“Todo aquele, pois, que escuta as minhas palavras e as pratica assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.”. – Jesus.
(Mateus, 7:24)
“Todas os que reconhecem a missão de Jesus dizem: “Senhor! Senhor! Mas de que serve lhe chamarem Mestre ou Senhor, se não lhe seguem os preceitos?”.No campo da vida, cada inteligência se caracteriza pelas atribuições que lhe são próprias.
(ESE, Cap. 18.9)
Seja nos recintos da lei, nos laboratórios da ciência, no tanque de limpeza ou à cabeceira de um doente, toda pessoa tem o lugar de revelar-se.
Não te afirmes, desse modo, inútil ou desprezível.
E, atendendo ao trabalho que o mundo te reservou, não te ausentes da ação, alegando que todos somos iguais e que, por isso mesmo, não adianta fatigar-se alguém por trazer a nota, em que se particulariza, à sinfonia do Universo.
Sim, todos somos iguais, na condição de criaturas de Deus, e todos nos identificaremos harmoniosamente uns com os outros, no dia da suprema integração com a Infinita Bondade, mas, entre a estaca de partida e o ponto de meta, cada um de nós permanece, em determinado grau evolutivo, com aquisições especificas por fazer, conquanto estejamos sob o critério imparcial das leis eternas, que funcionam em regime de absoluta igualdade para nós todos.
Em cada fase de realização do aprimoramento espiritual, como acontece, em cada setor de construção do progresso físico, preceituam os fundamentos divinos seja concedida a cada servidor a sua própria tarefa.
Isso é fácil de verificar nos planos mais simples da natureza.
Num trato de solo, as expressões climáticas são as mesmas para todas as plantas, contudo, a sarça não oferece laranjas e nem mamoeiro deita cravos.
Na moradia vulgar, o alicerce é uniforme na contextura, mas teto não substitui a parede e nem a porta desempenha as funções do piso.
Na produção da luz elétrica, a força é idêntica nos condutos diversos, no entanto, o transformador não serve de fio e nem a tomada efetua a obra da lâmpada.
No corpo humano, embora o sangue circule por seiva única de todas as províncias que o constituem, olhos e ouvidos, pés e mãos desenvolvem obrigações diferentes.
Certo, podes incentivar o serviço alheio, como é justo adubar-se a lavoura para que a lavoura produza com segurança, todavia, a obrigação, hoje, é intransferível para cada um, não obstante a possibilidade dessa mesma obrigação alterar-se amanhã.
Realiza, pois, tão bem quanto possível, a tarefa que te cabe e nunca te digas em tarefa excessivamente apagada.
Ainda mesmo para o mais exímio dos astronautas a viagem no firmamento, principia de um passo no chão do mundo e o mais soberbo jequitibá da floresta começou na semente humilde.
Emmanuel (Espírito). Livro da Esperança. (psicografado por) Francisco Cândido Xavier. Uberaba: Comunidade Espírita Cristã. Capítulo Cinquenta e Sete.
Nenhum comentário:
Postar um comentário