Manuel
Portásio Filho
Entre as grandes potências da alma, encontram-se
a inteligência, a consciência, a memória, a mediunidade, a vontade...
Todas
são de extrema importância na administração da vida do ser. A vontade, no entanto, tem um papel proeminente
no seu desenvolvimento. Ela se divide em
querer e desejar.
Emmanuel a coloca no governo de todos os
meandros da ação mental, o que nos mostra o seu poder.
Mas
ele vai além quando diz que “só a vontade é suficientemente forte para
sustentar a harmonia do espírito.”
(Pensamento e Vida, cap. 2).
Allan
Kardec, em A Gênese, afirma que:
“Os
Espíritos agem sobre os fluidos espirituais... com o auxílio do pensamento e da
vontade”, o que nos leva a concluir que o pensamento é o elemento selecionador,
enquanto a vontade é o agente, o que determina o que fazer. Por isso, também diz Léon Denis que “cada
alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento (O Problema do Ser,
do Destino e da Dor, cap. 20).
O
pensamento é pura vibração.
Enfim, diz-se que “querer é poder!”. Nem tudo o que queremos nos é dado, porém,
mas só aquilo de que necessitamos.
É
o nosso grau de evolução que o determina.
André Luiz, todavia, lembra-nos que “todo desejo, na essência, é uma
entidade tomando a forma correspondente” (Sinal Verde, cap. 24). Portanto, desejar tem seus “riscos”. Reflitamos nisso.
Manuel
Portásio Filho é Advogado, residente em Londres. É
membro do The Solidarity Spiritist
Group, Londres-UK.
“A vontade bem direcionada
é fator essencial para
uma vida emocionalmente
saudável e enriquecedora,
portanto, anelada por todo
indivíduo que pensa e luta
para ser feliz.”
Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 8 Janeiro e
Fevereiro 2010
The Spiritist Psychological
Society
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