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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Médium: José Maria de Medeiros Souza

Muita Paz, Saúde e Sucesso.

“No clima interior de ligação com as correntes superiores da vida, o servo alegra-se naturalmente com o êxito do próximo, percebe a utilidade das idéias alheias, cuida em respeitar os limites, pondera sempre que pode para alcançar o melhor, e distancia-se dos arroubos na paixão por cobranças que irritam e asfixiam.

 Disciplinar a compulsão pela importância pessoal. Olhar sem subterfúgios para nosso intenso desejo em brilhar perante os outros. São sentimentos inevitáveis! Nada mais natural depois de tanto tempo apegados a nós próprios! Negá-los, isso sim constitui um obstáculo ao crescimento.

“Não gostamos de ser criticados. Repudiamos a possibilidade de que alguém seja mais querido que nós mesmos. Sentimos injustiçados quando alguém nos corrige naquilo de que precisamos. Chegamos a nos alegrar com os tropeços alheios para nos fazermos mais fortes perante outrem. Não conseguimos conter o impulso maledicente da língua para diminuir o brilho do outro. Raramente nossa alegria com o êxito de alguém representa consciência do bem pela Obra do Cristo. Fazemo-nos indiferentes ante as habilidades que florescem nos companheiros de tarefa. O melindre azorraga-nos quando uma decisão é tomada sem nossa participação. A inveja assalta-nos, impiedosamente, quando alguém produz algo mais criativo e valoroso que nós. Adotamos a teimosia quando não queremos seguir as recomendações que não concordamos. Disputamos cargos e títulos como se, à luz da Boa Nova, isso fosse privilégio e indício de espiritualização. A presunção entorpece-nos a ponto de acreditarmos ter todas as respostas para a vida alheia. Invadimos o mundo íntimo das pessoas como se tivéssemos um alvará de quebra dos limites, tão-somente, por acreditar-nos bons o suficiente para entender o que se passa por dentro do coração alheio. Elegemos modelos de condutas, estabelecendo rótulos com os quais expedimos juízos de suposta verdade sobre o comportamento de nossos amigos.

Olhemos com mais carinho esses sentimentos sem cobrar-nos tributos morais. Essa é a mais cristalina verdade sobre nós mesmos, da qual não devemos nos envergonhar!

“Assumamos sem receios nossa falibilidade escolhendo rever nossas convicções, especialmente as que temos em relação àqueles com os quais ainda não tenhamos harmonizado. Rever convicções é ter a coragem de analisar os fatos sob outra perspectiva. Isso nos levará aos novos aprendizados. Eurípedes Barsanulfo
do livro Quem sabe pode muito, quem ama pode mais, do Espírito José Mário (e outros), psicografado por Wanderley S. de Oliveira.

http://blogdojoao.wordpress.com/2009/11/15/mensagens-de-euripedes-barsanulfo/

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