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terça-feira, 6 de setembro de 2016

NOTAS DA GRANDE IMPRENSA

A INOCENTE MACONHA

Símbolo usado frequentemente nas bandeiras pela descriminalização das drogas, a maconha, tida e difundida por muitos como inofensiva à saúde, teve este seu mito mais uma vez desmentido pela ciência, enquanto se evidenciou também um outro problema preocupante ligado ao comportamento de seus usuários. Especialistas da Fundação do Pulmão da Grã-Bretanha acabam de divulgar pesquisa em que alertam sobre a forma como as pessoas estão subestimando os malefícios da maconha, sobretudo para o sistema respiratório, conforme informações da reportagem Malefícios da maconha são subestimados, diz estudo, publicada em 6 de junho pelo Estadão Online.

Os pesquisadores entrevistaram mil adultos e descobriram que um terço deles acreditava que a cannabis não traz riscos à saúde. Além disso, 88% pensavam que os cigarros comuns, de tabaco, são mais nocivos que a maconha, quando, na realidade, a maconha torna o risco de câncer de pulmão 20 vezes maior.

Enquanto isso, no Brasil, num momento em que se busca soluções para a preocupante questão do crack, a comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado resolveu aprovar a descriminalização do uso de drogas. A proposta  contrária ao sabido posicionamento do povo brasileiro sobre o assunto  segue agora para votação nas duas Casas que compõem o Congresso: a Câmara dos Deputados e o Senado. E, se aprovada, virará lei.
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No livro Ante o vigor do Espiritismo (Ed. Fráter), o médium José Raul Teixeira responde a diversas perguntas sobre temas da atualidade, e fala sobre como encara a proposta de descriminalização do uso de maconha.

Vejamos: o uso da maconha, como o uso do tabaco comum, tanto quanto o álcool, é a mesma coisa. Estamos tão-somente diante do preconceito social, porque, se as pessoas forem educadas, você não precisa descriminalizar nada, nem incriminar nada. Elas vão saber escolher o que é melhor para suas vidas. Pensa-se em descriminalizar a maconha. Daqui a pouco tenderão a descriminalizar o uso da cocaína, do crack; a tendência da humanidade é sempre, cada vez mais permissiva, querendo sempre maior campo para errar  diz Raul Teixeira, acrescentando que, em vez de descriminalizar, se deveria desenvolver uma grande campanha social de educação das pessoas, mostrando o prejuízo que qualquer desses vícios acarreta.

Dessa maneira  prossegue , não haveria a necessidade de descriminalizar nada, porque as pessoas começariam a abrir mão de tudo isso, fazendo escolha de uma vida sadia, higiênica, proveitosa. E conclui com um apelo: (...) Pais e mães, desse modo, como nunca, estão sendo concitados a assumir a governança moral dos seus lares. Estão sendo chamados a ter mais cuidado com a orientação moral dos seus filhos, procurando ajustar-se a um tipo de vivência aprovado pela sã moral, a fim de que encontrem o verdadeiro caminho da felicidade.

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