Powered By Blogger

domingo, 19 de julho de 2015

10 - DESCRIÇÃO DO MUNDO MATERIAL E ESPIRITUAL

10 - DESCRIÇÃO DO MUNDO MATERIAL E ESPIRITUAL

INDICE

Objetivo Da Aula 

Bibliografia Principal 

Bibliografia Complementar 

Entendendo O Espiritismo 

Sensibilidade Individual  Edgard Armond 

O Livro Dos Espíritos 

CAPÍTULO IV - DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS 

(QUESTÕES 166 A 170) - A REENCARNAÇÃO 

(QUESTÃO 171) - JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO 

(QUESTÕES 172 A 188) - ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS 

Objetivo Da Reencarnação 

Plano De Ideias Nº 01

OBJETIVO DA AULA

Estabelecer a interrelação do mundo fisico com o espiritual.

A continuidade da vida espiritual de acordo com as nossas aquisições

A existência do umbral, colonias de recuperação e diversas categorias de Espíritos segundo a sua evolução

Intercâmbio mediúnico.

Nosso Lar a certeza de que a vida não cessa.

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

O Livro dos Espíritos   (Allan Kardec) Questões

Entendendo o Espiritismo   (Diversos) 10

Nosso Lar - (Emmanuel / F C Xavier)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Na Semeadura I - (Edgard Armond) 1  20  22  24  73 116

Na Semeadura II - (Edgard Armond) 71

O Abismo  (André Luiz / R.A. Ranieri) 

Respondendo e Esclarecendo  (Edgard Armond) 31 - 125
ENTENDENDO O ESPIRITISMO

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL  EDGARD ARMOND

Já falamos da sensibilidade de um modo geral e agora vamos estudá-la mais particularizadamente e de um ponto de vista mais científico.

Existem o mundo físico e o mundo hiperfísico, e as diferenças entre as diversas manifestações de Matéria, Energia e Espírito, resultam de ordens variáveis de vibrações.

No universo tudo vibra e se transforma ora involuindo: Espírito para Energia  Energia para Matéria; ora evoluindo: Matéria para Energia  Energia para Espírito. E nessa perene transformação os mundos se entrelaçam harmoniosamente, formando um todo uno e indivisível.

Voltando ao físico e ao hiperfísico, quando as vibrações entre os dois mundos se equilibram, se sintonizam, ligações íntimas se estabelecem, em maior ou menor ressonância. E essa sintonia, quando se verifica entre habitantes desses mundos, permite como é natural, intercâmbio entre essas entidades.

Pois, a faculdade de oferecer tal sintonização é que constitui o que chamamos mediunidade. E todos nós possuímos essa faculdade em maior ou menor grau, porque viemos da mesma origem, temos a mesma constituição e caminhamos para o mesmo fim. Todos nós oferecemos essa possibilidade, que tanto mais ampla e perfeita se torna quanto mais alto subimos e disso se conclui, portanto, que a faculdade mediúnica é espiritual e não material.

É verdade que o que se julga é coisa diferente, sendo, para muitos, ponto assente que a mediunidade é fenômeno orgânico. Mas acreditamos que isso seja resultado de haverem encarado o problema somente do ponto de vista objetivo e não sob o transcendente.

André Luiz  que reputamos grande autoridade sobre realidades da vida espiritual  afirma o seguinte:  mediunidade não é disposição da carne transitória e sim expressão do espírito imortal.

Admitindo-se, porém, que a sede dessas faculdades não está situada no corpo físico, mas, sim, no corpo etéreo , isto é, que não se exercem pelos órgãos dos sentidos físicos, mas, sim, pelos órgãos dos sentidos psíquicos, fica-se com o assunto desde logo esclarecido.

Ora, se todos somos médiuns, sensíveis, porém em maior ou menor grau a vibrações de outros planos, o primeiro sintoma, vamos dizer assim, dessa faculdade será a sensibilidade individual.

Prosaicamente admitimos que um indivíduo rude, pesado, maciço, sente menos, isto é  é menos sensível ou, melhor, menos sensitivo que outro de constituição mais delicada.

É admissível também que um lutador de box seja menos sensível que um poeta é um pintor, verdadeiramente artista, muito mais influenciável pela beleza das coisas, que um magarefe; um pensador mais que um gangster...

Isto não quer dizer, é óbvio, que determinadas profissões afastem a possibilidade mediúnica mas sim  que a faculdade não se manifesta em grau apreciável a não ser em organizações individuais apropriadas.

Também está visto que a faculdade natural não representa um dom  como muitos admitem  visto que isso viria constituir privilégio quando, ao contrário, sua posse corresponde a méritos já conquistados, vale por um direito já adquirido, representa um acesso a determinado degrau da escada evolutiva, qualquer que ele seja .

E, mesmo nos casos em que é outorgada como prova  e prova de fogo  aí então, muito menos, ela é um dom, justamente porque é uma prova.

Mas voltemos à sensibilidade no campo individual para dizer que ela apresenta aspectos diversos que vão desde o clássico nervoso constitucional até as formas mais avançadas do transe completo.

Vai-se desenvolvendo aos poucos, silenciosamente e aos poucos aumentando de intensidade, apresentando formas variadas de perturbações físicas e psíquicas até que um sintoma mais positivo surge transformando a sensibilidade  condição estática vegetativa em mediunidade  estado dinâmico funcional.

É como um feto no ventre, que se está formando, ou como uma semente vegetal que, dia a dia, aumenta de força e se transmuda até o momento em que, em plena eclosão expansiva, rompe as últimas resistências do solo e se transforma em árvore.

E assim como não podemos interferir no processo genético animal ou vegetal, tampouco o podemos no da faculdade mediúnica cabendo-nos somente o cuidado de adubar o solo e oferecer à planta condições favoráveis de vida e crescimento.

A sensibilidade é pois o prenúncio da mediunidade e todos os indivíduos que a apresentam devem ir se aproximando do campo da vida espiritual, fornecendo ao seu próprio espírito o alimento sazonado e puro de que ele carece para desenvolver-se, fortificar-se e tornar-se digno do grandioso trabalho que o espera na seara da espiritualidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário