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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Livro dos Espíritos Estudo 32


INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

XVI b - A TEORIA MAGNÉTICA E A DO MEIO AMBIENTE
2 - Afirmações em relação à teoria do meio ambiente
 
— o médium é fonte das manifestações, mas em vez de tirá-las de si, tira-as, capta das energias esparsas no meio ambiente
— é o médium, espécie de espelho que reflete todas as idéias, pensamentos e conhecimentos das pessoas que o cercam: - tudo o que diz ou escreve, é do conhecimento de pelo menos algumas das pessoas presentes.
2:1 - Reflexões:
realmente, os assistentes podem influir na natureza das manifestações, isso é perfeitamente reconhecido pela Doutrina, porém, não transforma, não faz do médium eco dos pensamentos alheios ou da assistência em si.
A grande parte das comunicações recebidas são completamente estranhas aos pensamentos do médium, aos conhecimentos que possui, às opiniões dos presentes. Geralmente são espontâneas contradizendo idéias pré-concebidas.
Seres, Espíritos, almas daqueles homens outrora encarnados, habitando agora dimensão, matéria hiper física em contato, interpretando-se os dois mundos onde as comunicações se processam mente a mente nas ondas em sintonia, nada tem que choque a razão.
As primeiras manifestações na América, na França, não se verificaram, nem pela escrita, nem pela palavra mas através de pancadas que refletiam, expressavam uma onda mental inteligente. A combinação das pancadas significando letras, os meios posteriormente em progressos que facilitavam a comunicação, foram indicados por essas mentes que aí se identificaram, se declararam ser Espíritos - almas daqueles que viviam sem o corpo material.
Se, por acaso, admitíssemos a intervenção do meio, no pensamento do médium, nas comunicações orais ou escritas, o mesmo não poderia acontecer em relação às pancadas, cuja significação não poderia ser conhecida previamente.
A inteligência manifestante é uma individualidade com absoluta independência de vontade. O médium também o é. Ambos exercitam o livre-arbítrio em toda sua plenitude, necessitando portanto, que essas duas vontades se situem em ondas acordes para que a emissão e captação se processe.
... "não há arrastamento irresistível: o homem pode sempre fechar os ouvidos à voz oculta que em seu foro íntimo o solicita para o mal, assim como pode fechar os ouvidos, à voz material daquele que lhe fala”...

                Se o médium agisse pela impulsão mental dos assistentes, tal princípio implicaria em perda, não só da independência como também da individualidade.
Poderíamos ainda perguntar: - por que os Espíritos vêm e vão num determinado momento? Por que, passando esse instante, não há preces, súplicas ou chamamentos que os façam retornar?
Se o médium agisse pela impulsão mental dos assistentes, nessa circunstância o concurso de todas as vontades reunidas, deveria fazê-los voltar.
Se entretanto, eles não cedem aos desejos da assembléia, demonstram uma vontade própria ou que obedecem a uma influência estranha tanto em relação ao médium como aos Espíritos, onde nenhum deles se despersonaliza.
A observação prolongada e atenta, o estudo minucioso, mostra uma multidão de fatos em que, sem a participação do médium como instrumento passivo do processo, materialmente seria impossível realizar.
Bibliografia
Kardec, Allan - "O Livro dos Espíritos" - Introdução XVI
Kardec, Allan - "Revista Espírita" - 1858 - Março e Outubro - 1867 - Junho

Leda Marques Bighetti
Fevereiro / 2004

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