhor meio pelo qual conseguiria enxergar alguns demônios.
Com o melhor humor, o companheiro apenas respondeu:

— Meu filho, lamento muito, mas não tenho aqui um espelho para nós dois.


(De “Endereços da Paz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz)

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