Rodrigo
Machado Tavares
O Espiritismo nos esclarece que a obsessão
consiste na influência negativa de espírito para espírito, quer esteja
encarnado, quer desencarnado. Portanto, é correto afirmar que a obsessão pode
ocorrer de quatro formas, a saber: de desencarnado para encarnado; de desencarnado
para desencarnado; de encarnado para desencarnado e de encarnado para
encarnado.
Dentro
dessa lógica, podemos acrescentar uma quinta forma de obsessão: a
auto-obsessão, que consiste na influência negativa que o espírito, encarnado ou
desencarnado, desenvolve em si mesmo, através da mono-ideia.
Baseado nisto, é muito importante sempre lembrarmos da auto-desobsessão.
A
auto-desobsessão pode ser entendida como um processo de auto-ajuda e, consequentemente,
de autotransformação. E como é possível fazer a auto-desobsessão? Por ser um
processo bastante pessoal, ela começa pela mente, isto é, pela forma como
pensamos. Daí, observamos a importância do bem pensar e, por conseguinte, do
bom agir. Foi por isto que o nosso Mestre amado Jesus nos disse: “Vós sois o
sal da Terra… Vós sois a luz do Mundo” (Mateus 5:13). Em outras palavras, nós
temos força para vivermos pelo bem, evitando os processos de obsessão,
incluindo a auto-obsessão.
Sabemos da grandeza divina do trabalho de
desobsessão que as instituições espíritas desempenham. Busquemos também fazer o
trabalho contínuo da auto-desobsessão.
Rodrigo
Machado Tavares é Engenheiro e pesquisador, residente em Londres. Colabora com
diversos Grupos Espíritas.
Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 7 Novembro e Dezembro 2009
The Spiritist Psychological
Society
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